Quase um ano já se passou desde morte do advogado Anderson Miguel, investigado pela Operação Hígia, e o caso ainda não foi solucionado. Para completar, agora, os mistérios que cercam a morte dele serão investigados por um novo delegado. Marcos Vinícius Santos deixou o caso após ser transferido da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) para a Delegacia de Plantão da zona Norte, por designação da Delegacia-geral da Polícia Civil (Degepol).
O delegado conduzia o inquérito desde o mês de junho do ano passado, quando Anderson Miguel teve o escritório invadido e foi alvejado por disparos de arma de fogo que o mataram no local. No final da tarde de ontem, a Degepol informou, através da assessoria de comunicação, que o titular da Dehom, Laerte Jardim Brasil, passará a apurar o assassinato considerado complexo.
Marcos Vinícius disse que já havia pedido um prolongamento da prazo, para poder concluir o trabalho. Além disso, ele reiterou a complexidade da investigação. “O tempo precisa ser estendido para que o inquérito seja concluído”, disse.
A investigação sobre a morte do advogado Anderson Miguel corre sob segredo de justiça e as autoridades se negam a repassar informações sobre o andamento do inquérito em virtude disso.
Operação Hígia
Anderson Miguel havia confessado envolvimento na operação Hígia. Ele admitiu participar do suposto esquema fraudulento que, de acordo com a PF, desviava R$ 2,4 milhões por mês da Secretaria Estadual de Saúde. A fraude teria causado um prejuízo de R$ 36 milhões aos cofres públicos.
Com informações da Tribuna do Norte
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