Polícia

FOTO: PF faz a maior apreensão na fronteira de produto usado no refino de cocaína com capacidade para 10 toneladas de cloridrato da droga para o consumo

Foto: Polícia Federal/Reprodução

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, realizou, nesta segunda-feira (27), a maior apreensão em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, de acetato de etila, cerca de 130 mil kg do solvente usado no refino de cocaína.

De acordo com a PF, que divulgou a apreensão nesta terça-feira (28), a carga estava em tambores de 200 litros, que seriam levados em cinco caminhões para a Bolívia. Os veículos foram apreendidos e um brasileiro preso.

A carga está avaliada em mais de R$ 1 milhão, e nas mãos dos traficantes custaria pelo menos o triplo do preço.

Com os insumos apreendidos seria possível produzir 10 toneladas de cloridrato de cocaína prontos para o consumo.

Segundo a PF, essa apreensão reforça o trabalho que as instituições vêm realizando nas fronteiras do Brasil com países produtores de cocaína, dificultando a produção do entorpecente, que possivelmente circularia em território nacional.

CNN Brasil

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Geral

PENSE NUMA PROEZA: Agricultor belga muda sem querer a fronteira com a França demarcada por pedras há dois séculos

(Foto: DAVID LAVAUX)

Um fazendeiro na Bélgica causou comoção nacional depois de “redefinir”, por acidente, a fronteira do país com a França.

Uma pessoa, com conhecimento sobre história e as fronteiras dos dois países, estava passeando na floresta entre Bélgica e França quando percebeu que a pedra que marcava a fronteira havia sido deslocada em 2,29 metros.

O fazendeiro belga, aparentemente incomodado com a pedra no caminho de seu trator, moveu-a para dentro do território francês.

Mas em vez de causar um alvoroço internacional, o incidente foi recebido com sorrisos e piadas em ambos os lados da fronteira.

“Ele aumentou o tamanho da Bélgica e diminuiu o da França, não é uma boa ideia”, disse David Lavaux, prefeito da vila belga de Erquelinnes, ao canal de TV francês TF1. No passado, esse tipo de mudança causaria uma dor de cabeça enorme entre os proprietários de terras privadas, ressaltou ele, e também entre os Estados vizinhos.

A fronteira entre a França e o que agora é a Bélgica se estende por 620 km. Ela foi formalmente estabelecida no Tratado de Kortrijk, assinado em 1820 após a derrota de Napoleão em Waterloo cinco anos antes. A pedra data de 1819, quando a fronteira foi demarcada pela primeira vez.

“Fiquei feliz, minha cidade ficou maior”, acrescentou o prefeito belga, rindo. “Mas o prefeito de Bousignies-sur-Roc não gostou.”

“Acho que seremos capazes de evitar uma nova guerra de fronteira”, brincou a prefeita do vilarejo francês vizinho, Aurélie Welonek.

As autoridades belgas planejam entrar em contato com o fazendeiro para pedir que ele recoloque a pedra no seu local original. Se isso não acontecer, o caso pode, em tese, ir parar no Ministério das Relações Exteriores da Bélgica, que teria de convocar uma comissão de fronteira franco-belga, algo que não acontece desde 1930.

Lavaux observou que o agricultor também pode enfrentar um processo criminal se não cumprir a ordem.

“Se ele mostrar boa vontade, não terá problemas, resolveremos a questão amigavelmente”, disse ele ao site de notícias belga Sudinfo.

Época

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Finanças

Portaria eleva limite de compras de US$ 300 para US$ 500 por pessoa para quem cruza fronteira do Brasil por terra

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O limite de compras isentas de impostos para quem cruza a fronteira do Brasil por via terrestre ou por rio subirá de US$ 300 para US$ 500 por pessoa, a partir de 1º de janeiro de 2020. A portaria nº 601 – publicada na edição desta quinta-feira (14) do Diário Oficial da União – aumenta o limite.

No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro já havia informado que ampliaria o limite, o que deve beneficiar quem cruza a fronteira do Brasil com o Paraguai, por exemplo.

O governo também vai ampliar, a partir do próximo ano, o limite para compras em free shops, que vai passar dos atuais US$ 500 para US$ 1.000.

Os free shops ou duty free shops são lojas localizadas em salas de embarque e desembarque de aeroportos brasileiros onde os produtos são vendidos sem encargos e tributos.

Além desse limite para os free shops, há também o limite para compras no exterior, que é US$ 500. Assim, quem viaja ao exterior de avião poderá somar os limites, que totalizam US$ 1.500.

Os valores acima das cotas de isenção podem ser tributados pela Receita Federal.

Agência Brasil

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Diversos

Soldados de Maduro roubam do lado brasileiro da fronteira

Militares venezuelanos roubando transeuntes que estão do lado brasileiro da fronteira. Tiros ao alto. Um êxodo de centenas de indígenas da etnia pemón, a maioria crianças. E até um casal de ciclistas argentinos em viagem há um ano.

Com o fechamento da fronteira entre Brasil e Venezuela, na última sexta-feira (22), as diversas trilhas ao longo da fronteira entre os dois países se transformaram em palco de violência, dramas familiares e expectativa sobre os próximos dias.

Neste domingo (24), a Folha acompanhou a volta do deputado oposicionista venezuelano Luis Silva, 59, que na véspera havia cruzado a fronteira para acompanhar a chegada das duas camionetes com doações dos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

O engenheiro agrônomo está em seu primeiro mandato e é filiado à Ação Democrática, tradicional partido de centro-direita. Passou dois dias com a roupa do corpo. Na volta à Venezuela, trazia duas caixas de bombom Garoto para os filhos e uma escova de dente comprada no Brasil.

Para fazer o percurso entre Santa Elena e Pacaraima, que, quando a fronteira está aberta, toma apenas 10 minutos de carro, se tornou um martírio de 5 horas, a maior parte a pé atravessando campos abertos e mato. A travessia foi feita graças a um guia pemón, etnia que habita os dois lados da fronteira.

A parte mais perigosa está no primeiro trecho, na região onde estão os postos aduaneiros, palco de dois conflitos entre manifestantes e militares venezuelanos nos últimas horas.

A trilha é do lado brasileiro e acompanha a linha divisória, marcada por bases de concreto pintadas de branco. No início da caminhada, venezuelanos que chegavam ao Brasil advertiram de que os militares do regime de Nicolás Maduro estavam atacando migrantes mesmo do lado brasileiro.

O aviso logo se confirmou. Dois militares venezuelanos começaram a correr para tentar alcançar o nosso grupo, que incluía um casal formado por uma venezuelana e um paulista. Eles estavam acompanhados por um carregador que, a duras penas, tentava puxar um carrinho com duas malas pelo lavrado (savana), a vegetação típica da região.

Moradores de São Paulo, Anderson e Aracelis de Moraes queriam chegar até Puerto Ordaz, a 620 km da fronteira, para entregar medicamentos e alimentos para a mãe da venezuelana, que tem câncer no cérebro. “São apenas para prolongar um pouco a sua vida.”

Por causa da bagagem, Anderson e o carregador ficaram para trás e foram alcançados pelos militares venezuelanos. Mesmo estando do lado brasileiro, ficaram sob a mira de fuzis e foram obrigados a entregar as duas malas no lado venezuelano.

“Os caras saíram do monte, engatilharam a arma e disseram: ‘Para, para, para, eu também sou malandro’. O cara do carrinho me pediu dinheiro e largou o carrinho e saiu correndo”, contou Anderson, esbaforido.

Depois de ser obrigado a deixar a mala na linha da fronteira, os militares correram na direção de outro transeunte. Aproveitando a distração, Anderson correu. “Saí correndo para a direção onde vocês estavam. Até que cheguei ao monte, e eles atiraram para cima de novo.”

Depois do susto e sem os medicamentos, o casal desistiu de viajar a Puerto Ordaz. Chorando muito, Aracelis não falava.

“A mãe dela não consegue um remédio que custa R$ 9 no Brasil. A minha esposa está em depressão todos esses meses, não consigo vê-la do jeito que está”, disse.

ÊXODO EM MASSA

Com a trilha mais curta sem condições de segurança, o guia pemón decidiu fazer uma volta maior, que incluía cruzar um morro com vegetação fechada. Para despistar os militares, o deputado decidiu trocar de camisa e tirar o boné.

Mais duas horas de caminhada e chegamos a uma comunidade pemón do lado brasileiro. Ali, cerca de 300 indígenas haviam chegado de uma vez neste domingo (24), fugindo da perseguição do regime chavista.

É um êxodo oculto, já eles são recebidos por parentes e não chegam a se registrar oficialmente no Brasil.

Os pemones se transformaram em uma das principais forças opositoras nesta região da Venezuela.

Na manhã de sexta-feira, um confronto com o Exército na comunidade San Francisco de Yuruani deixou um morto e um ferido em estado grave, trasladado a Boa Vista (RR).

Um dos que fugiram para o Brasil é o pemón Alexis Romero. “Estão torturando os pemones detidos. O governo quer acabar com a nossa guarda territorial”, disse. Ele afirma que o território pemón está sendo invadido por criminosos pró-Maduro para o controle de minas de ouro.

Em meio a comunidades indígenas, uma aparição inusitada: um casal de argentinos que viaja há um ano de bicicleta buscava uma forma de cruzar para o Brasil.

“Vimos que houve uma onda de violência, não sabemos bem o foco”, afirmou o ciclista, que se identificou como Ernesto. “As pessoas estão assustadas.”

A viagem continuou, agora de carro. Em poucos minutos, finalmente chegamos a território venezuelano. Em seguida, mais uma pequena trilha pela selva. No caminho, mais dois grupos de pemones fugindo a pé para o Brasil, formados principalmente por mulheres e crianças.

A última parte da viagem foi de carro. Próximo de Santa Elena, o deputado e este repórter se separaram. Em meio à despedida, uma última declaração.

“Os que guardam a fronteira são criminosos. Vimos como roubaram os pertences dos humildes venezuelanos que vieram ao Brasil comprar comida para a sua família”, disse Silva. ”A melhor ajuda humanitária de que nós venezuelanos necessitamos é a saída imediata do usurpador Nicolás Maduro.”

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Em toda a guerra a primeira vítima sacrificada é a VERDADE!
    Mente-se para obter a opinião pública favorável. Mas ninguém tem razão e todos perdem sempre.
    Essa guerra não é nossa.
    A ONU solicitou ajuda do Brasil para enviar tropa ao Haiti afim de ajudá-los no processo de recuperação depois dos terremotos que devastaram aquele país e teve uma respista negativa alegando questões orçamentárias e financeiras.
    Como é que para mandar ajuda pra Venezuela ou mesmo para guerrear com eles nos temos condições?

    1. O Brasil manteve tropas no haiti por mais de 10 anos. O envio foi após uma guerra civil provocada por um regime ditatorial. Qualquer semelhança é mera coincidência?

    2. Como bem você disse, a primeira sacrificada é a verdade. É público e notório que o Brasil enviou e manteve tropas no Haiti por vários anos.

    3. Desde quando petista tem compromisso com a verdade? Essa gente só tem compromisso com seus próprios interesses, com a tomada e manutenção do poder, que lhes abre as portas para a roubalheira.

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Segurança

Ministério da Defesa anuncia acordo para evitar confrontos na fronteira com a Venezuela

O Ministério da Defesa brasileiro anunciou neste domingo (24) ter chegado a um acordo para evitar novos confrontos na fronteira com a Venezuela, após negociação entre militares dos dois países.

Em nota, o ministério afirmou ter intercedido “para que novos incidentes, na linha de fronteira, envolvendo venezuelanos e a Guarda Nacional Bolivariana, não voltem a se repetir”.

Manifestantes e militares venezuelanos se enfrentaram nos últimos dois dias na fronteira. No sábado, venezuelanos que estavam no Brasil atacaram uma base do exército na Venezuela, após duas caminhonetes com comida não conseguirem entrar no país.

No domingo, manifestantes jogaram pedras contra a Guarda Nacional Bolivariana, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Pouco depois, a Força Nacional brasileira fez uma barreira de contenção para impedir o avanço dos manifestantes e interromper o confronto.

O Ministério da Defesa afirmou que, como parte do acordo, “os veículos antidistúrbios, que estavam na barreira montada no país vizinho, recuaram imediatamente”. “Foi entendida a inconveniência da presença desse tipo de aparato militar”, segundo a nota.

No lado brasileiro, o ministério diz que “controle dos acolhidos foi reforçado para evitar novos confrontos” e destacou que “reitera a confiança numa solução urgente para a situação na Venezuela”. “A fronteira do Brasil continua aberta para acolher os refugiados”, conclui.

Resumo dos confrontos no fim de semana
Sábado (23)

As fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia ficaram fechadas durante todo o fim de semana e frustraram as tentativas de entrega de ajuda humanitária

Venezuelanos protestaram e atacaram uma base do exército venezuelano na fronteira com o Brasil após 2 caminhonetes com comida não conseguirem entrar no país

3 pessoas morreram em protestos em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil

Na fronteira com a Colômbia, 2 caminhões com ajuda humanitária foram incendiados, segundo o governo colombiano

Maduro afirmou em discurso que não era mendigo, rompeu relações diplomáticas com Colômbia e disse que estava disposto a comprar toda comida que o Brasil quiser vender

Guaidó voltou a apelar a militares para que eles retirem o apoio ao presidente da Venezuela: “Vocês não devem lealdade a quem queima comida”

Domingo (24)

O Brasil condenou os confrontos na fronteira da Venezuela e o “caráter criminoso do regime Maduro”

A Colômbia fechou por 2 dias parte da sua fronteira com a Venezuela, onde ocorreram os confrontos de sábado, para “avaliar danos”

Manifestantes voltaram a entrar em confronto com militares venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela

3 militares venezuelanos desertaram pela fronteira em Pacaraima

Um prefeito venezuelano fugiu pela mata, disse ser perseguido pelo governo Maduro e denunciou 25 mortes em áreas da Venezuela perto do Brasil

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos condenou a violência nas fronteiras da Venezuela e pediu que o regime Maduro repudie as ações

Veja a íntegra da nota do Ministério da Defesa:

Fronteira do Brasil continua aberta para acolher os refugiados

Brasília, 24/02/2019 – O Ministério da Defesa intercedeu para que novos incidentes, na linha de fronteira, envolvendo venezuelanos e a Guarda Nacional Bolivariana, não voltem a se repetir.

Os veículos antidistúrbios, que estavam na barreira montada no país vizinho, recuaram imediatamente. Militares brasileiros e venezuelanos negociaram, no local, e foi entendida a inconveniência da presença desse tipo de aparato militar. No lado brasileiro, o controle dos acolhidos foi reforçado para evitar novos confrontos.

Há um ano, o Brasil está engajado na Operação Acolhida – ação humanitária para atender aos irmãos venezuelanos que chegam no País. Por isso, o Ministério da Defesa reitera a confiança numa solução urgente para a situação na Venezuela.

A fronteira do Brasil continua aberta para acolher os refugiados.

G1

 

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Polêmica

Maduro exalta força militar e aponta ‘total respaldo’ após morte e repressão na fronteira com vários feridos – distante 80 km do Brasil

Maduro cumprimenta chefe militar, em uma das cenas de vídeo em que exalta força do governo Foto: Reprodução/Twitter

Depois de a oposição venezuelana denunciar uma brutal repressão a comunidades indígenas perto da fronteira entre Brasil e Venezuela, o presidente Nicolás Maduro publicou um vídeo em que anuncia total respaldo à ação dos militares. O líder de Caracas escreveu no Twitter que oficiais da Força Armada Nacional Bolivariana estão espalhados pelo território para “garantir a paz e a defesa integral do país”.

O autoproclamado presidente interino Juan Guaidó articulou a entrega de produtos básicos pelas fronteiras de Brasil e Colômbia, bloqueadas pelo regime de Caracas, que vê na operação uma tentativa de intervenção americana. Alvo da repressão denuncia por opositores, as comunidades indígenas colaboravam com a abertura do canal de ajuda. Segundo disse ao GLOBO a deputada Olivia Lozano, 12 indígenas foram feridos e uma mulher identificada como Zoraida Rodriguez morreu em um violento incidente perto de Santa Elena. Os feridos foram levados de ambulância para Paracaima, em Roraima.

Veja mais – Venezuela: Confronto a 80 km da fronteira com Brasil deixa 2 mortos

“Nossa Fanb está deslocada no território nacional para garantir a paz e a defesa integral do país. Todo o meu respaldo às Redi (Regiões de Defesa Integral) e às Zodi (Zonas de Defesa Integral). Máxima moral, máxima coesão e máxima ação. Venceremos!”, escreveu o chefe do Palácio de Miraflores, em referência a equipes de soldados ligadas à Fanb.

Nas imagens publicadas por Maduro, diferentes tropas balançam a bandeira da Venezuela e treinam em veículos, embarcações e aeronaves militares. O vídeo também destaca registros de manifestações populares favoráveis ao governo. O presidente relatou sua visita ao Comando Estratégico Operacional e ressaltou a importância da coordenação entre as forças militares do país.

A oposição aposta na articulação da entrega de doações estrangeiras na Venezuela por meio das fronteiras de Colômbia e Brasil. Não só para atenuar o sofrimento do povo local, mas também para tentar sensibilizar membros das Forças Armadas venezuelanas, hoje o principal pilar de sustentação de Maduro no poder. A cúpula militar jura lealdade ao líder bolivarino, que condena a ajuda internacional como um pretexto dos EUA para derrubá-lo.

Nesta quinta-feira, Maduro anunciou o fechamento da fronteira com o Brasil, em Roraima, e ameaçou fazer o mesmo com a da Colômbia. Enquanto isso, o líder opositor Juan Guaidó e outros 77 deputados partiam em caravana para a divisa colombiana, onde acompanharão a operação de entrega das doações ao lado de chefes de Estado e de autoridades estrangeiras críticas a Maduro.

Nesta sexta-feira, os feridos das comunidades indígenas foram levados em um dos únicos veículos que conseguiu atravessar a fronteira.

— Estamos denunciado o governo Maduro por este ataque. Os indígenas estavam tentando impedir a passagem de blindados militares e foram brutalmente reprimidos — assegurou a deputada Olivia Lozano.

Com informações de O Globo e R7

Opinião dos leitores

  1. Medo que arrastem o Brasil pra uma guerra que não é nossa
    Porque no final que vai ficar com o petróleo ?
    Uncle Sam

    1. Tio sam nao tem culpa se o PT deu respaldo a isso na America do Sul…

    2. Eles não estão preocupados com democracia, o negócio é outro.
      O resto é cortina de fumaça…

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Polêmica

Trump anuncia emergência nacional para construir muro na fronteira com o México

Foto: Reuters/Carlos Barria/Direitos Reservados

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala nesta sexta-feira (15) sobre construção de muro na fronteira com o México — Foto: Carlos Barria/ Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (15) emergência nacional para financiar o muro na fronteira com o México. Na prática, a declaração dá a Trump a permissão para usar fundos federais sem aprovação do Congresso.

Trump fez o anúncio a jornalistas no jardim da Casa Branca. Sua porta-voz, Sarah Sanders, tuitou a foto do momento em que o presidente assinou a declaração, no Salão Oval.

Entre dezembro e janeiro algumas agências federais dos EUA ficaram paralisadas, sem orçamento, por conta de um impasse entre os congressistas e o presidente sobre o financiamento para o muro. Foi a paralisação mais longa da história do país. No último dia 25, Trump assinou um acordo para encerrar a paralisação temporariamente, até esta sexta-feira (15), mas a questão da verba para o muro continuou em aberto.

Na noite desta quinta (14), o Congresso dos EUA aprovou um novo projeto de lei de orçamentos que, se ratificado por Trump, evita uma nova paralisação parcial do governo.

Trump queria incluir US$ 5,7 bilhões para a construção do muro fronteiriço na lei, mas os democratas, que têm maioria na Câmara dos Deputados, se recusaram, fazendo o mandatário optar pela declaração de emergência.

“Todo mundo sabe que muros funcionam”, afirmou Trump, que justificou a medida dizendo que há “tremendas” quantidades de drogas entrando nos EUA pela fronteira com o México. Ele também levou familiares de pessoas que foram mortas por imigrantes para a plateia de seu discurso.

Trump apontou que muros que já existem em locais como El Paso, no Texas, funcionam, mas que criminosos acabam dando a volta nesses muros, por isso é necessário fazer uma barreira maior.

Ele também falou que gostaria de ver “uma grande reforma da imigração, não apenas um muro”.

Mapa mostra onde passaria o muro na fronteira de EUA e México — Foto: G1

Democratas: ‘ilegal’

Em comunicado conjunto, a líder dos democratas na Câmara, Nancy Pelosi, e o líder no Senado, Chuck Schumer, disseram que consideram a medida de Trump “ilegal” que “viola” a Constituição do país.

“A declaração ilegal do presidente sobre uma crise que não existe viola gravemente nossa Constituição e faz dos Estados Unidos um país menos seguro, ao roubar fundos de Defesa urgentemente necessários destinados à segurança de nossos militares e nossa nação”, diz a nota.

Pelosi tinha dito, já antes de Trump concretizar a medida, que tomaria medidas judiciais para reverter a decisão do presidente.

Enquanto Trump ainda respondia a perguntas de jornalistas no jardim da Casa Branca, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, afirmou que vai recorrer à Justiça. “Declarar emergência nacional sem uma causa legítima criará uma crise constitucional”, disse em comunicado. “Não vamos tolerar esse abuso de poder e vamos combatê-lo com todas as medidas legais a nossa disposição”.

No final de seu discurso, o presidente disse já saber que provavelmente o tema será disputado na Justiça, indo parar na Corte Suprema, onde espera ganhar.

O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, disse que apoiará a emergência de Trump. No início deste mês ele alertou Trump dizendo que declarar uma emergência poderia dividir os republicanos do Senado, noticiou o “Washington Post”.

Outras declarações de emergência

Estados de emergência nacional não são incomuns nos EUA – que já têm 31 declarações em vigor, uma delas assinada em 1979 pelo então presidente Jimmy Carter para impor sanções ao regime iraniano.

Na maioria das vezes, inclusive, os estados de emergência são assinados para punir com medidas econômicas países e integrantes de governos hostis aos Estados Unidos.

O próprio Donald Trump havia assinado três até então. O estado de emergência mais recente, declarado em 27 de novembro do ano passado, bloqueou bens de pessoas e políticos envolvidos com o regime de Daniel Ortega, na Nicarágua – país em crise política cujo governo responde com violência aos protestos.

Segundo levantamento da emissora norte-americana CNN, o democrata Bill Clinton foi o presidente que mais assinou declarações de emergência nacional – 17 em oito anos de governo (1993-2001). Seis ainda estão em vigor.

Em segundo lugar, outro ex-presidente democrata: Barack Obama (2009-2017) declarou emergência 13 vezes.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O mais engraçado é ver democratas preocupados com a segurança dos militares. KKKKK São muito canalhas mesmo!! Benghazi é um belo exemplo de preocupação democrata com militares!!
    Está no sangue de esquerdista mentir!!

    1. Os políticos da direita só falam a verdade!!! Nada mais que a verdade.
      Vc com certeza acredita em Papai Noel né kkkkkkkkk

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Diversos

Trump assina ordem para não separar mais famílias na fronteira

Foto: Reuters / Leah Millis / 20.6.2018

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (20) uma ordem executiva para suspender a separação de famílias de imigrantes que cruzam ilegalmente a fronteira com o México. No entanto, não ficou claro o que será feito com os imigrantes que já estão detidos longe dos filhos.

Durante a assinatura, Trump jurou que não irá voltar atrás em sua política de “tolerância zero”. O presidente disse que irá reforçar o policiamento e que fará questão de construir o muro na fronteira com o México.

A medida se dá depois de sua administração sofrer forte pressão dentro e fora do país devido à separação de famílias de imigrantes. Estima-se que mais de duas mil crianças tenham sido separadas de seus pais após entrarem ilegalmente em território norte-americano nos últimos meses.

O recuo de Trump também ocorre um dia antes do Congresso votar duas medidas centrais em sua política de imigração, a construção do muro na fronteira e as medidas sobre os jovens imigrantes ilegais que recebem visto por meio do programa DACA.

Autoridades do governo defenderam as medidas dizendo que elas são uma forma de proteger a fronteira e diminuir as entradas ilegais.

Em pronunciamento antes da assinatura, Trump afirmou que a nova ordem vai manter as fronteiras seguras, mas criticou os adultos “que se aproveitam de crianças” para entrar nos Estados Unidos. Ele lembrou que a regulamentação para processar criminalmente quem chega de forma ilegal foi aprovada durante o governo Obama — a legislação prevê que todo adulto flagrado atravessando a fronteira de maneira irregular é considerado criminoso e levado a um centro de detenção, o que obriga a separação de pais e seus filhos.

“Precisamos de pessoas vindo para o nosso país, empresas vindo para o nosso país. Nós queremos que elas venham, mas com base em mérito”, disse o presidente.

O vice-presidente Mike Pence, que esteve presente à mesa na Casa Branca durante o discurso de Trump, conclamou o Congresso americano a “resolver a questão” — nesta quinta-feira (21), a Câmara dos Deputados deve votar dois projetos de reforma imigratória: “Vamos arregaçar as mangas e lidar com a questão da imigração com legislação e compaixão”.

R7

 

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Segurança

Forças Armadas iniciam operação ao longo de toda fronteira brasileira

O Ministério da Defesa informou hoje (18), em nota, que as Forças Armadas iniciaram nesta manhã a Operação Ágata 7 em toda extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos. Ao todo 25 mil militares e agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e de agências governamentais participam desta edição, considerada pelo ministério, a maior mobilização realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos entre o Oiapoque (AP) e o Chuí (RS).

De acordo com o Ministério da Defesa, antes de a operação ser deflagrada, “o governo manteve contatos com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar”.

A Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB).

Ainda segundo a Defesa, durante a mobilização militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.

Ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus; do Oeste (CMO), em Campo Grande; e do Sul (CMS), em Porto Alegre.

Em quase dois anos já foram realizadas seis edições da Operação Ágata em uma faixa de fronteira que compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes.

A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.

Da Agência Brasil

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Segurança

Ministério da Justiça estuda criar corpo permanente de polícia nas fronteiras

O ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu nesta quarta-feira (15) que a fixação de policiais em áreas de fronteiras é uma tarefa difícil. Segundo ele, o custo alto e a dificuldade de moradia e de os policiais visitarem os parentes são fatores que contribuem para a rotatividade do efetivo nesses locais.

Sem dar detalhes, Cardozo adiantou que o Ministério da Justiça está discutindo a criação de um corpo permanente de polícia nas fronteiras. As declarações foram feitas durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Para incentivar policias federais a atuar em áreas limítrofes, o ministro lembrou que está em discussão na Câmara dos Deputados um projeto que cria um adicional de fronteira. A mesma proposta prevê a construção de residencias nesses locais. Segundo o ministro, a proposta enfrenta dificuldades porque alguns deputados querem incluir outros policiais, além dos federais, no texto.

Da Agência Brasil

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