Interjato Soluções é parceira da Natal Hair para garantir segurança do público. Fotos: Divulgação
Desde o início da pandemia de covid-19, a tecnologia tem colaborado tanto na prevenção quanto no combate ao coronavírus. No Rio Grande do Norte, a retomada de eventos com grandes públicos encontra no videomonitoramento inteligente, serviço da Interjato Soluções, mais um aliado para garantir a segurança das pessoas.
A Natal Hair – Feira Regional de Saúde & Beleza, que acontece no Partage Norte Shopping, Zona Norte da capital, é um dos maiores eventos do setor de beleza da região Nordeste. Além dos protocolos recomendados pelas entidades sanitárias, a feira conta ainda com a parceria da Interjato Soluções através do videomonitoramento inteligente para verificação de temperatura e uso de máscaras.
A organizadora da Natal Hair, Fafá Medeiros comenta: “Nesse momento de retomada do segmento de eventos e na 20ª edição da Natal Hair, poder contar com a parceria da Interjato Soluções é um diferencial grande. Vamos atender a todas as medidas de segurança e através do videomonitoramento inteligente, temos ainda com essa verificação de temperatura, um serviço muito especializado”.
São dois totens para checagem de temperatura nas entradas da Natal Hair. Os equipamentos podem verificar até 30 pessoas ao mesmo tempo, um grande aliado nos locais de grande circulação. “A Interjato Soluções oferece tecnologia de ponta através do videomonitoramento inteligente com câmeras térmicas que detectam com alta precisão se a pessoa está com a temperatura elevada, fazem o reconhecimento facial e alertam em caso de ausência de máscara de proteção”, explica o CEO da Interjato Soluções, Erich Rodrigues.
Em eventos com grandes públicos, o videomonitoramento inteligente diminui filas que se formam para medição e reduz o contato que aconteceria em caso de verificação manual. Para o empresário, essa tecnologia continuará sendo utilizada devido aos vários recursos e eficácia dos equipamentos.
“Quanto falamos em segurança, o videomonitoramento reduz falsos positivos e alertas gerados por animais e árvores. São muitas possibilidades e soluções que podem fazer muita diferença para garantir a segurança também nos eventos e locais de grande circulação”, finaliza Erich.
Sobre a Interjato Soluções
Com a missão de prover as melhores tecnologias para integração digital, a Interjato Soluções é referência para soluções em conectividade, videomonitoramento inteligente, cloud computing e telefonia, além de projetos personalizados para clientes públicos e corporativos, com soluções aplicadas em toda região Nordeste.
Um esquema criminoso, que desviou ao menos R$ 16 milhões de três órgãos públicos federais a partir de contratos fraudulentos, foi alvo da Operação Bouchonée, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (29). Policiais federais cumpriram um total de 50 mandados de busca e apreensão em diferentes estados – inclusive no Ceará.
De acordo com a PF, os contratos fraudulentos foram celebrados entre uma empresa do ramo de Tecnologia da Informação (TI) e o Ministério da Integração Nacional (MI), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), nos anos de 2017 e 2018. A organização criminosa ainda tentou firmar um contrato com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), mas não foi concretizado.
A Justiça Federal determinou o cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão, em endereços no Ceará, no Distrito Federal, em Goiás, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Segundo a PF, em território cearense foi cumprido apenas um mandado de busca e apreensão, no Município de Icapuí.
As fraudes iniciaram em uma licitação do Ministério da Integração Nacional, que resultou na criação de uma ata de registro de preços, instrumento que viabilizou que outros órgãos contratassem diretamente a empresa de TI investigada, por meio de adesões a essa ata.
A PF cita que os investigados criaram uma espécie de “kit adesão”, com minutas e modelos de documentos necessários para que outros órgãos formalizassem a adesão à ata de registro de preços. O “kit” era repassado aos servidores públicos cooptados, que, mediante o pagamento de propina, iniciavam o processo de adesão à ata do MI.
LAVAGEM DE DINHEIRO EM LOJAS DE VINHOS
A Polícia Federal apurou que os investigados realizaram lavagem de dinheiro em lojas de vinhos. Somente uma loja recebeu transferências de mais de R$ 3 milhões da empresa de Tecnologia da Informação, em um período de apenas quatro meses.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 50 anos de prisão.
A Rede de Postos Domingos empresa com atuação no RN e PB e com mais de 20 anos de atividade no setor de distribuição e postos de combustíveis, acredita na união entre a Economia e a Sustentabilidade. Com este pensamento foi realizado recentemente a descarbonização dos veículos responsáveis pelo transporte de combustíveis.
A empresa responsável por todo o serviço de descarbonização foi a Carbo Vapt, pioneira no mercado brasileiro com a tecnologia capaz de proporcionar resultados incríveis como: retomada de potência, retomada no consumo de combustível, redução de CO2 na atmosfera e diminuição nos ruídos e vibrações do veículo.
Quer saber mais? Siga nossas redes sociais: @carbovapt ou fale conosco através do nosso WhatsApp 84 99129-6577. Quer saber mais? Siga nossas redes sociais: @carbovapt ou fale conosco através do nosso WhatsApp 84 99129-6577.
O brasileiro Cristiano Amon será o novo CEO da Qualcomm Qualcomm/Divulgação
Um brasileiro, formado em engenharia elétrica pela Unicamp, a universidade pública da cidade de Campinas, foi nomeado nesta terça-feira, 5, o CEO de uma das empresas mais tecnológicas do mundo: a Qualcomm, líder em produtos de tecnologia móvel que você não pode nem conhecer e nem ver, mas que está em todos os smartphones — sejam 3G, 4G ou 5G. Cristiano Amon vai assumir o cargo em junho deste ano, substituindo o atual CEO, Steve Mollenkopf, que está se aposentando.
Amon terá pela frente os desafios de fechar negócios na esteira da implantação do 5G pelo mundo afora, uma nova geração de tecnologia para telefonia móvel dominada pela Qualcomm, que faz processadores para os aparelhos utilizados por pessoas em todo o mundo. Hoje, a gigante tecnológica vale 171 bilhões de dólares na Nasdaq, algo em torno de 900 bilhões de reais. Para se ter uma ideia do tamanho da companhia, ela tem quase o dobro do valor da maior empresa no Brasil na bolsa que é hoje a Vale.
Amon também enfrentará alguns outros desafios como o de preparar a empresa para o fim de um acordo com a Apple, que só acontece daqui a cinco anos, mas que poderá levar a essa outra gigante tecnológica a se tornar uma concorrente do seu negócio. Aliás, muito mais gigante. A Apple vale 2,2 trilhões de dólares no mercado acionário, ou 11,5 trilhões de reais, e estima-se que sozinha represente cerca de 11% da receita total da Qualcomm. Em dezembro, a Bloomberg noticiou que a Apple estaria desenvolvendo um modem próprio para substituir os da Qualcomm, o que fez com que suas ações caíssem mais de 6% em um único dia. Em 2019, as duas gigantes chegaram a um acordo em um processo judicial por violação de patentes que levou justamente ao contrato de fornecimento de modem que deve terminar em 2025.
A escolha de Amon, que está desde 1995 na empresa, foi feita por unanimidade pelo conselho de administração da empresa e reflete justamente o momento de implementação do 5G. “Com nosso modelo de negócios claramente validado e nossa liderança em 5G, este é o momento certo para Cristiano assumir a liderança da Empresa e presidir o que vejo como a maior oportunidade única da história da empresa. Cristiano liderou o desenvolvimento de nossa estratégia 5G, incluindo sua aceleração, roteiro de tecnologia líder do setor e implementação global. Ele também foi um arquiteto importante e impulsionador da estratégia da Qualcomm de expandir e diversificar nossos negócios além dos dispositivos móveis e em novos segmentos da indústria”, diz o comunicado do Conselho.
No Brasil, a notícia que marcou a Qualcomm no ano passado foi a desistência de um projeto para construir uma fábrica na cidade de Jaguariúna, no interior de São Paulo. A planta produziria chipsets para celulares 4G. A desistência do projeto, segundo a própria empresa, foi por conta do avanço da tecnologia 5G, mas também devido a questões tributárias e à própria Covid.
Com certeza é um judeu. Enquanto isso os potiguares ficam conversando merda nos Parrachos de Pirangi e adjacências. Todos coçando o saco, tomando cana e esperando Fátima pagar os atrasados e o governo federal pagar o FPM. Povo preguiçoso é esse do RN.
O segmento de energia solar é hoje um dos que mais investem em tecnologia, tanto para captar quanto para medir a força dos raios solares e, com isso, otimizar a geração de energia por meio dos painéis fotovoltaicos.
Neste segmento, uma das empresas que mais investem em software e equipamentos é a Megga Solar, uma empresa genuinamente potiguar e que hoje já atende em vários estados do país. Um dos programas que a empresa possui tem a capacidade de analisar a geração com base em fatores ambientais, como temperatura, direção e inclinação que os módulos estão apontados, bem como cabos e distâncias percorridas. Segundo o Diretor Comercial da Megga Solar, Eduardo Oliveira, “o software, junto com nossos equipamentos, consegue, por exemplo, indicar a melhor alocação dos módulos e fazer uma simulação dia a dia dos sombreamentos causados por obstáculos ao redor, para determinar possíveis perdas”. A
Megga Solar é conhecida hoje pela sua credibilidade e pelo compromisso com o pós-venda. A Megga Solar tem um site com todas as informações em meggasolar.com.br. O telefone da Megga Solar é o 3217-7155.
Um novo equipamento foi desenvolvido por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em associação com pesquisadores do Politécnico de Milão na Itália, para ser utilizado na avaliação e no monitoramento de parâmetros respiratórios em pacientes que estejam usando ventilação mecânica invasiva (VMI) e a não invasiva (VNI), situações comuns em pessoas com insuficiência respiratória aguda, casos de pneumonia e covid-19, dentre outras enfermidades.
Objeto de pedido de patenteamento pela Universidade, o dispositivo foi desenhado com tecnologias de última geração relacionadas a medida de variáveis respiratórias diretas que possibilitarão a tomada de decisão clínica em diferentes situações durante suporte ventilatório. Coordenador da pesquisa que resultou na nova invenção, Guilherme Augusto de Freitas Fregonezi pontuou que, atualmente, os aparelhos disponíveis são capazes de fazer avaliações limitadas o que dificulta a tomada de decisão.
“A aplicação dessa tecnologia é variada, considerando espaços físicos e condições clínicas. Ela pode ser utilizada em diferentes ambientes do sistema de saúde onde haja indivíduos em suporte ventilatório”, descreveu Guilherme Fregonezi. Com aplicação clínica e para pesquisa, a patente é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (RENORBIO) e foi depositada sob a denominação Dispositivo para avaliação e monitoramento respiratório.
Desenvolvido nos laboratórios PneumoCardioVascular e no Neuroengenharia, o dispositivo permite o monitoramento de respiração espontânea. Foto: Cícero Oliveira.
Além disso, a técnica da ventilação mecânica é utilizada amplamente em diferentes situações, como no pós-operatório de cirurgias com anestesia geral, em pacientes com necessidade de controle dos gases sanguíneos e nos casos de disfunção de outros sistemas ou órgãos. Contudo, a técnica pode induzir diversas complicações, razão pela qual é importante diminuir o tempo e restabelecer a ventilação espontânea tão logo seja possível. E é aqui que apresenta-se um dos outros diferenciais do equipamento: o potencial para identificação de probabilidade de sucesso ou fracasso do desmame.
“Em muitos procedimentos de monitoramento respiratório, é crucial o conhecimento de parâmetros importantes da respiração. Os principais usos do equipamento depositado são o monotonamente de parâmetros respiratórios utilizados para determinar tomadas de decisão durante o suporte ventilatório, de forma presencial ou remota. Um exemplo disso se dá durante o Desmame da Ventilação Mecânica Invasiva, que é um procedimento que exige uma avaliação minuciosa para a eleição dos pacientes aptos a realizar o desmame do ventilador”, ressaltou Fregonezi, também professor do Departamento de Fisioterapia.
Também vinculado ao Grupo de Pesquisa de Avaliação, Inovação e Intervenção em Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular, o docente frisou que o novo dispositivo, ao utilizar parâmetros respiratórios na determinação da avaliação, diferencia-se de como ocorre atualmente, onde avaliações são clínicas e subjetivas, utilizando parâmetros isolados para a seleção dos pacientes candidatos ao desmame ventilatório. O grupo de autores do invento inclui ainda os cientistas Saint-Clair Gomes Bernardes Neto, Íllia Nadinne Dantas Florentino Lima, Andrea Aliverti, George Carlos do Nascimento e Vanessa Regiane Resqueti.
Fregonezzi destaca que essa tecnologia pode utilizada em diferentes ambientes do sistema de saúde onde haja indivíduos em suporte ventilatório. Foto: Cícero Oliveira.
Para o diretor da Agência de Inovação (AGIR), Daniel de Lima Pontes, este depósito de pedido de patente é um exemplo de criação de produtos e processos que ajudam no desenvolvimento econômico do país. “É também uma espécie de utilização dos resultados encontrados nas pesquisas científicas que geram produtos que atendem a demanda de um setor tão importante como o da saúde. Na UFRN, temos uma vitrine tecnológica com quase 300 pedidos de patente que podem ser fruto de parcerias público-privadas, por exemplo, na qual os investidores podem ter vários benefícios ao associar-se à Universidade, como o know-how e a expertise que nós detemos em vários âmbitos”, afirmou Daniel Pontes.
Os pedidos de patentes e as concessões já realizadas podem ser acessadas através do endereço www.agir.ufrn.br, mesmo local em que os interessados obtêm informações a respeito do processo de licenciamento. O diretor da AGIR esclareceu que, mesmo durante a pandemia, a Agência está realizando atendimento e dando andamento aos depósitos de pedido de patente, via e-mail da Agência de Inovação (AGIR), [email protected].
Cura da covid, inventar equipamento que identifique a presença do vírus no ar e em superfície. Instantaneamente, aparelho de ar condicionado que filtre o ar em shoppings, lojas, supermercados, elevadores.
Nada disso é pesquisado.
Se na entrada de supermercados, shoppings, bancos, aeroportos houvesse uma espécie de bafômetro para identificar a presença do corona vírus no ar, com resultado instantâneo, a pessoa seria chamada para fazer um teste swab, o local seria descontaminado, e a probabilidade de transmitir o vírus seria mínima.
Mas ninguém pesquisa isso.
Onde estão os cientistas?
Estamos na maior crise do mundo.
E os cientistas de braços cruzados.
Não há iniciativa nenhuma.
Daqui a 10 anos, depois de várias descobertas, os cientistas vários artigos citando descobertas para as quais não contribuíram em nada e baterao no peito dizendo sou cientista, sou ciência.
Ciência que não colabora de forma rápida para resolver os grandes problemas do mundo tem pouca utilidade.
Não adianta descobertas daqui a 2, 5, 10 anos.
Cientistas, se mexam.
Muitos são pagos com recursos públicos mas não estão fazendo nada para reduzir os impactos da covid.
Já imaginou parar a doença sem parar a economia?
Rede de fibra óptica segue sendo ampliada pela Cabo Telecom em bairros e região metropolitana de Natal, atendendo às demandas como serviço essencial. Foto: Divulgação
Mais do que nunca o mundo reconhece a importância dos serviços essenciais de telecomunicação. Desde 2015, a Cabo Telecom, empresa com DNA potiguar pioneira no serviço de fornecimento de TV por assinatura e internet banda larga aqui no Estado, está em processo de expansão da Cabo Fiber. Atualmente, são mais de 1.000 km de rede de fibra óptica instalados em Natal e região metropolitana. Mesmo em meio à pandemia, o serviço de ampliação continua com todos os cuidados necessários.
No ano passado, foram investidos cerca de R$ 38 milhões em novos equipamentos e estrutura para aprimorar o serviço já oferecido pela empresa. De acordo com a Anatel, esta é uma tendência de toda a região Nordeste, que é a que mais tem recebido investimentos em fibra óptica. Além disso, segundo Giovanni Santos, supervisor de projetos da Cabo Telecom, “a expansão da fibra óptica já atinge a região metropolitana de Natal, como Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Macaíba, sendo que nesses dois últimos municípios com atendimento a clientes corporativos”, explica.
A fibra óptica se diferencia por oferecer uma troca de informações mais rápida e eficaz, principalmente por transmitir os dados através da refração de luz e, ainda, pela sua composição com materiais isolantes que impedem interferência eletromagnética. A transmissão veloz e sem perdas de dados, além de ser um avanço no serviço, também se mostra como uma das soluções para atender a alta demanda surgida em razão da pandemia do novo coronavírus, quando um grande volume de usuários precisa trabalhar e estudar de casa, aumentando o fluxo de internet, o que exige mais da conexão.
O serviço de internet tradicional da Cabo Telecom segue suprindo as demandas dos usuários, enquanto a empresa busca incrementar a tecnologia ofertada a cada dia, como reforça o diretor presidente da empresa, Cláudio Alvarez: “temos bons resultados com a rede já instalada na cidade e que ainda tem muito tempo de vida útil pela frente. Intensificamos a instalação da fibra óptica para proporcionar ao nosso cliente cada vez mais velocidade e qualidade no atendimento, ampliando as redes de conexões e fornecendo tecnologia de ponta. Por isso estamos, mesmo em meio a este cenário de pandemia, trabalhando incessantemente para que o mais breve possível a cidade seja toda atendida por fibra óptica”, comenta Claudio Alvarez.
Com a capacidade de detectar objetos a 50 metros de distância e de reagir em 100 milissegundos, o e.coTech4 Autônomo se tornou o primeiro veículo autônomo brasileiro, abrindo espaço para um novo mercado no país em 2020.
No entanto, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o Brasil ainda não possui uma regulamentação que permita que esse tipo de veículo seja testado em estradas, limitando o uso dos autônomos a alguns locais. “Estudando o mercado, entendemos que existe uma grande oportunidade para este perfil de veículo em aplicações fechadas, fora dos centros urbanos, como em campi universitários, plantas industriais, resorts, clubes e aeroportos”, afirma Rodrigo Contin, CEO da Hitech Electric, empresa paranaense de soluções em mobilidade urbana que criou o modelo.
A primeira vez que a discussão sobre veículos autônomos chegou a ser pautada por orgãos brasileiros foi em 2017, quando a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) abriu a comissão CB127 para começar a definir regras sobre a condução autônoma. Em 2018, as atividades da comissão foram interrompidas, mas tudo pode mudar com o lançamento do modelo brasileiro.
“Após a divulgação do nosso projeto, os responsáveis pela implantação da comissão solicitaram sua reinstalação à ABNT, para que aconteçam as próximas discussões e passos necessários para evolução deste tema”, comemora Contim. “Ainda não há uma data prevista, mas o tema foi retomado.”
Como funciona
Disponível para o segmento corporativo, o veículo é movido à energia elétrica e pode ser controlado remotamente por aplicativo de celular. Em espaços devidamente mapeados, chega a transportar cargas sem motorista ou até dois passageiros.
Para chegar a um produto que oferecesse agilidade, segurança e precisão, a startup passou um ano projetando o sistema de mobilidade autônoma e o protótipo do veículo. As partes mais importantes do projeto são o hardware e o módulo de controle do carro, responsáveis por sua direção, aceleração e frenagem. O sistema autônomo dirige e faz balizas de acordo com os obstáculos que reconhece ao longo do trajeto, sejam pedestres, postes, sarjetas ou outros carros.
Alcançando uma velocidade de até 50 quilômetros por hora, o veículo tem autonomia por 100 quilômetros. Rodar essa quilometragem custa, em média, R$ 4,50 – dez vezes mais econômico do que um carro tradicional com motor 1.0 e abastecido com gasolina, cujo custo é de cerca de R$ 45 para rodar essa mesma distância. Elétrico, ele pode ser recarregado em qualquer tomada com plugue de três pinos, seja de 110 V ou 220 V. A recarga é realizada em seis horas.
Para chegar ao resultado final, a equipe da Hitech Electric contou com a parceria do Lume Robotics, projeto de inteligência robótica autônoma do Laboratório de Computação de Alto Desempenho da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
A luta contra o coronavírus ganhou um aliado inusitado. Desenvolvido desde 2008 por alunos, professores e entusiastas do Centro de Ciência de Jogos da Universidade de Washington, o jogo Foldit (Dobre-o, em tradução livre) recebeu uma atualização nesta semana que permite aos jogadores tentarem descobrir uma forma de neutralizar o Covid-19.
O coronavírus é batizado assim por ter uma espécie de “coroa de espinhos” em sua estrutura externa. Esses espinhos se fixam às células como carrapatos e usam uma proteína presente nas membranas celulares saudáveis como cola. Com a conexão, o vírus tem acesso ao interior da estrutura e consegue se reproduzir. Esse processo já é conhecido e descrito por pesquisadores da Universidade de Washington.
O quebra-cabeça apresentado pelo game Foldit entra exatamente aí: o objetivo do jogador é dobrar aminoácidos de forma a criar uma molécula que anule a conexão dos espinhos do coronavírus às proteínas das células saudáveis. Parece complicado? Um dos criadores do quebra-cabeça, o cientista Brian Koepnick, garante no vídeo de apresentação do game que não é necessário nenhum conhecimento biológico ou científico para jogar, apenas raciocínio lógico e, claro, tempo livre.
De acordo com Koepnick, usuários que conseguirem “resolver” o dilema da proteína-espinho do Covid-19 terão a partida analisada pelo Instituto de Criação de Proteína da Universidade de Washington. “Tem havido muita pesquisa sobre o coronavírus. Estamos muito empolgados de poder dar aos jogadores a oportunidade de ajudar a entender [o vírus]. É importante enfatizar que testes de laboratório demoram muito e que leva muito tempo para analisar essas moléculas [criadas pelos jogadores]. Precisamos saber se são seguras e eficazes contra o coronavírus”, afirmou o pesquisador.
Koepnick explicou que esse é apenas o primeiro passo na descoberta de proteínas antivirais que podem acabar com a epidemia. “O poder de computação dos jogadores é igual, ou talvez superior, ao de supercomputadores”, disse.
De acordo com a documentação do aplicativo, Foldit é uma solução divertida para tentar resolver uma das maiores questões computacionais da biologia: a dobra de proteínas. As proteínas são pequenas “máquinas” que executam instruções do organismo em todos os sistemas do corpo humano. Elas são formadas por cadeias complexas de aminoácidos, que se amontoam para construir a estrutura. A forma como eles se dispõem é a “dobra”.
O Foldit também conta com quebra-cabeças para outras doenças, como o HIV, e problemas nunca resolvidos de biomedicina. O aplicativo é grátis, sem fins lucrativos e pode ser baixado no site oficial para Windows, MacOS, Linux, iOS e Android.
A aeronave poderá levar passageiros de Londres até Sidney em 4 horas, cinco vezes mais rápido que os voos atuais, que duram cerca de 22 horas. E de São Paulo à Nova Iorque em apenas uma hora.
O CEO da Agência, Graham Turnock, anunciou que o Reino Unido estaria trabalhando mais estreitamente com a Austrália em um acordo de “primeira ponte espacial do mundo”, para transportar passageiros de um continente para o outro em apenas quatro horas.
O projeto, que leva o nome de Synergetic Air-Breathing Rocket Engine (SABRE), está sendo desenvolvido pela Reaction Engines e conta com o financiamento de empresas do setor.
Motor hipersônico
A velocidade incrível será possível por conta de um novo motor hipersônico que os cientistas da Reaction Engines estão desenvolvendo atualmente.
Ele é alimentado por uma combinação de hidrogênio e oxigênio.
Um dos desafios do voo hipersônico é garantir que a parte mecânica resista ao calor e não derreta, para isso a tecnologia faz com que o ar resfrie por minúsculos tubos de congelados e depois utiliza esse calor capturado para fornecer energia ao motor.
“Nosso pré-resfriador pega o ar que chega a 1.000 graus centígrados e o resfria a zero em um vigésimo de segundo”, disse Shaun Driscoll, da Reaction Engines.
Os testes de equipamentos e a construção de mecanismos para a realização do avião espacial custaram até agora para o governo britânico cerca de 60 milhões de libras e segue em ritmo acelerado.
Os dirigentes prometem voos de teste programados para começar agora em 2020 e comerciais para 2030.
Álvaro Minguito Desde os anos 90, quando descobriu a cena dos hackers em Madri, a jornalista espanhola Marta Peirano estuda a tecnologia de forma crítica
“Há um usuário novo, uma notícia nova, um novo recurso. Alguém fez algo, publicou algo, enviou uma foto de algo, rotulou algo. Você tem cinco mensagens, vinte curtidas, doze comentários, oito retweets. (…) As pessoas que você segue seguem esta conta, estão falando sobre este tópico, lendo este livro, assistindo a este vídeo, usando este boné, comendo esta tigela de iogurte com mirtilos, bebendo este drinque, cantando esta música.”
O cotidiano digital descrito pela jornalista espanhola Marta Peirano, autora do livro El enemigo conoce el sistema (O inimigo conhece o sistema, em tradução livre), esconde na verdade algo nada trivial: um sequestro rotineiro de nossos cérebros, energia, horas de sono e até da possibilidade de amar no que ela chama de “economia da atenção”, movida por tecnologias como o celular.
Nesse ciclo, os poderosos do sistema enriquecem e contam com os melhores cérebros do mundo trabalhando para aumentar os lucros enquanto entregamos tudo a eles.
“O preço de qualquer coisa é a quantidade de vida que você oferece em troca”, diz a jornalista.
Desde os anos 90, quando descobriu a cena dos hackers em Madri, até hoje, ela não parou de enxergar a tecnologia com um olhar crítico e reflexivo. Seu livro narra desde o início libertário da revolução digital até seu caminho para uma “ditadura em potencial”, que para ela avança aos trancos e barrancos, sem que percebamos muito.
Marta Peirano foi uma das participantes do evento Hay Festival Cartagena, um encontro de escritores e pensadores que aconteceu na cidade colombiana entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro. A seguir, leia a entrevista concedida à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.
BBC News Mundo – Você diz que a ‘economia da atenção’ nos rouba horas de sono, descanso e vida social. Por quê?
Marta Peirano – A economia da atenção, ou o capitalismo de vigilância, ganha dinheiro chamando nossa atenção. É um modelo de negócios que depende que instalemos seus aplicativos, para que eles tenham um posto de vigilância de nossas vidas. Pode ser uma TV inteligente, um celular no bolso, uma caixinha de som de última geração, uma assinatura da Netflix ou da Apple.
E eles querem que você os use pelo maior tempo possível, porque é assim que você gera dados que os fazem ganhar dinheiro.
BBC News Mundo – Quais dados são gerados enquanto alguém assiste a uma série, por exemplo?
Peirano – A Netflix tem muitos recursos para garantir que, em vez de assistir a um capítulo por semana, como fazíamos antes, você veja toda a temporada em uma maratona. Seu próprio sistema de vigilância sabe quanto tempo passamos assistindo, quando paramos para ir ao banheiro ou jantar, a quantos episódios somos capazes de assistir antes de adormecer. Isso os ajuda a refinar sua interface.
Se chegarmos ao capítulo quatro e formos para a cama, eles sabem que esse é um ponto de desconexão. Então eles chamarão 50 gênios para resolver isso e, na próxima série, ficaremos até o capítulo sete.
BBC News Mundo – Os maiores cérebros do mundo trabalham para sugar nossa vida?
Peirano – Todos os aplicativos existentes são baseados no design mais viciante de que se tem notícia, uma espécie de caça-níquel que faz o sistema produzir o maior número possível de pequenos eventos inesperados no menor tempo possível. Na indústria de jogos, isso é chamado de frequência de eventos. Quanto maior a frequência, mais rápido você fica viciado, pois é uma sequência de dopamina.
Toda vez que há um evento, você recebe uma injeção de dopamina — quanto mais eventos encaixados em uma hora, mais você fica viciado.
BBC News Mundo – Todo tuíte que leio, todo post no Facebook que chama minha atenção, toda pessoa no Tinder de quem gosto é um ‘evento’?
Peirano – São eventos. E na psicologia do condicionamento, há o condicionamento de intervalo variável, no qual você não sabe o que vai acontecer. Você abre o Twitter e não sabe se vai retuitar algo ou se vai se tornar a rainha da sua galera pelos próximos 20 minutos.
Não sabendo se receberá uma recompensa, uma punição ou nada, você fica viciado mais rapidamente.
A lógica deste mecanismo faz com que você continue tentando, para entender o padrão. E quanto menos padrão houver, mais seu cérebro ficará preso e continuará, como os ratinhos na caixa de [B.F.] Skinner, que inventou o condicionamento de intervalo variável. O rato ativa a alavanca obsessivamente, a comida saindo ou não.
BBC News Mundo – Os adultos podem entender isso, mas o que acontece com as crianças que apresentam sintomas de abstinência quando não estão conectadas ao Instagram, YouTube, Snapchat, Tik Tok por exemplo?
Peirano – As redes sociais são como máquinas caça-níqueis, quantificadas na forma de curtidas, corações, quantas pessoas viram seu post. E isso gera um vício especial, porque trata-se do que a sua comunidade diz — se o aceita, se o valoriza. Quando essa aceitação, que é completamente ilusória, entra em sua vida, você fica viciado, porque somos condicionados a querer ser parte do grupo.
Eles [as empresas] conseguiram quantificar essa avaliação e transformá-la em uma injeção de dopamina. As crianças ficam viciadas? Mais rápido do que qualquer um. E não é que elas não tenham força de vontade, é que elas nem entendem por que isso pode ser ruim.
Não deixamos nossos filhos beberem Coca-Cola e comer balas porque sabemos que o açúcar é prejudicial; mas damos a eles telas para serem entretidos, porque dessa forma não precisamos interagir com eles.
O governo publicou hoje (20) no Diário Oficial da União decreto legislativo oficializando o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre os governos brasileiro e dos Estados Unidos (EUA). O nome técnico designa o termo envolvendo a exploração da base espacial da cidade de Alcântara, no Maranhão, para atividades espaciais por companhias estadunidenses e as proteções que esses agentes terão no desenvolvimento de ações no local, como lançamento de foguetes e satélites.
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) trata de proteger a tecnologia desenvolvida pelos países contra o uso ou cópia não autorizados. Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), sem a assinatura do acordo com os EUA, nenhum satélite com tecnologia norte-americana embargada poderia ser lançado da base de Alcântara, pois não haveria a garantia da proteção da tecnologia patenteada por aquele país.
“Essa indústria já agrega muito valor e passará a ter uma importância maior agora com a aprovação do AST, que abre o Brasil para o mercado aeroespacial mundial”, afirmou o secretário-executivo adjunto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Carlos Alberto Baptistucci, na abertura do 3º Fórum da Indústria Espacial Brasileira, ontem (19) em São José dos Campos.
O acordo foi assinado em março em Washington, mas teve de passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal para ser validado.
O conceito foi criado para dar suporte à moeda virtual, mas pode ser útil em muitos contextos. Saiba mais sobre ele a seguir
Finanças costumam ser um tema sensível para muitos. Na era digital, em que essas transações se dirigem, cada vez mais, para o universo virtual, muitos são os questionamentos. Há quem faça todas as atividades financeiras online, mas há os que não querem nem ter contato com essa possibilidade. Afinal, tudo o que é feito nesse ambiente hoje pode ser rastreado.
Para tornar as operações financeiras online mais confiáveis, muitas tecnologias já foram testadas. De senhas a tokens, passando por acessórios físicos de geração de códigos, houve muitas tentativas diferentes nesse aspecto.
A mais elaborada delas é a blockchain. Com ela, é possível ter uma internet anônima, descentralizada e com garantia de proteção à privacidade. Em tradução livre, blockchain é corrente de blocos. O sistema é composto por duas partes: uma rede peer-to-peer (P2P) e um banco de dados descentralizado.
A rede P2P tem usuários que compartilham tarefas, trabalho ou arquivos sem a necessidade de um servidor central (o que traz uma redução de custos significativa). Todos os participantes têm iguais privilégios e influência no ambiente.
Cada computador integrante da rede é um nó e, sempre que um novo dado entra no sistema, ele é recebido por todos os nós. Essa informação é encriptada e não há como rastrear quem a adicionou — só é possível verificar sua validade.
Como medida de segurança, o método faz o registro distribuído das informações para descentralizar o processo. Assim, quando um nó deixa a rede, os outros já têm uma cópia de toda a informação compartilhada. Da mesma forma, se novos nós entram nela, os demais criam cópias de suas informações para eles.
Livro contábil
Na prática, então, a blockchain é como um livro contábil, em que são cadastrados vários tipos de transações. Com a descentralização, as páginas desse livro contábil são armazenadas em bibliotecas localizadas em lugares distintos. Ou seja, trata-se de um registro coletivo, em que os dados são distribuídos entre todos os computadores ligados à rede.
Como essas anotações são públicas e compartilhadas, podem ser verificadas a qualquer momento. Apesar de a transparência ser uma das principais qualidades da blockchain, os dados dos envolvidos ficam seguros, pois tudo é criptografado. Cria-se, assim, uma relação de confiança na comunicação direta entre as partes, o que elimina a necessidade de intermediários.
É possível saber que a operação ocorreu porque ela fica gravada no sistema para sempre. Além disso, depois que ela é inserida, não pode ser desfeita nem alterada. Isso faz da blockchain um registro permanente e à prova de violação.
A blockchain é composta por blocos ligados uns aos outros — ou seja, eles são sua parte concreta. Cada um deles recebe um conjunto de informações, que são protegidas por uma camada de criptografia com códigos bastante complexos. Toda vez que um bloco é concluído (após o registro das transações mais recentes), um novo é criado.
Criptografia e segurança
Na blockchain, quando uma transação é realizada, ela recebe um código único — isto é, uma assinatura digital. Esse carimbo, com data e hora, é verificado pelos próprios participantes da corrente e a operação só é incorporada à blockchain (em forma de um novo bloco) depois de aprovada. Essa verificação é uma etapa importante para evitar fraudes.
Além da assinatura digital da atividade, cada bloco tem seu próprio código criptografado — as chamadas hashs. Além disso, eles carregam a hash do bloco anterior: ela é o elo que os mantém ligados. Quem monta essa sequência de blocos interligados são os mineradores.
São eles que reúnem as transações que ainda não foram colocadas em um bloco e, depois, calculam a hash para formar a ligação entre eles. Esses cálculos são bastante complexos e, por isso, feitos por computadores de alto desempenho.
Desse modo, para ter acesso aos dados contidos em um bloco, é preciso descobrir a criptografia de duas hashs (a dele e a do anterior). Como é uma corrente em que tudo está interligado, o processo teria de ser feito sucessivamente e não teria fim.
Graças às hashs, a blockchain permite, além de proteger as informações, compartilhá-las sem perder o controle sobre elas. As atividades inseridas na rede só são validadas quando todo o bloco é preenchido.
Para que uma transação seja adicionada a um bloco, é preciso que haja o consenso da rede: isso significa que a maioria simples (50%+1) dos participantes deve concordar que a operação é legítima e correta. Se duas cadeias de blocos forem formadas ao mesmo tempo, a rede vai escolher uma delas — em geral, a que tiver a maior quantidade de trabalho.
A cada 10 minutos, aproximadamente, um novo bloco é formado e conectado ao anterior. Nesse intervalo de tempo, os dados são verificados e adicionados a ele. Como os blocos são dependentes um dos outros, a tecnologia é ideal para registrar informações que requerem confiabilidade — o que é o caso das operações financeiras.
Os blocos são adicionados de modo linear e cronológico. Cada participante — os computadores conectados à rede — deve validar e repassar as informações. Ao ingressarem no sistema, eles recebem uma cópia da blockchain e ela tem informação completa, do bloco gênese (o que deu início à sequência) ao mais recentemente concluído.
Para fraudar a blockchain seria necessário, então, alterar os dados registrados em cada um dos dispositivos ligados a essa rede. Como ela aumenta continuamente, isso requer altíssima capacidade de processamento: algo maior do que o total de computadores existentes hoje.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC) quer incentivar o desenvolvimento de startups para a produção de tecnologias para irrigação, distribuição e reuso de água, inclusive dessalinizada.
A experiência vai ocorrer no já inaugurado Centro de Testes de Tecnologias de Dessalinização (CTTD), vinculado à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba.
“O centro terá incubadora, escritório de gerenciamento de projetos, escritório de gestão, fundos [de financiamento] e patentes”, explicou o ministro Marcos Pontes durante a gravação do programa Brasil em Pauta da TV Brasil.
De acordo com Pontes, é propósito do centro ir além do desenvolvimento tecnológico. As experiências deverão ser comercializadas. “O Brasil para no nível de protótipo” comenta. “Após as especializações, mestrados e doutorados, ficam aqueles protótipos e ideias excelentes que nunca chegam ao mercado. Agora, eles vão chegar”, prometeu o ministro durante o programa.
A pedido de um telespectador, Marco Pontes também explicou o acordo de salvaguardas tecnológicas (AST) com os Estados Unidos para permitir o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão. O termo foi assinado em março durante a viagem do presidente Jair Bolsonaro a Washington. A permissão depende de aprovação pelo Congresso Nacional.
Segundo Pontes, a ideia do Brasil é viabilizar a base para lançamentos de foguetes de médio porte para transporte de pequenos satélites, mais leves. “Foguetes que levam satélites menores são o futuro. Grandes satélites, de 5 toneladas, podem ser substituídos por uma constelação de satélites”, assinalou.
O dinheiro captado com o aluguel da base de Alcântara será utilizado para financiamento do programa espacial brasileiro e para beneficiar comunidades quilombolas que moram nos arredores da base.
Conforme o ministro, o acordo assinado não implica em ampliação da área da qual o Brasil manterá o controle de acesso pelos brasileiros. Segundo ele, o acordo será feito com outros países, mas a primeira assinatura com os Estados Unidos é estratégica pois os americanos detêm 80% das tecnologias usadas em lançamento de foguetes.
Quando se fala em Startup é generalizado, ou seja, qualquer iniciativa de qualquer parte do mundo podem iniciar os trabalhos determinados. Não necessariamente só as de Israel, como potência mundial de tecnologia em usinas de dessalinação.
A Câmara Municipal de Natal e a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte assinaram, nesta quarta-feira (29), um protocolo de intenções visando a cooperação para o desenvolvimento mútuo de tecnologias voltadas para o aprimoramento competente à atividade legislativa.
O Presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Paulinho Freire (PSDB), destacou que o sistema vai trazer modernidade e visibilidade à Casa Legislativa Municipal.
“A Câmara será a pioneira a usar essa tecnologia disponibilizada pela Assembleia Legislativa, proporcionando total transparência ao cidadão para que ele possa acessar e conhecer o trabalho dos vereadores de Natal. A ferramenta vai trazer mais evolução, organização e dará uma outra visibilidade à Câmara Municipal de Natal”, afirmou o chefe do legislativo municipal.
Com o novo sistema, a Câmara Municipal, através dos recursos tecnológicos, vai reduzir custos, desburocratizar procedimentos e melhorar a eficiência organizacional.
O presidente da Assembleia do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) enalteceu a assinatura do termo. “Quando assumimos a presidência elaboramos um projeto que visava trazer modernidade para a Assembleia Legislativa e ao longo dos anos estamos desenvolvendo esse projeto, trazendo inovações, através de uma excelente equipe de gestão tecnológica, e hoje estamos compartilhando esses avanços com a Câmara Municipal de Natal”, disse o deputado.
De acordo com Mário Sérgio Gurgel, diretor de gestão tecnológica da Assembleia, a nova plataforma digital vai informatizar a atividade legislativa. “Os setores funcionarão de forma eletrônica. O cidadão poderá acompanhar todo o processo legislativo pelo computador, a tramitação dos Projetos de Lei, por exemplo, além de monitorar utilização da verba pública através do portal de transparência da Casa”, disse Mário Sérgio.
Participaram da reunião a diretora administrativa da CMN, Iraci Azevedo, o diretor de comunicação da CMN, Erick Gurgel, o diretor geral da CMN, Francisco Dagmar, Augusto Viveiros, diretor geral da ALRN, o procurador geral da ALRN, Sérgio Freire, o diretor da Escola da Assembleia, João Maria de Lima, diretor geral da presidência, Fernando Rezende.
Brasileiros que trabalham das áreas de TI, saúde e usinagem que falem francês têm boas chances de carreira na província de Québec, no Canadá. Empresas da cidade de Quebec têm 200 vagas abertas e, por isso, a agência de Desenvolvimento Econômico da cidade de Québec – Québec International está promovendo a segunda missão de recrutamento virtual deste ano, com foco em profissionais da América Latina, Europa e Norte da África.
As inscrições abertas até o dia 6 de janeiro de 2019. Os currículos devem ser cadastrados pelo site Quebec em Tete. A agência de desenvolvimento já fez duas missões de recrutamento no Brasil só em 2018: uma presencial no mês de abril e outra com recrutamento virtual como essa. Na de abril, foram 100 brasileiros contratados.
“Na missão virtual em setembro deste ano, recebemos candidatos de 90 países, mas 25% dos candidatos escolhidos pelas empresas para passar as entrevistas foram brasileiros”, diz Janaina Kamide, conselheira em atração de talentos da Québec International.
Contratos de trabalho oferecidos são temporários
Os contratos oferecidos pelas companhias são temporários e variam entre um e três anos, com possibilidade de renovação dependendo da demanda de cada empresa. Os selecionados vão receber suporte das empresas contratantes para todos os trâmites e gastos do processo de imigração.
A conselheira diz que os salários oferecidos são atrativos. “Os trabalhadores estrangeiros têm os mesmos direitos e salários que um trabalhador local”, diz Janaína, lembrando que o custo de vida na região de Québec é um dos menores da América do Norte. “Isso ajuda muito no poder de consumo por aqui”, diz.
As vagas são todas para trabalhar na cidade de Québec e região metropolitana e, assim como nos outros anos, os setores em destaque são TI e usinagem. Confira quais são as áreas e os cargos com mais oportunidades:
Tecnologia da informação: 150 vagas
• Analistas, programadores, desenvolvedores, JAVA, .NET e BI
• Analistas funcionais
• Consultores SAP
Saúde: 31 vagas • Serviço social
• Cuidadores de pessoas debilitadas
A seleção é inteiramente online
O currículo em francês deve ser cadastrado no site Quebec em Tête, gratuitamente, onde estão publicadas as vagas. Após a triagem, os profissionais poderão ser chamados para entrevistas com gestores das empresas, realizadas por videoconferência no Skype entre os dias 18 de fevereiro e 1º de março de 2019.
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