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RN contará com ambulatório estadual de Travestis e Transexuais

FOTO: SESAP/ASSECOM

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em parceria com a Secretaria de Estado das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH), vão inaugurar no final deste mês de janeiro o Ambulatório Estadual de Travestis e Transexuais que vai funcionar no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, com atendimento às segundas-feiras, no turno da tarde, e atenderá as demandas específicas dessa população, como a hormonioterapia e acompanhamento clínico pré-operatório, com a finalidade de garantir a saúde integral para esta população.

O ambulatório atuará com uma equipe multiprofissional formada por médico clínico, psicólogo, enfermeiro e assistente social. Oferecerá ainda os serviços já disponíveis no Hospital Giselda Trigueiro, como ginecologia, urologia, infectologia, proctologia, dermatologia e mastologia.

Nesta quinta-feira (23) a equipe técnica que atuará no ambulatório está sendo capacitada, no auditório do Instituto de Medicina Tropical (IMT), sobre os protocolos de hormonioterapia e as especificidades da saúde desta população. Também participam representantes dos municípios de Natal e Caicó. Amanhã (24) a capacitação será realizada para os profissionais de Mossoró.

No último dia 20 de janeiro, após reunião com as organizações sociais LGBTs foi lançada uma enquete virtual para nomear o ambulatório com uma personalidade do movimento de Travestis e Transexuais do RN que represente a luta histórica desta população na defesa de seus direitos sociais. A enquete estará disponível até 26 de janeiro no endereço: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSenpvaKPN-joj1510SFAVK3gcbz7wG4Jzt32PriVzt20i2_Cw/viewform

Opinião dos leitores

  1. Sou transexual e não consigo em nenhuma unidade média hospitalar do RN obter os hormônios que necessito, a desculpa dos médicos (endocrinologistas) é que nunca estudaram sobre "hormonioterapia" então o ambulatório é pra suprir essa carência, nenhum cirurgião será retirado de nenhuma unidade para atender transexuais, nenhum dentista será retirado de UBS para atender transexuais, nenhum Médico plantonista será retirado de nenhuma UPA para atender transexuais, apenas uma ESPECIALIDADE na ENDOCRINOLOGIA será ofertado para essa população, guardem seus preconceitos, só queremos ser atendidas e ter nossas demandas atendidas.

  2. E para os cidadãos hetero, o que está programado de melhorias no atendimento da saúde estadual?

  3. Lendo os comentários… Quanta Desinformação, quanto Preconceito! Em relação às pessoas transgênero essas tem necessidades específicas de cuidados da saúde pouco conhecidas pela maioria de nós, que somos profissionais da saúde, e por que não dizer, pela sociedade como um todo. A desinformação, o estigma e o preconceito são nefastos e podem contribuir para muita infelicidade, discriminação, abuso e violência. Várias Sociedades medicas, entre elas a de Endocrinologia, Radiologia e Patologia Clinica Ja lançaram um posicionamento em conjunto por uma medicina diagnostica inclusiva a esses pacientes. Varios Estados já possuem esse tipo de programa. Louvável a iniciativa da SESAP em conjunto com outros orgãos. Só resta lamentar os comentarios cheios de preconceitos principalmente de pessoas que não têm coragem de se expor e se escondem através de codinomes. Triste!!

    1. A saúde no RN está uma lástima. No geral, em sua totalidade. Hospitais sendo fechados, condições precárias (vide o Tacísio Maia em Mossoró), recursos obrigatórios não sendo aplicados, o caos. Aí vc vem querer justificar essa palhaçada? A saúde tem que ser melhorada COMO UM TODO, sem demagogias, sem populismo baratos nem artificialismos. A unidade de saúde deve estar apta a atendet a TODOS, independente de cor, sexo, orientação sexual, condição social, raça ou qualquer outra divisão artificial criada por essa laia de esquerda. Acabem com isso, o ser humano é um só e TODOS merecem respeito e atenção do setor público. Quanto aos pseudônimos, vá cuidar de sua vida. Esse espaço aqui é informal, reservo minha identidade para os devidos momentos. Até nisso essa gente quer se meter?

  4. Mais uma palhaçada petista. É assim o (des) governo de Fatão segue arruinando o RN. Aprenda, eleitor, que esse PT não presta prá nada. Elegeram essa praga, agora aguentem no lombo.

  5. Poderiam nos informar a onde eu encontro atendimento específico para idosos? Pois já fiz 60 anos e estou com medo das filas intermináveis do SUS – Seu Último Suspiro. Tenho visto muitos colegas idosos sofrendo, sem ter um atendimento adequado. Quanto a essa história de prioridade para o idoso, é balela. Visitem os hospitais e tirem as suas conclusões!
    Aguardo uma palavra da Secretaria Estadual da Saúde "PUBLICA".

  6. Isso sim é preconceito ou privilégio, acredito que privilégio vindo de uma governadora dessa , mais uma decepcaocom Fatima 13, meu voto foi perdido fato.a ja mais .

  7. Engraçado que travesti quer usar banheiro feminino, mas não quer ir ao mesmo ambulatório das mulheres.
    Vá entender esse povo.

  8. Não dão conta nem da rede de saúde existente,ainda ficam inventando novos serviços. Isso se chama JOGAR PARA A PLATEIA. A ESQUERDA CAVIAR DO NOSSO PAÍS ADORA BRINCAR DE GOVERNAR DESSA FORMA.

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Diversos

Com indução do MPRN, Estado assegura Carteira de Nome Social para travestis e transexuais

Governo do Estado publicou decreto que versa sobre a garantia do direito

Travestis e transexuais agora têm o direito assegurado de serem identificados pelo nome social, em todos os atos e procedimentos realizados no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, por meio de um documento de fácil emissão. O direito, chamado de Carteira de Nome Social, foi garantido com a publicação de um novo decreto do Governo do Estado. A conquista partiu de uma indução do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) junto ao Estado, por meio de um inquérito civil instaurado pela 49ª Promotoria de Justiça de Cidadania de Natal.

A carteira será expedida e confeccionada pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN), sendo a primeira via gratuita. O nome social é aquele pelo qual travestis e transexuais se reconhecem e são reconhecidos pela sociedade. O disposto aplica-se também aos serviços de relevância pública ofertados por parceiros privados do Estado e também abrange os menores de idade, desde que autorizados pelos pais ou pelos representantes legais.

Assim, ao fazer um cadastro ou se apresentar a um atendimento em um dos serviços públicos do Rio Grande do Norte, o interessado poderá indicar a forma pela qual é conhecido socialmente. Em consequência, os agentes públicos estaduais deverão tratar o cidadão pelo nome social apresentado, que constará dos atos escritos, sendo vedado o uso de expressões pejorativas e discriminatórias para referir-se a pessoas travestis e transexuais. Por sua vez, o nome civil deverá ser exigido apenas para uso interno da instituição, acompanhado do nome social, o qual será exteriorizado dos atos e expedientes administrativos.

O decreto também assegurou ao servidor público estadual, travesti ou transexual, a utilização do nome social, mediante requerimento ao órgão de lotação, em cadastro de dados e informações de uso social; nas comunicações internas de uso social; no endereço do correio eletrônico; na identificação funcional de uso interno do órgão; na lista de ramais do órgão e como nome de usuário em sistemas de informática.

Opinião dos leitores

  1. E para se trocar o nome apenas por causar constrangimento ao portador pode? ou vai continuar tendo que ingressar na justiça com uma ação de retificação de nome civil? e tal ação tem que convencer o juiz que tal leva a pessoa ao ridículo. Poder mudar nome por decreto é meio temerário.

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