Yago Pikachu protagonizou uma cena de violência no desembarque do Vasco em Manaus, na madrugada desta sexta-feira. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o jogador aparece tentando dar um soco em um torcedor que estava no aeroporto da capital do Amazonas quando caminhava para sair do local e ir para o ônibus do time.
Nas imagens, que já viralizaram nas redes sociais, Pikachu é retirado pela polícia de perto do torcedor após o golpe. É possível ver em um dos vídeos que uma pessoa atira o que parece ser uma sacola plástica no jogador, que de imediato revida com o soco.
O Vasco está em Manaus para o jogo contra o Corinthians, neste sábado, às 19h, na Arena Amazônia, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Até a noite de quinta-feira, 20 mil ingressos já haviam sido vendidos. O cruz-maltino é o lanterna, com duas derrotas.
A agressão do jogador do Vasco remete à do craque Neymar, do Paris Saint-Germain, que também deferiu um soco contra o um rapaz nas arquibancadas do Stade de France, enquanto se dirigia para pegar a medalha pelo vice da Copa da Françam no sábado. Neymar será julgado pela Comissão de Ética da Federação Francesa e pode pegar gancho de oito jogos.
A Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), segunda maior investigada na fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), continua a captar associados enquanto é investigada pela PF (Polícia Federal).
A entidade realizou um treinamento online no fim de agosto para novos vendedores. O objetivo é buscar associados que topem pagar R$ 37 mensais. Quem conseguir um novo cliente fica com 10% da mensalidade como comissão, o equivalente a R$ 3,70.
A Conafer apresenta seu público-alvo como pessoas “de baixa renda e baixa consciência de mercado”. São elas: agricultores familiares, ribeirinhos, quilombolas, povos originários. Trabalhadores informais, autônomos, idosos, mães, jovens, famílias de baixa renda e sem plano de saúde.
No seu site, a entidade lista diversos benefícios para seus clientes, como R$ 200 para a compra de remédios, R$ 1.000 em caso de morte acidental e sorteios de R$ 10 mil mensais, entre outros.
Na página, há depoimentos de supostos clientes. Uma pessoa identificada como Julio Cesar Pataxó diz que, como liderança indígena, se sente respeitado e valorizado na Conafer. “Eles nos apoiam com seriedade, fortalecem nossa cultura e garantem espaço de fala nos debates nacionais”, escreveu.
Uma foto acompanha o depoimento. Em uma busca pela imagem na internet, é possível encontrar o mesmo retrato nos perfis de redes sociais de pessoas identificadas como Pedro Augusto Francisco Neto, Jorge Andrade e Luiz Gustavo Ribeiro, entre outros.
O mesmo acontece com as fotos do agricultor familiar Ricardo R. Ramos e da empreendedora Anne Roberta.
Apesar das fotos falsas, a entidade afirma em seu site que tem mais de 70 mil afiliados ativos em todo o Brasil. Em carta publicada em suas redes sociais em junho deste ano, ela afirmou ter 597,2 mil associados com vínculo válido e vigente.
Procurada, a Conafer não respondeu.
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura o caso deve ouvir o presidente da entidade, Carlos Lopes, nesta segunda (29).
A Conafer é a segunda entidade com mais descontos associativos registrados no INSS, com R$ 484 milhões descontados entre 2019 e 2024, ficando atrás só da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), que recebeu R$ 2,1 bilhões no período.
Após a deflagração da Operação Sem Desconto pela Polícia Federal, o INSS bloqueou todos os descontos automáticos nos benefícios previdenciários, o que gerou problemas de caixa para a Conafer. A solução foi buscar novos clientes.
Antes dos problemas financeiros, a entidade mantinha a Frente Parlamentar em Defesa do Empreendedorismo Rural no Congresso. Ela pagava o aluguel da sede da frente, uma mansão no Lago Sul, e bancou gastos com café da manhã no lançamento do grupo de parlamentares, segundo informações obtidas pela Folha.
A vistoria do imóvel para a locação foi realizada em 28 de março do ano passado, e o lançamento da frente ocorreu menos de um mês depois, em 18 de abril.
A atuação da Conafer no Congresso ajudou a entidade a conseguir emendas parlamentares, que eram direcionadas ao Instituto Terra e Trabalho. Ao todo, foram R$ 14,5 milhões em empenhos em 2023 e 2024 a partir de emendas de seis parlamentares e duas bancadas. Desse total, R$ 9,3 milhões foram pagos.
Além disso, a instituição mantém uma segunda entidade que realizava descontos nas aposentadorias do INSS, a AAB (Associação de Aposentados do Brasil), que não está na lista de investigadas da PF.
Ela recebeu R$ 28 milhões em descontos em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS entre agosto de 2024 e abril de 2025. Isso representa uma média mensal de R$ 3 milhões nesse período de nove meses.
Com a indefinição do ministro Luís Roberto Barroso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já avalia cenários de indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal) ainda no atual mandato.
Em entrevista à CNN, Barroso, que deixa nesta segunda-feira (29) a presidência da Suprema Corte, disse que fará um retiro espiritual em outubro para decidir se pedirá aposentadoria antecipada do posto de ministro.
A possibilidade de Barroso deixar o STF já havia sido informada ao presidente, que, para evitar ser surpreendido, dizem auxiliares presidenciais, começou a analisar alternativas caso tenha de indicar um nome.
O petista, segundo assessores do governo, tem deixado claro que não vai se antecipar, até por respeito ao magistrado, e que, portanto, só se debruçará sobre uma escolha caso se confirme a decisão de Barroso de se aposentar neste ano.
No Palácio do Planalto, porém, dois nomes são classificados como os favoritos do presidente para uma futura vaga à Suprema Corte: o do advogado-geral da União, Jorge Messias, e da ministra do STM (Superior Tribunal Militar) Maria Elizabeth Rocha.
Messias era a segunda opção de Lula para a vaga da ministra Rosa Weber. Para o posto, foi indicado o ex-ministro da Justiça Flávio Dino. Com 45 anos, Messias teria a vantagem de permanecer na Suprema Corte por trinta anos.
Além disso, é considerado um nome de confiança de Lula, com boa interlocução junto ao Senado Federal e com possibilidade de ganhar apoios até mesmo na oposição por ser evangélico.
Já Maria Elizabeth caiu nas graças do presidente por sua postura à frente do STM. Ela disse identificar crimes militares cometidos por Jair Bolsonaro e iniciou debate sobre a perda de patente do ex-presidente.
O nome da ministra tem a simpatia da primeira-dama Rosângela Silva, que defende um maior número de mulheres na Suprema Corte. Ela, no entanto, tem 65 anos. Ou seja, se indicada, ficaria apenas dez anos no posto.
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também é cotado pra uma vaga na Suprema Corte. O presidente, porém, prefere que o senador dispute o governo de Minas Gerais em 2026, com a possibilidade de ele ser indicado para o STF em futuras vagas.
Nesta segunda-feira (29), o ministro Edson Fachin assumirá o comando da Suprema Corte. Com perfil mais moderado e comedido, Fachin pode representar um contraponto a Barroso, mais afeito a declarações públicas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participará de uma reunião convocada às pressas com líderes militares de alto escalão na terça-feira, 30, de acordo com um funcionário da Casa Branca.
Centenas de generais e almirantes foram convocados pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, para a base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, Virgínia, com pouco aviso prévio.
Trump disse à NBC News, em uma entrevista neste domingo, 28, que eles estariam “falando sobre como estamos indo bem militarmente, falando sobre estar em ótima forma, falando sobre muitas coisas boas e positivas”.
A notícia sobre a reunião foi divulgada na quinta-feira, 25, e nenhuma razão foi fornecida inicialmente para o encontro incomum. Trump parecia não saber sobre isso quando foi perguntado pela primeira vez por repórteres durante uma aparição no Salão Oval.
“Estarei lá se eles quiserem, mas por que isso é um grande problema?”, disse Trump.
O funcionário da Casa Branca disse que a participação do presidente não fazia parte do plano original para a reunião, mas que ele decidiu que queria ir.
Dois criminosos invadiram uma loja de carros, abordaram a dona e um colaborador e levaram cerca de R$ 12 mil em joias e dinheiro. O que parecia mais um assalto comum ganhou uma reviravolta durante as investigações da Polícia Civil do Rio Grande do Norte: segundo a corporação, o funcionário também faria parte do grupo criminoso.
Na última sexta-feira (26), a Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) de Mossoró cumpriu três mandados de prisão e três de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento no crime, nas cidades de Mossoró e Frutuoso Gomes, no Oeste potiguar.
O assalto aconteceu em julho de 2025 em Mossoró. Segundo a polícia, o funcionário do próprio estabelecimento informou aos demais suspeitos que uma das proprietárias da loja costumava portar joias de alto valor e que havia dinheiro em espécie no caixa.
Além disso, o homem teria detalhado a rotina interna da loja e aguardou a saída dos demais funcionários para sinalizar o momento em que a vítima estaria sozinha.
Ainda de acordo com a polícia, após o aviso do informante, a dupla invadiu o estabelecimento armada e “utilizando extrema violência”.
“Para tentar dissimular sua participação, o funcionário ainda simulou ser vítima, chegando a se render e entregar seu próprio celular aos criminosos”, disse a Polícia Civil.
Com o avanço das investigações, a delegacia reuniu provas suficientes para comprovar a participação dos três suspeitos, dois homens de 28 anos e um de 18 anos, o que resultou no cumprimento das medidas cautelares.
Um dos suspeitos foi localizado em uma residência no bairro Abolição, em Mossoró.
O segundo suspeito já estava preso na Cadeia Pública de Mossoró e foi cientificado do novo mandado de prisão.
Já o terceiro suspeito foi localizado na cidade de Frutuoso Gomes, onde foi determinada a aplicação de monitoramento eletrônico.
O padre Júlio Lancellotti trouxe à liturgia palavras de ordem ligadas a pautas políticas durante missa celebrada na Capela São José Operário, em Fortaleza, na última quinta-feira (26).
Durante a celebração gritos de “Sem anistia!”, “Palestina livre!” e “Não passarão”, também foram entoados pelos presentes.
O coordenador da Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo destacou ainda a rejeição da chamada PEC da Blindagem no Senado, proposta que buscava exigir aval prévio do Legislativo para abertura de processos criminais contra parlamentares.
Esse padre pratica um cristianismo MUITO MAIS PRÓXIMO do Evangelho de Jesus do que muito pastor boca-suja que aparece em investigação da Polícia Federal conversando com político bandido. Com certeza ele não é comunista, mas é uma pessoa que está ao lado dos esquecidos pela sociedade. Deus o abençoe!
O Ministério Público Eleitoral (MPE) interpôs recurso contra a diplomação da vereadora Kívia Karoline Gomes Tavares, eleita em 2024 no município de Alto do Rodrigues (RN). O órgão alega que a parlamentar estaria inelegível por suposto parentesco socioafetivo com o então prefeito da cidade, Nixon da Silva Baracho, o que configuraria violação ao artigo 14, §7º, da Constituição Federal.
O caso tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), sob a relatoria da Juíza Suely Maria Fernandes da Silveira. Segundo o MPE, publicações em redes sociais, reconhecendo publicamente a relação, teriam favorecido a candidatura de Kívia. Como prova, o órgão apresentou vídeos e prints de postagens em perfis do ex-prefeito e de familiares, que foram posteriormente validados pelo sistema CustodiaTech.
A defesa da vereadora nega a existência de vínculo familiar. Argumenta que ela chegou a morar por cerca de um ano com a família de Nixon apenas porque trabalhou como babá do neto dele, antes de assumir um cargo de vice-diretora em hospital. Testemunhas confirmaram essa versão: a mãe e a tia de Kívia afirmaram que sua figura paterna sempre foi o avô, enquanto Nixon negou qualquer relação de paternidade, embora tenha admitido a existência de boatos locais e até a realização de um exame de DNA. Ele também não negou uma postagem em que se referiu à vereadora como filha, alegando que foi apenas um gesto de carinho.
Para o MPE, no entanto, as provas demonstram que Kívia foi tratada publicamente como membro da família do ex-prefeito, o que configuraria paternidade socioafetiva. O órgão sustenta que essa condição comprometeu a igualdade de condições no pleito e pede a cassação do diploma da parlamentar.
Não existe essa historinha de filha sócio afetiva, ou ela é filha biológica ou não é filha. Quando o judiciário quer condenar a qualquer custo, cria uma narrativa pra tentar justificar a sua cagad* jurídica.
Após Popó gravar um vídeo sobre a confusão generalizada após a luta contra Wanderlei Silva, o ex-lutador de MMA ‘Cachorro Louco’ também se pronunciou sobre a briga ocorrida, na madrugada de sábado para domingo, no Spaten Fight Night 2. No vídeo, Wanderlei também mostrou as agressões que sofreu do filho de Popó.
“Como todo mundo viu nas gravações, o time do Popó invadiu o ringue depois do resultado. Eles vieram para cima da gente, mostrando o dedo para a gente e xingando, como fizeram a semana toda”, acusou.
“Em momento nenhum eu tentei agredir ninguém. Eu estava lá separando (a briga) e, de repente, tomei um soco na nuca, depois outro no olho. Fui covardemente agredido”, seguiu.
“Meu olho está sangrando até agora, como vocês podem ver. Estou com muita dor de cabeça. Achei uma atitude bem triste deles”, completou.
O ministro Luís Roberto Barroso deixou a presidência do STF na quinta-feira (25). Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, ele admitiu a possibilidade de antecipar a saída da Corte e comentou sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e revelou que votou ‘com dor no coração’ contra o habeas corpus preventivo de Lula em 2018, que abriu caminho para a prisão do petista condenado em segunda instância.
“Vamos supor que eu tivesse votado no presidente Lula, que eu gostasse do presidente Lula. Eu sou um juiz. Eu deveria mudar a jurisprudência por querer bem ao réu? A vida de um juiz que procura exercer seu ofício com integridade e sem partidarismo exige decisões que são pessoalmente difíceis”, disse Barroso à Folha de S. Paulo.
“Note-se que, naquele momento, não havia sobre a Lava Jato as suspeições que depois vieram a ser levantadas. Portanto, eu apliquei ao presidente Lula, com dor no coração, a jurisprudência que eu tinha ajudado a criar”, lembrou.
Só faltou dizer que esperneou, gritou, chorou, cantou e pediu música no fantástico, esse povo pensa que todos somos idiotas, faltou o “perdeu mane” (linguajar de malandro), “eleições não se ganha….”, “vc é um crápula……….” (gilmar) e outras exposições e frases piegas.
Não Barroso, você não é um juiz, você entrou no STF pela janela, você não fez concurso público prá ser ministro, você era amigo do “rei” e foi nomeado. Entendeu ou quer que desenhe?
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que é preciso “consertar” o Brasil para o país agir corretamente e parar de tomar ações que prejudiquem os norte-americanos.
Além do Brasil, o secretário citou Suíça e Índia como países que precisam “entrar no jogo” de Donald Trump para terem acesso ao mercado dos EUA.
“Temos um monte de países para consertar, como Suíça, Brasil e Índia. São países que precisam realmente reagir corretamente com a América. Abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam a América. É por isso que estamos em ‘impedimento’ com eles”, disse Lutnick em entrevista ao programa NewsNation, divulgada neste sábado (27).
“Esses países precisam entender que se você quer vender aos consumidores dos Estados Unidos, você tem que entrar no jogo do presidente dos Estados Unidos”, continuou o auxiliar de Trump.
Assim como o Brasil, a Índia também é tarifada em 50% pelos EUA. No caso do país asiático, porém, 25% da taxação é pela compra de petróleo russo.
Já produtos da Suíça enfrentam tarifas de 39% para entrarem nos EUA.
Índia e Suíça também fazem parte do grupo afetado por tarifas de até 100% para uma série de produtos, incluindo produtos farmacêuticos e caminhões, que passarão a valer a partir de 1º de outubro.
A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para manter a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti. Ambos são acusados de participar do esquema de desvios de recursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Como o caso tramita sob sigilo, o mérito do voto do relator, ministro André Mendonça, não foi divulgado. O entendimento foi acompanhado por Edson Fachin e Nunes Marques. Até o momento, o caso tem três votos a favor de manter a prisão dos dois acusados, e nenhum contra.
Ainda falta o voto de Dias Toffoli. O presidente do colegiado, Gilmar Mendes, se declarou impedido de votar.
O processo tramita no plenário virtual da Segunda Turma. Na modalidade, não há debate entre os magistrados. Toffoli tem até sexta-feira (3) para depositar seu voto ou pedir vista, suspendendo o julgamento, ou destaque, levando a discussão para o plenário físico.
Entenda o caso
Antunes e Camisotti foram presos depois de serem alvos de uma operação da PF (Polícia Federal).
Antunes, o “careca do INSS”, é acusado de ser um intermediário dos sindicatos e associações. Ele teria o papel de receber os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e, depois, repassar parte deles a servidores do instituto.
Já Camisotti é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas aos beneficiários.
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