A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que deverá investigar os contratos da Prefeitura de Natal será oficialmente instalada hoje, após a leitura do requerimento com as assinaturas de oito dos vereadores. A partir de agora o presidente da Câmara Municipal de Natal (CMN), vereador Edivan Martins (PV), terá 72 horas (dias uteis) para indicar os nomes dos cinco membros que comporão a CEI. Já se sabe, de acordo com os termos do acordo celebrado entre a CMN e os manifestantes do coletivo #ForaMicarla, que três vagas pertencerão à bancada governista e duas ao grupo oponente à prefeita Micarla de Sousa (PV). Os cargos de chefia – de presidente e relator – devem ser preenchidos, respectivamente, pela oposição e pela situação. O prazo para que Edivan Martins nomeie os membros da comissão termina na próxima quarta-feira (29). Ele já avisou que o anúncio será feito necessariamente na próxima semana, não especificando data para tal.
A autora do requerimento que solicita a instalação da CEI, Sargento Regina, protocolou o documento ontem. A leitura da matéria não pôde ser feita porque a pauta de votação da casa estava trancada desde a semana retrasada quando o vereador Raniere Barbosa (PRB), numa manobra regimental, pediu adiamento da votação do programa “Farmácia da Gente”, de autoria do executivo. A partir de então os vereadores da oposição passaram a obstruir as sessões em protesto pela forma como a CEI anterior, a dos alugueis, vinha sendo conduzida. Na semana passada, com os manifestantes do coletivo #ForaMicarla instalados nas dependências do legislativo municipal, foi a vez do presidente da casa suspender as sessões.
Com o retorno das atividades parlamentares somente esta semana, os vereadores terão poucos dias para votar projetos importantes, como é o caso da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O recesso parlamentar, que geralmente se inicia no último dia do mês de junho, ou seja, na próxima quinta-feira, deve ser confirmado somente após a aprovação da LDO. Quanto à CEI, os vereadores que compuserem a comissão deverão decidir se darão seguimento aos trabalhos ou se somente retornarão em agosto, quando as atividades no legislativo serão retomadas.
Para formalizar o acordo feito entre o coletivo #ForaMicarla e a CMN, o advogado dos manifestantes e o conselheiro da OAB/RN, Daniel Pessoa, protocolou esta semana duas petições, uma junto ao Mandado de Segurança, no Tribunal de Justiça, e outra junto ao Habeas Corpus, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), requerendo a homologação do acordo. “Com essa medida o acordo passa a ter validade e se não for cumprido poderá ser alvo de questão judicial”, destacou o advogado.
Mais de 70% das menções ao aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) foram negativas, aponta levantamento feito pela consultoria Bites a pedido do GLOBO. Os dados reforçam que o anúncio da medida, feito pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, foi malvisto pela opinião pública ao ser interpretado como um crescimento na taxação cobrada pelo governo a investimentos feitos por brasileiros no exterior. As críticas levaram o governo a anunciar a derrubada de parte da resolução poucas horas após a divulgação.
Desde quinta-feira, o assunto foi mencionado 144 mil vezes — 78,2 mil só na sexta-feira. O teor negativo esteve presente em 72,6% das postagens, enquanto o positivo alcançou 15%.
“Quase ninguém defendeu o governo nas redes, mesmo entre deputados do PT. Mais uma vez, houve um vai e vem no anúncio de medidas econômicas, o que enfraquece a gestão em relação a sua própria base, que não consegue criar uma linha de argumentação para defender”, afirma André Eler, diretor- adjunto da Bites.
O relatório encontrou postagens de 16 parlamentares sobre o caso. Apenas um saiu em defesa da gestão petista: o deputado Bohn Gass (PT). Segundo Eler, a medida para aumentar um imposto reforça a “expectativa que a população já tem do governo Lula”.
“Há o entendimento que o governo Lula taxa, aumenta impostos. Isso já vem da taxa das blusinhas. O caso atual reforçou a retomada do meme do “Taxad” pela direita. Não é um impacto negativo tão grande quanto o caso do Pix, mas foi um desgaste por nada, já que, na prática, nem vai ocorrer o aumento de arrecadação pretendido”, argumenta.
O pico de menções em assuntos econômicos no governo Lula ocorreu no primeiro mês de 2025, quando houve a discussão sobre a possibilidade de taxação do Pix. No dia 15 de janeiro, foram contabilizadas 261,1 mil postagens nas redes sobre o tema. O volume de posts sobre ao IOF se aproximou, no entanto, do registrado em temas tributários, como quando houve isenção de tarifas de alimentos, em 7 de março (85,2 mil menções) ou em 18 de março, quando o governo confirmou a medida de isentar até 5 mil reais do imposto de renda (93,9 mil menções).
No grupo crítico ao posicionamento do governo Lula, o ex-presidente Bolsonaro comentou em um post no X que emitiu um decreto em março de 2022 que zerava a alíquota do IOF ligada ao câmbio até 2028. “Infelizmente, o atual governo, em sua ânsia por elevar a arrecadação, reverteu essa política e anunciou um aumento generalizado nas alíquotas do IOF câmbio”, escreveu o ex-mandatário. Ele disse, em seguida, que o anúncio seria um desestímulo a investimentos e relatou que está em conversas com lideranças do PL para avaliar a possibilidade de “barrar mais esse aumento de impostos promovido pelo governo Lula”.
Entre os que também se manifestaram contra o anúncio, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) descreveu a medida como “efeito direto do caos fiscal e da agenda econômica bizarra da extrema-esquerda”. “Pelo menos fica a lição: nunca acredite em um lulopetista”, escreveu ele. O parlamentar também republicou posts sobre o aumento no dólar, que abriu esta sexta-feira cotado a R$ 5,71, e que se referiam a Haddad como “Taxad”. O apelido foi criado pela oposição no ano passado no momento da proposição da “taxa das blusinhas”, voltada para a taxação de 20% em compras de até US$ feitas por pessoas físicas e aprovada pelo Congresso.
Outro a comentar sobre o aumento do IOF foi o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), também filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e descreveu a medida como “uma cortina de fumaça” contra o governo petista. Além dele, o senador Sérgio Moro (União-PR) também foi crítico à mudança ao repostar o anúncio feito pela conta oficial do Ministério da Fazenda no X. “Estamos na República do improviso e parece que não tem ninguém responsável no governo Lula”, ele comentou.
Já o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) repostou um meme que colocava Haddad junto da frase “Fazendo M*rda Adoidado”, em referência ao poster do filme “Curtindo a Vida Adoidado”. O deputado André Fernandes (PL-CE), por sua vez, fez referência à crise INSS e às críticas levantadas aos gastos da presidência ao comentar sobre a postura da gestão Lula. “Escândalos, gastos exorbitantes com viagens ao exterior e anúncios de mais impostos. Tudo isso se repete a todo momento no desgoverno petista”, escreveu ele.
“Essa medida precisa ser revogada imediatamente ou nós vamos entrar aqui numa crise de confiança [para investimentos] e um país que já está ruim vai piorar ainda mais”, disse o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em um vídeo publicado em seu perfil. Após as críticas, reiteradas por agentes do mercado, a Fazenda decidiu pela derrubada de parte do decreto, mantendo em zero a alíquota do IOF sobre a aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior.
Sequência de críticas à pauta econômica
A opção pelo recuo já havia sido adotada pelo governo no início deste ano, com a revogação de uma medida que ampliava a fiscalização sobre movimentações financeiras feitas via Pix. A instrução normativa, hoje derrubada, previa a transferência semestral para a Receita de dados de transações das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas. A determinação, no entanto, levantou suspeitas e boatos de que o governo passaria a taxar as transferências.
A resolução foi revista por orientação de Sidônio Palmeira, à época, recém-empossado no comando da Secom. Desde então, por determinação de Lula, a pasta tem assumido o controle das campanhas de divulgação de medidas do governo, o que teria sido a razão para o desconforto provocado pelo anúncio de aumento do IOF, de acordo com o colunista do GLOBO Lauro Jardim.
A medida também é criticada por ter sido publicizada junto ao pacote de contingenciamento de R$ 31,5 bilhões no Orçamento deste ano para o cumprimento de regras fiscais. A decisão tem sido comparada à divulgação do corte de gastos simultaneamente ao anúncio da isenção do Imposto de Renda (IR) para aqueles que recebem até R$ 5 mil, no ano passado. Na ocasião, a notícia também foi malvista pelo mercado e ocasionou a disparada do dólar. O projeto, no entanto, foi levado à frente e enviado ao Congresso em março deste ano.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não planeja impor sanções ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Casa Branca avalia que uma ofensiva direta contra o Palácio do Planalto seria desnecessária e contraproducente, uma vez que o cenário mostrado pelas pesquisas é de que o petista deverá perder a eleição em 2026.
As informações são do site Metrópoles. De acordo com fontes de Washington, o governo norte-americano avalia que Lula pode perder “talvez no primeiro turno” e que sanções poderiam fortalecer sua base e atrair apoios fora do núcleo petista. Por isso, a estratégia tem se concentrado no ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
A pressão aumentou depois que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarar que há “grande possibilidade” de Moraes ser enquadrado na Lei Magnitsky, que prevê sanções severas.
Itamaraty tenta conter crise com Trump
Diplomatas do Itamaraty atuam nos bastidores para conter a crise. O objetivo é convencer Trump a recuar das sanções ao magistrado. Até agora, o Ministério das Relações Exteriores não se manifestou oficialmente sobre a fala de Rubio.
No entorno de Lula, alguns assessores defendem uma resposta pública e firme, alegando interferência norte-americana na soberania brasileira.
Além de Moraes, a Casa Branca analisa a possibilidade de punir outras autoridades brasileiras envolvidas na derrubada de redes sociais e perfis de usuários.
A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) apresentou nesta sexta-feira (23) um recurso contra a decisão da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que condenou a congressista a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em 2023.
No recurso, a defesa pede a absolvição da deputada e afirma que houve cerceamento de defesa pela falta de acesso a todas as provas produzidas durante a investigação. Os advogados também contestaram a condenação de Zambelli ao pagamento de R$ 2 milhões em danos coletivos.
“Não há critérios objetivos que possam quantificar e precisar, ainda que grosseiramente, o prejuízo sofrido pela administração da justiça, de modo que a fixação de indenização em patamar milionário decorre de discricionariedade do julgador sem amparo em critérios objetivos”, afirmaram.
Conforme denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República), Carla Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandado falso de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar. O hacker da “Vaza Jato” foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão no mesmo processo.
Eleições
Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
A perseguição começou depois de Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.
Até o momento, o Supremo registra placar de 6 votos a 0 para condenar a congressista a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) que os chefes de Estado que o visitarem podem ligar no celular da primeira-dama Janja ou de assessores se quiserem falar com ele com mais agilidade. A declaração, em tom de brincadeira, ocorreu durante um evento com o presidente de Angola, João Manuel Lourenço, no Palácio do Planalto. O petista não tem celular.
“Eu estava dizendo para os companheiros que participaram da reunião que, a partir de agora, todos os presidentes que eu tiver uma reunião, eu vou pegar o telefone dele e vou dar o meu. Como eu não tenho telefone, eu dou o dos meus assessores ou o da Janja. Esse é o melhor acordo que nós vamos assinar aqui”, disse Lula. Segundo ele, uma conversa que poderia ser resolvida em 3 minutos, leva mais de 15 dias para acontecer devido a burocracia.
“Às vezes uma conversa de dois presidentes demora 15 dias para acontecer, porque você comunica ao Ministério das Relações Exteriores que você quer ter essa conversa. O MRE entra em contato com o ministério de outro país. O ministério do outro país responde, e aí vem o presidente do outro país não pode, aí o presidente desse país não pode. E aí fica 15, 20, 30 dias enrolando para ter uma conversa por telefone por 3 minutos”, disse.
“A partir de agora é o seguinte: qualquer presidente vai ter o meu telefone, como eu não vai ter o da Janja e da minha assessoria. E eu quero ter o telefone de todo mundo, porque às vezes é uma coisa rápida”, reiterou o mandatário.
Apesar de não ter um cargo oficial no governo, Janja já representou Lula em eventos internacionais e, em algumas ocasiões, viaja antes da comitiva presidencial para cumprir agenda própria, como ocorreu recentemente em sua ida à Rússia a convite do ditador russo, Vladimir Putin.
No último dia 13, o petista defendeu a mulher e criticou publicamente seus ministros após um episódio que teria gerado constrangimento com o ditador chinês Xi Jinping. Ela teria reclamado que o algoritmo do TikTok favorece conteúdos da direita, e Xi teria dito que o Brasil tem o direito de regular ou banir a plataforma.
O casal Lula negou qualquer incômodo com o líder chinês. O presidente chegou a dizer que Janja “não é uma cidadã de segunda classe” e defendeu o direito dela de se manifestar, pois ela “entende mais de digital” do que ele. No Brasil, a primeira-dama atribuiu as críticas ao seu comportamento durante a agenda oficial ao “machismo” e à “misoginia”.
Nesta quinta (22), Janja voltou a negar que tenha causado mal-estar na reunião privada com Xi Jinping. “Não foi quebra de protocolo nenhum, nós estávamos num jantar, conversando, não entrei numa sala gritando. Quer dizer, eu não posso falar? Não sou um biscuit de porcelana”, disse a mulher de Lula em entrevista à Folha de S. Paulo.
Com a decisão de Albânia, Namíbia e Índia de suspender a compra e a importação de carne de frango do Brasil nesta sexta-feira (23), o número de países com restrições aos produtos avícolas brasileiros chegou a 41.
A decisão dos países se deu depois da identificação de um foco de influenza aviária em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o consumo de carne de aves e de ovos não apresenta risco para a saúde.
Foto: Poder 360
De acordo com o ministério, até as 19h desta 6ª feira (23.mai.2025), última atualização disponível, o governo investiga 17 casos suspeitos da doença:
2 casos confirmados – em Montenegro e Sapucaia do Sul, ambos no Rio Grande do Sul;
17 casos suspeitos – em Porto Alegre (RS), Jaguari (RS), Capela de Santana (RS), Concórdia (SC), Ipumirim (SC), Angélica (MS), Jardim (MS), Belo Horizonte (MG), Ilhéus (BA), Icapuí (CE), Salitre (CE), Quixadá (CE), Aguiarnópolis (TO), Eldorado dos Carajás (PA) e Abel Figueiredo (PA) e Castelo (ES);
7 casos descartados – em Chapecó (SC), Derrubadas (RS), Estância Velha (RS), Garopaba (SC), Graccho Cardoso (SE), Nova Brasilândia (MT) e Triunfo (RS).
MONTENEGRO REDUZ BARREIRAS
O número de barreiras sanitárias contra a gripe aviária em Montenegro (RS) foi reduzido de 7 para 4. O governo disse que a desmobilização foi feita depois de não serem identificados novos casos nas propriedades rurais próximas à granja onde foi encontrado o foco.
O objetivo das barreiras é inspecionar todos os veículos de carga viva de animal, além dos que transportam ração e fazem coleta de leite, que circulam em propriedades rurais. No raio de 3 km os automóveis de passeio também são desinfectados.
A uma semana do fim do prazo, um terço dos contribuintes ainda não acertou as contas com o Leão. Até as 18h desta sexta-feira (23), 30.328.822 de contribuintes tinham enviado a Declaração Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) à Receita Federal. O número equivale a 65,65% do total esperado para este ano.
Segundo a Receita Federal, 62,6% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 20,2% terão que pagar Imposto de Renda e 17,2% não terão imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida pelo programa de computador (83,6%), mas 10,9% dos contribuintes recorreram ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 5,5% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda para smartphones e tablets.
Um total de 48,4% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usou a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 56,4% dos envios.
Desde 1º de abril, a declaração pré-preenchida passou a ser baixada com todos os dados disponíveis. O abastecimento dos dados da declaração pré-preenchida atrasou neste ano por causa da greve dos auditores fiscais da Receita.
O prazo para entregar a declaração começou em 17 de março e termina às 23h59min59s do dia de 30 de maio. O programa gerador da declaração está disponível desde 13 de março na página Meu Imposto de Renda.
A Receita Federal espera receber 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física este ano, o que representará um acréscimo de quase 7%, na comparação com 2024, quando foram entregues 43,2 milhões de declarações.
As pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, assim como aquelas que obtiveram receita bruta da atividade rural acima de R$ 169.440, são obrigadas a declarar. As pessoas que receberam até dois salários mínimos mensais durante 2024 estão dispensadas de fazer a declaração, salvo se se enquadrarem em outro critério de obrigatoriedade.
A biomédica potiguar Ana Flávia Souza Peres, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), está em Londres esta semana para participar de um do congresso London Calling 2025, promovido pela empresa britânica Oxford Nanopore Technologies.
Atualmente doutoranda em Ciências da Saúde no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital de Amor, em Barretos (SP), Ana Flávia apresentou parte dos resultados de sua pesquisa durante o evento, que reúne cientistas e profissionais da saúde de mais de 100 países. O encontro acontece entre os dias 20 e 23 de maio, no tradicional espaço Old Billingsgate, e é focado em temas como genômica, metagenômica, epigenética e análise em tempo real de DNA e RNA por meio do sequenciamento por nanoporo, tecnologia que é, justamente, utilizada no projeto da pesquisadora.
A participação de Ana Flávia é um reflexo do trabalho sólido desenvolvido ao longo da sua trajetória acadêmica. Além da formação pela UFRN, ela passou por uma experiência internacional de 15 meses na University of North Carolina (UNC), nos Estados Unidos, dentro de um programa de cooperação científica com o Hospital de Amor. Essa vivência no exterior agregou ainda mais profundidade ao seu estudo, que agora ganha projeção global com a apresentação no congresso londrino.
O projeto apresentado por Ana Flávia tem foco na aplicação do sequenciamento por nanoporo no contexto da oncologia, buscando contribuir com novas perspectivas para o diagnóstico e tratamento do câncer, especialmente em pacientes pediátricos.
A pesquisadora reforça a importância da ciência brasileira e o impacto que centros como o Hospital de Amor têm promovido no cenário da pesquisa oncológica global.
Um homem foi condenado em primeira instância à prisão em regime semiaberto por relacionar desafetos aos ataques de 8 de Janeiro e apontá-las como terroristas, na quarta-feira (11).
O caso ocorreu em Itatiba, na Grande Campinas (SP). O processo corre no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
O homem, chamado Luciano Vitorio Rigolo, foi condenado a 1 ano, 4 meses e 20 dias de detenção em semiaberto, além de pagamento de 26 dias-multa e das custas e despesas decorrentes do processo. Ainda cabe recurso à sentença.
Luciano disse à Justiça que trabalha como professor. No processo, três pessoas movem a ação contra ele: um funcionário do Fórum de Itatiba, uma diretora de um conselho comunitário e uma trabalhadora do setor de serviços.
Processo
As três pessoas que moveram a ação disseram à Justiça que Luciano publicou fotos dos três nas redes sociais relacionando-as ao terrorismo, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos ataques de 8 de janeiro.
Em depoimento, o motorista do fórum disse que conhecia Luciano “de outro processo” em que foi testemunha contra o professor.
“Ele (Luciano) foi condenado […] pode ter sido retaliação por [eu] ter sido testemunha”, relatou o motorista, que negou ter participado dos ataques contra as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Em posts nas redes anexados ao processo, Luciano chamou o motorista de “delinquente” e “bolsonarista de Itatiba que incita o ódio”; e que, mesmo que não estivesse no 8 de Janeiro, seria um apoiador e incentivador dos ataques.
A diretora do conselheiro, por sua vez, relatou à polícia que já vinha sofrendo perseguição por parte de Luciano nas redes sociais. “Já teve processos anteriores. Tem histórico de desavença”, declarou.
“Ele incitou que as demais pessoas nos perseguissem e enviassem a nossa foto para a Polícia Federal. Fiquei com medo de sair da rua (sic)”, acrescentou.
Já a trabalhadora do setor de serviços disse que não conhecia o réu e que, por causa das postagens, teve que se “esconder” em casa por um mês, “com medo de acontecer alguma coisa”. Ela também negou estar em Brasília no dia dos ataques.
Nas redes, o réu chamou a mulher de “bolsonarista, terrorista e golpista” e falou em “organizar e preparar a bandeja” para entregar “todos” que tivessem qualquer “indício de terrorismo” para o Supremo Tribunal Federal (STF).
À Justiça, Luciano relatou discordâncias com a gestão da diretora no conselho comunitário, expôs discordâncias políticas com o motorista e afirmou que não tinha a intenção de “incitar a violência”, mas a “intenção de esclarecimento”.
Para a juíza Fernanda Yumi, por meio de capturas de tela dos posts nas redes sociais, é possível demonstrar de forma “clara e inequívoca que o réu caluniou a vítima”.
Suspeição
O primeiro juiz sorteado para relatar o caso, Ezaú Messias, havia se declarado suspeito para julgar o caso citando o histórico de Luciano perante à Justiça.
“Como magistrado mais antigo em exercício nesta comarca, tenho presenciado as constantes ofensas irrogadas pelo querelado em processos judiciais, o qual, inconformado com decisões judiciais, amiúde ataca pessoal e profissionalmente magistrados e servidores, redundando, inclusive, em ações penais em curso para as quais me dei por suspeito”, afirmou.
“Agora, por divergências políticas ataca funcionário do fórum, com o qual mantenho contato pessoal e profissional por mais de 20 anos”, acrescentou, se referindo ao motorista.
O Papo de Fogão Raiz vai levar você para um dos locais mais tradicionais de Natal, a Galeteria Duchiquinho, onde o Chef Thiago Machado vai preparar um arrumadinho de frango, pra você aproveitar as sobras de comida. E, na Dica Rápida, o chef Fernando Negão do Boteco Brisa do Mar, do Mercado da Redinha, vai fazer o peixe na horta de entrada.
Patrocínio: Prefeitura do Natal/Programa Djalma Maranhão, Hospital do Coração, IOHN, BSaúde e Midway Mall
SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 8h
CEARÁ, excepcionalmente às 7h30
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
Fluidez e maior agilidade do transporte público são alguns dos ganhos iniciais da recente liberação das duas faixas da Ponte de Igapó, em Natal. Durante entrevista na noite desta sexta-feira (23), o Secretário Adjunto de Trânsito de Natal, Newton Filho, comemorou os avanços na capacidade de fluxo da via, que faz a ligação das zonas Oeste e Norte de Natal.
“Antes dessa obra de restauração da Felizardo Moura, a gente tinha aproximadamente 70 mil veículos, em média, circulando por dia, tendo picos de 90 mil esporadicamente. Durante a fase de execução da obra da ponte, somente a Felizardo Moura funcionando, a gente tendo mão dupla na ponte, a gente tinha aproximadamente 70 mil veículos. Quando a gente abriu a faixa reversível, porque o DNIT liberou a faixa da ponte, nós tivemos pico de 90 mil veículos por dia na Felizardo Moura”, detalhou.
Newton Filho também comemorou o ganho na velocidade média da via. “A velocidade média desenvolvida na via já é maior do que antes da obra. Isso mostra que a gente tem mais fluidez, maior capacidade e um ganho significativo no deslocamento. O tempo médio de deslocamento, no horário pico da manhã, ou seja, às sete da manhã, está se fazendo em torno de seis minutos um veículo gasta da cabeceira da ponte norte, próximo a um hospital, até chegar na travessa Jandira, que é o final da Felizardo Moura”, comemorou.
Sinalização da Ponte
Também durante a entrevista o Diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no Rio Grande do Norte, Getúlio Batista, informou que a previsão da implantação da sinalização é prevista para no máximo a primeira semana do mês de junho. O DNIT também pediu a máxima atenção dos condutores ao trafegarem na via, a fim de que acidentes sejam evitados.
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