Comportamento

A experiência joga a favor: pessoas com mais de 50 estão transando mais, aponta pesquisa

Photo by Anastasia Vityukova on Unsplash

Sabe aquela ideia de que amadurecer e passar dos 50 significa também transar menos? É coisa do passado. Chega de achar que amadurecer é sinônimo de uma vida menos ativa ou prazerosa.

Uma pesquisa feita pelo Lumen, um app de encontros para pessoas com mais de 50 anos, mostrou que a maioria das pessoas nessa idade está transando mais e melhor. O motivo apontado por 62% dos entrevistados para este novo cenário é que se sentem mais ousados/ousadas e com menos inibições e neuras na cama.

Ou seja, a experiência joga a favor!

Outro motivo é o tempo livre para experimentar mais, assim como uma libido maior (identificada em 10% dos entrevistados). Mais de 50% também declaram que só vão parar de transar quando estiverem fisicamente impossibilitados.

Apesar dos números positivos, apenas 4% declaram usar camisinha e mais de 80% nunca fizeram um exame de doenças sexualmente transmissíveis.

No Brasil, o número de pessoas da terceira idade diagnosticadas com HIV cresceu 103% nos últimos dez anos. Este crescimento acontece não por conta de uma vida sexual mais ativa, mas por falta de conhecimento e comunicação a respeito dos riscos do sexo desprotegido. Faltam iniciativas focadas nessa faixa etária, ainda vista pela sociedade como um grupo que simplesmente não transa.

É excelente que estejamos, como sociedade, construindo um contexto para que o sexo seja visto como algo saudável e necessário por mais tempo na vida das pessoas. Entretanto, também é importante lembrar que sexo precisa ser feito com responsabilidade e proteção.

Maymui Sato – UOL

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Geral

MPF pede suspensão do CNU 2025 por falhas em cotas raciais e falta de transparência

Foto: Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça Federal do Distrito Federal para suspender o Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2025, conhecido como o “ENEM dos concursos“. O pedido foi protocolado dois dias após a publicação do novo edital, que, segundo o órgão, ignora problemas já identificados na edição anterior sobre o cumprimento das cotas raciais previstas em lei.

O MPF relata ter recebido, ao longo do último ano, diversas denúncias de candidatos que participaram da primeira edição do CNU, envolvendo, principalmente, falhas no processo de heteroidentificação (que identifica a identidade étnico-racial), falta de transparência e dificuldades para apresentar recursos. Em junho, o MPF ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal do Distrito Federal contra a Fundação Cesgranrio e a União, representada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Procurados, a Cesgranrio e o MGI não se manifestaram até a publicação desta matéria.

No processo, o órgão detalha as fragilidades estruturais do edital e solicita tanto a correção dos problemas quanto a comprovação da adoção de novas medidas eficazes. No entanto, dois dias após a ação, o novo edital foi publicado sem contemplar as mudanças recomendadas.

Segundo o MPF, embora o edital mencione a ampliação do percentual de cotas raciais prevista na nova Lei nº 15.142/2025, ele não corrige falhas já identificadas, como o uso de sorteios para distribuição de cotas em cargos com poucas vagas. Na avaliação do Ministério Público, a prática é pouco transparente e compromete a efetividade da política de ação afirmativa.

Outro ponto criticado foi a ausência de previsão de cadastro de reserva separado por modalidade de cota, o que dificulta o acompanhamento das nomeações ao longo do prazo de validade do CNU.

O edital, segundo o Ministério Público, também deixa dúvidas sobre a divulgação das listas classificatórias específicas e sobre o funcionamento do ranqueamento contínuo dos candidatos. A manutenção da regra que torna definitivas as decisões das comissões de heteroidentificação sem necessidade de justificativa individual também foi alvo de críticas.

Além das falhas apontadas pelo MPF, o CNU de 2024 também enfrentou atrasos na divulgação dos resultados finais. Previsto inicialmente para novembro, o anúncio foi adiado após um acordo judicial que exigiu a reavaliação de provas discursivas e a revisão de eliminações por falhas no cartão-resposta.

Estadão Conteúdo

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Geral

Prefeito Jaime Calado lança programa “São Gonçalo Aprende Mais” para elevar o nível do ensino na rede municipal

“Fomos eleitos para mudar a realidade da educação em São Gonçalo, mas isso não é trabalho de um só. É de todos!” Foi com essa declaração que o prefeito Jaime Calado lançou oficialmente, nesta quinta-feira (3), o Programa São Gonçalo Aprende Mais — uma iniciativa da gestão municipal que visa melhorar a aprendizagem dos estudantes da rede pública municipal em Língua Portuguesa e Matemática.

O evento de lançamento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas Mário David (Gabinete Civil), Magnus Kebyo (Semsur), Gleydson Almeida (Secult), Márcio Pinto (Eventos), Rayane Rocha (SEMJEL), Ledson França (Secom), Jarbas Cavalcanti (Semada), além dos vereadores Ulisses Costa, Valda Siqueira, Nino Arcanjo, Delma Silva, Leo Medeiros, Anderson Morcego e do secretário de Educação de São José de Mipibu, J. Veras.

A implantação do programa terá foco nos estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental. A meta da gestão é alcançar, de forma gradual, todos os alunos do 1º ao 9º ano da rede municipal.

O “São Gonçalo Aprende Mais” está estruturado em quatro eixos principais: o uso de materiais e recursos didáticos alinhados ao SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC); a formação continuada dos professores, com encontros periódicos de orientação pedagógica; a aplicação de avaliações diagnósticas e formativas; e a utilização da tecnologia como aliada da aprendizagem, por meio de plataformas digitais com suporte a professores, gestores e estudantes.

Durante o lançamento, a secretária de Educação, Luiza de Marilac, reforçou a importância da proposta. “Estamos lançando um sistema que vai transformar a educação em São Gonçalo. Através dele, vamos identificar as dificuldades dos nossos alunos e agir rapidamente para que nenhum conteúdo fique para trás.”, destacou.

O programa será desenvolvido dentro do novo Sistema Municipal Permanente de Avaliação da Educação – SimPAE considerado um marco na história educacional do município. O objetivo é garantir respostas ágeis às dificuldades de aprendizagem, promovendo a recomposição dos conteúdos ainda durante o período letivo.

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Geral

Fraudes do INSS: projeto quer proibir descontos na folha e mudar regras para empréstimos

Foto: Agência Brasil

Uma proposta da Câmara dos Deputados que pretende endurecer normas e dificultar fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode entrar na pauta de votações na próxima semana.

A deliberação depende do aval dos líderes partidários, em reunião marcada para terça-feira (8).

O conteúdo do projeto ainda não foi oficialmente divulgado, mas deve incluir a proibição de descontos automáticos nos contracheques de aposentados e pensionistas, além de restringir o acesso a empréstimos consignados, conforme apuração do R7.

Em relação aos consignados, uma das mudanças previstas visa eliminar a atuação de intermediários financeiros, evitando o repasse de dados pessoais dos segurados.

Outro ponto em discussão trata da preservação da renda mensal dos beneficiários, para impedir que comprometam parte significativa do salário com crédito consignado. A medida busca proteger aposentados e pensionistas de dívidas excessivas.

A versão final será apresentada pelo deputado Danilo Forte (União-CE), que pretende levar o texto ao plenário ainda nesta semana. O parlamentar consolidou diferentes propostas apresentadas por colegas após a revelação de esquemas fraudulentos. Como mostrou o R7, mais de 32 projetos foram protocolados sobre o tema.

Devolução de valores a segurados

O texto também contempla a possibilidade de ressarcimento aos beneficiários afetados, embora a devolução siga o calendário estipulado pelo Palácio do Planalto.

O STF (Supremo Tribunal Federal) validou um plano de reembolso proposto pela AGU (Advocacia-Geral da União), com início do primeiro lote previsto para 24 de julho.

R7

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Geral

Governo federal libera R$ 2,5 bilhões em emendas parlamentares em semana de crise com o Congresso

Foto: Hugo Barreto/Metropóles

Após mais uma semana de tensão entre Planalto e Congresso, o governo federal liberou R$ 2,5 bilhões em emendas parlamentares impositivas, elevando o total empenhado em 2025 para R$ 5,6 bilhões.

As emendas parlamentares são verbas previstas no Orçamento da União. O governo paga para deputados e senadores, que financiam com a verba obras em seus estados. Impositivas são as emendas que o governo, por lei, é obrigado a pagar.

Os números constam na base de dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), do Ministério do Planejamento e Orçamento, coletados nesta sexta-feira (4) e referentes a quinta-feira (3).

Ao todo, os parlamentares têm R$ 50 bilhões em emendas disponíveis para 2025. Desse total, 11,1% já foram empenhados. Apenas 3% foram efetivamente pagos. Ainda faltam R$ 41,6 bilhões para serem executados.

  • Emendas empenhadas: valores reservados pelo governo para execução.
  • Liquidadas: já autorizadas para pagamento.
  • Pagas: valores que já saíram dos cofres públicos.

Como na semana anterior, partidos do Centrão concentraram a maior fatia das liberações, com R$ 1,4 bilhão (56%). O partido que mais recebeu recursos, porém, foi o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro: R$ 410 milhões na semana, acumulando R$ 930 milhões no ano — quase um terço a mais que o PT, partido do presidente Lula.

Opinião dos leitores

  1. É tudo que esse congresso quer, com raríssimas exceções e assim vai continuar até o dia das próximas e famigeradas eleições de 2026.

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Saúde

Pacientes do SUS enfrentam demora de até 11 anos por remédios contra câncer

Foto: Pexels

Dezenove medicamentos oncológicos incorporados para uso no SUS (Sistema Único de Saúde) ainda não foram disponibilizados aos pacientes. O tempo de atraso varia de 58 dias a 11 anos, segundo levantamento do Instituto Oncoguia (ONG que apoia pessoas com câncer). O Ministério da Saúde diz que negocia com fornecedores e atualiza protocolos clínicos para viabilizar a oferta dos remédios.

Erlotinibe e Gefitinibe, usados no tratamento do câncer de pulmão metastático, são os remédios com maior atraso. Apesar de aprovados pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) em 2013, ainda não foram ofertados aos pacientes. Pela legislação, deveriam estar disponíveis em até 180 dias, mas o atraso já alcança 11 anos.

Os 19 medicamentos oncológicos aprovados no SUS acumulam, em média, 717 dias de atraso. A maior parte dos remédios é voltada para casos de câncer em estágio avançado. Dados de 2023 do Painel de Oncologia do Ministério da Saúde apontam que 57% dos pacientes iniciaram o primeiro tratamento com a doença já em estágio avançado ou metastático.

Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, destaca que esses remédios já são oferecidos na saúde suplementar, o que pode contribuir para que pacientes atendidos em hospitais privados vivam mais do que os tratados na rede pública.

Entre os medicamentos atrasados estão também os inibidores de ciclina —classe de remédios que bloqueia o crescimento das células tumorais.

A primeira linha de tratamento para pacientes com câncer de mama hormonal metastático no SUS é a hormonioterapia, com bloqueadores hormonais associados aos inibidores de ciclina. No sistema público, só a primeira opção está disponível.

A oncologista Angélica Nogueira, presidente da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica), ressalta que todos os medicamentos com atraso já foram avaliados como custo-efetivos pelo governo, por meio da Conitec.

“Eles foram aprovados porque têm alto impacto no controle do câncer. A responsabilidade agora é garantir o acesso aos pacientes”, afirma. “Pacientes do SUS vivem menos. Os mesmos medicamentos que salvam vidas na rede privada ainda não estão disponíveis na pública”, acrescenta.

A compra desses medicamentos no SUS é majoritariamente descentralizada, ou seja, as unidades de saúde fazem suas próprias negociações e aquisições com a verba disponibilizada pelo Ministério da Saúde.

“O Brasil já tem experiência com compra centralizada em programas como o de vacinação, que funcionam muito bem. Mas isso ainda não é prática na oncologia, onde as compras descentralizadas reduzem o poder de negociação do governo e dificultam o acesso aos remédios”, explica.

Para as especialistas, o SUS poderia ampliar a compra centralizada, pois o governo federal tem maior poder para negociar preços melhores, reduzir burocracias e garantir mais agilidade na distribuição ao tratar diretamente com os fornecedores.

“O governo tem carta na manga: pode negociar com a indústria usando seu poder de compra. Mas o que de fato está sendo feito? Não há transparência nem um plano efetivo apresentado”, questiona Holtz.

O Ministério da Saúde afirma ter ampliado em 48% os recursos destinados à assistência oncológica no SUS, com foco na expansão da oferta de serviços e qualificação do atendimento.

“Em 2024, foram destinados R$ 7,5 bilhões para esse atendimento, enquanto em 2022 o valor era de R$ 5,1 bilhões. Do total, mais de R$ 1 bilhão é para compra centralizada de medicamentos oncológicos”, diz a pasta em nota.

Apesar disso, o órgão argumenta que a incorporação dos novos medicamentos representa impacto de quase R$ 1 bilhão por ano, o que, de acordo com a pasta, seria um acréscimo de 83% em relação ao total já destinado para compras centralizadas.

Holtz destaca, porém, que a demora na oferta dos remédios leva pacientes a recorrer à Justiça para garantir o acesso, o que também gera custos extras para o governo. “O paciente pode acionar a Justiça para acessar esses medicamentos aprovados. Isso também tem um custo, que volta para o próprio governo. Então, que economia é essa?”, questiona.

Em 2023, cerca de 33% dos gastos dos estados brasileiros com medicamentos foram provocados por decisões judiciais. O dado é da Pesquisa Assistência Farmacêutica no SUS, elaborada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em parceria com os conselhos Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e Nacional de Secretários de Saúde.

O levantamento ouviu gestores de saúde de 25 estados, incluindo o Distrito Federal, e de 1.865 municípios, revelando que todos os estados e 58,7% dos municípios tiveram despesas com medicamentos motivadas por ações judiciais.

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Esse presidente desgraçado poderia usar os 10 bilhões que o outro desgraçado da Venezuela deve ao nosso país para comprar esses medicamentos e salvar os brasileiros da morte,essa desgraça desse presidente deveria criar vergonha na cara 🤢🤮.

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Geral

Planalto deve entregar Correios a Alcolumbre com cargo cobiçado pelo União Brasil

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Pressionado pelo Centrão, o Palácio do Planalto já admite, nos bastidores, entregar o comando dos Correios para o grupo político do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-BA).

Se levar mesmo a presidência da estatal, o grupo de Alcolumbre assumirá a empresa com um “presentão” no cofre: um empréstimo de R$ 3,8 bilhões do Banco dos Brics.

Comandando por Dilma Rousseff, o banco está em estágio avançado para liberar os recursos. O montante será um baita alívio para os Correios, que fechou 2024 com um prejuízo recorde de R$ 2,6 bilhões.

Batizado de “plano de modernização e transformação ecológica”, o financiamento deve ser usado para investimento em energias renováveis, redução de resíduos sólidos e construção de centros de operação sustentáveis.

Pressão para Correios demitir

Atual presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos entregou sua carta de demissão na sexta-feira (4/7). O advogado estava no comando da estatal desde o início do governo, em 2023, e tinha mandato até agosto.

Fabiano pediu demissão após sofrer forte pressão da Casa Civil para demitir funcionários e vender parte do patrimônio dos Correios, conforme revelou a coluna do Igor Gadelha. O executivo, porém, resistia a tais medidas.

Metrópoles – Igor Gadelha

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Geral

Apoiado por Lula, Edinho Silva é o favorito para presidir PT

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O PT (Partido dos Trabalhadores) elege no domingo (6) o sucessor de Gleisi Hoffmann na presidência do partido depois de um hiato de 12 anos sem eleições diretas. Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva, 60 anos, é o favorito.

O atual presidente interino do partido é o senador Humberto Costa, que assumiu o posto em março de 2025 depois de Gleisi integrar o governo do presidente Lula.

Caso seja eleito, Edinho, representante da CNB (Construindo um Novo Brasil) terá como uma de suas principais missões ajudar na organização da campanha de Lula à reeleição e na definição das estratégias do PT para o Congresso.

O deputado federal Rui Falcão, 81 de anos, da corrente Novo Rumo, é tido como o principal adversário de Edinho. O enfrentamento entre os 2 pode levar o pleito para o 2º turno, a ser realizado em 30 de julho.

Desde que iniciou um movimento para entrar na disputa, o deputado diz que sua intenção não é enfrentar Lula, mas ampliar o debate interno sobre o futuro do PT em um retorno às bases do partido.

O deputado já comandou o PT em duas ocasiões: de 1993 a 1994 e de 2011 a 2017. Em 1993, conseguiu um feito que pretende repetir agora quando derrotou o grupo de Lula e de José Dirceu.

Outros 2 nomes disputam o comando da sigla de Lula:

  • Romênio Pereira (Movimento PT), 65 anos;
  • Valter Pomar (Articulação de Esquerda), 58 anos.

O Diretório Nacional aprovou em 7 de dezembro uma resolução com o calendário do que o partido chama de PED (Processo de Eleição Direta). Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atualizados até 4 de outubro de 2024, 1.653.361 são filiadas e aptas a votar.

A sigla utilizará cédulas de papel. O PT chegou a pedir urnas eletrônicas para a Justiça Eleitoral, mas apenas 16 Estados autorizaram a concessão. Por isso, adotaram um modelo unificado. O resultado, tanto da presidência nacional do partido quanto dos Estados, deve ser divulgado ao longo da semana.

Nos pleitos anteriores, realizados em 2017 e 2019, a atual ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi eleita e reeleita presidente do PT com o apoio do presidente Lula por meio de votação híbrida.

O mandato de presidente do PT é de 4 anos, sendo permitida até uma reeleição. Essa regra vale também para presidentes de diretórios estaduais e municipais. Trata-se de uma regra interna na legenda. Na lei brasileira, nada impede partidos de reelegerem seus dirigentes indefinidamente.

Poder 360

Opinião dos leitores

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Esporte

Parentes e jogadores se despedem de Diogo Jota e André Silva em enterro

Foto: Reprodução/Instagram

Familiares, amigos, fãs e personalidades do mundo do futebol se despedem neste sábado, num funeral em Gondomar, perto do Porto), do atacante português do Liverpool Diogo Jota, que faleceu na quinta-feira, aos 28 anos, num acidente de trânsito, juntamente com o seu irmão André Silva, de 26. A cerimónia teve início às 9h GMT (6h em Brasília) na igreja matriz de Gondomar, onde os dois falecidos cresceram, e é oficiada pelo Bispo do Porto, segundo a imprensa local.

O jogador dos “Reds” e o seu irmão mais novo, também jogador da segunda divisão portuguesa, morreram num acidente ocorrido na noite de quarta-feira numa autoestrada no Noroeste de Espanha.

O primeiro-ministro e o presidente de Portugal, Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa, bem como personalidades do futebol como o seu agente Jorge Mendes; o presidente do FC Porto, André Villas-Boas; e o jogador do Manchester United Diogo Dalot; compareceram ao velório em Gondomar na sexta-feira.

“O futebol está realmente de luto. Diogo era um ícone do talento que o futebol português representa”, declarou Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que também compareceu para prestar condolências à família.

Entenda o acidente

O veículo de Diogo Jota e seu irmão, um Lamborghini Huracán alugado, segundo a imprensa portuguesa, saiu da estrada antes de pegar fogo.

O acidente pode ter sido causado pelo estouro de um pneu durante uma ultrapassagem.

Jota, que se casou com sua companheira de longa data e mãe de seus três filhos em 22 de junho, estava a caminho de Santander (norte da Espanha) quando sofreu o acidente.

De acordo com relatos da mídia, ele pretendia pegar uma balsa de lá para a Inglaterra, pois havia sido desaconselhado a voar devido a uma cirurgia pulmonar recente.

O Globo

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Geral

Lula diz que ONU é “insignificante” em discurso para o Banco do Brics

Foto: Marcelo Câmara/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a atuação da ONU (Organização das Nações Unidas) no conflito entre Israel e Palestina. As declarações foram feitas nesta sexta-feira (4) durante seu discurso na abertura da reunião do Banco do Brics, no Rio de Janeiro.

O chefe do Estado brasileiro questionou a eficácia da ONU em resolver o conflito e estabelecer um Estado Palestino. Lula falou sobre aquilo que considera uma crise de liderança global durante seu pronunciamento aos representantes dos países do Brics.

“Nunca vi o mundo tão carente de lideranças políticas como hoje. Há muito tempo não via nossa ONU tão insignificante como se apresenta hoje”, disse Lula durante seu pronunciamento.

O presidente brasileiro voltou a afirmar que as ações militares israelenses em Gaza são genocídio. “Uma ONU capaz de criar o Estado de Israel não é capaz de criar o Estado Palestino, não é capaz de fazer um acordo de paz para impedir o genocídio de mulheres e crianças em Gaza”, afirmou.

Ao final de seu discurso, o presidente brasileiro defendeu a criação de uma nova moeda comum para transações comerciais entre os países do Brics.

“É por isso que a decisão de vocês de uma nova moeda de comércio é extremamente importante, tem problemas, eu sei, mas se não encontrarmos uma nova fórmula, terminaremos o século 21 como terminamos o 20. E isso não será benéfico para a humanidade”, declarou.

O presidente declarou que existem desafios para implementar esta proposta, mas enfatizou sua importância para o futuro das relações comerciais do bloco. A reunião contou com a participação de representantes dos países que compõem o grupo econômico.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Mentindo ele não está. Precisou os EUA se meter para parar a guerra. A ONU não se pronunciou em nada.

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Geral

Campanha contra Congresso é ‘virada’ do governo nas redes e críticas atingem Motta, diz pesquisa

Foto: Wilton Junior / Estadão

A campanha encabeçada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o mote “nós contra eles” envolvendo a questão do aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), hoje representa “vitória do governo nas redes”, segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira, 4.

“O momento político representa uma virada no embate de narrativas e mobilização nas redes, e aponta para tendência distinta do primeiro semestre quando a aprovação do governo Lula vinha caindo”, destaca o relatório do levantamento.

Desde o dia 25 de junho, a campanha de boicote aos parlamentares ganhou tração e teve mais de 300 mil menções só com hashtag “InimigosDoPovo”. O volume de citações sobre o tema é de 4,4 milhões entre os dias 24 de junho e esta sexta-feira, o equivalente a 18 mil vezes por hora.

Desde o começo dos embates entre o Executivo e o Legislativo, o sentimento é majoritariamente contrário ao Congresso, com 61% de críticas, e apenas 11% de menções de ataque ao governo quando o assunto envolve a taxação.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), é o principal alvo dos governistas, somando 8% das menções. De acordo com a pesquisa, esse direcionamento reflete “personalização das críticas ao Congresso, concentrando-se em figuras associadas a decisões impopulares”. A narrativa ganhou ainda mais força mobilizando temas sobre privilégios e distanciamento da população.

Os termos mais citados pela campanha contra a derrubada da taxação, antes de Motta, é “Inimigos do Povo”, com 18%, e “Congresso da Mamata”, com 13%.

Já Lula não é o foco central do desgaste envolvendo o entrevero entre os Poderes, que foi parar no Judiciário a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) em tentativa de reverter a decisão do Congresso. Nesta sexta, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que representantes devem se reunir no próximo dia 15, na Suprema Corte, para buscarem conciliação sobre a questão.

Segundo a Quaest, apenas 15% das menções ao Congresso mencionam Lula. “Além disso, o presidente teve 45% das citações em tom positivo, contra apenas 31% negativas – resultado significativamente mais positivo na comparação com outras disputas”, diz o instituto.

Em questão de volume de postagens, parlamentares governistas publicaram mais do que os membros da oposição, dinâmica diferente de disputas anteriores, como o caso do escândalos dos desvios no INSS. Foram 119 parlamentares da base de Lula responsáveis por 741 publicações, o que totaliza quase 50% dos posts. Do outro lado, foram 378 postagens feitas por 112 congressistas da oposição. O levantamento também identificou 79 parlamentares de centro, responsáveis por 218 publicações nas redes.

Estadão

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