Polícia

Um Sete de Setembro único em 190 celebrados

Manifestações públicas de insatisfação houve muitas desde 1823, incontáveis em tantas cidades, fossem de sentido mais político ou mais social. Mas as referências oficiais a manifestações prometidas para este Sete de Setembro encobriram a verdadeira razão das medidas preventivas extraordinárias. Não foram manifestações que as motivaram.

Foi o temor, ou a convicção mesmo, de ataques depredadores indiscriminados, de grandes proporções e com ameaças pessoais implícitas, em várias capitais e cidades de porte maior. Uma ação de violência pública que nenhum Sete de Setembro pretextou jamais.

Mesmo as celebrações da dita Independência durante a paranoica ditadura militar não precisaram prevenir além de manifestações individuais e grupais com cartazes e coros, não ataques físicos. Prevenção, aliás, que nunca funcionou, levando às habituais reações de pancadaria e prisão.

Curiosa também, neste ano, é a completa desconexão entre os simbolismos pespegados no Sete de Setembro e as convocações para ocupá-lo sem nelas incluir, sequer remotamente, algo da ideia de nacionalidade, ou de soberania, de independência mesmo.

Pelo visto, não faria diferença se, em vez do Sete de Setembro, a celebração mais próxima fosse o Natal. Ou Finados.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Defendo que essas manifestações só tem servido para que um grupelho, em sua maioria formada por estudantes das federais em cursos de baixíssima expressão e importância, promovam arruaças. Eles não querem mudar nada, eles querem apenas quebrar e assustar.
    Como não recebem resposta a altura e quando recebem a imprensa lança a versão que eles são singelos e inocentes estudantes, eles ganham força para a próxima ação.
    Entreguem a solução aos Militares com carta branca e duvido que isso continue.

  2. O POVO TÁ CONFUSO. O POVO TÁ COM MÊDO. O POVO NÃO SABE O QUE FAZER DIANTE DA DESGOVERNABILIDADE DESTE PAÍS. E PIOR AINDA A CAMARA FEDERAL TEM QUE VÊ SEU VALORES. O NEGOCIO É MUITO SÉRIO. OU FAZ OU DEIXA COMO ESTÁ.

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