A entidade que representa os técnicos administrativos das universidades federais aceitou a proposta de reajuste de 15,8%, fracionado até 2015, e incentivos à titulação oferecidos pelo Ministério do Planejamento. O acordo fechado na quarta-feira (22) entre a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e o governo foi assinado nesta sexta (24).
A expectativa do sindicato é que os 140 mil técnicos administrativos, que estão em greve desde o dia 11 de junho, retornem às atividades na próxima segunda-feira (27). Os representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) mantiveram a rejeição à proposta do governo e decidiram continuar em greve.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Ensino Superior (Sintest) anunciou, na noite de ontem (24), que colocou um ponto final na greve e os funcionários técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa), em Mossoró, vão voltar a trabalhar na próxima segunda-feira (27). Os servidores estavam em greve há dois meses.
O governo não cedeu às pressões dos técnicos que exigiam o percentual integral para o próximo ano ou aumento fracionado, com percentual de 25% dividido em três anos. O reajuste oferecido pelo governo terá impacto de R$ 2,9 bilhões no Orçamento, até 2015. Só para 2013, o custo será R$ 670 milhões. O governo elevou em R$ 1,2 bilhão a proposta do aumento como forma de incentivar a titulação.
Em Natal, a paralisação das atividades dos servidores foi marcada por diversas manifestações radicais, como paralisação do trânsito na BR 101, ocupação da reitoria, impedimento da realização de matrículas dos alunos em alguns cursos , além do fechamento dos portões do campus e da Biblioteca Zila Mamede da UFRN .
Com informações da Agência Brasil
Foto: Divulgação
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