Tecnologia

Empresa do Paraná lança 1º veículo autônomo brasileiro

Foto: Divulgação

Com a capacidade de detectar objetos a 50 metros de distância e de reagir em 100 milissegundos, o e.coTech4 Autônomo se tornou o primeiro veículo autônomo brasileiro, abrindo espaço para um novo mercado no país em 2020.

No entanto, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o Brasil ainda não possui uma regulamentação que permita que esse tipo de veículo seja testado em estradas, limitando o uso dos autônomos a alguns locais. “Estudando o mercado, entendemos que existe uma grande oportunidade para este perfil de veículo em aplicações fechadas, fora dos centros urbanos, como em campi universitários, plantas industriais, resorts, clubes e aeroportos”, afirma Rodrigo Contin, CEO da Hitech Electric, empresa paranaense de soluções em mobilidade urbana que criou o modelo.

A primeira vez que a discussão sobre veículos autônomos chegou a ser pautada por orgãos brasileiros foi em 2017, quando a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) abriu a comissão CB127 para começar a definir regras sobre a condução autônoma. Em 2018, as atividades da comissão foram interrompidas, mas tudo pode mudar com o lançamento do modelo brasileiro.

“Após a divulgação do nosso projeto, os responsáveis pela implantação da comissão solicitaram sua reinstalação à ABNT, para que aconteçam as próximas discussões e passos necessários para evolução deste tema”, comemora Contim. “Ainda não há uma data prevista, mas o tema foi retomado.”

Como funciona

Disponível para o segmento corporativo, o veículo é movido à energia elétrica e pode ser controlado remotamente por aplicativo de celular. Em espaços devidamente mapeados, chega a transportar cargas sem motorista ou até dois passageiros.

Para chegar a um produto que oferecesse agilidade, segurança e precisão, a startup passou um ano projetando o sistema de mobilidade autônoma e o protótipo do veículo. As partes mais importantes do projeto são o hardware e o módulo de controle do carro, responsáveis por sua direção, aceleração e frenagem. O sistema autônomo dirige e faz balizas de acordo com os obstáculos que reconhece ao longo do trajeto, sejam pedestres, postes, sarjetas ou outros carros.

Alcançando uma velocidade de até 50 quilômetros por hora, o veículo tem autonomia por 100 quilômetros. Rodar essa quilometragem custa, em média, R$ 4,50 – dez vezes mais econômico do que um carro tradicional com motor 1.0 e abastecido com gasolina, cujo custo é de cerca de R$ 45 para rodar essa mesma distância. Elétrico, ele pode ser recarregado em qualquer tomada com plugue de três pinos, seja de 110 V ou 220 V. A recarga é realizada em seis horas.

Para chegar ao resultado final, a equipe da Hitech Electric contou com a parceria do Lume Robotics, projeto de inteligência robótica autônoma do Laboratório de Computação de Alto Desempenho da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Galileu

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Educação

Alunos de São Gonçalo participam de torneio de robótica em São Paulo

Foto: Divulgação

Nos dias 6, 7 e 8 de Março, alunos do SESI São Gonçalo do Amarante participarão da etapa Nacional do Torneio de Robótica First Lego League. O evento acontecerá no Parque Ibirapuera em São Paulo. O programa internacional desafia estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna. Os temas mudam a cada temporada e, em 2020, eles precisam encarar questões relacionadas a construção de Cidades Inteligentes.

Os jovens, liderados por dois adultos, precisam trabalhar em sintonia, tendo como base valores como respeito, ganho mútuo e competição amigável. Seguindo regras feitas especificamente para cada temporada, eles constroem robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorms, que devem ser programados para cumprir uma série de missões.

A equipe LOS ARRETADOS composta pelos integrantes: Isabela Tavares, Aline Cavalcanti, Elton Santos, Ítalo Fidelis e o técnico Josinaldo Araújo representarão o município na competição. O projeto de inovação do desenvolvido pelo grupo consiste em reutilizar a fibra do coco, descartado inadequadamente, para produção de lixeiras públicas para a cidade.

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