Televisão

Livro recomendado pela paraibana Juliette, campeã do BBB, passou a ser o mais vendido da Amazon

Foto| Reprodução / TV Globo

Veja a colossal força do Big Brother Brasil. Juliette, a vencedora do BBB21, numa live, sábado, citou o livro “Um guia prático para a liberdade pessoal”, do mexicano Don Miguel Ruiz. Pois ontem, o livro acordou no topo da lista de mais vendidos da Amazon. A editora BestSeller está revendo a tiragem e antecipando a distribuição para atender a demanda.

Ancelmo Gois – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tem que ser uma analfabeto funcional ou um charlatão para defender Cloroquina e Ivermectina, entre outros medivamentos sem eficácia. Ainda destaco que não é porque sou inteligente que sou de Esquerda.

  2. O legal é que não é o rico que compra… é o pobre que se mata no cartão parcelado para comprar um celular, tênis ou até mesmo um livro pra dizer que tem um igual.

    1. Se fosse teriam salvado muitas vidas. Seu desrespeito a vida é tão reprovável quanto seu comentário desprovido de qualquer palavra útil na linha ideológica de todos os governadores cuja rejeição pode ter matado muitas pessoas por covid. Mas você é a favor da coronavac sem comprovação científica? Deve ser a favor da Sputinik que também não fez testes e não tem comprovação científica? Vá para Cuba e não queira para os brasileiros a igualdade social da Venezuela

    2. É impressionante a capacidade da esquerdalha de serem desonestos e baixos. Repito: tá no DNA, no sangue. Mentiras, baixarias, ataques grosseiros, molecagem… É só isso.

    1. Enquanto a esquerda esfarelada, sofre por não ter as tetas. Mito 2022. Dale capita.

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Política

Mourão diz que Lula ‘ficou no passado’ e que PT tem outros membros ‘com capacidade’

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

O Lula ficou no passado. Eu acho que a gente tem que ir para frente, nós precisamos de lideranças novas, existe muita gente com país com capacidade, inclusive dentro do próprio partido do presidente Lula — disse Mourão, em entrevista à Rádio Tupi.

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou as duas condenações que Lula sofreu na Justiça Federal em Curitiba e enviou esses e mais dois processos para a Justiça Federal do Distrito Federal. Com a decisão, o petista recuperou os direitos políticos e pode concorrer à Presidência.

Para o vice-presidente, Lula já “teve a sua contribuição para a vida política”, ao ser presidente da República, presidente do PT e deputado, e “já passou”:

— Ele já é um homem na proximidade dos 80 anos, nada contra isso daí. Mas ele já teve a sua contribuição para vida política do Brasil, foi presidente por oito anos, foi deputado por quatro anos, foi presidente de honra, ou presidente efetivo, do Partido dos Trabalhadores por não sei quanto tempo. Ou seja, já passou.

Na semana passada, Mourão já havia dito que não venceria uma nova eleição presidencial porque tem “ideias velhas”. O vice-presidente disse, no entanto, que se a população eleger Lula, é preciso ter “paciência”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quem te viu ontem e quem te vê hoje, não diz que é o mesmo.
    Membros com capacidade no PT Mourão!!!!!!
    PQP !!!!!!!

  2. Luladrão não se contenta com os bilhões que roubou da Nação Brasileira, quer entrar no poder para roubar ainda mais ? Já está bilionário e ainda não é contente ? Veja que tem pessoas que são muito ricas e mesmo assim querem mais ainda !! Bandido banido

  3. A "capacidade" do PT é bem conhecida por esse país…conhecemos bem até demais….são capazes de muita coisa….

    1. A esperança que está voltando é de quê: de PETROLÃO, de MENSALÃO, de gastos de BILHÕES com Copa do Mundo e OLÍMPIADAS, de perda de REFINARIA de gás para a Bolívia, de remessa de BILHÕES para países comunistas, de escândalos de CORRUPÇÃO em todos os setores, de saúde abandonada????

  4. Eu quero ta vivo para ver, qualquer q seja o novo presidente, entrar e no primeiro dia exonerar essa corja de Olavistas/terraplanistas/teóricos de conspiração que só estão levando nosso pais para o retrocesso absoluto, com uma unica retórica "não são corruptos" mas as finanças da família Bolsonaro é uma das poucos que cresce mês e mês em um pais em crise.

  5. Lula tá morto politicamente. Tomara que seja candidato a presidente, apesar de ser corrupto. Acaba de vez e coloca uma pá de cal.

  6. Isso td é medo do LULA. Pq se ele assumir aí o gado vai sofrer. LULA o melhor presidente de todos os tempos derna o Marechal Deodoro da Fonseca.

  7. Todos os membros do PT tem muita capacidade. Capacidade de roubar é a maior virtude da quadrilha.

  8. Quando o sapato aperta, eles correm pra falar do PT! É incrível! Vamos trabalhar, incompetentes. Vocês se elegeram prometendo novos tempos e só fazem birra.

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Diversos

Com fome, observei o que os macacos comiam, diz piloto que passou 36 dias em selva perto da divisa do Pará com o Amapá

As equipes de resgate já tinham desistido de encontrar o piloto paraense Antônio Sena, 36, quando coletores de castanha se depararam com um jovem franzino e abatido na mata. Havia 36 dias que ele sobrevivera a um acidente de avião. Estava com 26 quilos a menos.

O piloto desapareceu em 28 de janeiro, quando o avião caiu em uma área de floresta de difícil acesso nas redondezas do rio Paru, perto da divisa do Pará com o Amapá.

Antônio foi resgatado no sábado (6), após caminhar por 32 dias, pondo fim a uma busca que envolveu Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros e voluntários de dois estados e dando início a uma nova vida, com novas prioridades.

​Eu sempre trabalhei com aviação comercial. Quando eu voltei do meu último trabalho, na África, estava decidido a ficar em Santarém, onde tenho um restaurante. Com a pandemia, o bar fechou e as contas seguiam chegando.

Sempre recebi convite para voar para o garimpo e, com o [preço do] ouro lá em cima e a gente precisando, aceitei. O salário de um comandante de uma companhia no Brasil chega a R$ 18 mil, o que dá uma diária de mais de R$ 810 para voar 22 dias, algo em torno de R$ 68 a hora. O voo de garimpo paga R$ 300 a hora.

Eram três dias de experiência e, no terceiro voo, aconteceu o acidente.

Entre a pane e o impacto foram dois minutos, uma eternidade na aviação. Meu conhecimento da região amazônica e treinamentos me trouxeram muita calma.

Consegui informar que eu estava caindo e, como estava voando baixo porque era um voo de garimpo [clandestino], eu precisava fazer um pouso forçado.

Quando caí com o avião num igarapé, ele ficou coberto de diesel. A primeira coisa que fiz foi pegar as três garrafas de água de 500 mL que estavam lá. Consegui pegar ainda quatro latas de refrigerante, um pacote de pão, sacos de sarrapilha [usados para ensacar o ouro no garimpo], uma corda e minha mochila, onde tinha canivete, faca de bolso, lanterna e isqueiro.

Peguei tudo e me afastei da aeronave. Aos poucos, ouvi ela queimando.

Sabia que teria uma semana de buscas, então, aguardei no local nos primeiros oito dias. Me concentrei em fazer fogueiras para que vissem a fumaça, e ficava perto da clareira aberta pelo acidente.

Fiquei preocupado em me manter ativo, achar água, comida e fazer abrigo. Fiz uma barraca com duas forquilhas de madeira, folhas de palmeira e usei sacos de sarrapilha para forrar, cobrir a barraca e aquecer meus pés à noite, quando a temperatura chegava a 16°C.

No curso de sobrevivência, aprendi que, se os recursos são escassos, a pessoa não pode beber água nas primeiras 24 horas nem comer nas primeiras 48. E que é preciso garantir as primeiras necessidades: água, abrigo e fogo.

Se eu tive medo? Várias vezes. À noite, mais, porque é um momento em que a floresta te envolve nos medos mais profundos.

Improvisei uma vara com uma faca amarrada e dormia com ela no peito, caso algum animal aparecesse. Sei que a água atrai bichos, então, evitava dormir perto de igarapés.

Pela manhã, ouvia as aeronaves de busca, mas elas passavam mais longe e com menos frequência a cada dia. No oitavo dia, decidi caminhar para buscar ajuda.

Como estava voando com aplicativo GPS no celular, que resistiu à queda, e tinha a carta aeronáutica, pensei em usar o aparelho como bússola. Mas, sem sinal, eu só tinha um ‘print screen’ do mapa.

Decidi caminhar para o leste, na direção de três pistas de pouso marcadas ou do rio Paru. Logo no primeiro dia de caminhada tive uma crise de hipoglicemia, desmaiei e acabei tendo que tomar a última lata de refrigerante.

Água eu tinha bastante; já a oferta de frutas era pouca.

Eu me alimentei muito de uma frutinha chamada breu, que conhecia só como fonte de fogo. Onde via, pegava e guardava, mas não sabia que era comestível até acabar o pão e, eu, com fome, comecei a observar os macacos. Tudo o que eles comiam eu comia também.

A base da minha alimentação foram as frutas. Mas também encontrei ovos de aves.

Nos 36 dias, encontrei ovo três vezes, taperebá [cajá] duas vezes e cacau três vezes, mas o que me alimentou mesmo foi o breu. Acontecia muito de eu passar três dias sem comer. Assim, eu perdi 26 quilos.

Com o celular já sem bateria, meu relógio me ajudava a condicionar a rotina. Caminhava até umas 14h e a partir dali, precisava providenciar abrigo e fogo.

Até que umas 16h de sexta (5), eu vi uma lona cheia de castanhas e pensei: “Essa é uma área de castanheiros”. Fui seguindo até encontrar um rapaz, me apresentei e contei o que aconteceu. Ele perguntou: “E o que a gente faz?”. Respondi: “Primeiro, me dá duas castanhas dessas”.

Eles me levaram para um barracão, onde conheci a dona Maria Jorge. Ela disse que ligaria para minha família com um rádio amador e me preparou leite quente com bolacha.

Eu já estava muito fraco, com perda de visão e desmaios há três dias. Os exames que fiz depois apontaram um nível de desgaste muscular como se eu tivesse corrido uma maratona a cada dois dias.

Eles entraram em contato com meu irmão, em Santarém, e minha mãe, em Brasília, e disseram para ela: “Seu filho mandou avisar que ele está vivo”. No dia seguinte, fui resgatado.

Muita gente falou que eu venci a floresta, mas eu só passei por ela. E ela me sustentou, me deu água, alimento.

A floresta não está lá para te matar. Ela é o sustento dos castanheiros que me salvaram. Tem algumas lições para tirar dessa história. Uma delas é a de que, para o garimpo clandestino, eu não volto.

Tenho muita vontade de voltar a voar. Mas isso tudo faz a gente repensar. Importante é ter família, teto e comida. Se você tem um teto, agradeça. Se tem família, cuide dela. Se pode ajudar alguém, ajude.

É clichê, mas não tem como fugir: nasci de novo.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Que história de superação!
    Parabéns a ele por conseguir manter a cabeça no lugar, observar nossa floresta tão rica (se fosse numa de coníferas, tinha morrido de fome) e ter aprendido o que tem realmente valor na vida. No fim, somos só animais que se acham muito, e destroem demais o ambiente que precisam tanto.

  2. Bela história de superação. Mas para os Bolsonaro, o mais importante na vida é a reeleição, livrarem-se da justiça e viver numa mansão.

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