Economia

Paulo Guedes indica Rubem Novaes para a presidência do BB e Pedro Guimarães para a da Caixa

O futuro ministro da Economia Paulo Guedes indicou o nome do economista Rubem Novaes para a presidência do Banco do Brasil. Para a presidência da Caixa Econômica Federal, o nome indicado por Guedes é o do também economista Pedro Guimarães.

Os dois economistas estiveram na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, nesta quinta-feira (22).

O blog apurou que os dois nomes já foram submetidos ao presidente eleito Jair Bolsonaro e devem ser anunciados ainda nesta quinta.

Para a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Guedes indicou Carlos von Doellinger, pesquisador do instituto.

Rubem Novaes

Rubem Novaes é PhD em Economia pela Universidade de Chicago (Estados Unidos), já foi diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Guedes e Novaes se conheceram quando ainda estudavam na Universidade de Chicago (EUA), conhecida como um dos berços do liberalismo econômico mundial.

Pedro Guimarães

Pedro Guimarães é PhD em Economia pela Universidade de Rochester, tendo como tese o processo de privatização no Brasil. É atualmente sócio-diretor do banco Brasil Plural, grupo financeiro fundado em 2009 que atua no mercado de capitais.

De acordo com currículo disponível no site do Brasil Plural, Guimarães coordenou mais de R$ 150 bilhões em operações na bolsa de valores, e mais de R$ 30 bilhões em reestruturações de empresas, além de ter assessorado “diversos” processos de privatização, incluindo o do Banespa.

Ele já vinha participando de reuniões da equipe de transição do futuro governo e até se reuniu com a atual equipe econômica para discutir a situação dos bancos públicos.

Carlos von Doellinger

Paulo Guedes também escolheu Carlos von Doellinger para a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). Ele integra a equipe de transição do governo como pesquisador do órgão.

Atualmente, o Ipea é subordinado ao Ministério do Planejamento, pasta que deverá ser absorvida pelo futuro Ministério da Economia.

Blog do Valdo Cruz – G1

 

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Política

Atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, pode assumir a presidência do Banco do Brasil

Foto: Nacho Doce/Reuters

O atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, foi sondado pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para presidir o Banco do Brasil no governo de Jair Bolsonaro. Segundo interlocutores de Guedes, Monteiro manifestou grande interesse em aceitar o convite, mas ainda precisa consultar familiares. A indicação também tem de passar pelo crivo do presidente eleito.

Monteiro será substituído no comando da estatal pelo economista Roberto Castello Branco, que já participou do conselho de administração da petrolífera. Em conversas anteriores com Paulo Guedes, Ivan Monteiro disse que considerava sua missão concluída na estatal, de fazer uma reestruturação financeira da empresa, e que, agora, ela precisa de alguém que entenda o lado estratégico do setor de óleo e gás, que não seria o seu caso.

Monteiro chegou a ser avaliado como possibilidade para permanecer no comando da Petrobras por alguns assessores de Bolsonaro, mas desde o final da eleição o nome de Castello Branco, anunciado nesta segunda-feira (19) como futuro presidente da petrolífera, era cogitado por Paulo Guedes.

Ivan Monteiro é da carreira do Banco do Brasil. Antes de ir para a Petrobras, ele comandava a área de Finanças do BB. Seu pai trabalhou no banco. Ele nunca escondeu que seu sonho sempre foi o de, um dia, presidir a instituição. Mas, nas conversas com Paulo Guedes, pediu para consultar sua família, que foi um pouco sacrificada durante o período em que se transferiu para a Petrobras.

Nesta semana, pode ser definido também o nome do futuro ministro de Minas e Energia. O ex-secretário-executivo da pasta, Paulo Pedrosa, é um dos nomes cotados para assumir o posto. Técnico, ele tem o apoio do setor de mineração. Outro cotado é o de Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, especialista no setor de energia.

Coluna Valdo Cruz – G1

 

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