Televisão

TV Assembleia RN passa a ser transmitida no canal 10 a partir de agosto

Fotos: Divulgação

O legislativo estadual vai alterar o número do canal de transmissão da TV Assembleia RN – hoje exibido no canal 51.3 – para o canal 10 do sinal aberto de televisão. O novo número é uma definição do Ministério das Comunicações e tem como objetivo democratizar os canais legislativos que estarão mais próximos aos canais de maior audiência na rede gratuita de TV.

No caso do Rio Grande do Norte, a exibição no canal 10 favorece a expansão do canal legislativo. “Recebemos a mudança com muito entusiasmo, já que estaremos próximos aos canais de maior audiência. Temos hoje um legislativo transparente, atuante e com programação ao vivo, garantindo a acesso do cidadão ao rito legislativo e que cumpre um papel fundamental, levando informação de qualidade para a população”, destaca o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB). O parlamentar destacou a atuação do ministro das Comunicações, o potiguar Fábio Faria, que garantiu a rápida mudança.

Por telefone, onde cumpre agenda em Brasília, o ministro Fábio Faria comenta a importância do Rio Grande do Norte integrar a primeira lista do País em que os canais passam pela reformulação. “Os avanços em tecnologia permitem novas conquistas como a democratização da comunicação. E uma das nossas metas no Ministério das Comunicações é garantir o fortalecimento dos canais legislativos em todo o Brasil e principalmente, no Nordeste e em especial, no Rio Grande do Norte oportunizando a livre escolha da população com acesso mais próximo aos canais de maior audiência, garantindo que também a notícia de qualidade produzida na TV Assembleia chegue a todos, com isonomia”, destaca.

A mudança na transmissão da TV Assembleia será oficializada em 29 de agosto. “Estamos nos últimos ajustes para alterar a exibição do canal para o 10. A TV Assembleia é pioneira no Brasil como integrante da Rede Legislativa. Uma das primeiras a ser inaugurada no País, ainda em 2003 e fazendo história até hoje também no Rio Grande do Norte. Com o incentivo do ministro Fábio Faria, voltamos a posição de destaque no Brasil, exemplo quando o assunto é a linha editorial com prioridade para as coberturas de atividades legislativas, mas também diversificando a programação”, argumenta o diretor da TV Assembleia, Bruno Giovanni.

O crescimento da TV Assembleia nos últimos cinco anos também foi comentado pelo diretor. “Temos hoje o maior tempo de grade com programação local, exibição gratuita e em canal aberto, presente em mais de 90% do território do Rio Grande do Norte. Conquistas possíveis graças a parcerias que construímos ao longo dos anos, agregando novos formatos, programas e apresentadores”, comemora Bruno Giovanni, anunciando novidades para disputar atenção dos telespectadores com os líderes do Ibope. “Estamos próximos dos 18 anos de canal legislativo e vamos deixar um legado importante na comunicação do Estado”, destaca.

A coordenação da mudança nos canais é feita pela Rede Legislativa – que integra a Câmara Federal, Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais – com objetivo de tornar as emissoras legislativas mais acessíveis aos telespectadores, onde se concentram outras emissoras de TV.

“O objetivo é popularizar as programações das TVs legislativas, aumentando a audiência das sessões plenárias; votações; reuniões; audiências públicas; debates; entrevistas e programas jornalísticos dentro e fora dos plenários”, frisa a coordenadora da Rede Legislativa da Câmara Federal e vice-presidente da Astral, Evelin Maciel.

A Rede Legislativa de TV, além de alterar a numeração dos canais no ar, continua sua expansão pelo Brasil e já tem sinal aberto de televisão em 59 cidades, com alcance de 250 municípios. Fazem parte da Rede, atualmente, 65 emissoras legislativas.

A sintonia será feita automaticamente pelo aparelho de televisão, sem que seja necessário qualquer procedimento. Caso não ocorra de maneira automática, a mudança pode ser executada no controle remoto na função de “busca ou sintonia de canais” do aparelho; confirma no canal 10 e estará concluída a mudança na transmissão da TV Assembleia.

ALRN

Opinião dos leitores

  1. Vai ser bom para o eleitorado do interior, pois vai poder acompanhar os atos dos parlamentares na Assembleia Legislativa.
    Parabéns aos envolvidos!

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Saúde

Nova doença transmitida por mosquito é descoberta no país

Foto: Divulgação/Sandra Regina Costa Maruyama

Uma nova doença, ainda sem nome, cujos sintomas são semelhantes aos da leishmaniose, porém mais graves e resistentes ao tratamento, foi descoberta por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Desde 2011, quando foi identificada pela primeira vez, já foram confirmados 150 casos e duas mortes em Aracaju, no Sergipe. O causador da doença é um parasita ainda sem nome e totalmente diferente da leishmania, a responsável pela Leishmaniose.

“Estamos investigando para saber de onde veio esse parasita. Se sempre conviveu conosco e era equivocadamente diagnosticado como leishmaniose. Temos observado que, com o aquecimento global, há cada vez mais doenças infecciosas emergentes, principalmente nas regiões tropicais, sobretudo as transmitidas por insetos que gostam de clima quente”, afirma Sandra Regina Costa Maruyama, professora da UFSCar, que liderou a pesquisa.

“O aumento da letalidade da leishmaniose visceral no Brasil pode estar ligado ao surgimento de uma nova doença parecida com a leishmaniose, porém mais grave, que não responde ao tratamento, e que é causada pelo novo parasita que foi descoberto”, completa o pesquisador Roque Pacheco de Almeida, da UFS.

A comparação à leishmaniose se dá devido aos sintomas muito parecidos que são febre, dor no corpo, cansaço, inchaço no baço e no fígado e diminuição dos glóbulos brancos, segundo Sandra. Os pacientes dessa nova doença são resistentes ao tratamento da leishmaniose, realizado à base de drogas consideradas antifúngicas, apresentando recaídas.

O novo parasita, ainda sem nome, não se assemelha ao Leishmania sp. causador da leishmaniose, mas sim ao Crithidia fasciculata, com uma diferença. O Crithidia fasciculata não infecta mamíferos, porém, ao ser testado em modelos animais, mostrou-se capaz de infectar camundongos em laboratório, o que comprova que pode infectar humanos. Trata-se de um parasita emergente, ainda não descrito pela ciência.

“Em mais de 30 anos trabalhando com leishmaniose, durante os quais diagnostiquei mais de 11 mil pacientes, eu nunca havia visto nenhum caso parecido!”, afirmou Almeida.

O Leishmania sp. é transmitido pela picada do mosquito palha. Já o Crithidia fasciculata é transmitido por uma espécie de Anopheles, semelhante à malária, e o Culex, o pernilongo doméstico. Mas ainda não se sabe qual mosquito pode transmitir a nova doença.

R7

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