Saúde

Mandetta volta a pedir que a população fique em casa, agora no 7 de Setembro

Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (6), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) voltou a pedir para população ficar em casa, mas agora nos atos marcados para o 7 de Setembro.

“Neste 7 de setembro, fique em casa. Tudo que Bolsonaro quer é que alguém saia ferido, para justificar uma escalada autoritária”, escreveu Mandetta nio Twitter.

“Se você quer protestar contra Bolsonaro, como eu vou, vá às ruas em outra data. Não seja instrumento de políticos que semeiam o caos. Você merece mais”, acrescentou o ministro em rede social.

Gazeta Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vou ficar em casa!!! Gasolina está cara demais.. não dá!!!! ” Boa Maria faz , em sua casa está em paz” .. pura verdade

    1. Depois não reclame, os outros decidirão por você, essa sua atitude se chama covardia e omissão.

  2. Continua certo o Mandeta.Esse louco “presidente” só quer ódio e sangue.Ainda tem quem o defenda.
    .

    1. Fique em casa e só procure um hospital quando já estiver à beira da morte. Esqueceu o que essa desgraça falou, hein Lúcifer?

    2. Chora, petralha! Jamais a canhota levará 1/3 do Bolsonaro leva pra rua. Chora até 2026.

    3. Essa lesada está se achando o extrato do pum do cavalo, do bandido que matou zorro, falta de amor.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Associação de lojistas diz que governo já ajudou; agora é hora dos estados

Foto: Cristiano Costa

O presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun, cobra dos governos estaduais o lançamento de um pacote de medidas de apoio a empresas durante a nova onda de covid-19. Na opinião dele, o governo federal “já contribuiu com o que podia”, concedendo o auxílio emergencial e “bilhões de ajuda a estados e municípios”.

“Tem que cobrar os governos dos estados que abram o caixa. Eles têm a obrigação de ajudar”, afirma Sahyoun.

O presidente da Alshop critica, ainda, as medidas de governadores que restringiram o funcionamento do comércio. Na visão dele, “há outras opções” para conter o contágio do novo coronavírus.

O comércio tem que funcionar de forma restrita. Os governos sabem onde estão os grandes problemas: na periferia não fizeram nada, no transporte público tem a mesma aglomeração, a mesma confusão. Quem implementou os melhores procedimentos [sanitários] acaba se prejudicando.Nabil Sahyoun, presidente da Alshop

Ajuda do governo federal é dever constitucional, diz representante dos estados

Em entrevista anterior ao UOL, o presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal), Rafael Fonteles, que representa os secretários de Fazenda dos estados, disse que oferecer ajuda econômica na pandemia é papel do governo federal, que pode se financiar emitindo títulos. Ele reafirmou seu posicionamento em novo contato com a reportagem.

Como nem estados nem municípios podem emitir moeda, cabe à União financiar os entes em momentos de crise como esta, da pandemia. Isso não é favor, é dever constitucional.Rafael Fonteles, presidente do Comsefaz

O presidente do Comsefaz destacou que a ajuda federal é fundamental para evitar o colapso do sistema de saúde dos estados e da economia do país. Para ele, além do socorro aos entes, o governo federal deve também adotar medidas de apoio ao trabalhador de baixa renda e às empresas.

“É claro que há um efeito colateral do aumento do endividamento. É algo que tem que ser observado, mas isso pode ser tratado em médio e longo prazo, principalmente com a sinalização de reformas importantes. (…) Veja que o governo norte-americano acaba de lançar mão de um plano de US$ 1,9 trilhão para ajudar cidadãos, empresas e governos dos estados afetados pela crise da Covid. É o estado atuando para evitar um mal maior”, afirma Fonteles.

Outras entidades cobram medidas do governo federal

Renato da Fonseca, economista-chefe da CNI (Confederação Nacional da Indústria), afirma que o governo federal deve retomar medidas implementadas em 2020 e que acabaram com a virada do ano.

No ano passado, a CNI já avaliava que o governo deveria fazer uma espécie de período de transição para o fim das medidas de auxílio, sem acabar com os programas de uma vez só.

Para Fonseca, com o agravamento da crise sanitária em todo o país, a atividade econômica vai novamente retroceder, e empresários vão precisar de ajuda para não quebrarem.

Estamos revendo o filme [do ano passado]. Há uma possibilidade grande de a gente ter um fechamento [da economia] igual ao de 2020. Com isso, todo aquele auxílio vai ter que voltar, para a população e para as empresas. Não tem conversa.Renato da Fonseca, economista-chefe da CNI

Com novas restrições, empresas estão sem caixa

Segundo Fernando Blower, diretor-executivo da ANR (Associação Nacional de Restaurantes), o setor de restaurantes esperava que, em 2021, não estivesse mais precisando de ajuda.

Com a virada do ano, porém, “algumas coisas mudaram”: o fim do auxílio emergencial diminuiu a circulação de dinheiro na economia, e os donos de restaurantes não tinham mais opções como a redução de jornada e de salários dos funcionários.

Ainda tem um agravamento das restrições. O resultado disso é um nível de faturamento muito baixo. As empresas estão sem caixa nenhum para dar conta desse novo momento.Fernando Blower, diretor-executivo da ANR

No setor de turismo, diante do agravamento da pandemia, algumas empresas podem não sobreviver até o final do mês se a ajuda do governo não chegar.

Se não sair algo até o final deste mês [de março], muitas empresas vão mandar funcionários embora sem nem pagar a rescisão. Vão simplesmente fechar. O governo precisa se apressar.Alexandre Sampaio, presidente da Federação Nacional de Hotéis e Restaurantes e diretor da CNC (Confederação Nacional do Comércio)

Governo federal estuda retomar medidas

Questionado pelo UOL a respeito de quais medidas devem ser retomadas, o Ministério da Economia informou que estuda um novo Programa de Manutenção do Emprego e da Renda, seguindo novos critérios. Nesta quinta-feira (11), o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, disse que o governo deve lançar o novo programa “nos próximos dias”.

A pasta também avalia a reedição da Medida Provisória 927, que permitiu que os empregadores antecipassem férias e estabelecessem o regime de teletrabalho para os funcionários. O texto deve permitir, ainda, que os patrões posterguem o recolhimento do FGTS dos funcionários, da mesma forma que ocorreu no ano passado.

No caso do Pronampe, o governo já anunciou a possibilidade de aumento do período de carência para os empréstimos realizados no ano passado (de oito para 11 meses). O prazo maior depende dos bancos, que precisam autorizar o adiamento da primeira parcela dos financiamentos.

Ainda com relação ao Pronampe, o governo articula a aprovação do projeto de lei 5575/2020 no Congresso, que permite a abertura de uma nova rodada de crédito para os empresários e torna o programa permanente. O texto já foi aprovado no Senado e, agora, será apreciado na Câmara dos Deputados. O governo ainda precisa decidir de onde vai tirar dinheiro para que a retomada do programa seja viabilizada.

O governo também anunciou uma parceria com a CNI, para que pequenos negócios possam solicitar produtos e serviços de instituições financeiras de forma digital.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Existe um abismo grande em obrigação de fazer, e fazer, e obrigação de fazer e não fazer. O governo federal está na primeira opção. Já o estadual…

  2. A situação não está pior por causa do governo federal. O que os governadores "lacradores" fizeram com os bilhões que receberam do governo federal? Por que não aplicaram esse dinheiro em ações de combate à COVID? Por que não abriram leitos hospitalares, mesmo após UM ANO de pandemia?

  3. Com certeza o governo ajudou! Ajudou a criar conflito entre Governo federal x Governos estaduais!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

COVID-19: Prefeitura de Macau vai continuar aplicando testes em idosos, agora em suas residências

Depois de efetuar testes rápidos em mais de 100 idosos, no sistema Drive-Trhu, durante o período da manhã e a tarde de sábado 20, a Prefeitura de Macau, através de sua Secretária de Saúde, anunciou que vai visitar as residências de quem tem mais de 60 anos de idade e que tem apresentados sintomas da COVID-19 nos últimos 10 dias (tosse, dor de cabeça febre ou perda do paladar). O prefeito Túlio Lemos, que se fez presente em grande parte do período em que foram aplicados os testes considerou que a “a campanha inicial foi coberta de êxito graças a contribuição de todos os servidores envolvidos na operação e a participação das famílias dos idosos, oportunidade em que se detectou 22 pessoas que testaram positivo e que já deixaram o local com toda a recomendação médica e o medicamento para tratamento durante o isolamento. Agora, vamos complementar essa ação junto aos idosos, fazendo visitas em suas residências e aplicando os testes rápidos”.

Nos últimos dias, a Prefeitura de Macau adquiriu cerca de 2.000 testes e 30 mil comprimidos de IVERMECTINA que a princípio serão entregues à população acima de 60 anos e a todos os servidores do município envolvidos na prevenção e tentativa de cura da COVID-19.

O teste rápido em cassete 2019-Ncov igG/lgM (Sangue Total /Soro/Plasma), indica a presença de anticorpos igG e IgM para 2019-nCoV na amostra. Esse exame analisa os índices de IgG e IgM de cada pessoa através de uma gota de sangue colhida no dedo. Quando o resultado é positivo para IgG, é porque teve algum contato com o vírus e o organismo produziu anticorpos; já o IgM positivo mostra que a infecção foi recente e o corpo iniciou a produção desses anticorpos.

As equipes do NASF (Núcleo de Assistência a Saúde Familiar) coordenarão as ações para que a campanha de aplicação dos testes rápidos em idosos, em suas residências, sejam exitosas nos próximos dias.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Temer vira réu pela sexta vez, agora por organização criminosa e obstrução de Justiça

O ex-presidente Michel Temer — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da Justiça Federal em Brasília, decidiu transformar o ex-presidente Michel Temer em réu pela sexta vez. Ele vai responder por organização criminosa junto com os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. O ex-presidente também virou réu por obstrução de Justiça.

A denúncia foi recebida pelo juiz na última sexta-feira (3), e a decisão foi disponibilizada nesta segunda (6).

O G1 tentava contato com a defesa dos acusados até a última atualização desta reportagem.

A denúncia foi inicialmente apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Temer foi acusado de comandar uma organização criminosa e de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

No mês passado, depois de o caso ser enviado para a primeira instância judicial, a acusação foi ratificada pelo Ministério Público Federal em Brasília.

Na denúncia, o Ministério Público acusa Temer de, entre outros pontos, ter instigado o empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, a pagar “vantagens indevidas” ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) para que o ex-deputado fluminense não fechasse acordo de delação premiada.

O episódio foi revelado depois que veio à tona o áudio de uma conversa entre Temer e Joesley no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República.

Em meio à conversa gravada pelo empresário, há um trecho em que, na avaliação do Ministério Público, o emedebista sugere a manutenção do pagamento de propina a Eduardo Cunha. “Tem que manter isso, viu?”, disse Temer a Joesley em meio ao diálogo gravado pelo dono da J&F.

“A denúncia se fez acompanhar de documentos que lhe conferem verosimilhança”, destacou o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos. Ele considerou que a denúncia preenche os requisitos para se transformar em ação penal e determinou que os três réus apresentem defesa por escrito em dez dias.

Segundo o juiz, tratam-se dos mesmos fatos investigados no inquérito sobre o chamado “quadrilhão do MDB”, que já corre na Justiça Federal em relação a pessoas sem foro. No caso, são réus, por exemplo, o coronel João Baptista Lima Filha, o coronel Lima, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Durante a fase de ação penal, serão analisadas provas e coletados depoimentos de defesa e de acusação. Ao final, ocorre o interrogatório do réu. Somente depois disso o juiz vai decidir se eles são culpados ou inocentes das acusações.

À época da denúncia, Temer tinha prerrogativa de foro privilegiado de presidente da República, mas a denúncia nem chegou a ser analisada pelo Supremo. Em outubro de 2017, a Câmara dos Deputados rejeitou o prosseguimento da denúncia por maioria e a acusação dos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça foi suspensa até que Temer deixasse a Presidência.

Ao final do mandato de Temer em janeiro, a denúncia da PGR foi encaminhada à Procuradoria da República no Distrito Federal. Na primeira instância, a acusação contra o ex-presidente foi distribuída à força-tarefa da Operação Greenfield, que apura os crimes praticados por suspeitos de integrar uma organização criminosa investigada pelas operações Sépsis e Cui Bono.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Incrivel… esse pessoal do pmdb que se associou ao pt estao no mesmo nivel de corrupcao. sao siameses… daqui a pouco temer passa lula em numero de processos.

  2. É gópi!? Eu achava que só o PT era "perseguido" pela Lava Jato! Assim como é que vai se sustentar o argumento de que Lula é preso político?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Danilo Gentili é novamente condenado pela Justiça, agora por ataques a Marcelo Freixo

Divulgação | Bandeirantes

Danilo Gentili, condenado anteontem a seis meses de prisão em regime semiaberto pela 5ª Vara Criminal Federal de SP por ofensas contra a deputada Maria do Rosário, perdeu outra ação, agora no Rio.

A 26ª Câmara Cível condenou o apresentador a indenizar em R$ 20 mil o deputado Marcelo Freixo. No Twitter, Gentili chamou Freixo de, entre outras, “deputado de merda, farsante” e ainda perguntou: “E os seus black blocs? Mataram mais alguém esses dias?”.

Aliás, as buscas pelo nome do comediante cresceram mais de 3.850% no Google, nas últimas 24 horas. As principais foram “O que aconteceu com Danilo Gentili?” e “O que é regime semiaberto?”.

Ancelmo Gois – O Globo

Opinião dos leitores

  1. É impressionante o que a última eleição fez das nossas vidas… Tudo se resume a essa bendita polaridade: PT x Bolsonaro.
    Ninguém, seja de direita, seja de esquerda, tem o direito de sair humilhando os outros achando que nada acontecerá. Não vivemos (ainda) numa terra sem lei. Errou?! Tem que pagar. Ponto.

  2. Vejam os reacionários esquerdistas demonstrando que eles podem atacar, menosprezar, denegrir, mentir, vender ilusão, cuspir, odiar seus opositores, mas ninguém, absolutamente ninguém pode falar nada contra eles. Esse é o entendimento de democracia deles, bem entendido, eles mandam o resto tem que aceitar, se abrir a boca – PAREDON!
    A esquerda demonstra e não deixa qualquer dúvida que a única coisa que eles entendem e aceitam é a imposição para aceitação de suas ideias, qualquer coisa fora, será ofensa, crime.
    Mas para esquerda é democrático:
    Colocar criança tocando as partes íntimas de homens: Cultura;
    Defecar em público em cima de foto de opositor: Liberdade de expressão;
    Cuspir na cara de opositor: Normal;
    Demonizar o regime militar no Brasil é regra, mas dar apoio as ditaduras de Cuba, Angola, Venezuela, Guiana é louvável;
    Colocar fogo em bandeira do Brasil é liberdade cívica;
    Invadir e destruir propriedade produtiva pelos sem terras: luta social contra exclusão social;
    Impedir trabalho parlamentar com acusações, gritos, invasão de mesa, acusações sem fundamento, tomar documento é ser oposição;
    Deu para entender? Precisa desenhar? Todos as situações acima são de domínio público.

  3. Isso é uma lição para nós da direita. Quando alguém lhe chamar de fascista, homofóbico e racista, processe também. Acredito que a justiça dará a mesma resposta.

  4. Eu vi Jesus na goibeira e ele disse: Gentile é o cara. A pelegada laranja também. Eu perguntei: como assim? E ele disse: pergunte ao astrologo olavo de carvalho. Grande é o misterio.

    1. É psicótico o grau de desumanidade desses chavistas com uma pessoa que teve um trauma decorrente de um estupro.

  5. Acho é pouco. Um dia ele e outros da mesma espécie aprenderão que a crítica pode ser feita de forma civilizada, sem denegrir a honra das pessoas.

    1. Carlos só quem pode falar merda é o pessoal da esquerda, inclusive chamar certas mulheres de GRELO DURO.

    2. Luciana, só pra lembrar que o senhor que proferiu esta pérola citada por você está preso em Curitiba. Vamos virar a página…

  6. Se fizer uma "vaquinha" prá pagar isso ai, prometo que contribuo. Com muito prazer. Kkkkkkkkkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Agora, Banco Central diz que fará o ‘necessário’ para cortar inflação

Por interino

Após entregar uma inflação média colada no teto da meta de 6,5% nos quatro anos do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff o Banco Central (BC) promete agora que fará “o que for necessário” na sua missão de trazer os preços para baixo daqui a dois anos.

“O BC irá fazer o que for necessário para que no próximo ano a inflação entre em longo declínio, que levará à meta de 4,5% em 2016”, avisou a instituição em seu relatório trimestral de inflação, divulgado ontem (23). Ou seja, o BC pode elevar novamente o juro básico da economia (Selic).

O documento foi considerado pelos analistas mais duro, indicando chances maiores de uma alta de 0,75 ponto porcentual na Selic em janeiro.

Até lá, dias difíceis virão, já que o BC revisou para cima suas projeções para o IPCA de 2014 e 2015, além de derrubar de 0,7% para 0,2% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Confirmado o prognóstico do BC, a expansão do PIB será a mais baixa desde 2009, quando o País entrou em recessão por causa da crise financeira internacional.

Mesmo praticamente estável, a perspectiva de crescimento do BC leva em consideração o auxílio inédito nos últimos nove anos das exportações.

Para dar impulso à retomada da atividade nos próximos anos, o BC considera imprescindível a melhora da confiança de empresários e consumidores, abalada no momento. A instituição reconhece que a taxa de crescimento no curto prazo será modesta. “Não estamos antecipando nenhum crescimento vigoroso da economia em 2015”, admitiu o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton.

A inflação encerrará este ano em 6,4%, pelos cálculos do BC – acima da média dos quatro primeiros anos de Dilma, de 6,15%. Para 2015, a taxa projetada, segundo parâmetros do mercado financeiro, é de 6%.

Considerando a cotação do dólar e a taxa básica de juros estável chegaria a 6,1%. Só em 2016 é que se espera algum recuo, com projeções de 4,9% e 5% nesses respectivos cenários.

“Temos ventos contrários, mas temos ventos favoráveis. E os favoráveis vão prevalecer, de modo que a inflação em 2016 venha a 4,5%”, previu Hamilton. O diretor disse que a alta dos preços administrados pelo governo, os ganhos salariais, a escalada do dólar e os efeitos expansionistas da política fiscal explicam a elevação dos preços no curto prazo. Mesmo assim, defendeu que a instituição está agindo contra a inflação e que continuará a agir. Não deu mais pistas, no entanto, sobre como serão essas ações.

Gastos públicos

O BC conta também com um ponto final da recomposição de preços previstos para os próximos meses e a reversão do impacto da política fiscal de expansionista para neutra, podendo chegar até o outro extremo de ser contracionista. O andamento dessa política fiscal será importante para a condução da política monetária, mas o diretor frisou que são essas ações nos juros que vão ter efeitos reais sobre a inflação.

“É importante que fique claro: são as ações de política monetária que vão trazer a inflação para baixo”, disse. Para Hamilton, a política fiscal mais contida entra subsidiariamente nesse processo porque cria condições para que a política monetária funcione “a pleno vapor” e seja transmitida aos preços “em sua plenitude”.

O diretor repetiu, em entrevista concedida ontem, pelo menos meia dúzia de vezes uma frase longa da apresentação, que pode ser sintetizada no trecho de que o “BC vai continuar agindo para fazer o que for necessário”. Esse reforço corroborou a expectativa de continuidade de alta da Selic nos próximos meses. Principalmente, depois que Hamilton confirmou o abandono da expressão “parcimônia”, usada logo depois da decisão de aumentar a Selic para 11,75% ao ano este mês. A palavra “código” já teria cumprido o papel, segundo ele, de alertar o mercado de que o BC estava apertando o passo naquele momento, mas que não iria dar uma guinada drástica nos juros.

Ao longo do ano que vem, a percepção é de que as expectativas do mercado financeiro serão calibradas pelas taxas de inflação dos próximos meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. So quebquer cuar o doente com remédio errado. Aumentar juros é para inflação de demanda. A inflação brasileira é de custos. Causada pela ciranda inflacionaria recriada pelos incomPTentes, ao estabelecer a indexação de salários anual. Eles querem matar o dragao o alimentando.
    Cade coragem de reduzir os gastos públicos e acabar coma indexação salarial ?
    Acabaram com o Real e vao deixar uma herança perversa quando finalmente consefuirem tirar essa ditadura do poder.

  2. Não fez antes e deixou a situação chegar ao último centímetro antes do precipício por causa das eleições. Um partido que se move ao sabor das urnas não merece guiar os destinos de uma nação.
    Pensam primeiro em manter o poder para ter a chave do cofre. O resto… Bem, o resto é resto.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *