Com informações da Tribuna do Norte:
“Eles estavam enfrentando muitos problemas. Vou falar tudo que sei quando for depor na Polícia Federal”. A frase da atual companheira de Anderson Miguel, Sebastiana Dantas, pode refletir o momento pelo qual passava a relação do advogado com a ex-mulher, Jane Alves de Oliveira. Eram brigas por ciúmes, que motivaram o divórcio litigioso das partes, e também pela conseqüente divisão de bens com a separação consolidada. O escritório de advocacia, local do crime na quarta-feira passada, também já foi alvo de disputas.
O processo de número 0003236-42.2011.8.20.0001, da comarca de Natal, fazia referência ao desejo de Dyogo Rodrigues Oliveira, filho de Jane, em tornar-se proprietário do escritório. “Cuida-se a presente de ação de manutenção de posse movida por Dyogo Rodrigues de Oliveira (…) no intuito de ser-lhes garantida, em detrimento de Anderson Miguel da Silva, ( ) a posse de um imóvel localizado na avenida Miguel Castro, 836, Lagoa Nova, no município de Natal/RN”, informa o documento. No entanto, o pedido foi negado pelo juiz Cleofas Coêlho de Araújo Júnior: “Diante do exposto ( ) indefiro o pedido liminar de manutenção de posse, requerido à incial por Dyogo Rodrigues”.
Jane Alves chegou a pedir há menos de 15 dias a prisão preventiva do ex-marido em um dos processos que conduzia contra ele. De acordo com depoimentos de Jane, contidos no processo 0000711-89.2011.8.20.0162, Anderson já havia desrespeitado orientações judiciais anteriores. O pedido de prisão não foi deferido e o caso aguardava resposta do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Comarca de Natal. O processo teve início com o pedido da ex-mulher para garantir a posse de uma propriedade do casal na praia de Maracajaú. Segundo Jane, o imóvel, que fica situado na rua Simião Cardoso, nº 325, era constantemente “invadido” pelo advogado e a sua companheira.

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