Jair Bolsonaro ainda nem virou presidente da República e já baixou dois Atos Institucionais. Com o AI-1, fechou o seu Posto Ipiranga, proibindo o frentista Paulo Guedes de fornecer aos adversários combustível semelhante à ideia de recriar a CPMF. Com o AI-2, o capitão acaba de outorgar-se o primado da polêmica, censurando o general Hamilton Mourão, seu vice radioativo.
Mourão voltou a exercitar seus pendores para a artilharia. Como de hábito, mirou contra o próprio pé. Numa palestra para lojistas gaúchos, o general criticou o décimo-terceiro salário e o adicional de férias. Chamou os direitos trabalhistas de “jabuticabas brasileiras”, adoçando a boca dos rivais de Bolsonaro.
Mourão foi proibido de participar de dois debates televisivos com outros vices, na semana que vem. Para Bolsonaro, certas declarações do seu futuro ministro da Fazenda e do seu vice precisam ser censuradas. Não podem ser difundidas nem dentro de envelopes de plástico fosco —desses que escondiam a pornografia nas bancas até a década de 80. Beleza, tudo muito bem. Mas há um problema: eleito, Bolsonaro não terá como esconder sua equipe. Eles passarão pelo menos quatro anos se exibindo à luz do dia, na frente das crianças.
JOSIAS DE SOUZA
Não precisa querida Rosa, basta eles abrirem a boca que a "merda" sai com facilidade, pois é disso que eles estão cheios.
A imprensa tá recebendo muita grana pra induzir a equipe a erros, tem um pseudo jornalistas especificamente pra isso. É uma conta corrupção justamente pra isso e,sua divulgação nessa imprensa vermelha, tintada com sangue do povo brasileiro originada de corrupção e desmando desses petralhas sem limites.
Concordo plenamente Rosa, o objetivo dessa imprensa marrom é deturpar a realidade e impulsionar ainda mais a crise de nosso país, onde a esculhambaçao se generalizou em todas as áreas.