Polícia

‘Teria dado um tiro na cabeça’, declara Witzel sobre esfaqueador da Lagoa; governador do RJ elogia ação da PM

Foto: Marcelo Regua / Agência O Globo

O governador Wilson Witzel disse nesta segunda-feira lamentar pela tragédia de domingo na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul, onde duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas, após o surto de um morador de rua utilizando uma faca. Witzel elogiou a ação da Polícia Militar e disse que teria “dado um tiro na cabeça”, se fosse o agente de segurança. Ele também prestou solidariedade aos familiares das vítimas.

— Toda ação militar está sujeita a erros. Existe a teoria e na prática pode não funcionar. Se eu estivesse no lugar do policial teria dado um tiro na cabeça dele, para evitar imediatamente. O agente foi melhor do que eu imaginava, atirando para neutralizar. Parabéns a polícia militar, foi uma ação muito profissional, minimizando ao máximo o número de vítimas. Qualquer tipo de equívoco vamos corrigir – comenta o governador.

O governador comentou também sobre a arma de choque não ter surtido efeito. Witzel justificou que a carga elétrica é controlada para evitar a parada cardíaca.

— Tentaram imobilizar com o taser. Já vi policial americano ter a inefetividade de mais de um taser. Vamos avaliar o problema do equipamento. Evidentemente o uso de armas de fogo não é o recomendado em uma localidade com muitas pessoas ao redor — comentou.

Os policiais do BPTur foram os primeiros a chegar ao local, acionados por pedestres logo após o primeiro ataque. Os agentes tentaram imobilizar o criminoso com uma pistola “taser”, de choques elétricos. No entanto, o armamento não foi suficiente para parar o homem. Em seguida, agentes do 19º BPM (Copacabana) e do 23º BPM (Leblon) também chegaram. Ao todo, havia três viaturas paradas próximas ao local no momento em que João Feliz era socorrido e Marcelo Henrique, o personal trainer, foi atacado.

Câmeras de segurança flagraram o esfaqueador, Placido Corrêa de Moura, em ação. Witzel prometeu que o programa Segurança Presente retirará todos objetos cortantes que os moradores de rua possam ter. Atualmente, equipes de assistentes sociais já realizam assistência nos bairros com a operação.

— Não é necessário que tenham uma faca, para alimentação também há outras alternativas que não sejam com um objeto cortante. A atribuição de cuidar dos moradores de rua é municipal, mas iremos auxiliar. É necessário – afirma Witzel.

O Globo

 

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