Covid-19: Sindicato dos Bancários anuncia fechamento temporário da Caixa Econômica da Maria Lacerda por descumprimento de orientações de segurança em saúde
A Caixa Econômica Federal continua descumprindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde quanto aos procedimentos a serem adotados quando há confirmação de casos do novo coronavírus. A agência da vez é a da Maria Lacerda, em Nova Parnamirim, que será fechada nesta terça-feira, 26, pelo Sindicato dos Bancários do RN.
“Cada vez que um banco insiste em descumprir as orientações internacionais de segurança em saúde, centenas de pessoas são expostas ao risco. As agências da Caixa vêm recebendo um número excessivo devido ao pagamento do auxílio emergencial. As aglomerações são constantes. Manter as agências abertas com os mesmos trabalhadores que mantiveram contato com o colega infectado é um crime contra a população do estado”, destacou o sindicato.
Sindicatos estão com poder de "Puliça" no RN… Viva a ditadura "incarnada" chinesa kkkkkkk Cadê a "Puliça" antifascista da nossa governadora?? Cada Estado e Município durante a crise do coronavírus receberam emancipação da federação e se tornaram países totalitários independente da federação… Graças ao stf… Parabéns!
O atual ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), se reuniu com o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, dentro do ministério no início do governo Lula, em janeiro de 2023.
O encontro também contou a participação de três ex-dirigentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspeitos de terem recebido propina para favorecer entidades da envolvidas nas fraudes dos descontos indevidos contra aposentados, reveladas pelo Metrópoles.
À época, Wolney (no centro da foto) era deputado federal e havia sido indicado para ser secretário-executivo do ministério, cargo que assumiria um mês depois. Na pasta, ele foi o número 2 de Carlos Lupi (PDT) até maio deste ano, quando o ex-ministro pediu demissão após a Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no fim de abril contra o esquema que faturou R$ 6,3 bilhões.
Além do Careca do INSS, estavam na reunião realizada no dia 12 de janeiro os então diretores do INSS André Fidelis (Benefícios) e Alexandre Guimarães (Governança), e o procurador-geral do órgão, Virgílio Oliveira Filho, afastado do cargo em abril por decisão judicial. O encontro não consta na agenda oficial de nenhum deles. Como Wolney ainda era deputado na ocasião, não havia exigência de divulgar a agenda.
Em nota enviada ao Metrópoles, o ministro afirmou que “a agenda foi organizada e conduzida” por Virgílio Oliveira Filho, “com o intuito de apresentar ao futuro secretário-executivo um panorama técnico da pasta no âmbito do processo de transição”. Segundo o texto, o grupo foi montado por ele “sem anuência prévia de Wolney sobre os participantes”.
“Nenhuma lembrança de conhecê-los”
Em 15 de maio, quando foi ao Senado prestar esclarecimentos sobre o escândalo do INSS, Wolney foi indagado pelo senador Sergio Moro (União-PR) se Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, e os empresários Danilo Trento e Maurício Camisotti — este último é investigado como “beneficiário final” das fraudes contra aposentados praticadas por três associações que pagaram o lobista.
“Olha, eu posso ter, eventualmente, me encontrado com alguns deles, não me lembro de tê-los recebido, mas eventualmente posso ter recebido. O nosso ministério recebe dezenas de pessoas, e eu não tenho nenhuma lembrança de conhecê-los, nem tenho nenhuma relação com eles. Relação com eles, de certeza, eu posso garantir que não tenho qualquer relação”, respondeu o atual ministro.
O que diz Wolney Queiroz
Questionado pelo Metrópoles sobre a reunião com o lobista Careca do INSS dentro do Ministério da Previdência, em janeiro de 2023, o ministro Wolney Queiroz se manifestou por meio de nota. Confira a íntegra abaixo:
“A reunião mencionada ocorreu em 12 de janeiro de 2023. Wolney Queiroz ainda era deputado federal – ele havia sido convidado a assumir a Secretaria-Executiva do Ministério da Previdência Social, mas só tomou posse em fevereiro, motivo pelo qual o compromisso não consta no E-Agendas.
A agenda foi organizada e conduzida pelo então consultor jurídico do ministério, Dr. Virgílio Oliveira Filho, com o intuito de apresentar ao futuro secretário-executivo um panorama técnico da pasta no âmbito do processo de transição. O grupo foi montado por Oliveira Filho, sem anuência prévia de Wolney sobre os participantes. A atividade foi registrada, à ocasião, nas redes sociais do próprio Wolney, o que reforça a boa-fé no encontro e no que diz respeito a todos os presentes.
O ministro não tem qualquer relação com investigados pela Polícia Federal. Sua longa trajetória na vida pública sempre foi pautada por transparência, integridade e compromisso com o interesse público.”
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 2, que a investigação na Polícia Federal sobre uma eventual coação no curso do processo da suposta tentativa golpe, com sua atuação nos EUA, tem o objetivo de impedir uma eventual candidatura dele no ano que vem.
“Tudo é jogo de cartas marcadas para me tirar das eleições de 2026. Estão jogando no tapetão. Do nada, passei a ser investigado no inquérito do plano de Golpe da Disney. Inventaram um pretexto para fazer o ‘fishing expedition‘ [pesca probatória, procura especulativa]. Isso fica claro que não tem uma justiça isenta no Brasil”, afirmou à CNN Brasil.
“No início, queriam o meu passaporte. Isso para me anularem internacionalmente. Não conseguiram. Agora, querem me anular politicamente. Querem me tirar das eleições de 2026”, acrescentou.
Eduardo Bolsonaro é citado como pré-candidato ao Senado por São Paulo, na chapa do governador do Estado Tarcísio de Freitas (Republicanos), e também poderia disputar a Presidência da República. Eduardo admitiu a possibilidade em entrevista à revista Veja. O principal nome da direita, Jair Bolsonaro, está inelegível até 2030, depois de duas decisões no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A declaração foi dada em resposta ao depoimento do deputado Lindbergh Farias (PT), nesta segunda-feira,2, à Polícia Federal. O líder do PT na Câmara depôs no âmbito do inquérito instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República, com autorização de Alexandre de Moraes.
O petista, no depoimento, pediu que a PGR bloqueie os bens e quebre o sigilo bancário de Jair Bolsonaro, em razão de o ex-presidente ter declarado estar mantendo Eduardo Bolsonaro nos EUA com recursos captados por doações de apoiadores.
O inquérito contra Eduardo Bolsonaro autorizado por Alexandre de Moraes
O inquérito instaurado no STF na última segunda-feira, 26, vai investigar se a atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA tenta atingir o Judiciário brasileiro.
O documento afirma que a atuação de Eduardo Bolsonaro tem como foco impor sanções aos ministros do STF. Moraes também determinou o monitoramento das redes sociais do deputado licenciado. O depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro deve ocorrer no próximo dia 5.
Na noite da última quinta-feira, 30, o Bureau of Western Hemisphere Affairs (WHA), órgão do governo Trump, fez uma publicação em português no X afirmando que “nenhum inimigo da liberdade de expressão dos americanos será perdoado”.
Em seu perfil no X, Eduardo Bolsonaro afirmou que sua atuação é pública. “Não faço nada de ilegal.” Ele questiona: “Visitar deputado americano é crime? Perguntar a um secretário de Estado numa audiência da Câmara é ilegal? Ir ao MRE dos EUA (State Departament) é um delito? Se for, então vamos prender parlamentares do PT que se encontraram com Bernie Sanders e AOC também, não?”.
Deputados do centrão pressionam o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que ele rompa o acordo firmado com o PT que garantiria ao deputado Carlos Zarattini (PT-SP) a relatoria do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026.
O grupo atua para que alguém menos alinhado ao Palácio do Planalto assuma a função, com o objetivo de aprovar regras que priorizem a execução das emendas parlamentares ao Orçamento em detrimento dos investimentos do governo no ano eleitoral.
Três parlamentares relataram à Folha que Motta ouviu as reclamações e teria prometido buscar uma solução negociada com o partido do presidente Lula. Já entre os petistas, a expectativa é de que ele cumpra o compromisso de entregar a relatoria à legenda, o que ocorreu em troca do apoio à sua eleição em fevereiro. Procurado, o presidente da Câmara não comentou.
A LDO é aprovada anualmente e estabelece as diretrizes que precisam ser seguidas na elaboração e execução do Orçamento. Em 2024, o Congresso tentou impor um calendário de execução das emendas parlamentares, mas Lula vetou e só conseguiu fazer prevalecer sua posição com a promessa de apressar os pagamentos.
Para 2026, ano da eleição, o Congresso quer acelerar o empenho e pagamento das emendas para prefeitos aliados antes das vedações do período eleitoral. Por isso, novamente discute estabelecer um calendário mais restritivo para o governo e forçar que os recursos destinados pelo Legislativo tenham prioridade de execução.
Um dos combustíveis para a pressão em torno da mudança de relator é o que os congressistas consideram uma demora este ano na liberação das emendas parlamentares, mecanismo pelo qual direcionam dinheiro para suas bases eleitorais. Até agora, apenas R$ 23,7 milhões dos R$ 50,4 bilhões programados para o ano foram empenhados (primeira fase da execução orçamentária, quando se reservam verbas para aquela despesa).
Os governistas alegam que o atraso ocorreu por culpa do próprio Congresso, que não aprovou a lei orçamentária em dezembro e só concluiu a votação em março. A Secretaria de Relações Institucionais não comentou.
Outra ideia discutida pelos congressistas nos bastidores é usar a LDO para impor regras mais duras ao governo no manejo orçamentário, de forma a evitar manobras que busquem viabilizar projetos com objetivos eleitorais, mas com impacto nas contas do país.
O relator é o responsável por negociar com os demais parlamentares, com a sociedade e com o governo mudanças no projeto, que depois é submetido à votação. A LDO de 2026, por enquanto, tem 98 páginas, com 186 artigos, além de sete anexos. Muitas vezes, apenas o relator tem conhecimento de cada ponto alterado e os motivos por trás dessas mudanças.
O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), autor do calendário das emendas em 2020, é um dos que trabalham para que a relatoria fique com um deputado mais independente. “Não é por ser o Zarattini, é por ser alguém do partido do governo. O Executivo já elaborou o projeto, agora precisamos de alguém que faça o contraponto e oxigene o debate”, afirmou.
A Folha apurou com quatro integrantes de partidos do centrão e com dois petistas que há uma movimentação ampla entre os deputados para impedir que a relatoria fique com o PT. Um grupo diz que Motta não descartou nessas conversas a indicação de outro nome, mas ponderou que falaria com os petistas nesta semana para avisar da dificuldade de composição.
Já segundo os petistas, Motta teria reafirmado o acordo com o partido recentemente e a pressão deve ser esvaziada com a nomeação do relator. De acordo com eles, não há outra função que possa ser negociada em troca da LDO e a escolha de outro deputado será interpretada como uma quebra de acordo com o governo e o PT.
Diante do impasse, o projeto de lei ainda não foi encaminhado à Comissão Mista de Orçamento pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Um ofício foi enviado pela liderança do PT com a indicação de Zarattini, mas até agora não foi referendado pelo bloco de partidos que reúne PT, PL e as siglas do centrão (e que foi montado para distribuição das vagas na comissão).
Presidente da Comissão Mista, o senador Efraim Filho (União Brasil-PB) afirma que recebeu o ofício do PT, mas que aguarda a indicação oficial do bloco ou do presidente da Câmara. “Na comissão, vamos prezar pelo senso de responsabilidade fiscal e entender que é importante evitar uma gastança desenfreada e que o equilíbrio não se faz apenas pelo lado da receita, com aumentos de impostos, mas também pelo corte de despesas”, diz.
Integrantes do governo de Donald Trump veem um ato “contraditório” de Lula na estratégia que adotou em prol do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A avaliação ocorre porque, dias após Lula acionar o Itamaraty para tentar demover a Casa Branca de aplicar sanções a Moraes, o mandatário brasileiro fez críticas a Donald Trump, em discurso neste domingo (1/6), dizendo que os EUA “fazem guerras” e matam muitas pessoas ao redor do mundo.
A avaliação em Washington é que é incoerente Lula pedir que subordinados dialoguem pela via diplomática ao mesmo tempo em que dispara contra o Trump.
Declarações de Lula contra os EUA e críticas a Trump
As declarações de Lula, contudo, não chegaram a surpreender os Estados Unidos, uma vez que o mandatário brasileiro já é visto como “anti-Trump”.
Disse Lula durante a convenção do PSB: “Os Estados Unidos querem processar o Alexandre de Moraes porque ele quer prender um cara brasileiro que está lá nos EUA fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro. Por que ele quer criticar a Justiça brasileira? Eu nunca critiquei a Justiça deles. Faz tantas guerras, mata tanta gente e eu nunca critiquei”.
EUA não consideram sanções ao Brasil
Não está no radar dos Estados Unidos estender sanções ao governo brasileiro, uma vez que as declarações do presidente Lula são vistas como exercício da liberdade de expressão.
O foco dos EUA está em Alexandre de Moraes por conta de decisões do magistrado envolvendo o bloqueio de perfis, em redes sociais, de pessoas com cidadania norte-americana.
O governo de Portugal informou que vai notificar quase 34 mil pessoas que tiveram pedidos de residência negados para deixar o país voluntariamente ou à força. Segundo informações do jornal português Público, 5.386 brasileiros fazem parte do grupo.
O ministro da Presidência de Portugal, António Leitão Amaro informou que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) está notificando cerca de 2 mil imigrantes por dia para saírem de Portugal.
“Estamos na ordem de um milhar em que já foram emitidas as notificações (de abandono voluntário). (A AIMA) está numa fase de emissão de cerca de 2 mil notificações por dia”, destacou.
Segundo o Público, todo o processo de aviso realizado pela agência é acompanhado pelas forças de segurança, que podem ser acionadas a qualquer momento para a expulsão a força das pessoas que foram notificadas.
“Essa notificação, no regime português, permite o abandono voluntário e só leva ao abandono coercivo depois de um novo procedimento”, explicou Leitão Amaro durante uma coletiva de imprensa para detalhar o que foi feito no primeiro ano de vigência do Plano de Ação para as Migrações de Portugal.
O ministro ainda acrescentou, segundo o jornal português, que as notificações dos imigrantes que devem sair de Portugal aceleraram na última semana. “O processo de emissão está (em modo) semiautomático”, afirmou.
A lista dos quase 34 mil imigrantes que devem deixar Portugal, segundo o ministro, incluem:
Indianos: 13.466
Brasileiros: 5.386
Cidadãos de Bangladesh: 3.750
Nepaleses: 3.279
Paquistaneses: 3.005
Argelinos: 1.054
Marroquinos: 603
Colombianos: 236
Venezuelanos 234
Argentinos: 180
Outras nacionalidades: 2.790
Com as quase 34 mil pessoas notificadas para sair do país, a taxa de rejeição atingiu 18,5% em Portugal. Isso quer dizer que quase dois em cada 10 pedidos de residência com decisão final foram recusados, de acordo com informações do Público.
O produtor audiovisual e cinematográfico Augusto Luís Andrade Gomes, conhecido como Augusto Lula, faleceu na noite desta segunda-feira (2), por volta das 23h, em decorrência de um câncer. A informação foi confirmada por Dani Britto, companheira de Lula ao portal BZNotícias.
Com trajetória marcante no marketing político do Rio Grande do Norte, Augusto Lula teve atuação destacada desde a década de 1990, notabilizando-se por seu trabalho em campanhas eleitorais e produções cinematográficas conceituais.
Lula também participou de projetos culturais e foi figura presente em eventos ligados à comunicação e à publicidade no estado.
Críticas ao governo Lula e à política econômica conduzida pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) marcaram o debate dos candidatos à presidência do PT nesta segunda-feira (2). À exceção do ex-prefeito Edinho Silva, apoiado pelo chefe do Executivo, seus oponentes defenderam mudanças na gestão petista, criticando ainda a política cambial.
Além de Edinho, três candidatos participaram do encontro na sede do PT, em Brasília. Ex-presidente do PT, o deputado federal Rui Falcão atribuiu seu voto contrário ao pacote de Haddad à convicção de “que petista não vota em perda de direito da classe trabalhadora”.
“Esse pacote é um dos fatores que têm contribuído para que o presidente não tenha recuperado toda popularidade”, disse Falcão, afirmando ser inaceitável continuar “a conviver com a taxa de juros maior do que aquele que era chamado de política de lesa-pátria, que era Roberto Campos Neto”.
Concorrendo pela chapa “A Esperança é Vermelha”, Valter Pomar falou de “mais e melhores políticas públicas que só vão existir se a gente derrotar a banca, o Hugo Motta e a maioria de direita do Congresso, uma parte do Ministério da Fazenda e o Banco Central”.
Também criticou o ministro da Defesa, José Mucio, afirmando que é necessário “um ministro da Defesa capaz de olhar para acampamentos em frente aos quartéis e ver golpistas e não, como ele disse, amigos, familiares e democratas”.
Candidato da chapa “Somos Todos PT em Movimento”, o secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira, citou distanciamento do presidente de suas bases, afirmando ter ouvido reclamações sobre a dificuldade de aproximação ao palanque de Lula. Segundo ele, o governo está muito fechado nos grandes centros do país. Disse ainda que os ministros não viajam e um grupo se mantém no Palácio do Planalto, ao redor do presidente.
“O presidente precisa falar mais com o povo”, disse Romênio, para quem a ampliação de arco de alianças não significa abrir mão de valores e desrespeito à militância.
Ele disse ainda que os petistas devem apoiar o governo Lula, mas ter coragem de discordar e corrigir rumos.
Já Edinho falou em ascensão do fascismo nos EUA, na Europa e no Brasil. Lembrando o declínio de partidos históricos da esquerda, ele defendeu o fortalecimento do PT para enfrentar futuros desafios, incluindo a ausência de Lula nas urnas a partir de 2026.
Edinho exaltou programas implementados após o governo Jair Bolsonaro e disse que este é o momento histórico para a construção “de um partido que terá que ser forte, que terá de estar forte, mesmo quando o presidente Lula não disputar mais eleições”.
Ele lembrou que a eleição de 2026 efetivamente será a última eleição que o presidente Lula estará nas urnas, “representando o nosso projeto e representando a nossa construção partidária”.
“Claro que o presidente Lula vai continuar influenciando nos rumos do PT, mas ele não estará na relação direta de disputa de projeto com a nossa sociedade. E quero reproduzir aqui uma frase do presidente Lula, que para mim ela é histórica e emblemática: ‘o sucessor do presidente Lula não será um nome. O sucessor do presidente Lula será o PT.'”
Sob ingerência de Lula, a CNB (Construindo um Novo Brasil) sacramentou no mês passado o apoio à candidatura de Edinho para o comando do PT, dando fim a uma disputa na maior força do partido.
A votação será no dia 6 de julho. Com a unificação, a perspectiva é que Edinho obtenha a vitória em primeiro turno. Seus três adversários são de correntes minoritárias.
Segundo participantes da articulação, o entendimento incluiu a promessa de que a Secretaria de Finanças –hoje ocupada por Gleide Andrade– permanecerá sob a gestão do mesmo campo político. Nesse caso, não estaria descartada a reeleição da própria Gleide. Lula não faz objeção ao nome dela, segundo relato de petistas.
Embora Edinho tenha evitado a controvérsia, em seu plano de gestão, a CNB afirma que a taxa Selic é “injustificável”. Ainda segundo o Painel, o documento, cujo título é “Derrotar a Extrema-Direita e Avançar na Construção de um Novo Brasil”, defende “boas parcerias público-privadas” para gerar investimentos e modernizar o país.
Além da queda de popularidade apontada pelas pesquisas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta perda de apoio nas redes sociais. Levantamento feito pela consultoria Ativaweb aponta que as contas oficiais do petista no Instagram e no Facebook perderam um milhão de seguidores nos últimos seis meses por influência de crises associadas aos descontos fraudulentos do INSS e ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Os casos também provocaram picos de menções negativas, que se repetiram diante de declarações da primeira-dama Janja da Silva.
Lula conta hoje com 5,6 milhões de seguidores no Facebook e 13,3 milhões no Instagram, somando 18,9 milhões. Em razão do escândalo do INSS, abril foi o mês que registrou a maior queda no número de seguidores (240 mil) de Lula. O caso, exposto por operação da Polícia Federal contra entidades envolvidas no esquema, teve pico de 2,88 milhões de menções em 24h, das quais 79% com teor negativo. À época, segundo a pesquisa, predominaram termos como “roubo”, “despreparo” e governo “omisso” nos posts monitorados. Os dados foram antecipados pelo portal PlatôBR.
Foto: Editoria de Arte/O Globo
Para Alek Maracajá, professor da ESPM e CEO da Ativaweb, a má repercussão indicou que o caso foi “o gatilho final de um desgaste que já vinha se acumulando desde o início do ano”.
“Houve uma falha grave de antecipação e preparo comunicacional. O governo não possuía uma estrutura capaz de fazer escuta ativa, identificar os sinais de crise e agir com agilidade. A demora em responder deu espaço para a viralização de desinformação, memes e vídeos emocionais que amplificaram a indignação popular em um caso como esse, que tem um forte apelo emocional por atingir o cidadão comum”, afirmou Maracajá.
Na análise do pesquisador, o mesmo se repetiu com o anúncio do aumento do IOF, marcado pelo recuo do governo e pela derrubada de parte da medida na mesma noite do anúncio. A situação ocasionou o maior percentual de citações a Lula com teor negativo no ano, quando 89% das referências ao caso foram contrárias ao governo, com atribuição da culpa tanto ao presidente quanto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Repercussão no Nordeste
A pesquisa também mostrou que o volume de menções foi maior no Nordeste (28,4%), historicamente alinhado ao PT e onde a atual gestão tem registrado aumentos sucessivos de desaprovação desde o início do ano. A região foi seguida pelo Norte (20,3%), Sudeste (18,7%), Centro-Oeste (17,7%) e Sul (14,9%). O episódio também resultou na perda de 190 mil seguidores para Lula em maio e reforçou, na análise do cientista político e CEO do Instituto Travessia, Renato Dorgan, narrativas difundidas pela oposição:
— Do ponto de vista estratégico para o Lula, a situação do IOF foi um desastre, porque ratifica a história de que é um governo que aumentou impostos, narrativa que já tem sido divulgada há tempos pela oposição. Isso se soma ao caso do INSS, que também traz de volta e associa o governo à corrupção, martelado pela direita como a marca do PT desde a Lava-Jato. São vários traumas que vão se juntando.
Além do aumento do IOF, o mês de maio foi marcado pela alta de posts críticos ao governo por influência de falas da primeira-dama, aponta a Ativaweb. De acordo com a pesquisa, a notícia de que Janja criticou o TikToK durante jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, gerou 73% de rejeição em publicações analisadas no Instagram e no Facebook. Já em grupos de WhatsApp monitorados em um levantamento feito pela consultoria Palver a pedido do GLOBO, o caso resultou em 456 menções a Janja a cada 100 mil mensagens trocadas, das quais 60% foram negativas.
Um segundo pico de citações a Janja foi registrado após a primeira-dama defender a regulação das redes sociais com base no modelo chinês. Em participação no podcast “Se ela não sabe, quem sabe”, do jornal “Folha de S. Paulo”, Janja afirmou que naquele país existe prisão em caso de descumprimento das normas. No mesmo dia, foram contabilizadas pela Palver 154 citações ao nome da primeira-dama a cada 100 mil mensagens trocadas, das quais 35% negativas, 51,4% neutras e 13,6% positivas.
A data coincidiu com o lançamento de uma campanha de apoio a ela pelo PT, com o o slogan #EstouComJanja. Na data, foram contabilizadas pela Palver 154 citações ao nome da primeira-dama a cada 100 mil publicações, das quais 51,4% foram neutras, 35% negativas e 13,6% positivas.
Ainda segundo a consultoria, as reações chegaram mais próximo ao equilíbrio somente em 12 de fevereiro, quando ela se encontrou com o Papa Francisco. Na ocasião, 37,8% de menções foram positivas. O mesmo percentual foi registrado para referências neutras, enquanto as negativas foram 24,4%. O número total de menções a ela, no entanto, foi menor (111). A nível de comparação, o maior pico de menções a Janja (1 mil a cada 100 mil menções) aconteceu após a primeira-dama atacar o empresário Elon Musk, dono do X, durante o G20 Social, em novembro do ano passado.
Na análise do diretor de estratégia da consultoria, Luis Fakhouri, o caso favoreceu discurso crítico da oposição à aproximação do Brasil com a China.
— Janja se torna alvo daqueles que querem atingir o governo e a imagem do presidente, principalmente em momentos que a oposição também quer reforçar narrativas próprias, que dizem, por exemplo, que o Brasil se aproxima de um país com governo autoritário.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, voltou a criticar, nesta segunda-feira (2), o uso do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com fins arrecadatórios ou como instrumento de política monetária. Segundo ele, o IOF deve cumprir apenas uma função regulatória.
“Eu sempre tive essa visão de que não deveria utilizar o IOF nem para questões arrecadatórias, nem para fazer algum tipo de apoio para a política monetária. É um imposto regulatório, como está bem definido”, afirmou Galípolo durante palestra no Centro de Debates de Políticas Públicas (CDPP), em São Paulo.
Aumento do IOF
O governo federal publicou decreto que regulamenta o aumento na tributação do IOF sobre operações de crédito, câmbio e seguro.
Segundo o Ministério da Fazenda, o objetivo da medida é assegurar o equilíbrio fiscal, bem como criar harmonia entre política fiscal e política monetária.
No mesmo dia do anúncio, o Executivo decidiu revogar a elevação do IOF para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior. Com isso, a alíquota continua zerada nesses casos.
Inicialmente, a estimativa de arrecadação era de R$ 20,5 bilhões em 2025. Mas, com a mudança de partes do decreto, a equipe econômica deve fazer um novo cálculo — ainda não informado.
O IOF incide, entre outras situações, sobre operações de crédito e é frequentemente ajustado pelo governo para diferentes finalidades. Para Galípolo, esse imposto não deve ser utilizado como uma ferramenta para reforçar o caixa do governo nem como mecanismo de controle da inflação.
Ele também disse que o Banco Central vai aguardar o modelo final da nova configuração do IOF para avaliar se e como o impacto da medida será incorporado nas projeções da autoridade monetária.
“Está em discussão ainda qual modelo final que vai sair do IOF. Ainda há muita incerteza sobre o que pode ser alterado ou calibrado”, explicou.
Ele também destacou que a velocidade de análise do Banco Central é diferente da do mercado financeiro, justificando uma postura mais cuidadosa. “Tendemos a consumir com mais parcimônia, aguardar para ver o desenho final e só então entender de que forma e em que medida isso deve ser incluído nas nossas projeções.”
O juiz federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte (JFRN), foi nomeado pela Presidência da República como novo desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5. O mais novo integrante da Corte ocupa a vaga deixada pelo desembargador federal Vladimir Carvalho, que se aposentou em março deste ano.
O nome do magistrado foi aprovado, por unanimidade, na Sessão do Pleno do dia 02/04, mas Nunes já vinha atuando como desembargador federal convocado no TRF5 desde março, em substituição ao próprio Vladimir Carvalho.
Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, Walter Nunes é graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com mestrado e doutorado em Direito, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atuou como corregedor da Penitenciária Federal em Mossoró (RN) e coordenador-geral do Fórum Permanente do Sistema Penitenciário Federal.
Nunes também foi membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e juiz auxiliar da Presidência e da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
BG, convide, se possível, uma autoridade que nos esclareça sobre este assunto. Eu, particularmente, não sabia que Sindicato teria tanto poder.
Sindicatos estão com poder de "Puliça" no RN… Viva a ditadura "incarnada" chinesa kkkkkkk Cadê a "Puliça" antifascista da nossa governadora?? Cada Estado e Município durante a crise do coronavírus receberam emancipação da federação e se tornaram países totalitários independente da federação… Graças ao stf… Parabéns!
Tá de brincadeira? Sindicato pode fechar agência?