Economia

Ministro Paulo Guedes diz que arrecadação recorde reflete retomada da economia

Foto: © Washington Costa/Ascom/ME

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (29) que o aumento da arrecadação registrado pela Receita Federal (RFB), mostra que a economia brasileira “voltou a ficar de pé”.

“A economia brasileira continua surpreendendo favoravelmente”, disse o ministro ao anunciar a arrecadação de impostos e contribuições federais, de R$ 142,1 bilhões em maio.

“É um recorde histórico esse crescimento de quase 70% em relação ao mesmo mês de maio do ano anterior. No acumulado de janeiro a maio, [a arrecadação] chegou a R$ 744 bilhões. É um acréscimo real de 21% sobre o mesmo período do ano passado”, disse o ministro. Segundo Guedes, todos os setores aumentaram a arrecadação. “É inequívoco que o Brasil já se levantou e a economia está caminhando com velocidade bem acima da que era esperada na virada do ano”.

O ministro reiterou que o país está à beira de uma reforma tributária, que tem como compromisso não deixar que os impostos “sufoquem o empresariado brasileiro”. “Nesse segundo capítulo da reforma tributária, que já enviamos, mandamos sinal muito claro: nosso governo quer reduzir em termos reais a arrecadação sobre as empresas. Se a arrecadação vier acima do que esperávamos, temos de transformar isso em simplificação e redução de outros impostos. Anunciamos redução de 2,5% no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, mas queremos passar isso para 5% nos próximos anos. Estamos recalibrando nossos cálculos para ver se isso já é possível”, disse o ministro.

Na proposta de reforma entregue ao Congresso Nacional, a equipe econômica retoma tributos que incidem sobre rendimentos de capital e dividendos. A alíquota desses impostos foram zeradas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Guedes disse que a alíquota média que incide sobre dividendos em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é entre 25% ou 26% de cobrança, mas em alguns países ela chega a 40%. “Estamos colocando essa alíquota em 20%, o que ainda é pouco, além de ser menos do que paga um assalariado”, disse o ministro.

Segundo ele, as empresas são um mecanismo de acumulação de recursos visando investimentos, inovação e a criação de emprego e renda. “Na medida em que as empresas acumulam capital e tecnologias, elas aumentam a produtividade do trabalho e os salários. Os impostos têm de ser cada vez mais baixos porque é uma engrenagem econômica. Quando o dinheiro sai da engrenagem e vai para os detentores de capital, aí sim é que se tem de pagar impostos”, argumentou.

O ministro acrescentou que a tributação que historicamente o país faz sobre assalariados se deve às facilidades de tributação dos contracheques. “Como é fácil tributar no contracheque, o Brasil tributava excessivamente trabalhadores de baixa renda. Por isso aumentamos de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil a margem isenta de tributação”.

A expectativa da equipe econômica é a de que, nos próximos meses o país se aproxime dos níveis de arrecadação registrados em 2015. “Todos indicadores mostram que a economia se levantou vigorosamente. Continuamos com nosso compromisso de tirar o Estado do cangote do povo brasileiro. Esse aumento forte da arrecadação nos dá força para avançar nas reformas e desonerar empresas; reduzir impostos sobre trabalhadores de baixa renda; e tributar rendimentos de capital que estavam isentos”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O pensamento idiota dos esquerdopatas é impressionante, eles acham que o dinheiro arrecadado tem que ir para a conta do povo para comprar carros, fazer viagens, comprar uma mansão na beira da praia, baixar a gasolina para 1 real, o gás para 50 centavos.
    Estas boas arrecadações, acéfalos, serão utilizadas para investimentos no país em infraestrutura, educação, saúde, tecnologia, diminuição de impostos….. gerando mais emprego em consequência uma maior arrecadação, assim que um país cresce.
    No incompetente governo do luladrão dizia-se que a empregada doméstica viajava para Disney,(kkkkkkkkkk) por outro lado o país foi para o buraco com resultado negativo da Petrobrás, caixa, BB, correios, BNDES e fundos de pensão da Petrobrás e Correios.
    Se o luladrão é o seu candidato, pode se mudar para, cuba, Argentina, Venezuela ou Bolívia, porque aqui não é o país de vocês.

  2. Se a arrecadação é recorde, por que não reflete numa melhor qualidade de vida para o brasileiro ?

    1. Ta porra ! E é instantâneo, é?? De bicho sem noção . E o rombo do ano passado ? Faz o q ? Tem q pagar não??

    2. Não ocorre porque esse dinheiro vai para o 1% da população. É pra esses que o crescimento vai, porque temos um governo comprometido com essa gente. Para o povo resta gasoline a 6.30, aumento de energia, gás a 100 reais, carne a 50, desemprego, fome, miséria, para bancar essa turma e o bolsonaro é família, por isso ele compra picanha a 1.800 reais o quilo.

  3. O Brasil estar em boas mãos. Acabou-se a roubalheira. Por isso que os abutres estão desesperados. Pra eles, progresso é manutenção do atual governo no poder. Portanto, vivem desesperados tentando de toda forma derrubá-lo. Chora, esquerdalha!!!!!

  4. Retomada da economia no bolso dos ricos imortais, porque dos pobres mortais só sacanagem: gasolina,energia, gás de cozinha, carne, leite….quem deve comemorar, sinistro?

  5. A revista britânica Global, elegeu o Véio Ministo Paulo Guedes como o melhor Ministro de Finanças do Mundo.
    Parabéns véião Paulo Guedes, outro do cunhão rôxo da Equipe do MITO.
    A esquerda pira.

  6. Quer dizer que o aumento da cesta básica, gás, combustível, energia e outras coisas, não tem haver com esse aumento, também?

  7. O governo está tomando o ano passado, ano de Lockdowns, do pico da pandemia, ano que a atividade econômica quase chega a zero. Poderia comparar pelo último ano de normalidade, o 2019. Caso contrário, mais um engôdo lançado por esse governo.

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