Economia

MUITO BOM PARA A ECONOMIA: MP pode revolucionar as relações capitalistas no Brasil

O governo Jair Bolsonaro deve editar mais uma MP na área econômica, como parte da agenda dos 100 dias.

Ela visa a livrar os empreendedores de boa parte do entulho estatizante que atravanca o dia-a-dia das empresas. A MP, que deve ter 19 artigos, está sendo elaborada pela equipe de Paulo Guedes e colaboradores. Ontem, o assessor especial do ministro da Economia, Marcelo de Siqueira Freitas, presidiu uma reunião decisiva.

O Antagonista teve acesso a parte do esboço da MP. Trata-se de uma verdadeira revolução nas relações capitalistas vigentes no Brasil.

No artigo 2º do esboço, estão expostos os princípios da MP. Eles são os seguintes:

“I – A presunção de liberdade no exercício de atividades econômicas;

II – A presunção de boa-fé do particular;

III – A vulnerabilidade do particular frente ao Estado; e

IV – A intervenção mínima e excepcional do Estado sobre o o exercício de atividades econômicas.”

O governo já negocia com parlamentares a transformação da MP em lei.

É tudo de bom que o país precisa para voltar a crescer, ao lado da reforma da Previdência.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Boa, BG.
    Concordo integralmente com seu artigo e com os esforços de Paulo Guedes. Liberdade, ainda que tardia.

  2. Esse Ceará-Mundão se acha o cara mais inteligente e correto desses comentários, se alguém fala o que ele quer ouvir tá certo, se fala o que ele não gosta, tá tudo errado. Ouvir críticas e aceita-las faz parte do aprendizado humano.

  3. Esqueci de mencionar ainda a mudança na política externa brasileira, com a melhoria da imagem do país junto ao mundo democrático e civilizado, através do fortalecimento das relações bilaterais com nações democráticas (a princípio, EUA e Israel) e o distanciamento e a condenação veemente de ditaduras "vermelhas", além da extradição do terrorista comunista italiano (que vinha sendo acobertado pelos governos petistas). E tem mais. Estamos no caminho certo. E o RN?

  4. Duas reformas importantíssimas já enviadas ao Congresso (Previdência e anticrime), extinção de milhares de cargos comissionados, cancelamento de vários contratos suspeitos, privatizações bem sucedidas (a de aeroportos apurou quase 1000% acima da previsão), vários outros projetos já anunciados para breve (novo pacto federativo, reforma tributária, socorro financeiro aos estados…), 13° para o Bolsa Família (kkkkkkkk) e corte de muitos benefícios fraudulentos, ministério formado sem "venda" de cargos a políticos… Rapaz, muita coisa para apenas 100 dias. E no RN, o que já foi anunciado? Antecipação dos royalties? Tá de brincadeira!

  5. O Zé, falou, falou, só citou os mantras que a esquerda caviar a a mídia lixo insiste em disseminar. Vejo os 100 dias do Bolsonaro noutro prisma…. é certo que tem alguns desacertos, brigas de egos, falhas nas nomeações. normal em qualquer início de mandato. Em síntese, o objetivo permanece o mesmo, despetizar o país, gerar empregos e melhorar o país!

  6. 100 dias de Bolsonaro
    Bolsonaro chega aos cem dias de mandato sem nada a comemorar: nenhuma realização concreta, más notícias no cenário econômico, falta de organização no governo, sem base de sustentação no Congresso e com a popularidade em franca erosão.

    O que se viu nesse período inicial, longe de serem meras dificuldades de adaptação e conhecimento da máquina, foi um governo que não se preparou para assumir suas funções nem traçou um plano de prioridades estratégicas a perseguir nas diversas áreas.

    Como inexistiu debate programático nas eleições, não há um projeto claro que dê sentido e unifique os esforços da administração. Até mesmo a Reforma da Previdência, teoricamente a pedra angular do governo na economia, aparece como um fim em si mesma – “eu quero 1 trilhão”, nas palavras de Paulo Guedes -, sem descortinar um horizonte de retomada do crescimento. A bandeira do ajuste fiscal a todo custo, distribuindo o peso nas costas do povo para ampliar os privilégios de uma casta de multimilionários, não convence, desmobiliza e enfrenta resistências até mesmo de aliados do presidente.

    A impressão que se cristaliza na opinião pública é a de que o país está à deriva, sujeito a improvisos e amadorismos que poderiam servir, vá lá, para um deputado medíocre como Bolsonaro, mas que são intoleráveis na condução de um país com as dimensões do Brasil. Não à toa, pesquisas de variados institutos apontam o rápido e contínuo derretimento da autoridade presidencial, o aumento da desconfiança dos agentes econômicos e o desânimo da população com as perspectivas do país.

    A sondagem do Datafolha deste final de semana seria para deixar a turma do Planalto de cabelo em pé, se tivessem juízo, claro. Apenas 32% consideram a gestão ótima/boa, ao passo que 30% acham-na ruim/péssima, a pior marca da história para um presidente em primeiro mandato. Uma comparação diz tudo: Fernando Collor, no mesmo período e já com o confisco da poupança em andamento, tinha 36% de aceitação e 19% de rejeição.

    Vale aqui lembrar que Bolsonaro tem queimado capital político sobretudo com temas irrelevantes para o país. Para manter mobilizado um núcleo radical de seu eleitorado, o presidente insiste em pautas que o ridicularizam perante a maior parte da população, como na ordem para comemoração do golpe militar, na vexatória tentativa de vinculação do nazismo à esquerda ou no vídeo pornô-escatológico sobre o Carnaval.

    Que ninguém se engane, não há inocência. Bolsonaro resolveu priorizar a tentativa de reescrever a história com base na mentira, a chamada “guerra cultural”, bem ao gosto de seu guru, Olavo de Carvalho. Mesmo assim, poderia ter procurado mentes menos rudimentares para levar a cabo seu intuito. As áreas mais sofríveis da atual gestão, fontes de permanente desgaste, são justamente as que foram entregues aos delírios olavistas e aos fundamentalistas religiosos. Há ainda a primária mistura entre família e Estado e a constante disputa entre as facções do governo, problemas que o capitão está longe de conseguir arbitrar.

    E o que está bem ruim sempre pode piorar. Graças à política externa lunática de Bolsonaro, o Brasil está ameaçado de receber retaliações comerciais de países árabes inconformados com a provocação feita à Palestina para bajular Israel. Também não estão no momento mais promissor as nossas relações com a China, maior destinatário de nossas exportações. Tudo somado, Bolsonaro, que tanto criticou a suposta ideologização de gestões anteriores, pode prejudicar nosso agronegócio por opções ideológicas, trazendo graves consequências para o setor mais pujante de nossa economia.

    1. Textão desse prá nada de significativo. Pior, prá tentar enganar o povo e transmitir a falsa imagem de um mal governo. O Brasil está melhorando. Estamos no caminho certo. A propósito, meu caro, que tal analisarmos os 100 primeiros dias do governo Fátima? O que houve de real até agora? Qual proposta efetiva para salvar o RN já foi lançada? E os salários atrasados dos servidores? E o pagamento dos fornecedores? O governo federal já divulgou várias propostas importantíssimas. Faça um textão desses prá falar do RN. Coragem.

    2. Caro Zé…

      Seu Texto é um Punhado de Ataques Rasos. Texto bem escrito, de palavras bonitas e bem concatenadas, provavelmente provenientes de um pseudo intelectual de esquerda.

      – Esse discurso de colocar a Reforma da Previdência como um castigo para os pobres e privilégios a Ricos não cola mais. Nossa Previdência é uma das mais bondosas do mundo. Todos os outros países, inclusive os mais desenvolvidos do globo, estão errados?
      Porque que em 14 Anos de Governo PT e 2 Anos de Governo Temer (aliado de primeira linha de Lula e sua Turma) não foram cobrados os grandes devedores da previdência? Porque? Porque?
      A Previdência precisa de ajustes na sua essência, e talvez sejam os loucos do Bolsonaro e do Guedes que cobrem essas grandes empresas; já que o PT, por suas relações espúrias com as mesmas, não teve coragem;

      – Citar o Datafolha pra medir popularidade chega a ser patético. O Senhor deve saber a quem o Data-FOLHA(de São Paulo) pertence, né? Como diríamos lá no Seridó: "pelas caridade"!

      – Já que o Senhor procurou fazer um apanhado de tudo que aconteceu com Bolsonaro em 100 dias, sempre levando pra o lado ruim, terei que concordar "EM PARTES" no tocante ao "vídeo pornô" do carnaval. Em partes porque o Presidente foi impulsivo em publicar em sua rede social. Mas me diga uma coisa: o Senhor foi criado num desmantelo daquele? Sua família te levava para ambientes em que as pessoas faziam sexo explícito e escroto no meio da rua? Foi? Vamos concordar que "parte" da comunidade GLBT está pecando pelo EXCESSO, casais heterossexuais não podem fazer aquilo no meio da rua que serão punidos por Atentado Grave ao Pudor. O que Bolsonaro quis expor foi que não dar pra aceitarmos calados que nossos valores familiares sejam jogados no ralo a toque de caixa. Em Nenhuma Nação do Mundo isso seria aceito;

      – O Senhor falou de Facções de Governo que divergem? Kkkkk! Ainda bem que as facções desse Governo divergem por ideologias. Diferente das FACÇÕES DO GOVERNO PT que meteram a mão em CENTENAS DE BILHÕES DE REAIS nos maiores e mais variados esquemas de corrupção que o Mundo Já Viu!

      – O que a Palestina tem pra nos dar em detrimento de Israel? Senhor Zé Raimundo, o senhor procura se rodear de boas pessoas, que tragam um algo a mais pra o seus dias? Ou se acompanha de gente que não presta(não generalizando todos os palestinos, mas o terrorismo de seus grupos extremistas não pode ser bom parceiro pra nenhuma nação)? Os países Árabes vão chiar porque esse é o "toma lá, dá cá" político-religioso daquela região, mas não deixarão de ser parceiros comerciais porque relações comerciais são baseadas em DINHEIRO e não em ideologias. Veja se a Arábia Saudita abandonou os EUA depois que TRUMP levou sua embaixada pra Jerusalém!

      – E por fim, o Senhor deve saber que Bolsonaro está prejudicando o Agronegócio dando aos produtores as condições que o Governo PT, vergonhosamente, não proveu em 14 anos. Coisas simples, como deixar a BR 163 transitável no Pará. Outras mais ousadas, como a concessão em menos de 100 dias de Governo da Ferrovia Norte Sul, ligando os grandes centros agrícolas a Portos como o de Santos e Paranaguá através de um meio de transporte muito mais barato.

      Sr. Zé Raimundo, que tal um encontro depois de dois anos de governo? Vai que o décimo terceiro do Bolsa Família já tenha chegado; o preço da gasolina e do botijão de gás despencado com o fim do monopólio da Petrobras(que não serve ao povo brasileiro, serviu muito ao PT, PMDB, PSDB…); o Pacto Federativo saído do papel e salvando Municípios e Estados(menos dinheiro em Brasília, menos negociatas, menos corrupção), que as empresas possam trabalhar em paz, com um sistema tributário justo…

      Vamos esperar uns dois anos? Cem dias não são nada perto de 14/16 anos. Um país pra pujar, precisa de emprego, as pessoas precisam de emprego, empregos são gerados por empresas, empresas, empresas precisam de um mercado confiante, que precisa de um Governo que passe uma imagem de Honestidade.

      De uma coisa fique certo: os únicos milionários que constroem seu patrimônio sem muito esforço e muito trabalho, ou são políticos corruptos, ou são atrelados a políticos corruptos. Trabaho! Emprego! É disso que todos precisam pra crescer! Menos daquela velha política bem profissional (bonita aos olhos das câmeras de TV). Estou adorando as caneladas do Bolsonaro!

      Até Senhor Zé Raimundo!

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