Diversos

Ministério da Justiça investiga Oi, Claro, TIM e Vivo

LifeStyle-22Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, instaurou processos administrativos contra as operadoras de telefonia Claro, Oi Telefônica, TIM Brasil Serviços e Participações e Telefônica Vivo Brasil para investigar supostas infrações ao Código de Defesa do Consumidor.

Os processos foram abertos pela forma como as operadoras adotaram mudanças no modelo de serviços de acesso à internet móvel, na medida em que deixaram de reduzir a velocidade do acesso à internet passando a interrompê-lo mediante o esgotamento da franquia.

O órgão verificou possíveis indícios de violações às normas de defesa do consumidor, como falha no dever de informação, descumprimento de oferta e ofensa à publicidade realizada ao longo dos anos.

As empresas foram notificadas por meio de despachos publicados no Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira.

Instaurado o processo, as operadoras têm o prazo de dez dias para apresentarem defesa e, se condenadas, podem ser multadas em valores superiores a R$ 8 milhões.

O que dizem as empresas

Questionada sobre a medida tomada pelo Ministério da Justiça, a TIM informou que só vai se pronunciar após tomar conhecimento do teor da nota técnica. A Claro, por sua vez, disse que ainda não foi notificada pelo DPDC, e, somente após o recebimento e análise da notificação, poderá emitir um parecer e tomar as providências cabíveis. A Oi também declarou ainda não ter tido acesso aos documentos que fazem parte do processo. A Vivo ainda não se manifestou.

O Globo

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Tecnologia

Tecnologia 4G: Claro, TIM e Vivo arrematam três primeiros lotes

O primeiro dos seis lotes de telefonia de quarta geração (4G) na faixa de 700 mega-hertz (MHz) foi arrematado pela operadora Claro, com uma proposta de R$ 1, 947 bilhão. O valor apresentado pela empresa representa ágio de praticamente 1% ante aos R$ 1,927 bilhão definido como preço mínimo da outorga para cada um dos três lotes nacionais. O segundo lote ficou com a TIM por praticamente o mesmo valor da Claro. O terceiro lote foi arrematado pela Vivo, pelo preço mínimo de outorga.

Dos seis lotes, três têm abrangência nacional. O quarto lote abrange todo o território nacional, menos as áreas destinadas aos lotes 5 (87 municípios de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo) e 6 (municípios de Londrina e Tamarana, no Paraná).

TIM, Claro, Telefônica (Vivo) e Algar Telecom entregaram propostas para disputar quatro lotes nacionais de 10 MHz cada e dois regionais. No entanto, a Algar Telecom não participou da disputa destes três primeiros lotes por não ter apresentado garantia de proposta.

A faixa de 700 MHz vai complementar a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, também para a tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5 GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por diversos países, como os Estados Unidos e a Argentina.

Segundo a Anatel, com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel de quarta geração e internet em banda larga de alta capacidade às áreas rurais, a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias.

Agência Brasil

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