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Arez já está se mobilizando. Na última quarta-feira promoveu uma audiência pública que ultrapassou as paredes da Câmara Municipal e ocupou a praça pública, com direito a telão nas ruas, faixas e carro de som.

Quem ficará com a maior fatia do bolo do ICMS da Usina Estivas? Arez tem até a próxima segunda-feira para apresentar defesa na ação judicial.

Até os contrários já admitem conversa em Arez para tentar salvar o município. Motivo: mensalmente, Arez recebe, em média, por mês, perto de  R$ 600 mil de ICMS recolhido pela Usina. Se as coisas andam difíceis por lá, imaginem sem este dinheiro. Vai ser o fim!

Caso vença a pendenga na Justiça será que Goianinha tem lugar para receber toda população de Arez beneficiada por esse recurso? Arez tem condições de se manter de pé com esse revestrez??

Não vai ficar nada fácil o ambiente dentro da Associação dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar (AMLAP). É que a Prefeitura de Goianinha, administrada por Júnior Rocha, que é vice-presidente da associação, entrou na Justiça para ficar com boa parte do ICMS pago pela Usina Estivas, recolhido há décadas aos cofres do vizinho município de Arez.

Goianinha diz na ação assinada por um escritório de advocacia de Pernambuco que grande parte da Usina Estivas está dentro dos seus limites e aponta que o rio Limoal, que divide os dois municípios, teve seu curso primitivo desviado. E reclama a divisão onde passaria o suposto leito primitivo do rio.

Vai ser briga de foice no escuro.