Diversos

Brics divulga ‘Declaração de Brasília’, documento final da cúpula do grupo; leia a íntegra

Foto: Reprodução/Globo News

Os cinco países membros do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – assinaram nesta quinta-feira (14), no encerramento da 11ª Cúpula do grupo, em Brasília, uma declaração com 73 tópicos sobre o futuro do grupo econômico e da política internacional.

Principais pontos do documento:

Compromisso com as metas de redução das emissões de carbono fixadas a partir do Acordo de Paris.

Reforma “abrangente” das Nações Unidas, incluindo o Conselho de Segurança.

Preocupação com a possibilidade de uma corrida armamentista no espaço exterior.

Na economia, defesa de “mercados abertos, de um ambiente de negócios e comércio justo, imparcial e não-discriminatório, de reformas estruturais, de concorrência efetiva e justa”.

Empenho para a adoção de medidas para combater a corrupção no setor público.

Ausência de menções no documento a conflitos regionais na vizinhança dos membros do Brics. Nos 73 tópicos, não aparece, por exemplo, qualquer menção às crises políticas na Venezuela, no Chile e na Bolívia.

No documento, as nações reiteram a “necessidade urgente de fortalecer e reformar o sistema multilateral, incluindo a ONU, a OMC o FMI e outras organizações internacionais”. E dizem que continuarão trabalhando para tornar essas entidades “mais inclusivas, democráticas e representativas”, moldando uma “ordem internacional multipolar mais justa, imparcial, equitativa e representativa”.

Em outro ponto, os países voltam a defender uma “reforma abrangente” das Nações Unidas, incluindo o Conselho de Segurança. Essa posição já tinha sido adiantada em uma reunião informal dos Brics durante o G-20, em Osaka (Japão), em junho deste ano.

Membros do Brics, China e Rússia fazem parte dos membros fixos do Conselho de Segurança, acompanhados de Estados Unidos, França e Inglaterra. Já Brasil e Índia compõem o “G4”, grupo com Alemanha e Japão que tenta expandir a formação do conselho.

O texto, que passa a ser conhecido como Declaração de Brasília, é assinado pelos presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro; da Rússia, Vladimir Putin; da África do Sul, Cyril Ramaphosa; da China, Xi Jinping, e pelo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Mudanças climáticas

Na declaração, os cinco países reiteram compromisso com as metas de redução das emissões de carbono, fixadas a partir do Acordo de Paris. E cobram que os países considerados desenvolvidos ampliem o financiamento de ações de sustentabilidade no terceiro mundo, como prevê o acordo mundial.

O documento não faz referência à saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris – que já tinha sido anunciada, mas só se concretizou no início do mês. Os governos de China e Rússia lamentaram publicamente o caso, enquanto o governo Bolsonaro, alinhado ao presidente Donald Trump, não fez comentários sobre o tema.

Não há, na carta, menção direta à Amazônia, tema que foi motivo de críticas ao governo brasileiro neste ano. Segundo a diplomacia brasileira, o tema está contemplado no item 8, que cita desenvolvimento sustentável e respeito à soberania nacional.

“A cooperação internacional neste campo, como em todos os outros, deve respeitar a soberania nacional e os regulamentos e disposições legais e institucionais nacionais, bem como práticas e procedimentos.”

Conflitos internacionais

A multiplicação de conflitos internacionais é tema de sucessivos pontos da Declaração de Brasília. No item 17, por exemplo, os países expressam “séria preocupação com a possibilidade de uma corrida armamentista no espaço exterior”, e reafirmam a “necessidade de realizar atividades de exploração e usos pacíficos do espaço exterior de acordo com o direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas”.

Assim como em edições anteriores, o documento condena o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, e insta a comunidade internacional a prevenir e combater a expansão de grupos identificados com o terrorismo.

Os países do Brics expressam “forte compromisso com a soberania, independência, unidade e integridade territorial” da Síria, e manifestam preocupação com a situação humanitária no país, assim como na República do Iêmen.

O texto também menciona o conflito israel-palestino. Os Brics dizem ser “unânimes” na determinação de que os conflitos no Oriente Médio e no Norte da África não sejam “usados como pretexto para atrasar a resolução do conflito de longa data entre Palestina e Israel”.

Há, ainda, citações à região do Golfo, ao Afeganistão e à Península Coreana. O documento ignora, ao mesmo tempo, a multiplicidade de conflitos regionais na vizinhança dos membros do Brics. Nos 73 tópicos, não aparece qualquer menção às crises políticas na Venezuela, no Chile e na Bolívia.

O documento também não cita a escalada do conflito entre Índia e Paquistão na disputa pela Caxemira, nem os protestos em Hong Kong que pedem maior autonomia em relação ao governo da China.

Economia

Um dos trechos da declaração destaca a necessidade da contínua implementação de reformas estruturais na área econômica para ampliar o potencial de crescimento dos países do Brics.

O texto cita o compromisso das cinco nações com um Fundo Monetário Nacional “forte” e “baseado em cotas”.

“Defendemos, ainda, o uso contínuo de políticas fiscais, monetárias e estruturais para alcançar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo”, diz o documento.

A declaração fala também na preservação do fortalecimento do comércio multilateral, com a Organização Mundial do Comércio (OMC) no centro.

“É essencial que todos os membros da OMC evitem medidas unilaterais e protecionistas, que são contrárias ao espírito e às regras da OMC”, diz o documento, que defende ainda uma reforma no órgão como medida para garantir a eficácia e a relevância da organização.

“Nossos países trabalharão com todos os membros da OMC para levar adiante um processo de reforma necessária que seja equilibrada, aberta, transparente e que promova a inclusão e o desenvolvimento”.

No que diz respeito à cooperação econômica e financeira, o texto da declaração lembra que o crescimento global enfraqueceu e os riscos aumentaram desde a última reunião.

Nesse contexto, ressalta a importância de “mercados abertos, de um ambiente de negócios e comércio justo, imparcial e não discriminatório, de reformas estruturais, de concorrência efetiva e justa”.

No documento, os países destacaram também a criação da Aliança Empresarial de Mulheres do Brics (WBA), que visa a aumentar o papel das mulheres como impulsionadoras do crescimento econômico.

Os membros da aliança, cinco por país, devem ser escolhidos no próximo ano. Também estão previstos para 2020 a primeira reunião, a agenda da WBA, métodos de trabalho e assuntos relacionados ao funcionamento do órgão.

Combate à corrupção

A carta menciona a recuperação de ativos como um dos focos do combate à corrupção. De acordo com o texto, os países do Brics seguem “empenhados em adotar medidas de probidade no setor público e privado para a criar um compromisso com a “cultura da intolerância à corrupção”.

“Manteremos nossos esforços em curso em matéria de cooperação na aplicação de leis anticorrupção e na recuperação de ativos, incluindo processos civis e administrativos”, diz a declaração.

O texto ainda cita mecanismos multilaterais como forma de coibir a prática por meio da negativa de refúgio a corruptos e facilitar o repatriamento de produtos do crime.

Íntegra
Leia abaixo a íntegra do documento final aqui em texto no G1

 

Opinião dos leitores

  1. LULA você sempre será bem vindo…..agora o SATÃ DO BOSTANARO MERECE TOMAR BANHO NO ALTO MAR…
    E LA FICAR

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Volta do horário de verão é possibilidade real, diz ministro

Reprodução

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira (12), em São Paulo, que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real, para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.w

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira.

Devido às implicações do horário de verão no cotidiano dos brasileiros, o chefe da pasta entende que a decisão de adiantar os relógios em uma hora, em parte do território brasileiro não pode ser tomada precipitadamente.  “[A medida] não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário [de verão]”, concluiu o ministro.

Silveira confirmou que, na segunda-feira determinou ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) que se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano.

Alexandre Silveira afirmou ainda que pesquisas demonstram que os efeitos do horário de verão – durante os meses da primavera e do verão – são positivos para diversos setores econômicos do Brasil, como o turismo, além de bares e restaurantes.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Atleta potiguar é vendida por R$ 2,8 milhões e vira a maior negociação do futebol feminino brasileiro

O Internacional/RS anunciou nesta quinta-feira (12) a venda da atacante potiguar Priscila ao América, do México. A atleta de 20 anos foi negociada por R$ 2,8 milhões, se tornando a maior transferência da história do futebol feminino brasileiro.

Natural de São Gonçalo do Amarante, Priscila está disputando a Copa do Mundo Sub-20 pela Seleção Brasileira, na Colômbia. Nas Olimpíadas de Paris foi medalhista de prata pela seleção principal.

Priscila também foi sondada pelo PSG, antes de firmar acordo para jogar no futebol mexicano. O clube gaúcho manteve 20% dos direitos econômicos para uma eventual venda futura e receberá bônus adicionais conforme desempenho da atleta.

Priscila chegou ao Inter em 2022 e em pouco tempo virou a maior artilheira do clube com 48 gols marcados. Foi a goleadora da Libertadores de 2023, sendo eleita a Rainha da América na mesma temporada.

Ponta Negra News

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Queimadas e estiagem podem elevar preços dos alimentos no RN

Foto: Ilustrativa

Em 2024, o Brasil está enfrentando um dos cenários mais severos de seca e queimadas dos últimos 44 anos, de acordo com levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Além disso, a crise ambiental já tem repercussões econômicas em diversas regiões. Embora o Rio Grande do Norte não esteja entre os estados mais atingidos diretamente pelos incêndios florestais, os economistas alertam que o estado poderá sentir os reflexos dessa crise no futuro, especialmente na safra do próximo ano. Açúcar, feijão, café, soja, carne, laranja, melancia e hortaliças podem sofrer aumentos.

As queimadas têm efeitos tanto no meio ambiente quanto na agricultura, prejudicando florestas, áreas de preservação e zonas agrícolas, o que provoca consequências em culturas essenciais para a economia brasileira, como frutas, soja, café e cana-de-açúcar. O comprometimento da fertilidade do solo e a possibilidade de novos eventos extremos, como a estiagem atual, são fatores que preocupam os especialistas. A junção dos fatores climáticos, ambientais e meteorológicos acende um sinal de alerta para a subida de preço dos alimentos.

O economista Thales Penha diz que a dificuldade no plantio devido à falta de chuvas e às queimadas em outras regiões pode afetar a logística e a distribuição de alimentos no Rio Grande do Norte. “Neste ano, já enfrentamos um período de estiagem, que resultou em uma colheita inferior à do ano passado. No próximo ano, haverá custos adicionais para recuperar as terras afetadas, o que demandará mais tratamento de solo, gerando um aumento de despesas para os produtores.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Caso Marielle: julgamento de Lessa e Élcio é marcado para outubro

Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro marcou para o dia 30 de outubro, a partir das 9h, o julgamento dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.A data foi definida pelo juiz Gustavo Kalil , titular do 4º Tribunal do Júri, que presidirá o julgamento, durante reunião especial nesta quinta-feira (12), no Fórum Central do Rio, com representantes do Ministério Público, os assistentes de acusação e as defesas dos réus.

O juiz solicitou que compareçam em plenário apenas às pessoas que efetivamente participarão do júri, para evitar aglomeração e tumulto. Defesa e acusação terão prazo de 10 dias para as provas orais finais.

A promotoria e as defesas desistiram de tomar o depoimento do delegado Giniton Lages e do policial civil Marco Antônio de Barros Pinto, que constavam entre as testemunhas.

O juiz ainda aceitou pedido do advogado de Ronnie Lessa para que o presídio onde ele está detido reserve o dia 29 de outubro para uma entrevista, como forma de agilizar o início da sessão. Lessa está no presídio de Tremembé, em São Paulo, após fazer delação premiada e apontar os mandantes do crime. Antes, ele estava na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e, solicitou, no acordo de delação, para ser transferido. A ordem para transferência do réu foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Foi expedido um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para realização do julgamento na data de 30 de outubro.

Relembre o caso

Marielle Franco, vereadora pelo PSOL, foi assassinada, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de março de 2018. Ela voltava de um encontro de mulheres negras na Lapa, quando seu carro foi alvejado, com vários disparos. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi atingido.

Uma assessora da parlamentar foi ferida por estilhaços. O crime ganhou atenção internacional e considerado um ataque à democracia.

O crime deu início a uma complexa investigação, envolvendo várias instâncias policiais. Depois de muitas reviravoltas, chegou-se à prisão dos ex-PMs Ronnie Lessa e Elcio Queiroz. Em 2024, foram presos os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como mandantes dos assassinatos, além do ex-chefe da Polícia Civil  Rivaldo Barbosa. O processo que envolve os supostos mandantes tramita no Supremo Tribunal Federal.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Deolane aciona o STJ em nova tentativa de soltura

Foto: Reprodução

A advogada e influenciadora Deolane Bezerra acionou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em novo pedido de soltura. O caso é mantido em sigilo pela Corte, mas o teor do pedido foi confirmado pela defesa da influenciadora à CNN Brasil. Ela está presa por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais.

Segundo o canal, a equipe jurídica que representa Deolane solicitou a revogação da prisão preventiva afirmando que não há elementos que justifiquem a manutenção do encarceramento. O pedido ainda não teve resposta.

A influenciadora, que foi detida na quarta-feira 4, chegou a ser transferida para regime domiciliar cinco dias mais tarde (segunda-feira 9). Porém, já na terça-feira 10 voltou à prisão por descumprimento de medidas cautelares.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Marçal compara Lula a Biden e sugere “incapacidade” para 2026

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao mencionar a possibilidade de concorrer com Lula à Presidência em 2026.

Segundo Marçal, em sabatina da revista IstoÉ desta 5ª feira (12.set.2024), o petista é incapaz de tentar a reeleição por conta de sua idade. Ao final da próxima corrida eleitoral, Lula terá 80 anos, um ano mais novo que Joe Biden, que abandonou sua candidatura à reeleição no final de julho.

“Eu tenho paciência. Nunca vou esconder que serei um dia presidente do Brasil, mas não vou cometer o mesmo erro que Dória. Acredito que Bolsonaro pode voltar a ser elegível e que o Lula, ao contrário do Biden, não vai reconhecer a incapacidade e vai acabar competindo”, disse Marçal.

Na última 4ª feira (11.set), o empresário pediu para que o presidente abandonasse a eventual candidatura à reeleição em “respeito aos idosos”.

Vá cuidar da sua vida, Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-coach em suas redes sociais.

Marçal já disse em uma sabatina do Uol que se candidataria à Presidência caso Lula morresse. Porém, à IstoÉ, disse que se comprometeria a cumprir seu mandato até 2028 caso fosse eleito prefeito. “Faço o compromisso de ficar os 1.460 dias no governo da cidade de São Paulo”, declarou Marçal.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Trump diz que não participará de outro debate contra Kamala Harris

Foto: Reprodução

Donald Trump revelou que não participará de um novo debate contra sua concorrente na corrida presidencial dos Estados Unidos, a democrata Kamala Harris. A informação foi divulgada na rede social Truth, nesta quinta-feira (12/9).

O bilionário, que tenta chegar à Casa Branca pela segunda vez, alegou que venceu o último debate contra a atual vice-presidente dos EUA. Por isso, Trump considera uma nova rodada de discussões como uma “revanche” para Kamala.

“Quando um pugilista perde uma luta, as primeiras palavras que saem de sua boca são: ‘Eu quero uma revanche’. As pesquisas mostram claramente que ganhei o debate contra a camarada Kamala Harris, a candidata da esquerda radical dos democratas, na terça-feira à noite, e ela imediatamente pediu um segundo debate”, escreveu Trump.

Logo após o debate, promovido pela ABC News na terça-feira (10/9), a equipe de Kamala Harris afirmou que a candidata do Partido Democrata estava pronta para um segundo debate contra Trump. O republicano, no entanto, não respondeu de imediato ao pedido.

“Kamala deve se concentrar no que ela deveria ter feito durante o último período de quase quatro anos. Não haverá terceiro debate”, escreveu o magnata na Truth Social.

Apesar de Trump se auto declarar vencedor do último debate, o desempenho de Kamala Harris foi elogiado pelos principais veículos de comunicação dos EUA, que apontaram uma vitória da vice de Joe Biden contra o bilionário.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Brasil não corre risco de crise energética em 2024, diz ministro

Foto: Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (12), na capital paulista, que a segurança energética do país está garantida em 2024. De acordo com o ministro, não há previsão de racionamento e o governo agora discute medidas para reduzir o impacto das tarifas ao consumidor.

As declarações do ministro foram dadas após encontro com o ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética da Itália, Gilberto Prichetto Fratin, em evento sobre novas ações para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela empresa italiana Enel Distribuição São Paulo.

“Esse ano não teremos problema energético. Não teremos racionamento, nós estamos com segurança energética garantida. O que se discute agora é medidas para que a gente continue tendo essa segurança energética e que ela tenha o menor impacto tarifário para o consumidor, porque é muito simples a gente ter 100% de segurança energética, basta você ter 100% de [energia] térmica no Brasil, só que isso tem um custo muito elevado”, disse.

Preocupação

O ministro admitiu, no entanto, que o governo vê com preocupação o cenário para 2025, diante da situação hidrológica atual. “Quando dizem: 2025 é preocupante? 2026 é preocupante? Diante do cenário climático hidrológico que nós vivemos hoje, sempre o ministro tem que tratar como preocupante”, disse, acrescentando que não haverá “negligência por parte do nosso governo”.

Silveira ressaltou que leilões de energia térmica nova deverão ocorrer em breve, já que o planejamento do governo prevê a necessidade de dobrar o parque térmico até 2031. O parque térmico do Brasil tem atualmente uma capacidade de cerca de 20 gigawatts (GW).

“Infelizmente, temos de dobrar o parque térmico por causa dos efeitos climáticos, a temperatura está subindo. O Brasil nunca tinha consumido, antes de setembro deste ano [2024], 105 gigawatts em uma tarde de energia. A média é 85”, explicou.

Investimentos da Enel

A Enel Brasil, em cuja área de concessão, em São Paulo, ocorreu uma série de apagões no início de 2024, apresentou nesta quinta-feira ao ministro medidas para melhorar os serviços prestados. Além de São Paulo, a Enel é responsável pela distribuição de energia em áreas do Rio de Janeiro e Ceará.

Em São Paulo, a empresa informou que está investindo cerca de R$ 2 bilhões por ano, principalmente, para modernização e expansão da rede – 45% a mais do que a média anual dos últimos seis anos. No Ceará, os investimentos também aumentaram 45% e chegarão a R$ 1,6 bilhão ao ano. No Rio de Janeiro, serão investidos cerca de R$ 1,16 bilhão ao ano até 2026.

A Enel disse ainda que vai contratar, até 2026, cerca de cinco mil colaboradores próprios para atuar em campo e integrar 1.650 novos veículos à frota nas três distribuidoras. Em São Paulo, também serão realizadas, em 2024, 600 mil podas na área de concessão, 100% a mais do que o executado no ano passado.

Segundo o ministro, as melhorias apresentadas ocorreram em função do decreto do Ministério de Minas e Energia, publicado em junho passado, que definiu regras mais rígidas para concessões de distribuição de energia elétrica. O texto cita diretrizes a serem cumpridas em novos contratos. Para contratos vigentes, as distribuidoras têm a opção de se adequar ou não às novas regras para renovação da concessão.

Fonte: Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

André Mendonça será o relator do caso Silvio Almeida no STF

Foto: ROSINEI COUTINHO/SCO/STF

O ministro André Mendonça, do STF, foi sorteado relator da petição submetida à Corte pela Polícia Federal com investigações preliminares a respeito dos supostos ass3d1os s3xu4is cometidos pelo ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

Caberá a Mendonça decidir se o caso seguirá tramitando junto ao STF ou se será enviado à primeira instância, uma vez que Almeida não é mais detentor de foro privilegiado.

Silvio Almeida foi demitido por Lula na última sexta-feira (6/9), um dia depois de a coluna revelar que o então ministro havia sido alvo de denúncias de ass3d1o s3xu4l ao Me Too Brasil. Uma das denunciantes dos supostos ass3d1os é a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

A coluna apurou com 14 pessoas, entre ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco, como teriam ocorrido os supostos episódios de ass3dio a Anielle, que incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio Silvio Almeida, supostamente, ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo s3xu4l. Todos os episódios teriam ocorrido no ano passado.

O assunto era de conhecimento do presidente, da primeira-dama, Janja da Silva, e de vários ministros do governo.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Está em casa. Esse ministro foi assessor de Toffoli. Só quem não sabia foi o boquirroto que nomeou!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Advogada de Deolane Bezerra é indiciada por associação criminosa

Foto: Arte O Globo

Nesta quinta-feira (12/9), a Polícia Civil do Distrito Federal indiciou Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra, por falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo a investigação da 9ª DP, do Lago Norte, a especialista teria se se associado a chineses para abrir empresas de fachada, permitindo exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.

No entanto, os agentes não informaram se o episódio teria ligação ou não com a prisão de Deolane, que é suspeita de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar. A influenciadora está detida na Colônia Feminina Penal de Buíque, em Pernambuco.

Fonte: Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *