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Empreendedores temem desempregar mais de 200 famílias após desocupação de food parks em Ponta Negra

Os trabalhadores dos food parks que Ponta Negra, que ficam na lateral da avenida Roberto Freire, estão preocupados com o desemprego que pode atingir mais de 200 famílias com a desocupação prevista para o mês de março após notificação da Prefeitura do Natal.

A área onde estão instalados os food trucks é considerada non aedificandi pelo Plano Diretor de Natal, na demarcação ad Zona Especial de Interesse Turístico de Natal 1 (ZIT-1), mas os donos de food trucks estabelecidos nos dois terrenos lembram que não há qualquer tipo de construção nos dois parks.

“Quer dizer, mesmo sem construir nada, a gente vai ter que sair daqui porque uma pessoa entendeu que aqui há construção, repito: mesmo sem ter, e, por isso, vamos ter que fechar as portas. Não teremos para onde ir. Alguns vão migrar para o meio da rua. Não sei. Mas uma grande maioria vai ter que encerrar as operações. São mais de 200 famílias com seus empregos em risco”, disse o proprietário de um food truck identificado apenas pelas iniciais J.M.S, que atua no local há mais de dois anos.

Desde 2018, que alguns comerciantes tentavam explicar que alguns dos comércios não utilizaram qualquer tipo de construção de edificações, apenas ambientações naturais, e que o uso dos terrenos cumpria com o papel social da localidade: garantir o uso do espaço evitando o abandono; trazer mais vida para a cidade com iluminação e fluxo de pessoas; gerar emprego e renda para as famílias de forma direta e indireta; garantir recursos para o Município e para o Estado através do recolhimento de impostos; e ser uma opção de lazer tanto para natalenses, como turistas.

Contudo, em uma audiência do processo judicial do caso, com um parecer do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), ficou entendido que as áreas, independente de possuírem construção ou não, configuravam edificações e que os ocupantes deveriam ser expulsos a partir da notificação de desocupação. Assim, na semana passada a Prefeitura notificou todos a realizarem a desocupação até o próximo dia 11 de março sob pena de serem expulsos com uso da força policial.

Opinião dos leitores

  1. está sendo cumprido o que diz o plano diretor.

    200 empreendedores x R$ 10.000,00 de cada = 2 milhões para comprarem um terreno e empreenderem dentro das normas.

    Se unam. Façam do limão uma limonada.

  2. Eles não precisam fechar, basta comprar ou alugar um imóvel comercial pagar IPTU,aluguel,impostos,registrar funcionários cumprir as exigências da vigilância sanitária dos bombeiros se enquadrar as regras da sttu,semurb simples assim igual a todo comércio. não esqueçam todo mundo gera emprego e tem família pra sustentar não são coitados e sim culpados por várias pessoas desempregadas pois tiram clientes de vários estabelecimentos que cumprem todas as exigências e tem custo altíssimo pra se manter aberto .

  3. Atentai, empreendedores de todas as regiões administrativas de Natal.
    Que este lamentável episódio lhes sirva de exemplo (a ser evitado) nas próximas eleições, quando forem escolher seus governantes.
    Lembrem-se de se informar melhor acerca do caráter e da biografia não autorizada dos vices e suplentes oferecidos no suspeito balaio das nulidades eleitoreiras de ocasião.

  4. Tem um restaurante lá que fez um muro e impede a visão para o mar , esse eu concordo (derruba o muro).
    Agora tirar o food é meio sem lógica, tantas coisas erradas , tanto que tem pra se preocupar..vejam que eles só proporcionam coisas boas , a população aprova.
    Não sou ninguém, mas sou contra a retirada.
    Mas já sabemos que é fácil, eles , os poderosos de gravata que fazem a tal justiça brasileira estão com seus gordos salários em dia né? Que se dane o resto..(acredito que eles pensam assim).
    O Brasil é um país onde o rico fica mais rico, o pobre fica mais pobre..e sempre será assim.
    Lamentável

  5. Regra? leis? Pra que? Só funciona pra uns, só funciona pra o cidadão comum, os apaniguados tá banda vuô, bota restaurante no meio fio, canteiros, áreas verdes, áreas que era pra instalação de equipamentos comunitários, em locais que estavam reservado pra mobilidade urbana, barulho ensurdecedor. Um cabaré desorganizado.

  6. Tem tanto pra ser feito nesta cidade, mais alguém deve estar ganhando muito por trás disso, é o que fazem nossa classe política.

  7. É um absurdo. Coisas que só acontece em Natal. Deviam era cuidar de Neópolis. Um monte de cigarreiras que fizeram bares. Construíram banheiros e puxadinho. Tb ver a situação de frente ao hospital da Unimed. Tantos lugares que precisam ser visto e a prefeprefeitura vai se preocupar com uma lugar que só tem ajudado ao desenvolvimento do bairro. Falta de não terem o que fazer ou bolas que estão recebendo.

  8. Gente aquilo já é uma esculhambacao e vai piorar.Geralmente é mesmo Mimi desemprego.O que essa turma fazia antes?

    1. Disserte sobre, passo por lá e a única esculhambação são as CRATERAS no calçadão e falta de iluminação em alguns trechos.

  9. Só uma pergunta para a prefeitura
    Não é melhor padronizar como Maceió fez na orla do que fechar e deixar abandonado
    Mas tem que padronizar pois em frente ao Pinga Fogo tem uma barraca que até lona preta usa ( isso não pode )
    Pois padronizando todos ganham Prefeitura empresários funcionário e turismo

  10. Natal e RN entregue as traças. Por quê não, viabilizar estes empreendedores que estão no local.

  11. A bandidagem agradece. Mais um lugar p/ ficar abandonado, as escuras e sem movimentação com grande fluxo de turistas tornando-os ótimas vítimas. Parabéns prefeitura!!!

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