Esporte

A sentença que inocentou Neymar de estupro. E fará de Najila ré

FOTO: Reprodução/Record TV

Cosme Rímoli, no portal R7, destaca: Neymar pode estar tranquilo.

Já Najila Trindade…

E José Edgar de Cunha Bueno, não.

Como o blog vem publicando desde o início de julho, a acusação de estupro e agressão contra Neymar, no dia 31 de maio, na Sexta Delegacia de Defesa da Mulher, feita pela modelo não teria consequências.

Por faltas de provas. Pelo próprio depoimentos confusos, contraditórios de Najila. E pelo testemunho do ex-marido, confirmando ter visto o famoso vídeo completo do encontro entre os dois em Paris, filmado pela ex-esposa.

“Estupro é uma palavra muito pesada. Estupro propriamente dito não houve”, garantiu Estivens Alves, à revista Isto É.

A delegada Juliana Lopes Bussacos, responsável pelos dois meses de investigação, foi tão firme na decisão de não indiciar Neymar, que tudo indica que o Ministério Público não reabrirá o caso.

O que deixará Najila passível de processos do jogador por denunciação caluniosa.

O ex-advogado dela, José Edgar de Cunha Bueno, já está sendo processado pelo pai do jogador, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. A denúncia é por extorsão.

Como já havia definido Neymar da Silva, para a TV Bandeirantes, ao resumir o encontro com José Edgar, pedido pelo advogado, antes do Boletim de Ocorrência lavrado por Najila por estupro e agressão.

“Pediram dinheiro para calar a boca da menina.”

Najila tem o quarto advogado para defendê-la. Os três largaram o caso porque não tiveram acesso às provas que ela dizia ter contra Neymar.

O relatório final da delegada Juliana Lopes não poderia ser mais firme.

E contrário à Najila.

“Eu concluí a investigação e deliberei por não indiciar o investigado por ausência de elementos suficientes para tanto.

“(…) Diante dos elementos colhidos no curso da investigação policial, não vislumbro elementos para o indiciamento do investigado, uma vez que as versões são conflitantes, com incongruências nas declarações da vítima e, principalmente, nas provas apresentadas pela mesma.”

Como era de se esperar, a modelo e o jogador deram versões completamente diferentes do que aconteu no quarto 203, do sofisticado hotel Sofitel Arc De Triomphe, nas noites de 15 e 16 de maio.

Najila disse ter sido agredida que o atacante deu tapas violentos nas suas nádegas e a penetrou sem permissão. E depois tirou fotos suas nuas sem que ela autorizasse.

O jogador garantiu que foi ela quem pediu para ser estapeada e quis a relação sexual. Disse que Najila queria que os tapas fossem cada vez mais fortes. E que depois, quis sim tirar fotos das nádegas marcadas da modelo. Ela teria aceitado e até posado para o jogador registrar as imagens com seu celular.

Mas o que para a delegada foi definitivo acabou sendo o comportamento de Najila após o ‘estupro’ na noite do dia 15. Nas mensagens do dia seguinte, ela não poderia ser mais explícita.

“‘Vai arrregar? ‘Faltam 3 ainda p vc conhecer’. ‘Essa foi tranquila’, escreveu na manhã do dia 16.

Que mulher abusada chamaria o estuprador para seu quarto novamente, na noite seguinte?

Najila disse à delegada que tinha um vídeo provando as acusações. Ela garantiu que filmou tudo de seu celular. Mas as imagens que a Record TV divulgou mostram a modelo estapeando Neymar e o jogador tentando acalmá-la. Dura pouco mais de um minuto.

A modelo garante ter mais imagens. E que passou o vídeo completo para seu tablet.

A delegada pede o vídeo à modelo. Ela diz que não está mais no seu celular e só no tablet. Juliana Lopes Bussacos rebate, garantindo que a perícia poderia recuperar as imagens.

Mas, de maneira estranha, Najila não quis deixar o seu celular na Delegacia de Defesa da Mulher. Disse que precisava copiar alguns contatos e fotos.

Dias seguintes, alegou que seu celular sumiu.

Assim como seu tablet, já que seu apartamento teria sido ‘arrombado’. O que a perícia da polícia de São Paulo não confirma. Zelador do prédio onde ela morava garante que só ela e sua empregada entraram no imóvel. As digitais só das duas foram encontradas.

Só não houve explicação para o vídeo completo não estar guardado em ‘nuvem’ alguma.

A médica legista Iris Adriani Ribeiro Caserta, responsável pelo exame de corpo de delito, não encontrou lesões que indicassem estupro.

O relatório final da delegada foi revelado ontem pela TV Globo.

A delegada encerrou o caso de forma definitiva.

Mas a Polícia Civil tem dois inquéritos em relação ao caso.

O primeiro é para resolver se houve ou não arrombamento no apartamento de Najila, onde teria sumido seu tablet, que teria o vídeo completo.

Os objetivos são claros.

Verificar se a situação foi forjada. Se os danos a portas e gavetas foram feitos apenas para enganar a investigação.

Em caso positivo, por quem.

Se foi Najila, ela terá sérios problemas com a justiça.

A investigação está por conta do 11º Distrito Policial de São Paulo.

O segundo inquérito foi pedido pelo jogador e por seu pai.

Os dois afirmam que houve denunciação caluniosa e tentativa de extorsão por parte de Najila.

Além do já mencionado processo de Neymar da Silva contra o primeiro advogado da modelo, também por extorsão.

Neymar também é investigado no Rio. E pode ser processado por eventual crime virtual, pelas divulgações de mensagens e fotos distorcida de Najila nua, quando o jogador se defendeu no seu Instagram.

Mas dois funcionários do jogador assumiram terem sido eles que copiaram as mensagens e fotos do celular do atacante. E divulgaram, já que Neymar não saberia fazer esses procedimentos.

Ou seja, a culpa não seria dele.

A situação de Neymar está cada vez mais tranquila.

As investigações sobre a denúncia de estupro e agressão estão encerradas pela Sexta Delegacia de Proteção à Mulher.

A denúncia de crime virtual, se houver, deverá recair sobre seus funcionários.

Já o processos de difamação caluniosa e extorsão contra Najila mal começou.

Neymar e seu pai prometem ir até o fim contra a modelo.

Por conta da honra do atleta.

E também por sua imagem para os bilionários patrocinadores que o procuram.

Neymar já pode respirar tranquilo…

Cosme Rímoli, no portal R7

 

Opinião dos leitores

  1. Cadê as feminazi GD da esquerda tupiniquim? Vão deixar a cumpanhêra ser condenada sem ao menos promover uma histeria coletiva nas redes sociais?

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Brasil

X informa STF que enviou ao Congresso dos EUA decisões de Moraes sobre moderação de conteúdo

Foto: Divulgação/STF

O X (antigo Twitter) no Brasil informou o Supremo Tribunal Federal (STF) que a plataforma nos Estados Unidos enviou ao Congresso do país todas as decisões de Alexandre de Moraes e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionadas à moderação e derrubada de conteúdo.

As informações foram enviadas no sábado (13) e constam no sistema do STF, no inquérito das milícias digitais.

Segundo o X Brasil, a ordem para envio das decisões partiu do Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos EUA. A determinação foi cumprida ainda na sexta (12), de acordo com a empresa.

“Ressalte-se que a X Corp., ao cumprir o objeto do Ofício, registrou à autoridade norte-americana que os referidos documentos solicitados são confidenciais e se encontram resguardados por sigilo judicial”, disse o X Brasil a Moraes.

CNN Brasil

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Cidades

VÍDEO: Pescadores capturam tubarão em Macau

Foto: Reprodução

Pescadores capturaram na noite dessa segunda-feira (15) um tubarão em Macau. O animal estava próximo do encontro do rio com o mar na cidade. Populares da região aproveitaram para registrar o momento. Confira abaixo:

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Brasil

MST anuncia novas invasões na jornada ‘Abril Vermelho’

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou, por meio de nota, que ocupou na segunda-feira (15) áreas nos Estados de Ceará, Goiás, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A ação se soma a outras duas áreas ocupadas, no domingo (14), em Petrolina (PE) e uma área invadida na semana passada em Itabela, no extremo sul da Bahia. No total, há nove áreas invadidas pelo movimento.

Os atos, de acordo com o movimento, fazem parte da Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária, que ocorre neste mês, conhecido como “Abril Vermelho”, em repúdio ao massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores rurais ligados ao MST foram assassinados pela Polícia Militar.

Entre as áreas invadidas pelo MST, estão áreas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ambas ligadas ao Ministério da Agricultura, e, portanto, do governo federal.

A ação do MST ocorre justamente às vésperas do lançamento pelo governo federal do Programa Terra para Gente para acelerar o assentamento de famílias no País que será anunciado na tarde desta segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, no Palácio do Planalto.

Estadão Conteúdo

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Economia

Bloqueio na BR-304 eleva preços e causa prejuízos ao setor produtivo

Foto: Alex Régis

O bloqueio à BR-304, ocorrido no dia 31 de março, segue gerando impactos para os diversos setores da economia potiguar. De acordo com Maxwel Flor, presidente do Sindi-postos-RN, há informações de que pelo menos dois postos de combustíveis da região de Lajes, onde aconteceu a interdição, fecharam nos últimos dias. O

utro impacto é a alta no preço dos produtos de hortifruti, segundo Gilvan Mikelyson, presidente da Associação dos Supermercados do RN (Assurn). Ele afirma que a situação na rodovia tem agravado o problema da produção de frutas e verduras, castigada pelas chuvas no Oeste potiguar.

As reclamações se juntam à principal queixa dos setores econômicos no momento: o aumento de custos do frete, provocado pela prolongamento dos trajetos que servem de rota alternativa ao bloqueio. No último dia 3, a construção de um desvio às margens da BR-304 foi iniciada para funcionar como passagem temporária dos veículos, enquanto a reconstrução da ponte sobre o Riacho Bom Fim, derrubada pela força das águas, não é concluída.

Tribuna do Norte

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Economia

Campos Neto: trabalho do BC fica mais difícil se houver a percepção de que não há uma âncora fiscal; Governo mudou meta de 2025

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira que mudanças que tirem a credibilidade da política fiscal tornam o trabalho da autoridade mais difícil e aumentam o custo da política monetária, ou seja, da política de juros.

A fala ocorreu logo depois de o governo confirmar uma mudança na meta fiscal de 2025 para um déficit zero. Antes, o objetivo era um superávit de 0,5% do PIB.

— Torna nosso trabalho muito mais difícil se houver a percepção de que não há uma âncora fiscal, porque a âncora fiscal e a âncora monetária precisam trabalhar juntas — disse Campos Neto, em evento nos Estados Unidos.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária, em março, o colegiado do BC reduziu a taxa básica de juros (Selic) em mais 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano.

— Sempre que há uma mudança no governo que torna a âncora fiscal menos transparente ou menos crível, significa que você tem que pagar com custos mais altos do outro lado, então o custo da política monetária se torna mais alto — disse.

Na linha do que repete o comunicação oficial do Copom, Campos Neto voltou a falar que o ideal é que as metas não sejam alteradas e que se faça “o máximo possível em termos de esforço” para alcançar os alvos estabelecidos.

— Se, por algum motivo, você tiver que fazer um desvio nisso, é muito importante comunicar bem, porque se as pessoas perderem a confiança na âncora fiscal, então a âncora monetária é afetada, e vimos isso repetidamente em nossa história — afirmou ele.

Para Campos Neto, “o fiscal está se tornando cada vez menos coordenado com o monetário” na maior parte do mundo. Para o dirigente, quando entramos na pandemia, foi muito fácil de coordenar as respostas.

— Mas a saída está sendo muito difícil de coordenar. E não há nada mais permanente do que um programa temporário de despesas. Isso foi uma frase que emprestei do Milton Friedman. Mas você vê isso em muitos lugares diferentes, e acho que isso se tornará um problema — disse.

O Globo

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Geral

“Brasil condena qualquer ato de violência”, diz Mauro Vieira após críticas ao Itamaraty por posicionamento sobre ataque do Irã a Israel

Foto: REUTERS/Mohammed Torokman

Depois de o embaixador de Israel e entidades israelenses criticarem a declaração do Itamaraty no sábado (13), o ministro das Relações Exteriores disse nesta segunda-feira (15) que o Brasil condena qualquer ato de violência.

Mauro Vieira recebeu a chanceler Argentina, Diana Mondino. Após o encontro, foi questionado sobre o assunto. O ministro se manifestou sobre a nota divulgada pelo Itamaraty no sábado (13) à noite. Entidades judaicas e o embaixador de Israel no Brasil criticaram o comunicado por não condenar o governo iraniano.

“A nota foi feita à noite, às 23h, quando todo o movimento começou, e nós manifestamos o temor de que o início da operação pudesse contaminar outros países. Mas isso foi feito à noite, em um momento em que não tínhamos clara a extensão ou alcance das medidas tomadas. E fizemos, como fazemos sempre, um apelo para contenção e entendimento entre as partes. Foi isso”, afirmou o ministro Mauro Vieira.

Mauro Vieira foi questionado se o governo brasileiro condena o ataque.

“O Brasil condena sempre qualquer ato de violência e o Brasil conclama sempre o entendimento entre as partes”, respondeu.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criou um grupo de trabalho para acompanhar a situação no Oriente Médio. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a região é responsável por mais de 30% da produção mundial de petróleo, e uma crise pode elevar os preços dos combustíveis.

“O Brasil, como todos os países do mundo, ele tem e sofre impactos quando há restrição de produção de petróleo ou de comercialização de petróleo. Que todos nós estejamos atentos para qualquer emergência mais vigorosa, a gente poder discutir com todos soluções para economia nacional”, disse Silveira.

g1

Opinião dos leitores

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Geral

Zanin se declara impedido de analisar recurso de Bolsonaro contra multa do TSE; ex-advogado de Lula, atuou na ação que gerou a multa

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro Cristiano Zanin, do STF, se declarou impedido de analisar um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro questiona uma multa de R$ 70 mil aplicada pelo TSE em 2022. Ele foi condenado após impulsionar irregularmente conteúdo contra Lula (PT), seu então adversário nas eleições.

Zanin, ex-advogado de Lula, atuou na ação que gerou a multa. Os códigos Civil e Penal determinam que um juiz não pode analisar um caso em que atuou como advogado.

O relator do caso no STF é o ministro Flávio Dino. Ele negou o recurso da defesa de Bolsonaro. Os ministros da Primeira Turma têm até o dia 19 de abril para apresentar seus votos na sessão virtual.

Com informações de UOL

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Economia

Dólar fecha no maior valor desde março de 2023 com revisão da meta fiscal e cenário externo

Foto: Pixabay

O dólar emplacou a quarta sessão consecutiva de alta de 1,21% e encerrou o dia negociado a R$ 5,183, maior valor desde março do ano passado.

No cenário doméstico, os investidores receberam com pessimismo a notícia de que o governo federal reduziu a meta fiscal de 2025 para um déficit zero.

Durante o dia, o mercado financeiro também repercutiu dados dos EUA que mostraram uma alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas do varejo norte-americano em março.

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Geral

Senado vota PEC que criminaliza porte de drogas nesta terça (16); julgamento no STF está suspenso

Foto: GettyImages

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas no País será votada no Senado nesta terça-feira (16). Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa há um mês, o texto passou por cinco sessões de discussão antes da análise em primeiro turno pelo plenário. Para ser aprovada, a proposta precisa do voto favorável de 49 senadores em dois turnos. Em seguida, segue para Câmara.

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi apresentada em setembro do ano passado, um mês depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) retomar o julgamento que pode descriminalizar o porte da maconha para uso pessoal. Na ocasião, o senador disse que a Corte não pode criar novas legislações e considerou o julgamento sobre o tema um “equívoco grave”. A análise do caso na Corte está suspensa por pedido de vista do ministro Dias Toffoli em 6 de março.

Segundo a proposta, portar ou possuir drogas, incluindo a maconha, configura ato criminoso “independentemente da quantidade”. A PEC das Drogas prevê a diferenciação entre usuários e traficantes de drogas, mas não descriminaliza o uso pessoal.

A emenda do senador Rogério Marinho (PL-RN) diz que a distinção se dará por meio de “circunstâncias fáticas do caso concreto”. A PEC cita critérios como a natureza da droga, o local e as condições em que ocorreu a apreensão e as circunstâncias sociais e pessoais, conduta e antecedentes do indivíduo para configurá-lo como usuário ou traficante.

A partir da emenda do relator da proposta na CCJ, senador Efraim Filho (União-PB), foram incluídas penas alternativas à prisão para os usuários de entorpecentes. Além disso, eles serão submetidos a tratamentos contra a dependência química.

Hoje, a Lei de Drogas, sancionada em 2006, já prevê a diferenciação entre usuários e traficantes, estabelecendo, ao primeiro grupo, condenação de até dez meses de medidas socioeducativas, e ao segundo, pena de cinco a 15 anos de prisão

Discussão está parada no STF

O julgamento no STF busca estabelecer uma quantidade mínima de maconha para determinar a diferença entre uso pessoal e tráfico de drogas. O caso se baseia em um recurso de repercussão geral – que reverbera em outras decisões judiciais – que parte da Defensoria Pública de São Paulo. A ação contesta a condenação, em 2009, de um homem que portava três gramas de maconha no Centro de Detenção Provisória de Diadema.

O objetivo da Corte é definir que usuários sejam punidos de forma administrativa, com a prestação de serviços comunitários, advertência sobre os efeitos dos entorpecentes e cursos educativos obrigatórios.

Os ministros favoráveis à descriminalização, o relator Gilmar Mendes, Edson Fachin, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e a ministra agora aposentada Rosa Weber, argumentam que o uso de pequena quantidade da droga é um direito individual de cada pessoa.

Já os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, que votaram contra a descriminalização, alegam que a droga não afeta apenas o usuário, mas também os familiares e a sociedade. Além de considerarem que o uso de maconha pode agravar problemas de saúde e segurança pública, os magistrados também ressaltam que a decisão sobre o tema deve ser do Legislativo.

Há divergência em relação ao limite de droga que o usuário pode portar sem ser considerado um traficante, que será definido pelos ministros da Corte.

Estadão Conteúdo

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Política

NÃO TEM JEITO: Após cometer erro grosseiro, gestão de Eraldo “O Ingrato” quer aprovar novamente empréstimo de R$ 80 milhões em ano eleitoral

Foto: José Aldenir

Está na pauta da sessão desta terça-feira (16) da Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante para apreciação e votação em regime de urgência o Projeto de Lei nº 715 enviado pela gestão do prefeito Eraldo “O Ingrato” que solicita autorização do legislativo para contratação de empréstimo no valor de R$ 80 milhões com a Caixa Econômica Federal, por meio do programa FINISA.

É o famoso Projeto de Lei 666 que foi votado, também, em regime de urgência pela Câmara de São Gonçalo, em dezembro de 2023, e aprovado em três votações pelo placar de 10 votos a favor e sete votos contrários, no apagar das luzes, antes do recesso parlamentar.

A mesma proposta com nova numeração está de volta à Casa Legislativa porque o governo cometeu um erro grosseiro. Ao invés de tratar o projeto como Lei Complementar como fez agora, tinha o encaminhado na condição de Lei Ordinária. Em função da irregularidade, a Caixa Econômica rejeitou e a Prefeitura de São Gonçalo foi obrigada a reencaminhar a matéria para nova análise da Câmara Municipal.

De acordo com informações colhidas junto à Câmara, o projeto já chegou com assinatura de 11 parlamentares e a Presidência pautou para a sessão de amanhã. O caso deve representar novo desgaste aos vereadores favoráveis e ao prefeito Eraldo que amarga uma desaprovação do seu governo de quase 70%.

A contratação de um novo empréstimo no valor de R$ 80 milhões com a CEF sem sequer iniciar o pagamento do empréstimo adquirido com o Banco Fonplata para obras do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante – PAES vai reacender a polêmica sobre o tamanho do endividamento que será provocado nas finanças do município.

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