Saúde

Ator de ‘Lost’ diz que hidroxicloroquina, remédio usado contra a malária, foi “arma secreta” para sua recuperação de COVID-19

Fotos: Reprodução

O ator de ‘Lost’, Daniel Dae Kim, acredita que a droga antimalárica apontada pelo presidente Donald Trump como um possível meio de tratamento para a pandemia de coronavírus, foi a “arma secreta” em sua recuperação após o diagnóstico positivo para COVID-19. O ator de 51 anos elogiou a hidroxicloroquina como sendo “crucial” no tratamento que o deixou agora “praticamente de volta ao normal” apenas alguns dias depois da confirmação de que havia sido infectado.

“Estou feliz em informar que meu progresso continua e me sinto praticamente de volta ao normal”, disse Kim em um vídeo gravado da sua casa no Havaí, onde ele se isolou. “Tenho a sorte de estar nos 80% dos casos diagnosticados que não exigiram hospitalização. Essa é uma estatística importante”. Kim disse que quase não apresenta sintomas após ser tratado com um “coquetel” de remédios que incluíram Tamiflu; o antibiótico azitromicina – ou Z-Pak – e sua “arma secreta”, hidroxicloroquina.

Ele disse que foi diagnosticado no dia 18 de março com COVID-19 depois de sentir a garganta arranhando, aperto no peito, dores no corpo e febre logo após retornar ao Havaí da cidade de Nova York. Quatro dias após o diagnóstico, ele disse que “não apresenta outros sintomas além de um pouco de congestão residual, que deve desaparecer em breve”.

“Sim, essa é a droga que o presidente mencionou no outro dia”, disse Kim em um vídeo no Instagram no sábado, observando que o Dr. Anthony Fauci havia alertado que supostas histórias de sucesso sobre o uso da hidroxicloroquina eram “apenas baseadas em experiências pessoais” e não em estudos científicos. “Bem, adicione meu nome a essas experiências pessoais, porque estou me sentindo melhor”, Kim insistiu sobre o medicamento que ele disse ter sido “usado com muito sucesso” contra o vírus na Coréia.

“Não direi que isso é uma cura e não direi definitivamente que você deve usá-lo, mas o que vou dizer é que acredito que foi crucial para a minha recuperação”, disse o ator, também conhecido pela série ‘Hawaii Five-0’. “Obviamente, eu não sou médico, nem advogado – apesar de já ter interpretado [esses papéis] na TV”, disse ele, abrindo um sorriso. Kim disse que sua quarentena poderia terminar na segunda-feira, mas admitiu que “para ter paz de espírito” ele “adoraria ser” testado novamente, mas “não há testes suficientes”.

“Este continua sendo um problema sério em nosso país”, disse ele, também observando a alarmante escassez de suprimentos médicos durante a pandemia. “Isso me confunde, considerando que tivemos vários meses de vantagem na preparação para esse surto”, disse ele. Ele disse que sua família continuava “livre de sintomas”, e brincou: “Apenas entediada, como todos nós”.

Em nota oficial, a ANVISA declarou que a hidroxicloroquina e a cloroquina são medicamentos de controle especial e não há nenhuma comprovação de que seja eficaz contra o COVID-19. “A medida é para evitar que pessoas que não precisam desses medicamentos provoquem um desabastecimento no mercado. A falta dos produtos pode deixar os pacientes com malária, lúpus e artrite reumatoide sem os tratamentos adequados. A Agência recebeu relatos de que a procura pela hidroxicloroquina aumentou depois que algumas pesquisas indicaram que este produto pode ajudar no tratamento da Covid-19. Apesar de alguns resultados promissores, não há nenhuma conclusão sobre o benefício do medicamento no tratamento do novo coronavirus. Ou seja, não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus”.

Globo, via Revista Monet

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Cultura

Promotor de Justiça lança livro que analisa a origem de facções criminosas no sistema prisional do RN

Foto: Divulgação

O promotor de Justiça Emanuel Dhayan Bezerra, membro do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), lança nesta sexta-feira (19) o livro “Salve Geral – Os bastidores das rebeliões e a ascensão do crime organizado nas prisões”. A obra investiga a origem e o fortalecimento das duas principais organizações criminosas com atuação dentro do sistema prisional do Estado. O lançamento será às 17h, na sede da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (Ampern), em Natal.

O livro detalha como surgiram e se expandiram o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção de origem paulista, e o Sindicato do Crime do RN (SDC), considerada a primeira organização criminosa genuinamente potiguar. A publicação foca na trajetória desses grupos e na disputa por poder e território no Rio Grande do Norte.

A análise parte da constatação de que a fragilidade do sistema prisional brasileiro se tornou um ambiente fértil para a criação e o crescimento de organizações criminosas. O livro contextualiza o cenário do Rio Grande do Norte dentro de um padrão que se repete em outros estados do país, onde as prisões funcionam como centros de comando do crime.

A obra mergulha nas dinâmicas internas do sistema carcerário para revelar os mecanismos que permitiram essa ascensão. O autor descreve a história por trás dos conflitos e rebeliões, detalhando a disputa violenta que marcou o fortalecimento dos grupos criminosos dentro e fora das unidades prisionais.

A narrativa expõe o funcionamento das duas facções, abordando suas estruturas de comando e métodos de atuação. O foco é apresentar como esses grupos se organizaram a partir das prisões para expandir suas atividades por todo o estado, refletindo um grave problema de segurança pública.

A publicação busca oferecer à sociedade um entendimento aprofundado sobre as raízes do crime organizado no Rio Grande do Norte. Ao expor os bastidores e a evolução desses grupos, a obra contribui para o debate público sobre as causas da violência e os desafios enfrentados pelo Estado no combate a essas organizações.

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Política

Trabalho de Kelps em Parnamirim premiado nacionalmente pelo Tesouro Nacional

Foto: Divulgação

O trabalho de reconstrução e organização financeira realizado pelo secretário Kelps Lima à frente da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Parnamirim foi reconhecido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Parnamirim conquistou o primeiro lugar na modalidade Maior Evolução Regional (Nordeste) no Prêmio Qualidade da Informação Contábil e Fiscal. O município ficou no topo do pódio na categoria entre as cidades com uma população superior a 100.00 mil habitantes, excetuando capitais, atingindo a marca de 48,85 pontos. Kelps representou a prefeita Nilda na cerimônia de premiação ocorrida nesta segunda-feira (15) em Brasília. “Estou muito feliz, satisfeita e orgulhosa. Colocamos Parnamirim no topo do país em matéria de zelo, compromisso, responsabilidade e cuidado com as finanças públicas. Esse é um prêmio de grande relevância e mostra que estamos no caminho certo. Recebemos uma gestão com um passivo financeiro enorme. O tempo de irresponsabilidade com o dinheiro do contribuinte acabou na nossa cidade”, sentenciou Nilda.

Desde o início da gestão, atendendo a determinação da chefe do poder executivo municipal, a SEPLAF, sob o comando de kelps Lima, adotou uma série de medidas para equilibrar as contas públicas. Dentre elas destaque para o cumprimento dos prazos estabelecidos pelo Tesouro Nacional na alimentação dos sistemas, o envio das informações em conformidade com os relatórios e demonstrativos financeiros, a convergência dos dados junto aos órgãos de controle e a adoção de processos transparentes.

O secretário Kelps não escondeu a emoção ao receber o prêmio. “Pelo cenário que recebemos o município, com enormes dificuldades e problemas, esse momento se reveste de uma importância gigante. São apenas pouco mais de oito meses de trabalho e já atingimos esse nível. Estamos muito felizes. Agora a responsabilidade aumentou. Com muito empenho seguiremos sempre focados em manter a nossa cidade em posição de destaque”, concluiu. Esta não é a primeira vez que Kelps ganha um prêmio nacional como gestor. Ele foi premiado em 2009, quando era secretário de trânsito de Natal, com o Projeto Via Livre, considerada a melhor política de trânsito do Brasil naquele ano.

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Religião

Na contramão da Europa, juventude brasileira mantém fé, mas fora das igrejas

Foto: Reprodução

A Geração Z, marcada pela vida digital e pela desconfiança em instituições tradicionais, tem puxado um movimento de retorno religioso. Na Europa, os números surpreendem — os batismos de jovens franceses quadruplicaram em quatro anos; em Dublin, quase dobraram nesta Páscoa em relação a 2024; e no Reino Unido, a crença em Deus entre jovens de 18 a 24 anos saltou de 18% em 2021 para 46% em 2025.

Mas e no Brasil?

Por aqui, o retrato é diferente, e ao mesmo tempo sintomático. Segundo o Censo 2022 do IBGE, os católicos caíram de 65,1% da população em 2010 para 56,7%. Já os evangélicos cresceram de 21,7% para 26,9%, enquanto os que se declaram “sem religião” passaram de 7,9% para 9,3%. Entre os mais jovens, essa tendência é ainda mais clara: na faixa de 10 a 14 anos, 52% se dizem católicos, 31,6% evangélicos e 12,5% sem religião. Nas idades de 20 a 24 anos, a proporção de “sem religião” é ainda maior.

A pesquisa Global Religion, da Ipsos, mostra que 89% dos brasileiros acreditam em Deus ou em um poder superior, mas apenas 76% dizem seguir uma religião. Entre a Geração Z, a diferença é mais acentuada: só 23% dos jovens se declaram católicos, contra 38% dos adultos.

Ou seja: no Brasil, não se observa um boom de batismos como na Europa, mas sim uma religiosidade mais fluída. A fé segue presente, mas se expressa cada vez menos pelas instituições tradicionais e mais por caminhos alternativos ou pessoais.

Especialistas apontam dois motores para esse cenário: o desgaste das grandes igrejas, sobretudo a católica, e a força das mídias digitais, que oferecem desde influenciadores religiosos a conteúdos de espiritualidade diversa.

O que explica essa diferença?

Especialistas apontam dois fatores principais. De um lado, o desgaste do materialismo e a percepção de vazio em uma vida centrada apenas no digital. De outro, o crescimento de conteúdos religiosos nas redes sociais, que dão nova linguagem à fé. Não à toa, em julho, o Papa recebeu no Vaticano mil influenciadores católicos para discutir como atuar como “missionários digitais”.

Na Europa, essa estratégia tem surtido efeito: jovens em busca de comunidade, estabilidade e propósito encontram na religião uma resposta. Já no Brasil, embora 89% da população diga acreditar em Deus, a juventude prefere trilhar caminhos mais fluidos, mantendo a fé, mas sem, necessariamente, retornar às igrejas.

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Brasil

Não há como negociar sentença de Bolsonaro, diz Mauro Vieira

Foto: Reprodução

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai cumprir a sentença dada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-chefe do Executivo foi condenado na semana passada a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado em 2022.

O chanceler foi perguntado sobre a interferência dos Estados Unidos na ação penal contra Bolsonaro. “Não há espaço para negociação”, disse Vieira. “Isso [condenação de Bolsonaro] é algo que está nas mãos da Justiça, que já ditou sua sentença. Não há nada que se possa fazer”. A declaração foi feita em entrevista na 2ª feira (15.set.2025) à CNN.

“Não há como negociar o status do ex-presidente da República. Ele está condenado e vai cumprir sua sentença. Quanto a isto, não há dúvidas. Não há nada que negociar”, disse.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou na 2ª feira (15.set) que o país pretende anunciar na próxima semana sanções adicionais ao Brasil depois da condenação de Bolsonaro.

Rubio voltou a criticar o julgamento e afirmou que os ministros da 1ª Turma do STF foram parciais, especialmente o relator da ação, Alexandre de Moraes.

O chanceler disse que o julgamento de Bolsonaro foi transparente e que a independência do Poder Judiciário no Brasil é total. “Dessa forma, não há interferência”, declarou.

Segundo Vieira, pedir que Bolsonaro seja libertado “por qualquer motivo que seja” é “uma interferência em temas internos” e “algo impossível” de ser realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “porque os Três Poderes são independentes”.

Poder 360

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Luto

Velório de ex-delegado-geral executado no litoral de SP será hoje na Alesp

Foto: Reprodução

O velório de Ruy Ferrz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, vai acontecer na manhã desta terça-feira (16), no Hall Monumental do Palácio 9 de Julho, sede da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), das 10h às 15h. O sepultamento está previsto para às 16h, no Cemitério da Paz, no Morumbi.

Ruy foi morto a tiros na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, na Baixada Santista (SP). Ele era reconhecido por sua luta contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e era considerado como um dos principais inimigos da facção.

Com pouco mais de 40 anos dedicados à Polícia Civil, Fontes assumiu importantes cargos ao longo da carreira, entre elas a de diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital). Atuou também no DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) e no Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Sua posição de maior destaque foi como delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo entre janeiro de 2019 e abril de 2022.

Atualmente, Ruy ocupava o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande

 

Opinião dos leitores

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Acidente

Acidente é registrado na Rota do Sol na manhã desta terça-feira (16)

Foto: Cedida

Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (16), foi registrado um acidente na Rota do Sol, pouco antes do Alphaville, no sentido Pirangi.

Como podemos ver na imagem, um dos carros envolvidos ficou bastante danificado. A polícia já esteve no local. Ainda não se sabe a causa do acidente.

Opinião dos leitores

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Geral

Ex-delegado-geral de SP demonstrou preocupação antes de ser assassinado: ‘Bandidos sabem onde moro’

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A emboscada seguida da morte do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, não foi o primeiro crime do qual ele foi vítima. Em dezembro de 2023, Fontes sofreu um assalto, na Praia Grande, litoral paulista. Na época, ele já demonstrava preocupação com sua segurança e de familiares, após anos de atuação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Eu combati esses caras durante tantos anos e agora os bandidos sabem onde moro. Minha família, agora, quer que eu deixe o emprego em Praia Grande e saia de São Paulo”, disse ao Estadão após o episódio. Ele ainda apontava estar preocupado com a exposição do assalto nas mídias e que sua família se sentia ameaçada.

Ele e a mulher saíam de um restaurante e iam para casa quando foram abordados. Um dos criminosos apontou a arma para a cabeça do ex-policial. Foram roubados celulares, joias, cartões e a moto do casal. Os suspeitos foram presos em flagrante, e os bens, recuperados. Na época, Fontes atuava como secretário da Administração na prefeitura de Praia Grande.

Em maio de 2022, o ex-delegado-geral foi vítima de um assalto, mas na Avenida do Estado, zona sul da capital. Uma dupla em uma motocicleta o abordou, mas desistiu ao perceber que o veículo que Fontes dirigia era blindado.

Dois anos antes, em 2020, Fontes sofreu uma emboscada de assaltantes no Ipiranga. Ele reagiu e chegou a balear um dos criminosos, que conseguiu fugir. Já em 2012, o ex-chefe da Polícia Civil foi abordado por dois homens na Via Anchieta, no ABC.

Houve troca de tiros e um dos suspeitos morreu. Fontes estava junto de uma investigadora da Polícia Civil. Ela foi atingida no pescoço e ficou internada por 45 dias após passar por cirurgia.

Quando atuava à frente do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Fontes comandou parte das investigações sobre os atentados praticados pelo PCC no Estado.

Foi ele que indiciou alguns dos principais líderes da facção, como Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”. Também foi responsável pelo indiciamento da mulher de “Marcola” por lavagem de dinheiro da organização criminosa.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. A união do PCC com os PTralhas, formou a maior quadrilha de bandidos já existentes. LULADRAO, o chefe geral da Quadrilha, hoje tem todos os poderes em suas mãos, o crime está totalmente liberado para os pertencentes a quadrilha.

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Geral

Irmão de Flávio Dino vira alvo da CPMI do INSS

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Irmão do ministro do STF Flávio Dino, o subprocurador Nicolao Dino virou alvo da CPMI do INSS no Congresso. O motivo foi um acordo homologado pelo Supremo sobre a responsabilidade da União e do INSS em relação às fraudes.

Na segunda-feira (15), o deputado Kim Kataguiri (União-SP) protocolou um requerimento pedindo a convocação de Nicolao como testemunha justamente para explicar os termos do acordo aos membros da comissão.

Além do irmão de Flávio Dino, o acordo também foi assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Kataguiri, contudo, optou por pedir a convocação de Gonet, limitando-se apenas a Nicolao Dino.

Entre os responsáveis pelo acerto estão ainda o advogado-geral da União, Jorge Messias; o ministro da Previdência, Wolney Queiroz; o presidente do INSS, Gilberto Waller Jr.; e o controlador-geral da União, Vinicius de Carvalho.

Há ainda assinaturas de representantes da Defensoria Pública da União e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em outros requerimentos, Kataguiri pede ainda a convocação dos demais envolvidos no acordo.

“Diante da magnitude das fraudes — estimadas em R$ 6,3 bilhões (2019–2024) — e da repercussão social e jurídica do acordo, é imprescindível que esta CPMI ouça todos os signatários do pacto”, argumenta o deputado.

O acordo, assinado em julho e homologado pelo ministro Dias Toffoli, prevê a devolução administrativa integral dos valores, mas sem a possibilidade de reparação por danos morais. O acerto suspende ações individuais e coletivas.

Metrópoles – Igor Gadelha

Opinião dos leitores

  1. Só lembrando, os bandidos voltaram ao poder, e agora com toda força, inclusive com o respaldo do stf.

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Geral

PMs investigados por chacina na PB rejeitam tornozeleira e preferem a prisão após decisão da Justiça; leia carta

Foto: Reprodução

Cinco policiais militares investigados pela morte de cinco jovens no município do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, divulgaram uma carta pública nesta quarta-feira (10) na qual afirmam que preferem continuar presos a utilizar tornozeleira eletrônica, medida imposta pela Justiça como condição para que respondam ao processo em liberdade.

Na carta, os militares alegam que a tornozeleira os rebaixa a uma condição de criminosos, o que consideram uma “humilhação”. Eles defendem que sempre atuaram em defesa da sociedade, destacam o histórico profissional e afirmam que a medida cautelar ignora o princípio da presunção de inocência. “Colocar uma tornozeleira em nossos pés é nos igualar àqueles que combatemos”, escreveram.

O documento é assinado por Mikhaelson Shankley Ferreira, Edvaldo Monteval Alves, Wellyson Luiz de Paula, Marcos Alberto de Sá e Kobosque Imperiano, todos alvos de investigação pela Polícia Civil e Ministério Público da Paraíba. A Justiça concedeu liberdade mediante restrições, como o uso da tornozeleira, proibição de contato com familiares das vítimas e recolhimento domiciliar noturno.

A decisão também converteu a prisão temporária em prisão preventiva para o sexto investigado, o tenente Álex William de Lira Oliveira, que está nos Estados Unidos e não teria colaborado com a investigação.

Os policiais são suspeitos de envolvimento na morte de cinco jovens, entre eles três adolescentes, durante uma abordagem policial no dia 15 de fevereiro deste ano. A defesa sustenta que houve legítima defesa.

Confira, abaixo, a nota na íntegra

Carta ao Povo Paraibano

Povo da Paraíba
Vimos a público, como homens, cidadãos e policiais militares, falar com o coração aberto e com a dignidade que sempre nos guiou.

Saímos de nossas casas não para buscar vantagens pessoais, mas para cumprir o juramento que fizemos: defender os homens e mulheres de bem, proteger a sociedade mesmo que isso custe a nossa própria vida. Foi assim que sempre vivemos. Foi assim que agimos no dia dos fatos que nos trouxe até aqui.

Reagimos a uma injusta agressão, não por escolha, mas dever. E, por termos treinamento e equipamentos adequados, conseguimos sobreviver. Saímos com vida de uma situação em que muitos não sairiam. Cumprimos nosso papel, não como agressores, mas como defensores da ordem, da paz e da sociedade.

Jamais ameaçamos testemunhas ou atrapalhamos as investigações. Pelo contrário, sempre estivemos à disposição das autoridades, colaborando e respeitando cada decisão. Essa é a nossa verdade.

Hoje, impõe-se a nós o uso de tornozeleiras eletrônicas. Não aceitamos. Não por rebeldia, mas por consciência. Colocar uma tornozeleira em nossos pés e nos igualar àqueles que combatemos é nos rebaixar de uma condição de soldados a criminosos comuns. É uma humilhação que preferimos não carregar.

Não somos milicianos. Não somos traficantes. Somos pais de família. Somos profissionais reconhecidos pela nossa corporação e por diferentes setores da sociedade. Recebemos medalhas, elogios, homenagens. E tudo isso não se apaga com acusações que ainda estão em julgamento. Se a escolha que nos resta é permanecer presos ou carregar a marca da tornozeleira, preferimos a prisão. Porque queremos sair daqui absolvidos, de cabeça erguida, pelo mesmo povo que juramos defender.

Seguiremos firmes, confiantes na Justiça e na verdade. Porque sabemos que a sociedade que defendemos há de reconhecer, no fim, que lutamos por ela — sempre.

A quem Deus deu o dom da honra, a desonra é pior do que a morte!

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Mundo

Trump anuncia processo de US$ 15 bilhões contra o The New York Times

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na madrugada desta teça-feira (16) que planeja entrar com um processo de US$ 15 bilhões por difamação e calúnia contra o jornal americano The New York Times.

“Hoje, tenho a grande honra de entrar com um processo de US$ 15 bilhões por difamação e calúnia contra o The New York Times”, escreveu Trump em uma publicação em sua rede social, Truth Social.

O processo seria aberto na Flórida, disse Trump, sem fornecer mais detalhes.

O presidente acusou o jornal de fazer declarações falsas sobre ele, sua família e seus negócios, embora não tenha dado mais detalhes sobre as alegações.

CNN

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  1. Ae e o homem 👨 poderoso.. Deus No céu 🌌 e donald Trump Na terra 🌎 🇺🇸🫡🤔👏🙏

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