Economia

Associação de lojistas diz que governo já ajudou; agora é hora dos estados

Foto: Cristiano Costa

O presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun, cobra dos governos estaduais o lançamento de um pacote de medidas de apoio a empresas durante a nova onda de covid-19. Na opinião dele, o governo federal “já contribuiu com o que podia”, concedendo o auxílio emergencial e “bilhões de ajuda a estados e municípios”.

“Tem que cobrar os governos dos estados que abram o caixa. Eles têm a obrigação de ajudar”, afirma Sahyoun.

O presidente da Alshop critica, ainda, as medidas de governadores que restringiram o funcionamento do comércio. Na visão dele, “há outras opções” para conter o contágio do novo coronavírus.

O comércio tem que funcionar de forma restrita. Os governos sabem onde estão os grandes problemas: na periferia não fizeram nada, no transporte público tem a mesma aglomeração, a mesma confusão. Quem implementou os melhores procedimentos [sanitários] acaba se prejudicando.Nabil Sahyoun, presidente da Alshop

Ajuda do governo federal é dever constitucional, diz representante dos estados

Em entrevista anterior ao UOL, o presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal), Rafael Fonteles, que representa os secretários de Fazenda dos estados, disse que oferecer ajuda econômica na pandemia é papel do governo federal, que pode se financiar emitindo títulos. Ele reafirmou seu posicionamento em novo contato com a reportagem.

Como nem estados nem municípios podem emitir moeda, cabe à União financiar os entes em momentos de crise como esta, da pandemia. Isso não é favor, é dever constitucional.Rafael Fonteles, presidente do Comsefaz

O presidente do Comsefaz destacou que a ajuda federal é fundamental para evitar o colapso do sistema de saúde dos estados e da economia do país. Para ele, além do socorro aos entes, o governo federal deve também adotar medidas de apoio ao trabalhador de baixa renda e às empresas.

“É claro que há um efeito colateral do aumento do endividamento. É algo que tem que ser observado, mas isso pode ser tratado em médio e longo prazo, principalmente com a sinalização de reformas importantes. (…) Veja que o governo norte-americano acaba de lançar mão de um plano de US$ 1,9 trilhão para ajudar cidadãos, empresas e governos dos estados afetados pela crise da Covid. É o estado atuando para evitar um mal maior”, afirma Fonteles.

Outras entidades cobram medidas do governo federal

Renato da Fonseca, economista-chefe da CNI (Confederação Nacional da Indústria), afirma que o governo federal deve retomar medidas implementadas em 2020 e que acabaram com a virada do ano.

No ano passado, a CNI já avaliava que o governo deveria fazer uma espécie de período de transição para o fim das medidas de auxílio, sem acabar com os programas de uma vez só.

Para Fonseca, com o agravamento da crise sanitária em todo o país, a atividade econômica vai novamente retroceder, e empresários vão precisar de ajuda para não quebrarem.

Estamos revendo o filme [do ano passado]. Há uma possibilidade grande de a gente ter um fechamento [da economia] igual ao de 2020. Com isso, todo aquele auxílio vai ter que voltar, para a população e para as empresas. Não tem conversa.Renato da Fonseca, economista-chefe da CNI

Com novas restrições, empresas estão sem caixa

Segundo Fernando Blower, diretor-executivo da ANR (Associação Nacional de Restaurantes), o setor de restaurantes esperava que, em 2021, não estivesse mais precisando de ajuda.

Com a virada do ano, porém, “algumas coisas mudaram”: o fim do auxílio emergencial diminuiu a circulação de dinheiro na economia, e os donos de restaurantes não tinham mais opções como a redução de jornada e de salários dos funcionários.

Ainda tem um agravamento das restrições. O resultado disso é um nível de faturamento muito baixo. As empresas estão sem caixa nenhum para dar conta desse novo momento.Fernando Blower, diretor-executivo da ANR

No setor de turismo, diante do agravamento da pandemia, algumas empresas podem não sobreviver até o final do mês se a ajuda do governo não chegar.

Se não sair algo até o final deste mês [de março], muitas empresas vão mandar funcionários embora sem nem pagar a rescisão. Vão simplesmente fechar. O governo precisa se apressar.Alexandre Sampaio, presidente da Federação Nacional de Hotéis e Restaurantes e diretor da CNC (Confederação Nacional do Comércio)

Governo federal estuda retomar medidas

Questionado pelo UOL a respeito de quais medidas devem ser retomadas, o Ministério da Economia informou que estuda um novo Programa de Manutenção do Emprego e da Renda, seguindo novos critérios. Nesta quinta-feira (11), o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, disse que o governo deve lançar o novo programa “nos próximos dias”.

A pasta também avalia a reedição da Medida Provisória 927, que permitiu que os empregadores antecipassem férias e estabelecessem o regime de teletrabalho para os funcionários. O texto deve permitir, ainda, que os patrões posterguem o recolhimento do FGTS dos funcionários, da mesma forma que ocorreu no ano passado.

No caso do Pronampe, o governo já anunciou a possibilidade de aumento do período de carência para os empréstimos realizados no ano passado (de oito para 11 meses). O prazo maior depende dos bancos, que precisam autorizar o adiamento da primeira parcela dos financiamentos.

Ainda com relação ao Pronampe, o governo articula a aprovação do projeto de lei 5575/2020 no Congresso, que permite a abertura de uma nova rodada de crédito para os empresários e torna o programa permanente. O texto já foi aprovado no Senado e, agora, será apreciado na Câmara dos Deputados. O governo ainda precisa decidir de onde vai tirar dinheiro para que a retomada do programa seja viabilizada.

O governo também anunciou uma parceria com a CNI, para que pequenos negócios possam solicitar produtos e serviços de instituições financeiras de forma digital.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Existe um abismo grande em obrigação de fazer, e fazer, e obrigação de fazer e não fazer. O governo federal está na primeira opção. Já o estadual…

  2. A situação não está pior por causa do governo federal. O que os governadores "lacradores" fizeram com os bilhões que receberam do governo federal? Por que não aplicaram esse dinheiro em ações de combate à COVID? Por que não abriram leitos hospitalares, mesmo após UM ANO de pandemia?

  3. Com certeza o governo ajudou! Ajudou a criar conflito entre Governo federal x Governos estaduais!

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Política

Suspensão de Glauber Braga: veja como votou cada deputado do RN

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou hoje a suspensão do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) por seis meses. Foram 318 votos a favor e 141 contra.

Acordo feito em cima da hora salvou mandato de Glauber. A Câmara aprovou um destaque para substituir a cassação por uma suspensão de seis meses.

Ele precisava de ao menos 257 votos, ou seja, maioria absoluta. Pelo acordo feito entre os deputados, o PSOL e os partidos aliados também tiveram de votar a favor da suspensão para evitar a cassação de Glauber.

A maior parte da bancada do PL votou contra a suspensão e manteve a defesa da cassação do psolista. União Brasil, PP e Republicanos, por exemplo, deram votos contra e a favor da punição temporária.

Troca foi possível porque parte dos partidos do centrão liberou a bancada. A medida abriu margem para que parlamentares pudessem votar sem seguir orientação dos líderes de cada bloco. Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, também liberou o voto remoto.

Veja como votou cada deputado do RN pela suspensão de Glauber:

  • Benes Leocádio (União) – A favor
  • Carla Dickson (União) – Contra
  • Fernando Mineiro (PT) – A favor
  • Natália Bonavides (PT) – A favor
  • General Girão (PL) – Contra
  • Sargento Gonçalves (PL) – Contra
  • João Maia (PP) – Ausente
  • Robinson Faria (PP) – A favor

Com informações do UOL

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Geral

PESQUISA CONSULT: Fátima volta ao nível de maio com 65% de desaprovação

Foto: Eduardo Maia

A nova pesquisa Consult mostra que a desaprovação ao governo Fátima Bezerra voltou a crescer e alcançou 65,24% em dezembro, praticamente repetindo o índice de maio (65,18%). O movimento confirma a tendência de desgaste registrada ao longo do segundo semestre. Em agosto, o índice era de 62,24% e subiu para 64,59% em outubro, antes de atingir o nível atual.

Sobre a aprovação do governo, em dezembro, 21,65% dos entrevistados avaliaram positivamente a gestão estadual. Em outubro, o percentual era de 19,53%. Em agosto, o número havia sido de 22,94%, enquanto em maio — primeira pesquisa do ano — o índice era de 19,47%.

Foto: consult

No caso de Fátima, os números revelam um cenário de atenção para o último ano de mandato, embora ainda com uma base fiel de aproximadamente um quinto do eleitorado.

O levantamento reforça o desafio do governo estadual em recuperar apoio popular em meio ao ciclo eleitoral de 2026, já que a curva de desaprovação mantém trajetória ascendente mesmo em períodos distintos do ano.

A nova pesquisa Consult foi realizada entre os dias 2 e 5 de dezembro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado.

Com informações da Tribuna do Norte

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Geral

Ceciliano pressionou deputados com ameaça de cortar emendas para salvar Glauber

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A articulação que evitou a cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) envolveu pressão direta do secretário especial de Assuntos Parlamentares do governo, André Ceciliano. Segundo mensagens e relatos obtidos pela coluna da Andreza Matais, do Metrópoles, Ceciliano telefonou para parlamentares do baixo clero afirmando que o Planalto deve assumir o controle das comissões em 2026 — e que os R$ 12 bilhões em emendas destinadas pelos colegiados só seriam liberados para quem “se comportasse”.

Os deputados relataram ter interpretado a fala como um aviso de que verbas poderiam ser usadas como instrumento de retaliação no ano eleitoral. A movimentação provocou reação imediata de lideranças da Câmara, que confrontaram Ceciliano e pediram que o governo não utilizasse emendas como mecanismo de pressão em uma disputa interna da Casa.

Foto: Reprodução

Com o desgaste, Ceciliano voltou a procurar parlamentares para dizer que agiu como “político” e não em nome do governo, pedindo que o episódio fosse tratado como um “mal-entendido”. Mesmo assim, o recado já havia circulado entre os deputados, impactando diretamente o clima da votação.

A base governista conseguiu reverter o cenário e evitar a cassação, que era dada como certa até horas antes da sessão. Glauber acabou punido com suspensão de seis meses por expulsar a chutes o militante do MBL Gabriel Costenaro, em abril de 2024, após alegar ter sido provocado com ofensas à memória de sua mãe, Saudade Braga, ex-prefeita de Nova Friburgo.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Cade libera sem restrições avanço da venda do Midway Mall

Foto: Adriano Abreu

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem qualquer ressalva o pedido para venda de 100% das quotas do Midway Mall e do Midwest Estacionamento, em Natal. A decisão, registrada no Despacho SG nº 1.607/2025 e assinada pelo superintendente-geral Alexandre Barreto de Souza, conclui que a operação não apresenta riscos concorrenciais e pode seguir adiante.

No parecer anexado ao Sistema Eletrônico de Informações do Cade, o órgão afirma que a transação representa apenas uma substituição de agente econômico, dispensando análise detalhada de mercado. A justificativa econômica também aponta benefícios para ambas as partes: para a Capitânia Capital, a compra é vista como oportunidade de investimento em um ativo com alto potencial de rentabilidade; para o Grupo Guararapes, controlador do shopping e da Riachuelo, a venda oferece capitalização estratégica e otimização financeira.

A Guararapes havia comunicado ao mercado, no início de novembro, que submeteu ao Cade a possível venda do Midway para a Capitânia Capital e coinvestidores. A empresa já vinha avaliando alternativas para o ativo desde outubro, quando contratou o BTG Pactual para assessorá-la em estratégias relacionadas ao empreendimento.

Fundado por Nevaldo Rocha e inaugurado em 2005, o Midway Mall é o maior shopping do Rio Grande do Norte, com 66,2 mil m² de ABL. A Capitânia, gestora responsável pelo fundo interessado na compra, administra atualmente nove shoppings em três estados, que somam 438.919 m² de área locável.

Com informações da Tribuna do Norte

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Política

VÍDEO: vice-líder do PL na Câmara dos Deputados é derrubado do cargo após votar a favor de Glauber

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram @globonews

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), destituiu o vice-líder Bibo Nunes (RS) depois que o parlamentar votou a favor da emenda que substituiu a cassação de Glauber Braga (PSOL-RJ) por uma suspensão de seis meses. A posição contrariou a orientação do partido, que defendia manter o parecer do Conselho de Ética favorável à cassação e à inelegibilidade do psolista por oito anos.

A emenda apresentada pelo PSOL foi uma manobra para evitar a perda definitiva do mandato de Glauber. O dispositivo precisava de 257 votos para ser aprovado, e, com articulação do governo e do Centrão, passou com 318 votos. Bibo argumentou que apoiou a emenda porque, se tanto ela quanto a cassação fossem rejeitadas por falta de quórum, Glauber acabaria sem qualquer punição — e que preferiu garantir ao menos a suspensão.

Após o resultado, Sóstenes anunciou a destituição de Bibo no plenário. Disse que o deputado tem liberdade para votar como quiser, mas não para contrariar a liderança sem diálogo prévio. “Um vice-líder deve lealdade ao seu líder. Ele não vai desqualificar a liderança enquanto eu estiver aqui”, afirmou o dirigente do PL, destacando que a orientação da bancada era “não”.

Com o racha exposto, a votação reforça o ambiente de tensão interna no PL, que vinha atuando de maneira unificada em temas de desgaste ao governo. A postura de Bibo Nunes, porém, abriu fissuras e expôs a disputa por protagonismo dentro da bancada mais alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Walter se descola da esquerda, rejeita a direita e acena para um projeto de centro em 2026

Foto: Reprodução

Uma fala do vice-governador Walter Alves (MDB) durante sessão solene na Assembleia Legislativa acendeu um alerta no tabuleiro político do RN. Ao afirmar que, se pudesse escolher, ficaria “no centro — nem esquerda, nem direita”, o emedebista enviou um recado direto aos dois polos e se posicionou publicamente fora da construção governista liderada pelo PT, partido ao qual está vinculado por ocupar a vice de Fátima Bezerra.

A declaração ocorre em um momento sensível, já que o governo trabalha com a pré-candidatura do secretário da Fazenda, Cadu Xavier (PT), para a sucessão de 2026. Ao se colocar distante da esquerda e também rejeitar alinhamento com o campo conservador, Walter relativiza o roteiro que previa sua ascensão ao Executivo em abril, caso Fátima renuncie para disputar o Senado — movimento que poderia engessá-lo politicamente no processo eleitoral.

O posicionamento reforça a leitura de que Walter busca preservar autonomia e abrir espaço para novas composições, principalmente no campo moderado. Nos bastidores, há relatos de conversas frequentes com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), que hoje ocupa esse espaço de centro e lidera articulações para 2026 com apoio de siglas como PP e PSD. O MDB, comandado por Walter, é o partido com maior número de prefeitos no Estado, fator estratégico para qualquer palanque estadual competitivo.

A menção direta ao presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, com quem mantém aliança histórica, reforça esse movimento. Ezequiel, que deve migrar para o MDB, ampliaria ainda mais o peso político do partido. Nos bastidores, inclusive, circula a possibilidade de composição entre MDB e União Brasil, com direito a chapa conjunta em 2026 — cenário que recoloca Walter Alves como peça-chave na disputa estadual do próximo ano.

Com informações do Diário do RN

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Geral

PESQUISA CONSULT: diferença de Allyson para Rogério cai para 1,71 ponto

Foto: Reprodução

A mais recente pesquisa Consult, realizada entre 2 e 5 de dezembro, confirmou o acirramento da corrida pelo Governo do Rio Grande do Norte. O levantamento aponta Allyson Bezerra (União) com 30,47% das intenções de voto, enquanto Rogério Marinho (PL) aparece logo atrás, com 28,76% — uma diferença de apenas 1,71 ponto percentual, dentro da margem de erro de 2,3%. Carlos Eduardo Xavier (PT) surge em terceiro, com 6,41%. Outros 21% não souberam responder e 13,35% disseram não votar em nenhum.

O novo resultado confirma a tendência de aproximação registrada ao longo do ano. Nas quatro pesquisas da Consult de 2025, a vantagem de Allyson vem diminuindo: eram seis pontos em maio, caiu para 4,7 em agosto, desceu para 2,4 em outubro e agora chega ao menor patamar. Allyson e Rogério oscilaram pouco, enquanto Cadu mantém crescimento gradual desde o início do ano.

Foto: consult

A Consult também simulou um cenário em que Álvaro Dias (Republicanos) substitui Rogério Marinho na disputa. Nesse caso, Allyson lidera com 30,53%, seguido por Álvaro com 25,12% e Cadu com 6,35%. Na série histórica, o ex-prefeito de Natal também mostra avanço, embora ainda distante do líder. No voto espontâneo, Allyson aparece com 7,47% contra 4,47% de Rogério, seguido por nomes como Styvenson Valentim (2,06%) e Álvaro Dias (1,06%).

Foto: consult

A nova pesquisa Consult foi realizada entre os dias 2 e 5 de dezembro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. A pesquisa espontânea ainda revela forte indecisão do eleitorado: 78,47% não souberam indicar nenhum nome, enquanto 4% afirmaram não votar em ninguém.

Com informações da Tribuna do Norte

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Geral

Crise fiscal será um ‘desafio inevitável para o próximo governador’, diz Cadu

Foto: Magnus Nascimento

O secretário estadual da Fazenda e pré-candidato ao Governo do RN em 2026, Carlos Eduardo Xavier (PT), afirmou que a crise fiscal do Estado estará na mesa de quem assumir o Executivo em 2027. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, nesta quarta-feira (10), ele disse que “não há como fugir da pauta fiscal”, especialmente após a Comissão de Finanças da Assembleia aprovar o orçamento de 2026 com déficit projetado de R$ 1,54 bilhão. Segundo Cadu, o rombo decorre principalmente da Previdência — cerca de R$ 1,1 bilhão — e de aproximadamente R$ 1,5 bilhão em restos a pagar.

Cadu rebateu críticas sobre suposto aumento de 40% na folha em 2026, reforçando que a projeção real é de 7% a 8%. Ele atribuiu o avanço ao reajuste anual baseado no IPCA, acordos com categorias específicas e ao impacto do piso nacional do magistério. Segundo ele, os aumentos de 33% em 2022 e 15% em 2023 pressionaram fortemente as contas estaduais, já que a educação reúne cerca de 40 mil servidores entre ativos e aposentados. O secretário ainda lembrou que o comprometimento da receita com pessoal chegou a 58% após a redução das alíquotas do ICMS e hoje gira em torno de 55%.

O pré-candidato reforçou que o próximo governo precisará tratar o gasto com pessoal com “muito cuidado”, sem adotar arrocho, mas respeitando o limite de pagamentos possíveis pelo Estado. “É uma pauta desconfortável, mas inevitável”, resumiu. Ele também comentou o cenário político: confirmou que sua pré-candidatura segue de pé e admitiu a possibilidade de a governadora Fátima Bezerra permanecer no cargo, caso o vice Walter Alves decida não assumir. Mesmo assim, afirmou que a estratégia traçada pelo presidente Lula é que Fátima dispute o Senado para fortalecer o campo progressista.

Sobre rumores de rompimento entre MDB e PT, Cadu minimizou. Disse que a permanência de todos os indicados de Walter Alves no governo não sinaliza afastamento e que qualquer mudança dependerá do posicionamento do próprio vice. Ele avaliou positivamente o processo de transição iniciado no meio do ano, destacando a abertura do governo ao MDB como forma de preparação para um eventual comando do partido no Executivo estadual.

Com informações da Tribuna do Norte

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Política

Cassação de Carla Zambelli: como votaram os deputados do RN

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (10) rejeitar a cassação do mandato parlamentar de Carla Zambelli (PL-SP).

Foram 227 votos a favor da cassação e 170 votos contra. Eram necessários 257 votos para que o mandato fosse cassado. A sessão ainda teve 10 abstenções. 105 deputados estavam ausentes. Com o resultado, o processo foi arquivado.

A cassação seria uma consequência da condenação da deputada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter comandado uma invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Veja como votou cada deputado do RN:

  • Benes Leocádio (União) – Abstenção
  • Carla Dickson (União) – Não
  • Fernando Mineiro (PT) – Sim
  • Natália Bonavides (PT) – Sim
  • General Girão (PL) – Não
  • Sargento Gonçalves (PL) – Não
  • João Maia (PP) – Ausente
  • Robinson Faria (PP) – Sim

Com informações do G1

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Política

Câmara recua em cassação e impõe suspensão de 6 meses ao mandato de Glauber Braga

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados decidiu suspender por seis meses o mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), em votação realizada nessa quarta-feira (10). O placar foi de 318 votos a 141. A pauta inicial previa a cassação definitiva, que tornaria o parlamentar inelegível por oito anos, mas um destaque apresentado alterou a pena após articulação que indicava que não haveria votos suficientes para a cassação.

A decisão ocorre um dia depois de Glauber ter sido retirado à força da cadeira da presidência da Casa, onde realizava um protesto pacífico contra o julgamento de seu próprio processo. O plenário rejeitou a tentativa de retirar o caso da pauta. Antes da votação, o deputado afirmou que seguiria defendendo suas posições: “Eu estou deputado federal. Sou militante socialista e serei por toda a minha vida”.

A suspensão surgiu como alternativa construída entre parlamentares, diante do impasse. O processo contra Glauber estava parado desde abril, quando o Conselho de Ética recomendou a perda do mandato por suposta agressão a um militante do MBL em 2024. O caso envolveu um chute, que o deputado nega ter sido agressão deliberada, alegando ter sido provocado com ofensas pessoais enquanto vivia o luto pela morte da mãe.

Com a decisão, Glauber mantém o mandato, mas ficará afastado de todas as atividades legislativas pelos próximos seis meses, enquanto o PSOL avalia as medidas políticas e jurídicas que adotará após o resultado.

A informação é do R7

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