Polícia

Assassinatos de trans e travestis caem 24,5% no Brasil

Foto: Bandeira do Orgulho Trans

Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) divulgados no site da entidade, o número de mortes de pessoas trans caíram 24,5 % no ano de 2019, em relação a 2018, e 31% em relação a 2017.

São dois anos consecutivos da redução. Os números são divulgados todo ano no Dia Nacional da Visibilidade Trans. Os gráficos levam em conta mortes que não aparecem na mídia, ou seja relatos de ONGs e associações, até mesmo de pessoas físicas.

De acordo com o Guia Gay, questionada se esse método não desmoralizaria todo o processo de construção do mapa, uma das autoras do relatório, Sayonara Nogueira não respondeu a essa pergunta.

Vale lembrar que recentemente uma mulher trans foi impedida de usar o banheiro feminino em um shopping no estado de Maceió. A vítima do preconceito não deixou passar batido, e recebeu apoio nas redes sociais.

Observatório IG – BOL – UOL

Opinião dos leitores

  1. TODO SER HUMANO MERECE UMA VIDA DIGNA: UMA VIDA NA QUAL TENHA ASSEGURANDO TODOS OS DIREITOS QUE A DURAS PENAS FORAM CONQUISTADOS PELA VIDA EM SOCIEDADE.
    QUE BOM QUE OS IRMÃOS TRANSEXUAIS TIVERAM ÍNDICES ESTATÍSTICOS DE HOMICÍDIOS CONTRA OS QUE ASSIM SE DENOMINAM REDUZIDOS. QUE BOM! AFINAL, É UM DIREITO TÃO BÁSICO O DIREITO À VIDA.
    CUIDEMOS PARA QUE OUTROS SETORES SOCIAIS TAMBÉM CONQUISTEM ESSE PATAMAR MÍNIMO DE DIGNIDADE

  2. Deu bug na esquerda, defendem o governo do Irã que enforca os homossexuais em praça pública mas odeiam a Bolsonaro que reduziu a morte dos homossexuais em 24,5%.

  3. Moro 2022! Por isso que na Baderna petralhas matavam tantos homossexuais, eles se inspiravam no aliado irã e libia, homossexual lá são apedrejados até a morte, degradante e estarrecedor essas práticas que os petralhas incentivam.

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Diversos

FOTO: Governo entrega 1ª remessa das carteiras de nome social a trans e travestis

No dia em que se celebra internacionalmente o Orgulho LGBTQ+, o Rio Grande do Norte deu um grande passo em defesa dos transexuais e travestis. O Governo do Estado entregou, na noite desta quinta-feira, 28, a primeira remessa da Carteira de Nome Social, um documento oficial que valida os nomes pelos quais estas pessoas se reconhecem.

“Este momento representa a vitoria da cidadania, do respeito, da dignidade, e mostra que o nosso governo tem o mesmo olhar para todas as pessoas”, afirmou o governador Robinson Faria. A entrega aconteceu em uma solenidade realizada na Governadoria.

Nesta primeira etapa, foram entregues seis carteiras. Jaqueline Brasil, mulher trans e fundadora da ONG Atrevida, foi uma das beneficiadas. “Estamos vivendo um marco na história do Rio Grande do Norte. Nesse momento de turbulência que está no nosso país, ter um governador que entende a nossa população e reconhece nossa identidade de gênero, e apoia a nossa instituição, representa algo muito importante. Graças à sensibilidade do Governo do Estado, estamos conquistando a vitória de uma luta antiga”, afirmou.

O documento põe fim a uma série de situações constrangedoras pelas quais passavam as pessoas trans. Uma delas era em relação ao atendimento em hospitais públicos. Ao apresentar o cartão do SUS com um nome diferente do documento oficial – que continha o nome civil -, tinham dificuldade no atendimento. O beneficiado Lucas Henrique comemora. “Este é mais um grande passo na nossa luta. E isso acontecer no dia 28 de junho tem um significado ainda maior”. Destacou.

O trabalho para a implantação da carteira aconteceu de forma integrada, passando por vários órgãos e secretarias. Entre eles, o Ministério Público, Defensoria Pública e as secretarias de Segurança e de Política Pública Para Mulheres e ITEP. Diferentemente de outros estados, na confecção das carteiras no RN foram tomados alguns cuidados para que o documento não colocasse em suspeita sua veracidade ou desse alguma margem de desconfiança. Elas vêm, por exemplo, com um QR Code que dá acesso automático a todos os dados do beneficiado.

A implantação desse novo documento começou com a publicação de um decreto estadual, que também assegurou ao servidor público estadual, travesti ou transexual, a utilização do nome social no ambiente de trabalho de forma ampla: em cadastro de dados e informações de uso social; nas comunicações internas de uso social; no endereço do correio eletrônico; na identificação funcional de uso interno do órgão; na lista de ramais do órgão e como nome de usuário em sistemas de informática.

Emissão

O diretor geral do ITEP, Marcos Brandão, explicou que as carteiras de nome social podem ser feitas no ITEP mediante agendamento – como acontece para emissão das carteiras de identidade. O serviço será oferecido inicialmente somente em Natal. “Mas iremos expandir posteriormente para Caicó e Mossoró. E à medida que for aumentando a demanda, levaremos para outras cidades”, explicou.

Para fazer a carteira, basta levar o RG e um comprovante de residência.

Opinião dos leitores

  1. Todos os envolvidos estão de parabśns…isso se chama inclusão social…
    apoiado….. contem comigo meninas!!!!

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