Saúde

COVID-19: Com imunologista brasileira à frente, vacina de Oxford entra na fase três de testes clínicos e já é produzida em larga escala

Foto: Ilustrativa

A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra esta semana em sua fase três de testes clínicos, em que ao menos dez mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto. Dentre as mais de 70 vacinas em desenvolvimento em todo o mundo, a de Oxford é considerada a mais avançada e uma das mais promissoras.

Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o novo imunizante. À frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool, também no Reino Unido, está a imunologista brasileira Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

Mas a aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial. “O que eu posso dizer é que dentro de dois a seis meses teremos os dados para dizer se a vacina protege ou não.”

“A ideia não é ter uma competição entre os países”, explicou Ferreira, em entrevista ao Estadão. “O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços.”

A vacina de Oxford é a mais avançada do mundo. Em que fase da testagem estamos e como a Escola de Medicina Tropical de Liverpool entra no estudo?

Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses. Agora, na fase três, a vacina será testada em dez mil pessoas para verificarmos sua eficácia. Para isso, Oxford recrutou 18 centros de pesquisas em todo o Reino Unido, entre eles o meu grupo, de Liverpool. Vamos testar 550 voluntários.

Vocês já começaram a testar a vacina?

Na semana passada, fizemos o recrutamento dos voluntários e alguns exames para saber se são saudáveis, se podem receber a vacina, se não foram já expostos ao vírus, todas essas coisas. Metade receberá a vacina controle e a outra metade, a vacina ativa.

E depois disso? É esperar?

Os ensaios de eficácia geralmente são assim. Esperamos um certo tempo para ver qual o número de infecções registradas no grupo de controle em comparação ao do grupo que recebeu a vacina ativa. Precisamos de um certo tempo para estimar a eficácia da vacina.

O fato de parte da população ainda estar em isolamento não pode interferir nesse resultado?

Já estamos saindo do lockdown. Já passamos do pico da epidemia e, agora, o número de infecções está caindo. Mas, sim, isso pode afetar. Por isso, nesta fase três, estamos dando prioridade a recrutar profissionais da área de saúde porque esse é o grupo de pessoas com a maior chance de adquirir a infecção.

Como a senhora mesma afirmou, vocês conseguiram passar da fase 1 a fase 3 em apenas dois meses. Como foi possível acelerar tanto esse processo que, normalmente, leva muito mais tempo?

A razão pela qual os ensaios puderam ser acelerados é que essa plataforma já tinha sido usada para vacinas contra outras doenças. Ou seja, era um vírus diferente, mas já tinha sido injetada em mais de mil pessoas. Por isso, já sabíamos que era segura e isso nos permitiu ser mais acelerados. Por isso também, desde o começo dos testes já estávamos avaliando a eficácia. Mas nenhuma etapa foi pulada e o rigor científico foi o mesmo.

Pode explicar melhor esse conceito de plataforma?

Estamos usando um vírus atenuado da gripe comum (adenovírus), que infecta macacos. Material genético semelhante ao que constitui uma proteína do novo coronavírus é adicionado. Essa proteína fica na superfície do vírus e é a grande responsável pela infecção. Com essa vacina, esperamos fazer com que o corpo produza anticorpos e possa reconhecer o novo coronavírus no futuro, evitando sua entrada nas células.

O coordenador da iniciativa de Oxford, Adrian Hill, disse em entrevista na semana passada que a chance de o grupo chegar a uma vacina eficiente seria de 50%. Achei pessimista….

A pergunta foi qual era a chance de completarmos o ensaio clínico com um número suficiente para conseguir demonstrar se a vacina é eficaz. Há muitos aspectos a se pensar para saber se uma vacina vai funcionar ou não. Porque não se trata apenas da eficácia da vacina em si. É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra na conta. Não adianta, por exemplo, uma vacina que proteja muito bem, mas esteja disponível apenas para um milhão de pessoas. E há ainda outro problema: precisamos saber se conseguiremos um número de casos suficiente para atestar a eficácia (se o número de casos da doença cair muito rapidamente, poderia não haver casos suficiente)

Todas essas questões devem ser levadas em conta também na hora dos investimentos?

Sim. E o que acho muito bom é que não temos um candidato, mas mais de 70, sendo que pelo menos cinco já estão na fase um dos testes clínicos. Como numa corrida de cavalo, vários vão cruzar a linha de chegada. Teremos que avaliar qual será o melhor candidato para ser administrado globalmente. Temos de ser capazes de produzir bilhões de doses. Os maiores investimentos devem ser dados para esses candidatos.

Mas tem como controlar isso?

Temos a Cepi (Coalition for Epidemic Preparedness Innovations), uma coalizão sem fins lucrativos que reúne diversas entidades filantrópicas e países e coordena os esforços de vacinas para epidemias. Desde a epidemia de ebola de 2016 percebemos que havia a necessidade de um grupo para coordenar, de termos uma missão única, um trabalho direcionado. Então, existem regras bem claras: não se pode manter a patente, o produto deve ser acessível a todos, globalmente, enfim, existem mecanismos. A ideia não é ter uma competição entre os países. O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços. E é importante ressaltar que ela não será útil apenas para os próximos seis meses, mas para os anos futuros.

Existe algum indício de que tenhamos que produzir sempre novas vacinas, sazonalmente, como acontece com a gripe?

Pelos dados que já temos, do sequenciamento do vírus, ele é bem mais estável do que o vírus da gripe. Pelo menos neste momento não parece que será o caso.

Uma vacina contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que causou uma epidemia em 2003, estava sendo desenvolvida mas acabou sendo deixada de lado quando a doença desapareceu. Esse conhecimento prévio ajuda?

Claro, muito. A vacina de Oxford é um exemplo perfeito, porque usa essa mesma plataforma, um adenovírus, usada antes na Sars e também na Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio, que foi identificada em 2012). Na verdade, a vacina da Sars já estava pronta para ser testada, mas como o número de casos da doença caiu muito rapidamente, não se conseguiu provar a sua eficácia. Mas já tínhamos os dados de segurança, isso acelerou o processo.

Mas o grupo de Oxford é o mais acelerado….

Todas as etapas têm de ser cumpridas, temos de passar por todas com o mesmo rigor. Mas o que poderia ser feito em dois anos pode ser feito em dois meses. Isso depende da logística de que você dispõe, do número de voluntários, da quantidade de pessoas que consegue vacinar ao mesmo tempo. Em um projeto normal, por exemplo, Oxford poderia fazer essa terceira etapa sozinha, ao longo de dois anos. Mas, para acelerar, fez uma parceria com 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido, entre eles o nosso.

Em quanto tempo a senhora acha que poderemos ter uma vacina pronta?

Esses números voltam e mordem a gente. O que eu posso dizer é que dentro de dois a seis meses teremos os dados para dizer se a vacina protege ou não. Não só da nossa vacina, mas de outras também. Agora, daí ao ponto de ter uma vacina aprovada e bilhões de doses prontas para serem distribuídas globalmente, é outra história, é outro número.

Existe um temor de países em desenvolvimento, como Brasil, de sermos os últimos a receberem a vacina. Até o laboratório começar a produção e até chegar a nossa vez de recebermos podemos perder muito tempo?

A AstraZeneca (o laboratório farmacêutico por trás da iniciativa de Oxford) já está produzindo a vacina. Não tem ninguém sentado, esperando os resultados. Imagino que isso esteja acontecendo também com outras vacinas. É um risco, claro, mas deve ser assumido. Porque a reputação da indústria também está em jogo. Essa é a maior epidemia que enfrentamos em cem anos, é um dever das indústrias farmacêuticas estarem nesse jogo. É um dever moral usar o conhecimento, a logística e a linha de produção de que dispõem para tentar resolver o problema. Não tem como resolver isso apenas dentro da universidade.

Mas os EUA, por exemplo, investiram US$ 1 bilhão (quase R$ 5,4 bilhões nesta vacina, e já está certo que receberão 350 milhões de doses.

Sim, e parte desse dinheiro está sendo usado no desenvolvimento da vacina em troca de doses futuras. É natural que alguns países estejam à frente. Mas, como disse antes, há mecanismos de ação global para assegurar que uma vacina seja fornecida também para países com uma economia não tão saudável.

Estadão

 

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Geral

Proposta de aumentar deputados enfrenta resistência no Senado

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

A proposta aprovada na Câmara dos Deputados nos últimos dias que aumenta de 513 para 531 o número de parlamentares na Casa enfrenta resistências no Senado. A proposta tem a rejeição de senadores que vão do PT até a oposição. De acordo com os parlamentares, o texto pode ter um longo caminho até a sua aprovação. Os deputados aprovaram o projeto por margem apertada de 13 votos acima do mínimo necessário.

Algum dos argumentos usados pelos senadores é de que “não é o momento” para o tema, de que o ônus contra a classe política deve aumentar com a aprovação e também de que ficará a “incoerência” de cobrar corte de despesas do governo federal e aprovar uma medida de aumento da despesa. Líderes partidários da Câmara dizem que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), se comprometeu a pautar o assunto na Casa Alta.

A discussão sobre cadeiras na Câmara se dá depois de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Casa revise, até 30 de junho, o número de parlamentares de cada estado, baseado no último censo demográfico, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022.

Caso a Câmara seguisse a determinação à risca, alguns estados perderiam deputados, já que houve queda da população. O Rio de Janeiro, por exemplo, perderia quatro cadeiras.

A divisão de diferentes siglas no tema se dá porque a proposta envolve questões regionais, com estados mais favoráveis às mudanças e outros contrários, a depender do impacto.

Prazo do Congresso vai até 30 de junho

A autora do projeto de revisão dos deputados, deputada Dani Cunha (União Brasil-RJ), argumenta que o Censo de 2022 “trouxe várias inconsistências”. Sua proposta proíbe que as bancadas estaduais percam o número de parlamentares conquistados nas eleições anteriores e autoriza o crescimento do número de parlamentares.

Caso o Congresso não aprove o projeto até o final de junho, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir como vão ficar as bancadas estaduais. Nesse cenário, a definição virá por uma resolução da Corte.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Precisava diminuir e não aumentar essa cambada de inútil, 20% dos atuais parlamentares fazem alguma coisa que aproveita

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Geral

Marrone, da dupla sertaneja com Bruno, ‘passa bem’ após cair de palco e bater a cabeça, mas permanece internado

Imagem: Brazil News

Marrone, da dupla sertaneja com Bruno, “passa bem” após ter feito uma série de exames e deve ficar internado em um hospital por 48 horas, informou sua assessoria na tarde deste domingo, 11. Na noite de sábado, 10, ele caiu e bateu com a cabeça no palco de um show.

O fato ocorreu durante um show no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, no Estado de Goiás.Minutos após o músico ser atendido no palco, Bruno voltou ao microfone para informar à plateia, antes de encerrar o show: “Ele bateu a cabeça, mas está bem, está consciente, está ótimo. O Marrone vai ficar bem.”

Um comunicado divulgado pela assessoria da dupla dá mais detalhes: “Quando estava se despedindo do público, Marrone se desequilibrou ao pisar em falso e acabou sofrendo a queda. Ele foi prontamente atendido pelos paramédicos e conduzido ao Hospital Albert Einstein (Goiânia). Teve um corte próximo ao supercílio e na mão esquerda”.

“Submetido a vários exames, Marrone passa bem. O cantor deverá ficar por 48 horas no hospital em observação”, encerra.

Bruno, durante a madrugada, publicou um vídeo no Instagram para tranquilizar os fãs: “Não aconteceu nada com ele, só deu uma batida na testa, conversou comigo já, tudo bem. Mas, meu Deus, eu assustei muito. O Marrone está ótimo”

UOL

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Geral

Confederação Israelita do Brasil aponta antissemitismo em declaração de Lula sobre ataques de Israel em Gaza

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um comentário antissemita ao dizer que Israel comete genocídio matando crianças e mulheres em Gaza “a pretexto” de eliminar terroristas.

Em nota divulgada neste domingo, 11, o presidente da Conib, Claudio Lottenberg, disse que “acusar judeus de matar crianças é uma das formas mais antigas e deploráveis de antissemitismo”.

“É lamentável e perturbador que o presidente do nosso País siga promovendo este libelo antissemita pelo mundo. O Brasil é um País onde a comunidade judaica vive em paz e segurança, mas o presidente Lula, com suas falas antissemitas, parece querer criar problemas para a nossa comunidade ao promover o antissemitismo entre seus apoiadores, numa atitude irresponsável e destrutiva”, ressaltou.

A Conib apontou ainda que nas falas de Lula falta a verdade, que seria o fato de que “o Hamas começou essa terrível guerra e se esconde atrás da população civil e de reféns israelenses para promover sua visão, aí sim genocida, de exterminar Israel e judeus”.

Em conversa com jornalistas em Moscou, no sábado, 10, Lula voltou a comentar o conflito na Faixa de Gaza. Mais uma vez, tratou as investidas de Israel contra o Hamas no território palestino como um genocídio.

“Na Faixa de Gaza é um genocídio, de um exército muito bem preparado contra mulheres e crianças a pretexto de matar terroristas. Já houve caso de explodirem um hospital e não ter um terrorista, só mulher e criança”, disse.

Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.

Lula viajou à Rússia a convite do presidente Vladimir Putin para assistir a um desfile militar que marcou os 80 anos da derrota dos nazistas. O encontro com o líder russo é alvo de críticas dentro e fora do Brasil porque o presidente brasileiro tentava sagrar-se mediador de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Em seguida, Lula seguiu para agendas na China.

Leia a íntegra da nota

O presidente Lula mais uma vez faz declarações antissemitas de que há um genocídio em Gaza e que Israel deliberadamente mata crianças e mulheres “a pretexto” de matar terroristas. Acusar judeus de matar crianças é uma das formas mais antigas e deploráveis de antissemitismo, e é lamentável e perturbador que o presidente do nosso país siga promovendo este libelo antissemita pelo mundo. O Brasil é um país onde a comunidade judaica vive em paz e segurança, mas o presidente Lula, com suas falas antissemitas, parece querer criar problemas para a nossa comunidade ao promover o antissemitismo entre seus apoiadores, numa atitude irresponsável e destrutiva. O que falta nas falas do presidente Lula sobre o conflito é a verdade: o Hamas começou essa terrível guerra e se esconde atrás da população civil e de reféns israelenses para promover sua visão, aí sim genocida, de exterminar Israel e judeus.

Claudio Lottenberg

Presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB)

Opinião dos leitores

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[VÍDEO] Rogério Marinho desmente Lula sobre o combate à corrupção no INSS: ‘Lula mente sem pudor!’

O senador Rogério Marinho chamou o presidente Lula de ‘mentiroso’. Ao desmentir o petista sobre o escândalo dos descontos no INSS, sobre a criação de mecanismos de combate à corrupção no INSS, Rogério Marinho lembrou que foi ainda no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro que foram criados “mecanismos de controle contra o assalto aos aposentados”.

Em publicação nas redes sociais, o senador do PL também afirmou que “o PT institucionalizou o roubo! A fraude tem as digitais e a blindagem criminosa de um governo que protege ladrões e persegue quem denuncia!”

 

Opinião dos leitores

  1. Até a sigla PT é mentira, pois é um partido de sindicalistas, e quem disse que sindicalista gosta de trabalhar.

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Geral

VÍDEO: Nossa Senhora Aparecida surge ao lado do Cristo Redentor para celebrar o Dia das Mães

Imagens: Reprodução/Instagram/@FilmeAparecida

Belíssimas imagens de Nossa Senhora Aparecida ao lado do Cristo Redentor, no Rio, viralizaram nas redes sociais. Trata-se de uma criação da produtora “Filme Aparecida”, que promove o longa em produção sobre a padroeira do Brasil, em homenagem ao Dia das Mães. A produtora não deu detalhes de como foi criada a imagem de Nossa Senhora, se foi feita por drones ou utilizando recursos de computação gráfica e IA.

Nossa Senhora Aparecida é uma das representações católicas de Maria, mãe de Jesus, e sua imagem foi encontrada em 1717 no rio Paraíba do Sul. A santa é celebrada no Brasil em 12 de outubro, data que marca sua descoberta por pescadores.

 

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Geral

Zelensky diz estar pronto para encontrar Putin nesta semana na Turquia

Foto: Alexey DANICHEV / SPUTNIK/Simon Wohlfahrt/Bloomberg/Getty Images

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo, 11, que está pronto para encontrar o presidente russo, Vladimir Putin, para negociações em Istambul na próxima quinta-feira, após o presidente americano, Donald Trump, alertar que ele deveria concordar com uma oferta de negociações com Moscou imediatamente, sem a condição de um cessar-fogo inicial de 30 dias.

Em publicação no X, antigo Twitter, ele disse que a Ucrânia espera um cessar-fogo total já na segunda-feira como forma de criar a base necessária para a diplomacia pelo fim da guerra.

“E estarei esperando por Putin na Turquia na quinta-feira”, disse Zelensky.

No sábado, Putin propôs a realização de “conversas diretas” com a Ucrânia em busca de um acordo de paz para a guerra que já dura mais de três anos. O governante defendeu que as negociações aconteçam na próxima semana, a partir do dia 15 de maio, quinta-feira. Putin acrescentou que vai dialogar com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, neste domingo para possibilitar que o proposto encontro entre representantes da Rússia e da Ucrânia aconteça em Istambul.

As declarações do presidente russo acontecem em meio à pressão de líderes europeus por um cessar-fogo. O grupo formado por Ucrânia, Reino Unido, Alemanha, França e Polônia definiu uma trégua incondicional de trinta dias a partir de segunda e fez um ultimato: ameaçou a Rússia com novas sanções caso a pausa no conflito não seja respeitada. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reagiu à manifestação dos líderes europeus afirmando que a Rússia iria “refletir” sobre a proposta, mas que era “inútil” tentar pressionar Moscou.

A proposta de Putin foi feita em um pronunciamento, direto do Kremlin, transmitido pela TV russa. “Nós buscamos conversas sérias para remover as origens das causas do conflito e seguir em frente por uma paz forte e duradoura”, afirmou. “Nós estamos propondo a Kiev retomar negociações diretas, sem pré-condições”, disse Putin. “Nós oferecemos às autoridades de Kiev a retomada das negociações já nesta quinta, em Istambul.”

O presidente russo acrescentou que não descarta que, durante essas conversas, Rússia e Ucrânia possam concordar com “novos cessar-fogos, uma nova trégua”.

Veja

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Esporte

Com potiguar no elenco, Brasil vence Belarus e é hepta da Copa do Mundo de Futebol de areia

Foto: Fifa

O Brasil é heptacampeão da Copa do Mundo de Futebol de areia. Neste domingo (11), a Seleção colocou a sétima estrela no uniforme ao vencer Belarus por 4 a 3 na decisão do torneio disputado na cidade de Vitória, em Seychelles, no leste da África. Com uma partida eficiente no ataque, a equipe brasileira dominou os bielorrussos, que chegaram a ameaçar o título no fim. Os gols do Brasil foram marcados por Lucão, Rodrigo (duas vezes) e Catarino. Pelo lado de Belarus, Yauheni Novikau e Ihar Brytshtsel descontaram.

O elenco contou com o jogador potiguar Edson Hulk, que também esteja na seleção que conquistou o hexa em 2024. É o segundo título mundial do jogador nascido em Touros.

O Brasil repete o feito de 2024 e é campeão invicto, além de acumular 12 jogos de invencibilidade na Copa do Mundo – seis no ano passado e mais seis na atual. O time comandado pelo técnico Marco Octávio não perde no tempo regulamentar nesta competição desde 2019, quando foi eliminado pela Rússia por 4 a 3, nas quartas de final.

Agora, a Canarinho tem sete Mundiais sob a chancela da Fifa, que passou a organizar os torneios a partir de 2005. A Seleção foi campeã em 2006, 2007, 2008, 2009, 2017, 2024 e 2025. Antes da Federação internacional de futebol, o domínio já era absoluto dentro da modalidade – sendo campeão nove vezes: 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2002, 2003 e 2004.

Presentes no lugar mais alto do pódio em 2017, 2024 e 2025 – alcançam o feito de tricampeões: Catarino, Filipe Silva, Mauricinho e Rodrigo. Os jogadores Lucão, Edson Hulk, Brendo, Teleco e Bobô ficam com o bicampeonato. Enquanto Benjamin, Thanger e Antônio conquistam a taça pela primeira vez.

Com informações de ge

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Geral

Quase 12 mil crianças foram registradas só com o nome da mãe em 5 anos no RN

Foto: Agência Brasil/Divulgação/ARQUIVO

Quase 12 mil crianças foram registradas apenas com o nome da mãe em um período de aproximadamente 5 anos no Rio Grande do Norte. Os dados constam no Portal de Transparência do Registro Civil e representam o período entre janeiro de 2020 até este domingo (11), em maio de 2025.

Ao todo, segundo a Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), o RN teve neste período:

  • 210.975 nascimentos no RN;
  • 11.999 registros só com o nome da mãe.

A maior taxa percentual de crianças registradas apenas com o nome da mãe foi em Bodó, onde houve três nascimentos registrados neste período, sendo um deles apenas com o nome da mãe, cerca de 33% do total.

Na capital Natal, cidade que mais teve nascimentos neste período, com 59.208 crianças, foram 3.609 registros só com o nome da mãe.

Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, o Portal de Transparência do Registro Civil aponta que seis tiveram todos os registros com nomes tanto da mãe quanto do pai entre 2020 e 2025: João Dias, Jundiá, Pedro Avelino, Riacho da Cruz, Triunfo Potiguar e Várzea.

Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência do Registro Civil, plataforma nacional administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

A plataforma reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 7.654 Cartórios de Registro Civil em todo o país, presentes em todos os municípios e distritos brasileiros.

Reconhecimento da paternidade

O procedimento de reconhecimento de paternidade pode ser feito diretamente em qualquer Cartório de Registro Civil do país desde 2012, quando foi regulamentado pelo Provimento nº 16 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com o Sindicato dos Notários e Registradores (Sinoreg), não é mais necessária decisão judicial nos casos em que todas as partes concordam com a resolução.

Nos casos em que a iniciativa for do próprio pai, o interessado pode comparecer ao cartório com a cópia da Certidão de Nascimento do filho, sendo necessária a anuência da mãe ou do próprio filho, caso este seja maior de idade. Em caso de filho menor, é necessário a anuência da mãe.

Caso o pai não queira reconhecer o filho, a mãe pode fazer a indicação do suposto pai no próprio cartório, que comunicará aos órgãos competentes para que seja iniciado o processo de investigação de paternidade.

Desde 2017, também é possível realizar em cartório o reconhecimento de paternidade socioafetiva, aquele onde os pais criam uma criança mediante uma relação de afeto, sem nenhum vínculo biológico, desde que haja a concordância da mãe e do pai biológico e que a criança tenha 12 anos ou mais.

Neste procedimento, caberá ao registrador civil atestar a existência do vínculo afetivo da paternidade ou maternidade mediante apuração objetiva por intermédio da verificação de elementos concretos:

  • inscrição do pretenso filho em plano de saúde ou em órgão de previdência;
  • registro oficial de que residem na mesma unidade domiciliar;
  • vínculo de conjugalidade – casamento ou união estável – com o ascendente biológico;
  • entre outros.

g1-RN

Opinião dos leitores

  1. Será que se a falsa dama aparecesse grávida, o Janjo teria coragem de assumir a paternidade? Ou quem sabe adotasse o mesmo comportamento que teve com Mirian Cordeiro?

  2. Lamentável que ainda existam seres vivos que desprezam ou ignoram um filho, estes não podem se quer serem chamados de animais.

    1. Eu concordo com vc em partes agora u que existe hoje è estas garotas muitas vezes não que namorar um trabalhador aí vai se envolver com estes moleque q não cuida nem deles jamais de outras pessoas infelizmente è assim.

  3. O homem que gera um filho e não o registra como um filho é um covarde e canalha, se tem dúvida da paternidade, solicite um exame de DNA mais fugir das responsabilidades é demonstrar ser um idiota desprezível.

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Geral

Tremor de terra de magnitude de 1.8 na escala Richter é registrado em Lajes

Foto: Reprodução/LabSis UFRN

Um tremor de terra foi registrado no Rio Grande do Norte neste sábado (10), segundo dados do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN). O tremor foi sentido no município de Lajes, na região central do estado, e ocorreu às 10h07 (horário de Brasília), e teve magnitude preliminar de 1.8 na escala Richter.

De acordo com o LabSis, até o momento, não há registros de moradores da região que tenham sentido o abalo. O tremor foi detectado por meio das estações sismográficas que monitoram a atividade sísmica no estado e na região Nordeste.

Esse é o segundo sismo registrado no Rio Grande do Norte em menos de uma semana. Na última terça-feira (7), um tremor de 1.9 mR foi registrado no município de Currais Novos, também sem relatos de percepção por parte da população.

O Laboratório Sismológico da UFRN mantém vigilância constante sobre a atividade sísmica no estado e segue acompanhando possíveis novos eventos.

Tribuna do Norte

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Geral

[VÍDEO] FENÔMENO: Surfista de Baía Formosa de apenas 13 anos é destaque mundial; Arthur Vilar tira nota 10 com aéreo incrível

Arthur Vilar dá aéreo e ganha nota 10 em Porto de Galinhas — Foto: Thiago Cavalcanti / CBSurf

 

Os holofotes do campeonato brasileiro de base se viraram para Arthur Vilar depois que o surfista de 13 anos executou um ‘kerrupt’ na fase classificatória da categoria sub-14.

O aéreo rodando tem alto grau de dificuldade e raramente é realizado por jovens da idade de Arthur, especialmente em campeonatos. O surfista nascido em João Pessoa e radicado em Baia Formosa é pupilo do campeão mundial e olímpico Italo Ferreira e grande promessa do esporte brasileiro.

Arthur Vilar disputa neste domingo as finais de três categorias. Campeão em 2024, ele defenderá os títulos na sub-14 e sub-16, além de buscar o feito inédito na sub-18. O campeonato nacional acontece em etapa única, realizada em Porto de Galinhas, em Pernambuco, com a presença dos principais nomes da base na modalidade.

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