Economia

Dólar opera em alta e chega a R$ 5,20

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (18), com o foco dos investidores no anúncio sobre a nova taxa básica de juros no Brasil, que será divulgada às 18h, e na decisão do governo de pedir ao Congresso Nacional para reconhecer estado de calamidade pública em razão da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Às 10h49, a moeda norte-americana subia 2,47%, negociada a R$ 5,1293. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,2058. Veja mais cotações.

O Banco Central volta a atuar nos mercados nesta quarta-feira, ofertando aos mercados leilões de linha com compromisso de recompra no valor de até US$ 2 bilhões. A autarquia já havia realizado intervenção semelhante na terça-feira e na sexta da semana passada.

Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 1,10%, a R$ 5,0056. Na máxima, bateu R$ 5,0845 – maior cotação nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país.

Cenário externo e doméstico

No mundo, os mercados vivem mais um dia de nervosismo nesta quarta, em meio aos elevados temores de uma recessão global, apesar da série de medidas anunciadas por diferentes governos para combater os efeitos da pandemia.

No Brasil, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou a véspera que o governo pedirá ao Congresso Nacional para reconhecer estado de calamidade pública em razão da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a Presidência, se for reconhecido o estado de calamidade, a União não precisará cumprir a meta fiscal prevista para 2020. O orçamento deste ano, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, admite déficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas contas públicas.

Expectativa de corte de juros no Brasil

As atenções do dia estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que anuncia nesta quarta-feira (18) a nova taxa básica de juros. Com o novo corte surpresa nos juros anunciado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), aumentam as apostas do mercado de um corte mais expressivo na taxa Selic, atualmente em 4,25%.

Recentemente, os patamares cada vez menores da Selic foram apontados como um fator responsável pela disparada do dólar. A redução do diferencial de juros entre o Brasil e outros países torna rendimentos locais baseados na taxa básica de juros menos atraentes para o investidor estrangeiro, o que reduz a entrada de fluxos nos mercados brasileiros.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Aimmm culpa de Bolsonaro que não fez nada contra o coronavírus…
    Em 2015 quando o H1N1 matou muita gente o que foi feito?
    Sem considerar o resto do mundo onde o coronavírus se alastrou por todos os continentes e vem afetando o mercado mundial.
    O partido comunista chinês não tem nada haver com isso, a crise com vírus aviário, com peste negra, a sars, aiiimmm a culpa é de Bolsonaro

    1. É muita alienação…Nós já não estávamos dando sinais de recuperação e para piorar estamos atravessando uma pandemia e o presidente mostra todo o seu despreparo e desdem com a população, a somatória dessas duas coisas = Fuga de investidores. Não se preocupa não, se vc ainda não sentiu os sinais disso tudo, já já vc sentirá

    2. Ei curiosa os investidores estão fugindo para onde??? As bolsas do mundo todo em queda, só na China sobe, será que estão indo colocar dinheiro nas mãos do partido comunista da China?
      A crise é mundial, diga aí para onde os investidores estão indo que vou também, só não irei se eles estiverem rumo a Venezuela, Irã, Cuba, Coréia do Norte e outras democracias assim.

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