Política

Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Natal discute construção de novo hospital na capital

Os vereadores da Comissão de Saúde da Câmara se reuniram na tarde dessa segunda-feira (02) e debateram em uma audiência pública, na presença do secretário municipal de Saúde, Dr. George Antunes, e representantes do Conselho Municipal de Saúde e outras entidades, a construção de um novo hospital na capital, com o objetivo de atender e suprir a demanda dos leitos de regulação de pacientes oriundos do sistema de urgência de Natal.

De acordo com o presidente da Comissão, vereador Fernando Lucena (PT), é preciso se pensar uma nova estrutura para evitar que novas mortes ocorram no sistema de saúde.

“Você tem as UPAS lotadas, mortalidade alta, porque as UPAS são unidades de pronto-atendimento, a pessoa sofre um infarto, fica internada 30 e até 60 dias, que era para ficar até 48 horas, porque não existe um hospital de retaguarda para receber esse paciente. A pessoa fica na UPA e acaba inclusive tomando o lugar de outro paciente. É preciso ter um hospital de retaguarda com no mínimo 400 leitos para suprir a demanda do estado. É necessária uma mobilização geral para construção desse hospital para evitar um colapso, colapso que pode acontecer a qualquer hora”, afirmou Fernando Lucena.

O secretário municipal de Saúde, George Antunes, esteve na reunião e destacou a necessidade da construção de um novo hospital. Ele relembrou projetos antigos que já previam a implantação de uma nova estrutura. “Eu fui secretário de estado por duas vezes e duas vezes tentei construir esse hospital. Pela primeira vez em 2009 e agora recentemente, mas não avançou. É preciso que o governo coloque em andamento e entenda a necessidade, pois é um projeto urgente e necessário”, acrescentou George Antunes.

Para o vereador Franklin Capistrano (PSB), é preciso urgência na execução desse projeto. “É preciso construir um novo hospital para desafogar o SUS, as UPAs, principalmente, que estão sem condições de trabalhar por conta da quantidade de pacientes. UPA não é hospital. Urgentemente é preciso construir esse hospital, já existe o local e a Comissão de Saúde da Câmara irá visitar esse local e vamos entrar em entendimento com a Assembleia Legislativa, senadores, deputados e ministério da saúde para que esse hospital venha rapidamente. Não podemos ficar com a saúde estrangulada por conta da falta de leitos de retaguarda”, ressaltou Franklin.

Vereadores discutem Projeto de Lei

Os parlamentares aproveitaram a visita do secretário municipal de Saúde para debater a apreciação do Projeto de Lei N° 36/2019, de autoria do vereador Luiz Almir (sem partido), que trata da garantia de atendimento à população em qualquer unidade de saúde, independente de ser na área de domicílio ou não. Segundo o secretário George Antunes, o município pode ser prejudicado caso o Projeto seja aprovado.

“Recebemos com muita preocupação, pois é um projeto que fere totalmente a lógica do sistema SUS, inclusive com a perda de recursos financeiros da área da saúde pelo município. A lógica que o Ministério da Saúde impõe é a da regionalização, principalmente quando a gente monta as estratégias de saúde da família (USF) para uma determinada população abrangente e também porque temos unidades de saúde estruturadas para atender uma demanda x de habitantes. No momento em que você propõe uma demanda espontânea, essa capacidade de receber esses pacientes fica comprometida. É um risco de não termos qualidade e os profissionais não suportarem a demanda”, enfatizou George Antunes.

O vereador Preto Aquino (PATRIOTA) relatou a necessidade do diálogo quanto ao Projeto de Lei. “É importante que esse projeto venha ser aprovado para o usuário que está fora de área. Mas a gente tem que votar com responsabilidade até porque tem um repasse que o município não poderá mais receber. Agora estamos no bom sentido, numa banca de negociações para encontrar uma forma como o horário estendido de atendimento até 19 horas em cerca de 12 unidades de saúde atendendo a população”, destacou Preto Aquino.

Relatório Anual de Gestão

A Comissão de Saúde também apreciou o relatório anual de gestão referente ao ano 2017. A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Dalva, destacou a necessidade de se avaliar o relatório. “O relatório já passou pelo conselho municipal e foi aprovado com ressalvas, porque ele tanto tinha coisas importantes mostrando o que melhorou no município, como também os problemas ainda existentes. O relatório serve para avaliar e dar base para o planejamento do exercício seguinte”, explicou Maria Dalva.

Opinião dos leitores

  1. Por que não pegar a estrutura do PAPI e transformar em um hospital municipal? Acredito que gastaria menos.

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Geral

PESQUISA DATAFOLHA: Governo Lula é ruim ou péssimo para 37%; e 32% acham bom ou ótimo

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é visto mais como ruim do que bom para os brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (5).

Para 37% a administração é ruim ou péssima. Outros 32% consideram ótima ou boa. Já 30% dizem ser regular.

Se comparado ao último levantamento, ouve uma baixa oscilação. Em setembro, 38% consideram ruim/péssima; 33% ótima/boa; e 28% regular.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 113 municípios do Brasil, entre os dias 2 e 4 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Política

Moraes segue sem decidir pedido para extinguir pena de Mauro Cid após mais de um mês

Foto: Reprodução/Youtube/Rádio e TV Justiça

Mais de um mês após o trânsito em julgado da condenação do tenente-coronel Mauro Cid por participação na tentativa de golpe de Estado, o ministro Alexandre de Moraes ainda não respondeu ao pedido da defesa para extinguir a pena do militar. Cid optou por não recorrer, teve a sentença consolidada em 28 de setembro e, desde então, aguarda um posicionamento definitivo do relator.

A defesa tenta emplacar o argumento de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro já teria cumprido a punição ao passar cinco meses preso preventivamente e mais dois anos sob medidas cautelares, incluindo uso de tornozeleira eletrônica. Em setembro, porém, Moraes rejeitou a solicitação por entender que era cedo para discutir o tema. Após o trânsito em julgado, um novo pedido foi apresentado em 3 de novembro.

No novo movimento, os advogados citaram decisões do STJ que permitiram incluir períodos sob cautelares no cálculo da detração penal, o que não é praxe no STF. Em resposta, o procurador-geral Paulo Gonet se manifestou contra a tese no dia 19 de novembro, afirmando que o Supremo só admite abatimento quando há “efetiva restrição da liberdade”, ou seja, prisão.

Desde o parecer da PGR, Moraes mantém o caso em análise sem prazo definido para decisão, prolongando a indefinição sobre se Cid – delator e condenado a dois anos em regime aberto – poderá ou não considerar a pena extinta.

Com informações da CNN

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VÍDEO: Noite de euforia marca abertura do Carnatal 2025 com Bell, Grafith, Safadão e muito mais

 

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Vídeo: Reprodução

O Carnatal abriu oficialmente sua edição de 2025 na noite dessa sexta-feira (5) com clima de euforia, lotação máxima e a vibração típica da maior micareta fora de época do país. Desde cedo, foliões tomaram a Arena das Dunas e o entorno do estádio, marcando o início de uma maratona de música, trios elétricos e celebração que deve movimentar Natal durante o fim de semana.

Os portões foram abertos às 17h30, dando início ao fluxo intenso de público. Minutos depois, às 18h, o trio 084 – Grafith inaugurou o corredor da folia no Portão N, puxando uma multidão que já chegou com energia de sábado. Às 18h30, foi a vez de Saulo Fernandes, no trio Caju, aquecer ainda mais a festa com seu repertório de axé e hits baianos.

O ponto alto da noite veio às 19h30, quando Bell Marques comandou o trio Vumbora, no Portão O, com participação especial de Rafa e Pipo, que entraram na terceira volta. A apresentação arrastou uma das maiores concentrações de foliões da noite, reforçando a tradição de Bell como um dos nomes mais esperados do Carnatal.

Fora do circuito principal, o Largo dos Reis também registrou grande movimentação com o show de Kiko Chicabana.

Nos camarotes, a animação ficou por conta de Wesley Safadão, Nattan e Banda Eva, que entregaram shows embalados por hits atuais e clássicos do axé — com filas, Arena cheia e uma atmosfera de festival.

A primeira noite confirmou a força do evento, que deve manter ritmo intenso nos próximos dias. Com público animado, estrutura inovadora e trios elétricos entregando o que o folião espera, o Carnatal começou em grande estilo e promete mais momentos de destaque ao longo do fim de semana.

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Geral

Filhos afirmam que Bolsonaro enfrenta prisão “mais dura” do que Lula

Jair Bolsonaro e o filho Flávio Bolsonaro na cidade de Eldorado em SPFoto: Fábio Vieira/Metrópoles

Após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, seus filhos passaram a comparar publicamente o tratamento dado ao pai com o que Luiz Inácio Lula da Silva recebeu quando esteve detido. Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro têm usado as redes sociais para afirmar que o cerco imposto pela Polícia Federal ao ex-mandatário é mais rígido do que o aplicado ao atual presidente em 2018.

Em uma das publicações, Eduardo disse que Lula tinha acesso ao hospital Albert Einstein enquanto Bolsonaro, segundo ele, dependeria do Samu, acusando suposta intenção de “humilhar e exterminar”. Carlos também criticou as restrições de visitas, alegando que a família passa dias sem informações sobre a saúde do ex-presidente, e publicou que Lula recebeu mais de 500 visitas na época em que esteve preso em Curitiba.

Os filhos ainda apontam supostas diferenças na estrutura da cela e cobram que Bolsonaro tenha direito à prisão domiciliar. Porém, assim como Lula, Bolsonaro também está detido em uma superintendência da PF — no caso dele, a de Brasília — uma condição considerada diferenciada justamente pelo cargo que ocupou e pelo estado de saúde.

A principal divergência entre as situações é geográfica: Lula foi preso em Curitiba porque seu caso tramitava na Justiça Federal do Paraná, enquanto Bolsonaro cumpre ordem do STF, sediado em Brasília. Fora isso, ambos permaneceram sob custódia da Polícia Federal, com regras definidas por portarias internas e limitações semelhantes para visitas e estrutura de cela.

Com informações do Metrópoles

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Política

Pressionado por 2026, Planalto corre para segurar ministros e evitar fuga eleitoral

Foto: Wilton Junior/Estadão

A menos de quatro meses do prazo para desincompatibilização, o governo Lula tenta administrar uma debandada anunciada: quase metade dos 38 ministros planeja deixar seus cargos para disputar as eleições de 2026. Em meio ao risco de esvaziamento de áreas estratégicas — como articulação política, Fazenda, Planejamento e Casa Civil — o presidente começou a convocar auxiliares para reorganizar o tabuleiro e convencer parte deles a permanecer no primeiro escalão.

A sucessão de Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais é o ponto mais sensível. Responsável pela ponte com o Congresso, ela deve sair no início de abril para tentar novo mandato na Câmara, deixando um vácuo que o Planalto ainda não sabe como preencher. Enquanto isso, a possibilidade de Fernando Haddad se candidatar ao Senado ou ao governo de São Paulo também levanta dúvidas sobre a liderança da equipe econômica, hoje sustentada pelo secretário-executivo Dario Durigan.

Além das trocas naturais provocadas pelo calendário eleitoral, Lula tenta administrar pressões internas e disputas dentro do próprio PT. Parte dos ministros, como Luiz Marinho e Margareth Menezes, foi acionada pelo presidente e pela primeira-dama a reavaliar seus planos eleitorais. Outros, como Rui Costa e Simone Tebet, já têm substitutos engatilhados, mas suas saídas abrem novas batalhas por espaço e influência no governo.

No horizonte de 2026, o cenário é ainda mais incerto. A entrada de Flávio Bolsonaro no jogo, vista pelo governo como movimento estratégico da direita para testar ambiente, e a possível candidatura de Tarcísio de Freitas ao Planalto embaralham cálculos no núcleo lulista. Lula trabalha com a hipótese de deslocar Geraldo Alckmin para a disputa em São Paulo, mas nada está fechado — e, até lá, a missão imediata do presidente é evitar que uma dança das cadeiras precoce comprometa a governabilidade no ano eleitoral.

Com informações do Estadão

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Geral

Em colapso financeiro, Correios cancelam vale-Natal de R$ 2,5 mil e apertam funcionários

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Afundados em uma crise sem precedentes, os Correios decidiram cortar o vale-Natal de R$ 2,5 mil que havia sido pago aos funcionários em 2024 por meio do Acordo Coletivo de Trabalho. O comunicado interno foi enviado na noite de quarta-feira (3), confirmando que o benefício não será renovado neste fim de ano por falta de recursos e necessidade urgente de enxugar gastos.

A medida ocorre enquanto a estatal tenta destravar negociações para um empréstimo de cerca de R$ 20 bilhões. O Tesouro Nacional já sinalizou que não dará aval caso os bancos mantenham juros acima de 120% do CDI — a proposta apresentada, de 136%, foi rejeitada, empurrando as conversas para a próxima semana. A equipe econômica busca uma solução temporária que alivie a pressão sobre a empresa, mas ainda sem definição clara.

O rombo financeiro é grave: de janeiro a setembro, os Correios acumularam prejuízo de R$ 6,05 bilhões. A direção pretende usar o empréstimo para quitar dívidas, bancar um programa de desligamento voluntário e investir em melhorias logísticas para tentar recuperar mercado e reconquistar clientes. Fornecedores também aguardam regularização de pagamentos atrasados, considerada essencial para restabelecer a operação.

O ministro Fernando Haddad afirmou que qualquer ajuda do Tesouro seguirá as regras fiscais, mas a indefinição aumenta a tensão interna. Sem o benefício natalino e diante de cortes sucessivos, funcionários veem o fim de ano marcado pela crise que ameaça a sobrevivência da estatal.

Com informações do R7

Opinião dos leitores

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Política

Moraes libera inspeção inédita na cela de Bolsonaro, mas impõe regras rígidas

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou nessa sexta-feira (5) que o deputado Paulo Bilynskyj — ou outro integrante indicado por ele da Comissão de Segurança Pública da Câmara — realize uma inspeção na cela onde Jair Bolsonaro está preso, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A autorização é individual e ocorre após pedido formal do parlamentar, que preside a comissão.

A visita foi agendada para a próxima quinta-feira (11), entre 9h e 11h, seguindo as normas da PF. Moraes determinou que é proibido portar celular, tirar fotos ou gravar vídeos durante a inspeção. Esta será a primeira entrada permitida pelo ministro a alguém de fora do círculo familiar desde a prisão do ex-presidente, que até agora só recebeu Michelle Bolsonaro e os filhos.

As visitações seguem a Portaria SR/PF/DF nº 1104, de março de 2024, que estabelece que Bolsonaro só pode receber visitas às terças e quintas-feiras, sempre das 9h às 11h. Cada encontro tem duração máxima de 30 minutos, com limite de dois visitantes por dia, que devem entrar separadamente.

Médicos e advogados cadastrados no processo seguem com acesso liberado, sem necessidade de autorização prévia do Supremo, desde que cumpram as regras internas da Superintendência da PF.

Com informações da CNN

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Geral

Boulos provoca Flávio Bolsonaro após anúncio ao Planalto: “Só não vai desmaiar no debate”

Foto: Michel Melo/Metrópoles e Breno Esaki/Metrópoles

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, reagiu com ironia ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência em 2026. Nas redes sociais, Boulos afirmou que Lula derrotou Jair Bolsonaro em 2022 e que o governo espera repetir o resultado contra o filho em 2026. Em tom provocativo, relembrou o episódio em que o senador passou mal durante um debate eleitoral no Rio, em 2016: “Só não vai desmaiar no debate, @FlavioBolsonaro”.

O caso citado por Boulos ocorreu em um debate da TV Band, quando Flávio, então candidato à prefeitura, desmaiou enquanto respondia a uma pergunta. Ele foi inicialmente amparado por Jandira Feghali (PCdoB), que depois se afastou após declarações de Jair Bolsonaro de que “comunista não tocaria” em seu filho. À época, a equipe do senador atribuiu o mal-estar a uma intoxicação alimentar.

Flávio confirmou nesta sexta-feira que foi escolhido pelo pai para representar o bolsonarismo na disputa pelo Planalto. Em publicação, disse assumir a missão com “grande responsabilidade” e afirmou que pretende dar continuidade ao “projeto de nação” de Jair Bolsonaro, preso desde setembro na sede da Polícia Federal em Brasília.

A decisão marca a primeira vez em que o ex-presidente declara abertamente um nome de sua família para a sucessão. A expectativa no PL é que Flávio atue nacionalmente para unificar aliados e manter mobilizada a base bolsonarista. Entre os apoios já consolidados estão os governadores Tarcísio de Freitas, em São Paulo, e Cláudio Castro, no Rio de Janeiro.

Com informações do Metrópoles

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Política

Federações avançam e redesenham correlação de forças para eleição de 2026

Foto: Estadão Conteúdo

A menos de um ano das urnas, partidos já aceleram movimentos para ganhar musculatura na disputa federal e estadual. Nessa quarta (4), União Brasil e PP solicitaram ao TSE o registro de uma federação que, se aprovada até seis meses antes do pleito, formará o maior bloco do Congresso: 109 deputados e 15 senadores. No dia seguinte, a Corte autorizou a formação da federação Renovação Solidária, unindo Solidariedade e PRD.

Para especialistas, o avanço dessas uniões altera o tabuleiro político e fortalece o centrão, que passa a ter ainda mais capacidade de pressionar o governo. O cientista político Leandro Consentino afirma que federações robustas tornam as negociações mais caras para o Executivo, que deixa de lidar com acordos individualizados e passa a enfrentar blocos organizados. Leonardo Paz Neves reforça que uma superfederação com mais de cem deputados se torna “uma potência partidária” com grande poder de barganha na Câmara.

O impacto eleitoral, porém, ainda é incerto. Paz Neves aponta que o desempenho da direita dependerá da consolidação de um nome competitivo após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e, agora, com o lançamento de Flávio Bolsonaro ao Planalto. A avaliação é que a federação União–PP pode ou não emplacar uma chapa própria, dependendo de como se reorganizará o campo conservador. Já a federação Renovação Solidária seria fruto de uma “estratégia de sobrevivência”, diante do risco de baixa representação no próximo ciclo.

Com as formações recentes, o Brasil passa a contar com quatro federações registradas pelo TSE: Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), PSDB–Cidadania, PSOL–Rede e Renovação Solidária (Solidariedade e PRD). O cenário, entretanto, segue aberto, e novas articulações devem avançar à medida que outubro de 2026 se aproxima.

Com informações da CNN

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Geral

Papo de Fogão Sabor e Tradição – Feito Potiguar vem aí com receitas de lamber os beiços

Se ajeite aí, que esse Papo de Fogão Sabor e Tradição – Feito Potiguar tá cheiroso demais!
O Chef Francisco Gasteasoro traz um Baião de Frutos do Mar de respeitar. E na Dica Rápida, Alane Araújo mostra sua Geleia de Ameixa da Queijaria Dona Gertrudes.

SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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