Diversos

Com fome, observei o que os macacos comiam, diz piloto que passou 36 dias em selva perto da divisa do Pará com o Amapá

As equipes de resgate já tinham desistido de encontrar o piloto paraense Antônio Sena, 36, quando coletores de castanha se depararam com um jovem franzino e abatido na mata. Havia 36 dias que ele sobrevivera a um acidente de avião. Estava com 26 quilos a menos.

O piloto desapareceu em 28 de janeiro, quando o avião caiu em uma área de floresta de difícil acesso nas redondezas do rio Paru, perto da divisa do Pará com o Amapá.

Antônio foi resgatado no sábado (6), após caminhar por 32 dias, pondo fim a uma busca que envolveu Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros e voluntários de dois estados e dando início a uma nova vida, com novas prioridades.

​Eu sempre trabalhei com aviação comercial. Quando eu voltei do meu último trabalho, na África, estava decidido a ficar em Santarém, onde tenho um restaurante. Com a pandemia, o bar fechou e as contas seguiam chegando.

Sempre recebi convite para voar para o garimpo e, com o [preço do] ouro lá em cima e a gente precisando, aceitei. O salário de um comandante de uma companhia no Brasil chega a R$ 18 mil, o que dá uma diária de mais de R$ 810 para voar 22 dias, algo em torno de R$ 68 a hora. O voo de garimpo paga R$ 300 a hora.

Eram três dias de experiência e, no terceiro voo, aconteceu o acidente.

Entre a pane e o impacto foram dois minutos, uma eternidade na aviação. Meu conhecimento da região amazônica e treinamentos me trouxeram muita calma.

Consegui informar que eu estava caindo e, como estava voando baixo porque era um voo de garimpo [clandestino], eu precisava fazer um pouso forçado.

Quando caí com o avião num igarapé, ele ficou coberto de diesel. A primeira coisa que fiz foi pegar as três garrafas de água de 500 mL que estavam lá. Consegui pegar ainda quatro latas de refrigerante, um pacote de pão, sacos de sarrapilha [usados para ensacar o ouro no garimpo], uma corda e minha mochila, onde tinha canivete, faca de bolso, lanterna e isqueiro.

Peguei tudo e me afastei da aeronave. Aos poucos, ouvi ela queimando.

Sabia que teria uma semana de buscas, então, aguardei no local nos primeiros oito dias. Me concentrei em fazer fogueiras para que vissem a fumaça, e ficava perto da clareira aberta pelo acidente.

Fiquei preocupado em me manter ativo, achar água, comida e fazer abrigo. Fiz uma barraca com duas forquilhas de madeira, folhas de palmeira e usei sacos de sarrapilha para forrar, cobrir a barraca e aquecer meus pés à noite, quando a temperatura chegava a 16°C.

No curso de sobrevivência, aprendi que, se os recursos são escassos, a pessoa não pode beber água nas primeiras 24 horas nem comer nas primeiras 48. E que é preciso garantir as primeiras necessidades: água, abrigo e fogo.

Se eu tive medo? Várias vezes. À noite, mais, porque é um momento em que a floresta te envolve nos medos mais profundos.

Improvisei uma vara com uma faca amarrada e dormia com ela no peito, caso algum animal aparecesse. Sei que a água atrai bichos, então, evitava dormir perto de igarapés.

Pela manhã, ouvia as aeronaves de busca, mas elas passavam mais longe e com menos frequência a cada dia. No oitavo dia, decidi caminhar para buscar ajuda.

Como estava voando com aplicativo GPS no celular, que resistiu à queda, e tinha a carta aeronáutica, pensei em usar o aparelho como bússola. Mas, sem sinal, eu só tinha um ‘print screen’ do mapa.

Decidi caminhar para o leste, na direção de três pistas de pouso marcadas ou do rio Paru. Logo no primeiro dia de caminhada tive uma crise de hipoglicemia, desmaiei e acabei tendo que tomar a última lata de refrigerante.

Água eu tinha bastante; já a oferta de frutas era pouca.

Eu me alimentei muito de uma frutinha chamada breu, que conhecia só como fonte de fogo. Onde via, pegava e guardava, mas não sabia que era comestível até acabar o pão e, eu, com fome, comecei a observar os macacos. Tudo o que eles comiam eu comia também.

A base da minha alimentação foram as frutas. Mas também encontrei ovos de aves.

Nos 36 dias, encontrei ovo três vezes, taperebá [cajá] duas vezes e cacau três vezes, mas o que me alimentou mesmo foi o breu. Acontecia muito de eu passar três dias sem comer. Assim, eu perdi 26 quilos.

Com o celular já sem bateria, meu relógio me ajudava a condicionar a rotina. Caminhava até umas 14h e a partir dali, precisava providenciar abrigo e fogo.

Até que umas 16h de sexta (5), eu vi uma lona cheia de castanhas e pensei: “Essa é uma área de castanheiros”. Fui seguindo até encontrar um rapaz, me apresentei e contei o que aconteceu. Ele perguntou: “E o que a gente faz?”. Respondi: “Primeiro, me dá duas castanhas dessas”.

Eles me levaram para um barracão, onde conheci a dona Maria Jorge. Ela disse que ligaria para minha família com um rádio amador e me preparou leite quente com bolacha.

Eu já estava muito fraco, com perda de visão e desmaios há três dias. Os exames que fiz depois apontaram um nível de desgaste muscular como se eu tivesse corrido uma maratona a cada dois dias.

Eles entraram em contato com meu irmão, em Santarém, e minha mãe, em Brasília, e disseram para ela: “Seu filho mandou avisar que ele está vivo”. No dia seguinte, fui resgatado.

Muita gente falou que eu venci a floresta, mas eu só passei por ela. E ela me sustentou, me deu água, alimento.

A floresta não está lá para te matar. Ela é o sustento dos castanheiros que me salvaram. Tem algumas lições para tirar dessa história. Uma delas é a de que, para o garimpo clandestino, eu não volto.

Tenho muita vontade de voltar a voar. Mas isso tudo faz a gente repensar. Importante é ter família, teto e comida. Se você tem um teto, agradeça. Se tem família, cuide dela. Se pode ajudar alguém, ajude.

É clichê, mas não tem como fugir: nasci de novo.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Que história de superação!
    Parabéns a ele por conseguir manter a cabeça no lugar, observar nossa floresta tão rica (se fosse numa de coníferas, tinha morrido de fome) e ter aprendido o que tem realmente valor na vida. No fim, somos só animais que se acham muito, e destroem demais o ambiente que precisam tanto.

  2. Bela história de superação. Mas para os Bolsonaro, o mais importante na vida é a reeleição, livrarem-se da justiça e viver numa mansão.

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Geral

Oposição diz que reuniu assinaturas para CPMI do INSS, mas instalação depende de Alcolumbre

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

A oposição no Congresso Nacional afirmou que reuniu o número necessário de assinaturas para instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que pretende investigar denúncias de regularidades envolvendo o INSS. Na semana passada, uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou a existência de um esquema de descontos não autorizados feitos por sindicatos em aposentadorias e pensões.

A comissão tem a participação de deputado e senadores, diferente de uma CPI na Câmara, que tem a participação apenas de deputados. A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) afirma ter conseguido 171 assinaturas de deputados, o suficiente para permitir a abertura da comissão. No Senado, Damares Alves (Republicanos-DF) afirma ter conseguido pelo menos 30 assinaturas, de acordo com a assessoria de seu gabinete. Seriam suficientes 28 assinaturas para o início do colegiado.

Apesar do recolhimento de assinaturas, a instalação de uma CPMI depende do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ler o requerimento de abertura em plenário. Ou seja, a comissão para investigação do INSS só seria aberta com a concordância de Alcolumbre.

— Conquistamos as assinaturas necessárias para o requerimento de urgência da CPMI do INSS. É o primeiro passo rumo à verdade sobre os descontos ilegais que atingiram milhares de aposentados e pensionistas — disse a deputada coronel Fernanda nas redes sociais.

A instalação da CPMI seria uma estratégia para oposição driblar a fila de requerimentos de CPI que existe na Câmara. O presidente da casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse, nesta semana, que essa fila precisa ser seguida, e os outros pedidos de comissões de investigação teriam prioridade. Dos 12 pedidos na fila, sete são de requerimentos protocolados ainda em 2023, durante o primeiro ano do mandato do presidente Lula.

Uma das estratégias da oposição para tentar diminuir a fila de requerimentos por CPI, pode ser a retirada de alguns pedidos que os deputados do mesmo campo político tenham feito. Um dos pedidos do PL, por exemplo, seria para uma comissão que investigasse fatos relativos à demarcação, uso e gestão de terras indígenas nos termos que especifica.

Outro caminho teria a intenção de investigar as denúncias gravíssimas de exploração sexual infantil na Ilha do Marajó, estado do Pará, também do PL. Um pedido de CPI do PL e de deputados do União Brasil também prevê investigar o aumento de uso de crack no país.

O Globo

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Warren Buffett, 5º bilionário mais rico do mundo, anuncia aposentadoria

Foto: Rick Wilking/Reuters

O megainvestidor Warren Buffett, de 94 anos, disse neste sábado (3) que deixará o cargo de presidente-executivo da Berkshire Hathaway no final deste ano. O bilionário afirmou que recomendará ao conselho de administração que o atual vice-presidente da companhia, Greg Abel, ocupe seu lugar.

“Acredito que chegou a hora de Greg se tornar o presidente-executivo da empresa no final do ano”, afirmou Buffett a uma plateia de 40 mil investidores, durante a reunião anual da Berkshire.

A decisão de Buffett de renunciar a coroa vem após uma notável trajetória de 60 anos, em que ele transformou a Berkshire de uma empresa têxtil falida em um enorme conglomerado com negócios em toda a economia dos EUA.

A notícia também foi inesperada, embora Buffett tenha dito que contou aos filhos sobre sua decisão. Até então, Buffett dizia que não tinha planos de se aposentar.

Quem é Warren Buffet?

Warren Edward Buffett nasceu em 30 de agosto de 1930, em Omaha. Estudou na Universidade de Nebraska-Lincoln e na Columbia Business School.

Buffett é casado com Astrid Menks desde 2006. Sua primeira esposa, Susan Thompson Buffett, faleceu em 2004. Com ela, ele teve três filhos: Susan, Howard e Peter. Susan Buffett e Howard Buffett são diretores da Berkshire.

Buffett mora desde 1958 na mesma casa, em uma rua movimentada de Omaha — local onde trabalha. Ele pagou US$ 31,5 mil (R$ 177,6 mil) por ela. Construída em 1921, a casa tem cinco quartos, dois banheiros, um lavabo e meio e aproximadamente 1.981 m².

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Bolsonaro tem previsão de alta para os próximos dias, diz boletim médico

Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro já se alimenta exclusivamente por via oral e tem previsão de alta para os próximos dias, segundo o boletim médico do Hospital DF Star, onde ele está internado desde 13 de abril, após passar por cirurgia para desobstrução do intestino.

“Mantém-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada. Seguiu com boa aceitação da dieta pastosa, mantendo a programação de progressão de dieta por via oral, com suspensão da nutrição parenteral (endovenosa) hoje”, diz um trecho do comunicado.

Antes, Bolsonaro estava recebendo alimentação por meio de um cateter inserido na veia.

Mesmo com a estabilidade do quadro, a recomendação da equipe médica é para que Bolsonaro não receba visitas.

O ex-presidente segue uma rotina diária de fisioterapia motora e recebe medidas de prevenção de trombose venosa.

“Segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Permanece a orientação de restrição de visitas, com previsão de alta hospitalar nos próximos dias”, diz outro trecho do boletim.

g1

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Geral

Metade dos brasileiros diz ter diminuído consumo de álcool no último ano, diz Datafolha


Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Quando se trata do consumo de álcool, a população brasileira se divide meio a meio entre os que dizem consumir a substância (51%) e os que não o fazem (49%).

Num balanço do consumo do último ano, mais da metade (53%) dos que ingeriram bebidas alcoólicas dizem que o consumo diminuiu, enquanto 12% observaram aumento do consumo e 35% avaliam que não houve mudança. Entre os brasileiros que não bebem, 48% bebiam e pararam e 52% nunca beberam.

Os dados são de uma pesquisa Datafolha feita entre os dias 8 e 11 de abril, com 1.912 entrevistados em 113 municípios de todas as regiões do Brasil. As respostas dizem respeito aos maiores de 18 anos, marco da maioridade no país e momento a partir do qual a venda de álcool é permitida. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Média de consumo anual dos brasileiros

Os brasileiros, que têm uma média de consumo anual de álcool estimada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 7,7 litros, beberam em média 4,5 doses da substância na semana anterior à pesquisa Datafolha. Para o levantamento, uma dose é entendida como um copo, lata, taça ou drinque de bebida alcoólica.

Dentre os que dizem consumir álcool, 10% beberam 11 ou mais doses na semana anterior ao levantamento, 13% consumiu de seis a dez doses, 16%, de três a cinco doses e 19% consumiu até duas doses. Cerca de 36% disseram não ter consumido álcool no período e 5% não responderam.

Frequência de consumo

Com relação à frequência de consumo, 3% dos brasileiros que bebem álcool o fazem de cinco a sete dias na semana, 3% de três a quatro vezes em uma semana, 20% o fazem de uma a duas vezes na semana, 10%, uma vez a cada 15 dias e 13% ingerem bebidas alcoólicas uma vez por mês ou menos.

A percepção do consumo foi, no geral, positiva. A grande maioria (81%) avalia que consome bebidas alcoólicas na medida adequada e apenas 18% dizem consumir em excesso. Dentro desse percentual, 11% dizem beber mais do que deveriam e 7% acham que bebem muito mais do que deveriam.

No Brasil, a faixa etária dos 18 aos 34 anos lidera a ingestão de bebidas alcoólicas. Entre eles, 58% dizem consumir álcool. Na faixa seguinte, dos 35 a 44 anos, o percentual cai para 55%. A queda se acentua entre os que têm de 45 a 59 anos, dos quais 46% dizem beber. Entre os que têm 60 anos ou mais, 35% dizem ingerir álcool.

O consumo entre os jovens menores de idade, de 16 a 17 anos, apareceu na pesquisa em contabilização separada dos dados gerais. Nessa faixa, 27% dizem ingerir álcool.

Por gerações

Segundo o levantamento Copo Meio Cheio da empresa de pesquisa Go Magenta, 28% da geração X (nascidos entre 1965 e 1980) começou a beber antes dos 18 anos, percentual que subiu para 37% na geração Y (ou millennials, nascidos entre 1981 e 1996) e para 48% na geração Z (nascidos entre 1997 e 2012).

Por gênero

A relação com bebidas alcoólicas também é impactada pelo gênero. Segundo a pesquisa Datafolha, os brasileiros bebem mais do que as brasileiras. Entre os homens, 58% consomem bebidas alcoólicas. Entre as mulheres, o percentual cai para 42%.

Mesmo entre os que dizem não beber, 61% dos homens já consumiram bebidas alcoólicas, índice que fica em 40% entre as mulheres.

Opinião dos leitores

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Litoral da Grande Natal tem cinco pontos impróprios para o banho neste fim de semana; veja quais

Rio Pirangi (Pium) é um dos trechos considerados impróprios pelo Boletim de Balneabilidade do Idema — Foto: Danny Nunes

Cinco trechos de praias e rio estão impróprios para o banho na Grande Natal, segundo o novo boletim de balneabilidade emitido nesta sexta-feira (2) pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

O levantamento é realizado pelo programa Água Azul através da análise da quantidade de coliformes em amostras de água colhidas. O estudo segue resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

De acordo com o documento, estão impróprios para o banho os seguintes locais:

Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta;
Rio Pirangi (Ponte Nova), em Parnamirim;
Rio Pirangi-Pium (Balneário Pium), em Parnamirim;
Praia de Areia Preta (Escadaria de Mãe Luíza), em Natal;
Praia de Pitangui (Avenida Pitangui), em Extremoz.

O restante dos pontos monitorados no estado, incluindo as praias de Ponta Negra, Via Costeira e Redinha (em Natal), Búzios e Pirambúzios (em Nísia Floresta), entre outros, está classificado como próprio para banho.

Coliformes

Locais considerados impróprios são aqueles que apresentam níveis elevados de coliformes fecais, indicando risco à saúde dos banhistas.

Os pesquisadores usam os resultados de cinco semanas consecutivas, para avaliar se a água está imprópria ou não.

Se dois ou mais desses resultados possuírem mais de mil coliformes fecais por 100 ml de água, a praia é classificada como imprópria. E se na análise mais recente houver mais de 2.500 coliformes fecais, com apenas esse resultado ela já passa a ser considerada imprópria.

g1-RN

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VÍDEO: Lagoa próxima a residências em Maracajaú está repleta de jacarés

Uma pequena lagoa em Maracajaú, no litoral norte do RN, está repleta de jacarés. O registro foi feito neste sábado (3) pelo repórter fotográfico Canindé Soares, que publicou as imagens dos animais à beira da lagoa que fica bem próxima a várias residências, oferecendo riscos aos moradores.

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[VÍDEO] CAIO COPPOLLA – FRAUDE NO INSS: A verdade sobre o escândalo de corrupção e por que é urgente a instauração da CPI

No programa ‘O Grande Debate’, da CNN Brasil, o comentarista político Caio Coppolla traz a verdade sobre o escândalo no esquema de corrupção que fraudou o INSS, lesando milhares de idosos e explica “por que é urgente instaurar a CPI do INSS e investigar a ladroagem dos sindicatos”. Assitsta.

Opinião dos leitores

  1. BG, divulgue aí o nome dos parlamentares do sufrido RN que não assinaram a CPI. Tem coragi não…

  2. Depois do mensalão e do petrolão, eis que a extrema esquerda se supera e lança o “Fraudão”.

  3. Como nós conservadores não temos bandido de estimação e entendemos que bandido bom é bandido morto, apoiamos uma investigação plena nas aposentadorias, pensões e auxílios pagos pelo INSS nos últimos 50 anos.

    1. É esse o objetivo. O problema é o gráfico da corrupção. Só os cegos não percebem. De 2023 pra cá, parece até foguete.
      👉👉💰💰👺👺Governo Lula corrupção do INSS GRÁFICO 🚀🚀 🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀🚀

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Áudio de moradora de Copacabana sobre fãs de Lady Gaga viraliza: “Tsunami de viado”

Os dias que antecedem o show de Lady Gaga no Rio de Janeiro têm sido de muita expectativa para os fãs da artista, mas de uma certa apreensão para os moradores de Copacabana. Assim como Madonna, no ano passado, a “Mother Monster” se apresenta de graça num palco montado na praia e tem reunido pessoas de todo o Brasil.

Um áudio de uma moradora de Copacabana viralizou nas redes sociais após a carioca afirmar que o Rio de Janeiro está “sitiado” pelos fãs da artista norte-americana. Na gravação, ela ainda explica a diferença entre os seguidores de Lady Gaga e de Madonna.

‘Cidade sitiada’, ‘Tsunami de viado’

“Copacabana tá uma loucura. Tem viado em qualquer esquina. Avenida Atlântica, viado. Nossa Senhora de Copacabana, viado. Não tem por onde andar, tá sitiada. É muito. Dessa vez não tá nem chovendo, tá caindo granizo, tá caindo temporal de viado, tá demais”, diz a moradora na gravação.

“Agora, não é igual a bicha da Madonna, é diferente. Elas não são iguais, são diferentes, eu percebi isso. Os viados da Madonna tem um estilo mais clássico, são as bichas mais velhas, e a da Lady Gaga são as bicha mais violentas. Tem outro estilo, elas são mais jovens. Tanto as bichas quanto as lésbicas”, observa.

A moradora encerra o áudio aos risos, afirmando que o Rio de Janeiro foi atingido por um “tsunami” de fãs de Lady Gaga. “Tsunami de viado, já chegou lá no espaço de tanto viado que tá aqui em Copacabana”, encerra.

Com informações da Coluna de Fábia Oliveira – Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Grande parte dessa geração está desnorteada, parece estar perdida, não sei o que eles esperam para o futuro, será que tem algum futuro?

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Geral

Filho de Lewandowski advoga para mais uma associação investigada por fraudes no INSS

Foto: divulgação/Câmara dos Deputados

Enrique Lewandowski, filho do ministro da Justiça de Lula, Ricardo Lewandowski, atua como advogado para a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), investigada pela Polícia Federal.

O escritório Panella Advogados, onde Enrique trabalha, representa a Ambec em um processo no Tribunal de Contas da União (TCU), que detectou irregularidades em descontos a pensionistas ainda em 2024, informou neste sábado, 3, o jornal O Globo.

Além da Ambec, o escritório de Enrique Lewandowski também representa o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), envolvido nas investigações e acusado pela Controladoria-Geral da União (CGU) de ter recebido R$ 139 milhões. O portal Metrópoles revelou essa conexão, levantando questões sobre possíveis conflitos de interesse.

Já a Ambec é acusada de captar R$ 231 milhões sem o consentimento dos beneficiários. Depois de auditoria, o TCU exigiu do INSS medidas como o bloqueio de novos descontos e o ressarcimento dos valores obtidos indevidamente.

Enrique Lewandowski formalizou seu envolvimento com a defesa da Ambec em 6 de março, antes da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que resultou no afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e de outros dirigentes.

Depois da operação, Lula demitiu Stefanutto e, na sexta-feira 2, exonerou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

A atuação do filho de Lewandowski para as duas associações chama atenção porque as investigações contra elas são conduzidas pela Polícia Federal, corporação subordinada ao Ministério da Justiça, comandado pelo pai do advogado.

Questionado na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados sobre a atuação do filho, o ministro defendeu a atuação do filho.

“Alguns escritórios de advocacia no ano passado foram contratados para regularizar a situação (das entidades). São atuações perfeitamente legais. Não há nenhuma atuação no Ministério da Justiça. Nós esquadrinhamos e não há nenhuma petição, audiência, requerimento, absolutamente nada que possa comprometer a autonomia do ministério.”

Enrique Lewandowski, filho do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski

Enrique Lewandowski, filho do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski | Foto: Reprodução/LinkedIn

A Polícia Federal informa que o esquema movimentou cerca de R$ 6,3 bilhões, com descontos aplicados a aposentados que não autorizaram o abatimento em suas contas.

O mecanismo envolvia Acordos de Cooperação Técnica entre o INSS e as entidades, que permitiam descontos por serviços como seguros de vida, ignorando a exigência do TCU de comprovar a anuência dos beneficiários por biometria. O ex-diretor do INSS, Alessandro Stefanutto, autorizou milhares desses descontos sem permissão.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Lá máfia é cosanostra. Só pode, que desmantelo é esse país. Vou tomar meu suco alucinógeno ideológico narrativo, e lugar para Janja. Tchau

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Senadora Damares aciona Justiça contra posse de Wolney Queiroz na Previdência após escândalo no INSS

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou na Justiça neste sábado, 3, com uma ação popular contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que nomeou nesta sexta-feira, 2, Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

“Apontei na petição inicial o fato de que o novo ministro tinha a obrigação de combater as fraudes quando ocupava o cargo de secretário executivo como determina uma portaria do ministério com as devidas atribuições da secretaria executiva. O Sr. Wolney, conforme atas, esteve nas reuniões quando as fraudes foram comunicadas e como secretário executivo nada fez. Também vou representá-lo por prevaricação”, escreveu Damares em seu perfil no X (antigo Twitter).

Além de pedir imediatamente a nulidade do ato de nomeação de Queiroz, Damares também pede que a conduta de Lula seja declarada como crime de responsabilidade por atos contrários à probidade na administração. A ação também solicita que a decisão final mantenha a nulidade da liminar, e que, em caso de descumprimento da ordem judicial requerida, seja aplicada multa diária de R$ 1 milhão.

Queiroz era o secretário-executivo de Lupi, que pediu demissão nesta sexta-feira, 2, após pressão devido aos desdobramentos da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga esquema de desvios bilionários em descontos não autorizados dos provimentos de aposentados e pensionistas.

O valor estimado em cobranças irregulares soma R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a PF. A investigação não aponta responsabilidade de Lupi no êxito das fraudes. No entanto, ele tem sido cobrado por uma suposta omissão diante de alertas recebidos desde 2023 de órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU), do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), de auditores do próprio INSS e da imprensa.

Lupi rechaça as acusações de omissão e alega que uma auditoria realizada pelo órgão seria a “prova cabal” de que ele agiu para evitar desvios indevidos no pagamento de aposentadorias. A auditoria foi realizada depois do surgimento das denúncias. O ex-ministro afirmou também que as fraudes não ocorreram dentro do INSS, e sim nos descontos feitos por associações.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. ➡️Gilmar Mendes: PT instalou uma ‘cleptocracia’ no país. 👉👉👉PARECE QUE ESTÁ TUDO COMO ANTES, MAS PARECE QUE GILMAR TEM OUTRA OPINIÃO AGORA. POR QUE SERÁ?

  2. Arrumar alguém aí que não seja corrupto é quase impossível kkkk Talvez uma mosca branca de olhos azuis kkkk

    1. Melhor que um carrapato barbudo chefe da maior organização criminosa do Bostil.

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