Polêmica

Trump anuncia emergência nacional para construir muro na fronteira com o México

Foto: Reuters/Carlos Barria/Direitos Reservados

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala nesta sexta-feira (15) sobre construção de muro na fronteira com o México — Foto: Carlos Barria/ Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (15) emergência nacional para financiar o muro na fronteira com o México. Na prática, a declaração dá a Trump a permissão para usar fundos federais sem aprovação do Congresso.

Trump fez o anúncio a jornalistas no jardim da Casa Branca. Sua porta-voz, Sarah Sanders, tuitou a foto do momento em que o presidente assinou a declaração, no Salão Oval.

Entre dezembro e janeiro algumas agências federais dos EUA ficaram paralisadas, sem orçamento, por conta de um impasse entre os congressistas e o presidente sobre o financiamento para o muro. Foi a paralisação mais longa da história do país. No último dia 25, Trump assinou um acordo para encerrar a paralisação temporariamente, até esta sexta-feira (15), mas a questão da verba para o muro continuou em aberto.

Na noite desta quinta (14), o Congresso dos EUA aprovou um novo projeto de lei de orçamentos que, se ratificado por Trump, evita uma nova paralisação parcial do governo.

Trump queria incluir US$ 5,7 bilhões para a construção do muro fronteiriço na lei, mas os democratas, que têm maioria na Câmara dos Deputados, se recusaram, fazendo o mandatário optar pela declaração de emergência.

“Todo mundo sabe que muros funcionam”, afirmou Trump, que justificou a medida dizendo que há “tremendas” quantidades de drogas entrando nos EUA pela fronteira com o México. Ele também levou familiares de pessoas que foram mortas por imigrantes para a plateia de seu discurso.

Trump apontou que muros que já existem em locais como El Paso, no Texas, funcionam, mas que criminosos acabam dando a volta nesses muros, por isso é necessário fazer uma barreira maior.

Ele também falou que gostaria de ver “uma grande reforma da imigração, não apenas um muro”.

Mapa mostra onde passaria o muro na fronteira de EUA e México — Foto: G1

Democratas: ‘ilegal’

Em comunicado conjunto, a líder dos democratas na Câmara, Nancy Pelosi, e o líder no Senado, Chuck Schumer, disseram que consideram a medida de Trump “ilegal” que “viola” a Constituição do país.

“A declaração ilegal do presidente sobre uma crise que não existe viola gravemente nossa Constituição e faz dos Estados Unidos um país menos seguro, ao roubar fundos de Defesa urgentemente necessários destinados à segurança de nossos militares e nossa nação”, diz a nota.

Pelosi tinha dito, já antes de Trump concretizar a medida, que tomaria medidas judiciais para reverter a decisão do presidente.

Enquanto Trump ainda respondia a perguntas de jornalistas no jardim da Casa Branca, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, afirmou que vai recorrer à Justiça. “Declarar emergência nacional sem uma causa legítima criará uma crise constitucional”, disse em comunicado. “Não vamos tolerar esse abuso de poder e vamos combatê-lo com todas as medidas legais a nossa disposição”.

No final de seu discurso, o presidente disse já saber que provavelmente o tema será disputado na Justiça, indo parar na Corte Suprema, onde espera ganhar.

O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, disse que apoiará a emergência de Trump. No início deste mês ele alertou Trump dizendo que declarar uma emergência poderia dividir os republicanos do Senado, noticiou o “Washington Post”.

Outras declarações de emergência

Estados de emergência nacional não são incomuns nos EUA – que já têm 31 declarações em vigor, uma delas assinada em 1979 pelo então presidente Jimmy Carter para impor sanções ao regime iraniano.

Na maioria das vezes, inclusive, os estados de emergência são assinados para punir com medidas econômicas países e integrantes de governos hostis aos Estados Unidos.

O próprio Donald Trump havia assinado três até então. O estado de emergência mais recente, declarado em 27 de novembro do ano passado, bloqueou bens de pessoas e políticos envolvidos com o regime de Daniel Ortega, na Nicarágua – país em crise política cujo governo responde com violência aos protestos.

Segundo levantamento da emissora norte-americana CNN, o democrata Bill Clinton foi o presidente que mais assinou declarações de emergência nacional – 17 em oito anos de governo (1993-2001). Seis ainda estão em vigor.

Em segundo lugar, outro ex-presidente democrata: Barack Obama (2009-2017) declarou emergência 13 vezes.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O mais engraçado é ver democratas preocupados com a segurança dos militares. KKKKK São muito canalhas mesmo!! Benghazi é um belo exemplo de preocupação democrata com militares!!
    Está no sangue de esquerdista mentir!!

    1. Os políticos da direita só falam a verdade!!! Nada mais que a verdade.
      Vc com certeza acredita em Papai Noel né kkkkkkkkk

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Política

Trump volta a falar em testar armas nucleares como “outros países”

Foto:  Reuters

Os Estados Unidos vão testar armas nucleares como outros países fazem, disse o presidente Donald Trump na sexta-feira (14), mas se recusou a dizer se os planos incluíam explodir uma ogiva nuclear.

“Nós vamos ter testes nucleares porque outras pessoas testam. Outros países fazem testes. Temos mais armas nucleares do que qualquer outro país”, disse Trump aos repórteres a bordo do Air Force One enquanto viajava para a Flórida no fim de semana.

Trump no mês passado ordenou que os militares dos Estados Unidos retomassem imediatamente o processo para testar armas nucleares após 33 anos, fazendo o anúncio surpresa na Truth Social enquanto estava a bordo de seu helicóptero Marine One voando para se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping para uma sessão de negociação comercial em Busan, Coreia do Sul.

CNN

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Esporte

Brasil mede forças com Senegal neste sábado (15)

Foto: Lucas Figueiredo / CBF

A Seleção Brasileira medirá forças com o Senegal na tarde desta sábado, às 13h (de Brasília), no Emirates Stadium, em Londres. Em preparação para a Copa do Mundo, a Amarelinha terá pela frente uma das potências do continente africano e diante de um estádio lotado: os 60.700 ingressos colocados à venda foram vendidos.

Em entrevista coletiva concedida nessa sexta-feira (14), véspera do jogo, o treinador Carlo Ancelotti exaltou a qualidade dos adversários.

“É um jogo importante. É uma equipe com qualidades individuais, organização ofensiva, defensiva, e jogadores de muita experiência”, disse o técnico italiano, que também adiantou a titularidade de Ederson na partida.

Antes da partida, a equipe teve cinco dias de treinos para que Ancelotti e sua comissão técnica acertassem os detalhes para o duelo.

Histórico contra Senegal e seleções africanas

A Amarelinha irá em busca de sua primeira vitória na história sobre os Leões da Teranga. Em toda a história, o Brasil, que já enfrentou 91 países diferentes, ainda não conseguiu vencer Senegal (um empate e uma derrota) e a Noruega (dois empates e duas derrotas).

Em 10 de outubro de 2019, o placar terminou em 1 a 1 no Estádio Nacional de Singapura, em Singapura. Já em 20 de junho de 2023, Senegal ganhou por 4 a 2, no Estádio José Alvalade, na capital portuguesa, Lisboa.

Contra seleções africanas, a Seleção apresenta um retrospecto altamente positivo: em 43 partidas, conquistou 37 vitórias, empatou em duas oportunidades e foi superada quatro vezes, com 110 gols marcados e 25 sofridos.

Ao todo, 16 países africanos foram adversários brasileiros: Camarões (sete); Egito (seis vezes); África do Sul e Gana (cinco vezes cada); Argélia (quatro vezes); Marrocos (três vezes); Senegal, Tunísia e Nigéria (duas vezes cada); Zaire, Zimbábue, Tanzânia, Costa do Marfim, Gabão, Zâmbia e Guiné (uma vez cada).

Arbitragem

A arbitragem do amistoso será inglesa e formada pelos seguintes profissionais: Jarred Gillett (árbitro central); Neil Davies e Dan Cook (árbitros assistentes); Tim Robinson (quarto árbitro).

Com informações da CBF

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Política

Governo Lula escala ministros para rebater direita no PL Antifacção

Foto: Reprodução/Redes sociais

O governo Lula acionou sua linha de frente ministerial para responder, ponto a ponto, às críticas da direita sobre o Projeto Antifacção em tramitação no Congresso. A orientação do Planalto é clara: nenhuma tese da oposição pode ficar sem contraponto, especialmente após as alterações feitas pelo relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Até ministros fora da articulação direta do tema, como Alexandre Silveira (Minas e Energia), engrossaram o coro. Ex-delegado, Silveira cobrou publicamente Derrite pelas mudanças no parecer e defendeu o desarquivamento da PEC que garante autonomia à Polícia Federal.

Outros auxiliares do presidente também reagiram. O ministro dos Transportes, Renan Filho, questionou a ofensiva contra competências da PF em uma das versões do relatório: “Você vem promovendo esse ataque à Polícia Federal para atender a quem?”. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a condução da proposta, afirmando que tudo tem sido feito de forma “atabalhoada” e com interesses não expostos “à luz do dia”.

Rui Costa, chefe da Casa Civil, reforçou que Lula tem priorizado segurança pública e defendeu que o combate ao crime não pode mirar apenas a base das facções, mas também o alto comando, “muitas vezes em casas de luxo”. Segundo interlocutores, o engajamento generalizado é resultado de um pedido direto do Planalto para ocupar o debate e evitar que interpretações da direita sobre o projeto ganhem força.

A disputa ocorre porque, embora a proposta tenha sido enviada pelo governo, a relatoria ficou com Derrite, que reassumiu o mandato na Câmara apenas para tratar do tema antes de retornar ao cargo de secretário de Segurança de Tarcísio em São Paulo. Após quatro versões do relatório — incluindo tentativas de elevar PCC e CV ao status de grupos terroristas — o governo agora tenta preservar seu texto original e reforçar a defesa da Polícia Federal como ponto central. Na quinta (13), Lula reuniu ministros que já foram governadores para intensificar a articulação com suas bancadas, movimento que Gleisi Hoffmann diz ser estratégico para consolidar a versão do Executivo.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. É tudo papo furado, a autonomia da polícia federal tá garantido, o que não tá garantido são penas mais branda pra facções criminosas o que Lula tá tentando conseguir.

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Economia

Apesar de redução, Brasil ainda tem 40% de taxa por retaliação dos EUA

Foto: Reprodução/X

O decreto assinado por Donald Trump nesta sexta-feira (14) derrubou apenas a tarifa recíproca de 10% aplicada ao Brasil desde abril, mas manteve intacta a sobretaxa de 40% criada em agosto como retaliação ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF. A mudança, válida de forma retroativa desde a madrugada de quinta-feira, beneficia vários países exportadores, mas não elimina o peso do tarifaço imposto aos produtos brasileiros.

A sobretaxa foi elevada a 50% em agosto, quando Trump acusou o governo Lula de promover “perseguição e processo politicamente motivado” contra Bolsonaro, segundo documento assinado em julho. Com o novo decreto, essa taxa cai para 40%, mas continua atingindo setores estratégicos para o Brasil, grande produtor de café, carne bovina e outras commodities. Diversos itens tiveram parte das tarifas reduzidas, entre eles carnes, frutas, tubérculos, café, chá, cacau, derivados agrícolas e fertilizantes.

Apesar do alívio parcial, muitos produtos brasileiros seguirão mais caros no mercado americano devido às altas recentes de preços, provocadas tanto pelas tarifas impostas quanto pela baixa oferta nos EUA. O governo americano afirma que a decisão levou em conta negociações comerciais, demandas internas e a capacidade de produção doméstica.

Mesmo com a redução anunciada, a relação comercial Brasil–EUA permanece sob tensão, e a continuidade da tarifa extra de 40% mantém a pressão sobre exportadores nacionais.

Com informações do Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkkkkk. A ptralhada tem que se lascar mesmo, junto com esse Brasil de bosta. E aí cadê a revolta pelo ICMS mais caro do mundo para energia solar no RN?

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Geral

Indústria pressiona Lula por vetos a térmicas a carvão e custos extras na reforma do setor elétrico

Foto: Andreas SOLARO / AFP

A Fiemg e a Abrace Energia enviaram ao presidente Lula um pedido de vetos a trechos da MP 1.304, que reformula regras do setor elétrico, com foco em evitar novos custos aos consumidores e retrocessos na transição energética. Entre os principais pontos, as entidades querem barrar o artigo que permite ressarcir automaticamente cortes de geração — o chamado curtailment — por meio de encargos pagos pelos usuários, mecanismo que, segundo a Fiemg, pode transferir até R$ 7 bilhões em riscos empresariais ao consumidor até 2025.

Outro alvo é a contratação compulsória de usinas térmicas a carvão até 2040, estimada pela Abrace em um custo adicional de R$ 1 bilhão por ano. Para a indústria, além de mais caras e poluentes, essas térmicas contrariam o discurso climático do governo na COP-30 e desestimulam fontes mais competitivas. As entidades também pedem que Lula vete o uso de recursos da CDE para financiar antenas de TV via satélite, o que ampliaria um encargo que já ultrapassa R$ 50 bilhões ao ano.

A Abrace lista ainda outros dispositivos considerados problemáticos, como restrições a novos modelos de autoprodução, mudanças na Lei de Improbidade, metas obrigatórias para contratação de biomassa e PCHs e prioridade para a interligação Porto Velho–Manaus. Para a entidade, esses trechos criam reservas de mercado, distorcem o planejamento e dificultam investimentos. “O setor precisa de previsibilidade e equilíbrio, não de novas distorções”, afirma o presidente Paulo Pedrosa.

A FNCE também entrou na pressão e pediu vetos aos dispositivos que repassam aos consumidores o prejuízo dos cortes de geração eólica e solar, estimado em até R$ 10 bilhões até o fim de 2025. A entidade alerta que o Brasil já tem energia excedente e que ampliar a contratação de térmicas, biomassa e pequenas hidrelétricas apenas aumentará os desligamentos das renováveis. As cartas foram enviadas ao Planalto, à Casa Civil e a diversos ministérios.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Protestos em Belém opõem governo Lula e ONU por segurança e tiram COP-30 do ar-condicionado

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

A COP-30 virou palco de tensão em Belém, onde protestos da sociedade civil, críticas da ONU e cobranças por mais segurança transformaram a conferência em um ambiente de pressão permanente. Tentativas de invasão à área restrita da ONU e manifestações recorrentes levaram integrantes do governo Lula e da presidência da cúpula do clima a dialogar diretamente com grupos indígenas e movimentos sociais, que voltam às ruas neste sábado com expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas.

Os atos, que incluíram até uma “barqueata” no rio Guamá, colocam no centro do debate grandes projetos do governo na Amazônia, como a Ferrogrão, hidrovias no Tapajós e a exploração de petróleo na foz do Amazonas. Essas mobilizações — reprimidas ou impossibilitadas nas últimas COPs realizadas em regimes autoritários — reacendem a dinâmica histórica de pressão popular nesses fóruns internacionais. Ainda assim, a desorganização local gerou incômodo dentro do governo federal, que atribui ao estado do Pará a responsabilidade pela segurança, enquanto a ONU subiu o tom ao criticar falhas na infraestrutura e na proteção da Zona Azul.

Diante do desgaste, ministras como Marina Silva e Sônia Guajajara, além de representantes da Funai, Ibama e ICMBio, foram mobilizados para conter a insatisfação. As lideranças indígenas, porém, reclamam que o governo ainda não deu respostas concretas — e pedem uma conversa direta com o presidente Lula. A distinção feita pelo governo entre os manifestantes pacíficos e o grupo que tentou invadir a COP também marcou os diálogos, mas não impediu que a entrada principal fosse bloqueada em um dos atos, atrasando negociações.

Em meio ao aumento das críticas, o secretário da UNFCCC, Simon Stiell, enviou uma carta dura ao governo brasileiro, apontando falhas de segurança, problemas de infraestrutura e necessidade de reforço imediato no controle de acesso à conferência. Após a pressão internacional, o entorno da Zona Azul finalmente recebeu mais policiamento, com ações conjuntas da Força Nacional, PF e PM, além de barreiras e estruturas adicionais para evitar novas invasões.

Com informações do Estadão

Opinião dos leitores

  1. O maior desperdício de dinheiro público essa Flop 30.
    Não é razoável isso para o povo brasileiro.
    As prioridades em Belém do Pará e no país, deveriam serem outras.

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Geral

Lula descarta recuo e mantém Jorge Messias como escolha para o STF

Foto: Reprodução/Gov.br

O presidente Lula avisou a interlocutores próximos que não pretende rever a indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para o Supremo Tribunal Federal, apesar dos sinais de resistência no Senado. Nos últimos dias, líderes da Casa enviaram ao Planalto alertas de que Messias não teria, hoje, votos suficientes para ser aprovado.

A preocupação cresceu após a recondução apertada do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que obteve 45 votos a 26 — o placar mais estreito para um PGR desde a redemocratização. Mesmo assim, Lula resiste à pressão. A cúpula do Senado prefere o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como indicado ao STF, mas o Planalto trabalha para que ele concorra ao governo de Minas em 2026. “Pode ser apertado, pode demorar, mas será Messias”, disse à coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. um integrante do governo sob reserva.

Aliados do chefe da AGU avaliam que o resultado de Gonet pode até favorecer Messias, já que, na visão deles, se o PGR — alvo de críticas da direita por denunciar Jair Bolsonaro — foi aprovado, o indicado ao Supremo também conseguirá votos suficientes. Há ainda a expectativa de que Messias tenha mais apoio por ser evangélico, o que tende a atrair parte da bancada religiosa.

A aposta no Planalto é de que a resistência inicial diminuirá ao longo das negociações e que Messias chegará à sabatina com condição de ser aprovado. Até lá, Lula sinaliza que não pretende abrir mão de seu escolhido.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Indicação de colega, amigo pra STF, é pedir ajuda quando necessário, todos nós temos certeza disso, não era pra ser Indicação, quem recebe a indicação, fica com o rabo preso qd acontecer um julgamento para quem indicou, isso é falho de mais, vergonhoso, inadmissível mas sempre foi assim, infelizmente, já conta com aquele voto, lamentável.

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Política

PF indicia ex-ministro Silvio Almeida por importunação sexual

Foto: ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Federal indiciou, nesta sexta-feira (14), o ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida pelo crime de importunação sexual. O relatório da PF foi encaminhado ao ministro André Mendonça, do STF, que enviou o caso para análise da Procuradoria-Geral da República.

Com isso, o procurador-geral Paulo Gonet passa a decidir os próximos passos: apresentar denúncia, solicitar novas diligências ou pedir o arquivamento da investigação. Almeida deixou o comando do Ministério dos Direitos Humanos em setembro de 2024, após vir à tona uma série de acusações de assédio sexual.

Na época, o movimento Me Too Brasil confirmou ter recebido relatos contra o ex-ministro, incluindo o de uma das vítimas mencionadas, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Desde o início das denúncias, Silvio Almeida afirma ser inocente e nega todas as acusações.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Governo desembolsa R$ 345 mil em voo da FAB que trouxe ex-primeira-dama condenada do Peru

Foto: FAB/GOV

O governo brasileiro gastou R$ 345.013,56 para transportar ao país a ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia, condenada por lavagem de dinheiro em um esquema envolvendo a Venezuela e a construtora Novonor. O traslado ocorreu em 16 de abril, em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), conforme resposta enviada pela corporação a um pedido de informação feito pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS).

A informação é da coluna da Andreza Matais, do Metrópoles. Segundo a FAB, a missão não teve estimativa prévia de custos e envolveu despesas logísticas de R$ 318 mil, além de R$ 7,5 mil em diárias para a tripulação e quase R$ 20 mil em taxas aeroportuárias. A aeronave decolou de Brasília na noite de 15 de abril, fez escalas técnicas em Cuiabá e seguiu até Lima, retornando à capital federal na manhã do dia seguinte. Heredia, esposa do ex-presidente Ollanta Humala, recebeu asilo diplomático do governo brasileiro e depois pediu ao STF que barre eventuais pedidos de extradição.

Van Hattem criticou duramente a ação, afirmando que o Executivo usou “dinheiro do povo” para servir de “Uber aéreo” à ex-primeira-dama condenada. Já a defesa de Heredia, feita pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, sustentou à época que o Brasil apenas cumpriu um tratado internacional firmado com o Peru em 1954, classificando o procedimento como um “exemplo de diplomacia”.

O governo não comentou eventuais novos custos relacionados ao processo de asilo. A FAB limitou-se a detalhar o trajeto e os valores envolvidos no transporte, reforçando que todos os protocolos operacionais foram seguidos.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Tem um ditado nas Forças Armadas quê Ordem Absurdas não se cumpre, mas tem outra que contradiz “Manda quem pode, obedece quem tem juízo “.
    Ou seja é casa de mãe Joana.

  2. Foi uma questão de “justiça” afinal de contas um País corrupto tem que tratar bem os corruptos de outros países, é uma questão de reciprocidade.

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Economia

Brasil escapa do tarifaço de Trump após negociações intensas — veja o que muda

Foto: Andrew Harnik/Getty Images

O Brasil conseguiu uma primeira brecha no tarifaço imposto por Donald Trump após entrar oficialmente no anexo da ordem executiva assinada nesta sexta-feira (14). O documento reduz tarifas de produtos agrícolas e inclui a Brazil nuts (castanha-do-pará), abrindo espaço para aliviar o impacto da sobretaxa de 10% aplicada desde abril sobre exportações brasileiras.

A ordem modifica o Decreto Executivo 14.257, que havia elevado custos de diversos itens brasileiros. Embora Trump não cite o Brasil diretamente como alvo do recuo, a lista de produtos favorecidos atinge setores importantes da relação comercial entre os dois países — em especial o agronegócio, que enfrenta pressão com os custos extras impostos pelos EUA.

A decisão acontece justamente no momento em que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, esteve em Washington negociando uma saída com o secretário de Estado, Marco Rubio. Vieira entregou uma proposta e ouviu que a resposta seria “muito breve”, o que acabou se confirmando com a ordem assinada por Trump menos de 24 horas depois da reunião.

O movimento reacende a expectativa de que Brasil e Estados Unidos caminhem para um acordo mais amplo. Para o Brasil, qualquer redução do tarifaço é vital para manter competitividade no mercado americano — especialmente num cenário em que o agronegócio segue sustentando a economia, enquanto o governo Lula patina em resultados concretos.

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