Saúde

São Gonçalo amplia dose de reforço para idosos acima de 70 anos; e retoma aplicação da D2 Oxford

Foto: Divulgação

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante/RN vai ampliar, a partir desta quarta-feira (22), a dose de reforço (D3) da vacina contra a covid-19 para idosos acima de 70 anos que tenham completado o esquema vacinal há seis meses, e para as pessoas com alto grau de imunossupressão acima de 18 anos, com a segunda dose (D2) feita há 28 dias. Aplicação será em todas as unidades de saúde, das 8h às 12h.

Já os idosos acima de 90 anos, que começaram a ser imunizados nesta terça-feira, e os acamados continuarão recebendo a D3 em domicílio.

Segunda dose (D2)

O município, após receber mais 955 doses, retoma aplicação da D2 da Oxford/AstraZeneca e segue com a mesma estratégia da Pfizer, para quem tomou a D1 até 20 de julho. Os imunizantes estarão disponíveis em todas as unidades de saúde, das 8h às 12h, onde também terá a segunda dose da Coronavac, para quem completou o prazo de 28 dias.

Primeira dose (D1)

A Secretaria Municipal de Saúde continua imunizando os adolescentes com comorbidades acima de 12 anos, na UBS do Mangueirão, das 8h as 12h. As gestantes, puérperas e lactantes acima de 12 anos de idade devem procurar as unidades de Santo Antônio e de Mangueirão, no mesmo horário.

A população geral, acima de 18 anos, segue sendo vacinada nas UBSs Cidade das Flores, Amarante, Jardim Lola (Prefeitura em Movimento) e do Centro. Horário das 8h às 12h.

As pessoas com imunossupressão:

• Imunodeficiência primária grave.

• Quimioterapia para câncer.

• Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras.

• Pessoas vivendo com HIV/Aids.

• Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias.

• Uso de drogas modificadoras da resposta imune.

• Pacientes em hemodiálise.

• Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

Os documentos necessários são: comprovação de alto grau de imunossupressão, comprovante de segunda dose da vacinação e documento oficial com foto.

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Saúde

Vacinas da Oxford e Pfizer funcionam contra cepa Delta, confirma estudo

Foto: (Aaron Chown-WPA Pool/Getty Images) Reprodução/Getty Images

Um estudo publicado nessa quarta-feira, 21, na revista científica New Englad Journal of Medicine, uma das mais importantes do mundo, confirmou que as vacinas contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech e de Oxford-AstraZeneca oferecem alta proteção contra a variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia. No entanto, apenas após a aplicação da segunda dose.

Os resultados mostraram que após uma dose, a eficácia estimada da vacina da Pfizer contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante delta foi de aproximadamente 36%. Para a vacina de Oxford, a taxa de proteção foi de 30%. Após duas doses, esses índices subiram para 88% para a vacina BNT162b2 (Pfizer) e 67% para a ChAdOx1 nCoV-19 (Oxford).

Para fator de comparação, a eficácia de uma dose destas vacinas contra a variante Alfa, identificada pela primeira vez no Reino Unido e que também foi considerada mais contagiosa quando surgiu, foi cerca de 48,7%. Após duas doses da Pfizer essa taxa subiu para 93,7% e para 74,5% após duas injeções da AstraZeneca.

“Apenas diferenças modestas na eficácia das vacinas foram observadas com a variante delta em comparação com a variante alfa após o recebimento de duas doses. Diferenças na eficácia absoluta das vacinas foram mais marcantes após o recebimento do primeiro dose.”, concluem os autores.

O número de casos e os períodos de acompanhamento não foram suficientes para estimar a eficácia da vacina contra casos graves, incluindo hospitalização e óbito. Mas estudos feitos em Israel, no Reino Unido e nos Estados Unidos apontam para alta proteção contra esses desfechos. Estes países enfrentam um aumento exponencial no número de novos diagnósticos de infecção pelo novo coronavírus, em especial entre pessoas que não estão vacinadas ou não completaram o esquema de vacinação, pela disseminação da variante delta. Por outro lado, esse aumento não foi visto nas hospitalizações e mortes.

Os autores do novo estudo admitem que o estudo tem limitações e devem ser interpretados com cautela, incluindo o fato dos resultados serem observacionais. Mesmo assim, eles afirmam que “a descoberta dá suporte a esforços para maximizar a aplicação de duas doses das vacinas entre as populações vulneráveis”.

Vacinação no Brasil

A publicação destas evidências, associadas à preocupação com a chegada da variante delta ao Brasil fez com que muitos estados e cidades decidissem antecipar a aplicação da segunda dose das vacinas de Oxford-AstraZeneca e da Pfizer-BioNTech, em vez de esperar as 12 semanas recomendadas pelo Ministério da Saúde. No entanto, a pasta, especialistas e entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Imunizações e a Sociedade Brasileira de Pediatria, recomendam a manutenção da orientação do governo. A justificativa é que, neste momento, é mais importante avançar na quantidade de pessoas imunizadas, mesmo que parcialmente, em vez de completar o esquema de imunização de um pequeno número da população.

Além disso, especialistas alegam que existe a possibilidade de a variante delta nem conseguir se espalhar pelo Brasil, como aconteceu em outros países, devido à alta disseminação da variante Gamma, identificada em Manaus, que também é mais transmissível.

Até esta quarta-feira, 21, 43,8% da população brasileira está parcialmente imunizada com uma dose. Destas, 16,9% já completaram o esquema com duas doses ou com a dose única da Janssen.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. A “queridinha” da boiada Janssen, é a menos eficaz.
    A CoronaVac iniciou os estudos…
    Minha opinião: todas são boas.

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Saúde

3ª dose da vacina AstraZeneca produz forte resposta imune, diz estudo de Oxford, sobre eventual necessidade no futuro: “nenhuma exigência de que será”

Foto: © REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

Uma terceira dose da vacina contra covid-19, produzida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, produz forte resposta imune, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (28), acrescentando que ainda não há evidências de que essa dose de reforço é necessária, especialmente devido à falta de vacinas em alguns países.

O estudo, da Universidade de Oxford, mostrou que uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de células T. Ao mesmo tempo, a aplicação da segunda dose pode ser adiada para até 45 semanas após a aplicação da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.

O governo do Reino Unido diz que analisa planos para uma campanha de aplicação de doses de reforço no outono do Hemisfério Norte, com três quintos dos adultos já com as duas doses de vacinas contra covid-19 aplicadas.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, afirmou que as evidências de que a vacina protege contra as variantes existentes por um período sustentável significam que uma dose de reforço pode não ser necessária.

“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário. Não temos, no entanto, nenhuma exigência de que será”, disse ele a jornalistas.

“Neste momento, com uma alta taxa de proteção na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceira dose no Reino Unido, enquanto outros países têm zero dose, não é aceitável.”

Estudos anteriores mostraram que a vacina, criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela AstraZeneca, tem eficácia maior quando o intervalo de aplicação entre as doses é ampliado para 12 semanas, em vez de quatro.

A pesquisa anunciada hoje foi divulgada sem a revisão de outros cientistas e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.

O estudo ajuda a amenizar preocupações de que vacinas contra covid-19 baseadas em vetores virais, como as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, possam perder sua potência se aplicações anuais forem necessárias, dado o risco de que o corpo produza resposta imune contra os vetores que carregam as informações genéticas da vacina.

“Tem havido algumas preocupações de que não poderíamos usa essa vacina num regime de doses de reforço, e certamente não é isso que os dados estão sugerindo”, disse a autora do estudo Tereza Lambe, do Instituto Jenner, de Oxford, à Reuters.

Agência Brasil, com Reuters

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Saúde

Cidade de Botucatu-SP vai vacinar toda a população adulta contra a Covid com doses da vacina de Oxford

Foto: Sandro Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

A cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, vai vacinar toda a população adulta contra a Covid-19 com o imunizante de Oxford/AstraZeneca.

A iniciativa faz parte de uma parceria com o Ministério da Saúde e vai avaliar a eficácia da vacina distribuída pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) contra as novas variantes, como a P1.

O sequenciamento das amostras coletadas vai ser feito pelo laboratório do Hospital das Clínicas de Botucatu.

Cerca de 105 mil habitantes acima de 18 anos começam a ser vacinados em duas semanas. A campanha, que vai usar doses doadas pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI), deve durar aproximadamente oito meses.

CNN Brasil

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Saúde

Covid: Fiocruz entrega 5 milhões de doses da Oxford nesta sexta-feira

FOTO: YVES HERMAN/REUTERS – 21.4.2021

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou a entrega, nesta sexta-feira (23), de mais 5 milhões de doses da vacina Oxford contra a covid-19, produzidas pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). A quantidade supera a previsão inicial para esta semana em 300 mil doses.

Por questões logísticas relacionadas à distribuição das vacinas, a Fiocruz passará a liberar os lotes para o PNI (Programa Nacional de Imunizações) sempre às sextas-feiras. Segundo a fundação, a decisão foi tomada em conjunto com o Ministério da Saúde, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

Na semana passada, Bio-Manguinhos também liberou 5 milhões de doses, porém em duas remessas, na quarta-feira e na sexta-feira. Para a semana que vem, o cronograma prevê mais 6,7 milhões de doses, o que fará com que a fundação entregue mais de 18 milhões de doses no mês de abril.

Para os próximos meses, a programação é que as entregas cresçam em volume e cheguem a 21,5 milhões, em maio; 34,2 milhões, em junho; e 22 milhões, em julho. Desse modo, a fundação cumprirá a meta de produzir 100,4 milhões de doses a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, conforme acordo de encomenda tecnológica firmado com a farmacêutica AstraZeneca. No segundo semestre, a Fiocruz prevê produzir 110 milhões de doses com IFA fabricado no Brasil.

Já foram entregues ao Programa Nacional de Imunizações 14,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, sendo 10,8 milhões produzidas por Bio-Manguinhos. As outras quatro milhões foram importadas prontas da Índia nos meses de janeiro e fevereiro.

R7, com Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. 5 milhões, certo. Mas se vacinam 1 milhão por dia, então só tem pra 5 dias. Parabéns ao governo federal por ter dado prioridadea cloroquina em detrimento das vacinas. Agora estamos assim: Abrindo leitos de UTI pra baixar a taxa de internação artificialmente enquanto morrem por dia só de covid 3mil pessoas.

  2. A Fiocruz sempre na frente, inovando e produzindo vacinas de qualidade incontestável.
    MITO TEM RAZÃO SEMPRE.

    1. faltam 1 ano 8 meses e 8 dias para termos no Brasil um novo presidente.

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Saúde

SMS Natal ajusta e amplia cronograma de imunização da 2ª dose de vacinação Oxford

Foto: Rennê Carvalho

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal redefiniu, nesta terça-feira (30), o funcionamento dos dois drives de vacinação montados exclusivamente para aplicação da segunda dose da Oxford.

A SMS Natal espera vacinar esse público com a segunda dose num maior intervalo de tempo, respeitando o prazo da bula vacinal de até 12 semanas. Confira abaixo o novo calendário.

Durante a Semana Santa, os drives também continuam em funcionamento para agilizar a imunização no município. É necessário apresentar cartão de vacinação, vínculo de trabalho em Natal e documento com foto.

” Verificamos uma alta demanda já nas primeiras horas da manhã, e que várias pessoas não estavam respeitando as datas do escalonamento montado pela SMS Natal, em virtude disso, decidimos aumentar o prazo para essas pessoas receberem a segunda dose do imunizante e vamos ser rígidos na fiscalização desse cronograma que foi montado para evitar fila e demora no atendimento”, explica George Antunes, Secretário de Saúde de Natal.

A SMS Natal informa ainda que os drives localizados no estacionamento da UNP na Av. Engenheiro Roberto Freire e também no Ginásio Nélio Dias (acesso pela Rua da Mutamba, através do portão 03) contam com ponto de pedestre.

Quem tomou no dia 27 de Janeiro – Procurar os drives entre 30 de março e 01 de abril.

Quem tomou no dia 28 de Janeiro – Procurar os drives entre 02 de abril e 04 de abril.

Quem tomou no dia 29 de Janeiro – Procurar os drives entre 05 de abril e 07 de abril.

Quem tomou no dia 30 de Janeiro – Procurar os drives entre 08 de abril e 10 de abril.

Quem tomou no dia 31 de Janeiro – Procurar os drives entre 11 de abril e 13 de abril.

Quem tomou no dia 01 de Fevereiro – Procurar os drives entre 14 de abril e 16 de abril.

Quem tomou no dia 02 de Fevereiro – Procurar os drives entre 17 de abril e 19 de abril.

Opinião dos leitores

  1. Não entendo porque anteciparam a segunda dose se o recomendado é 12 semanas?
    Segundo estudos a eficácia é reduzida.

    1. Sou um dos voluntários(cobaias) da vacina de OXFORD aqui em Natal, não tive sorte, haja vista que tomei o placebo no estudo científico. Contudo, o contrato assinado dizia que, quando da quebra do CEGO, ou seja, quem tomou o IMUNIZANTE, seria vacinado. Tomei a 1ª dose no final de janeiro, a 2ª será no final de abril…muito estranho!!

  2. no Nélio Dias também não tinha nínguem nas filas para orientar, a prefeitura tem de melhorar esse sistema.

  3. Na UNP da Roberto Freire total desorganização, a fila tava lá no Favorito. O pessoal da STTU não orientava que quem chegou na fila as 14 horas não poderia mais ser atendido.

  4. Deveria haver servidores abordando nas filas para tirar dúvidas e orientando.
    De repente dava para resolver antes de chegar a vez…

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Saúde

Vacina de Oxford é 100% eficaz contra casos graves, afirma estudo; coágulos são descartados

Foto: Silas Gabriel/PMCSA

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca teve 79% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da doença, anunciaram a empresa e a universidade nesta segunda-feira (22). Entre participantes com mais de 85 anos, a eficácia foi de 80%.

A vacina também se mostrou segura e teve 100% de eficácia contra casos graves e contra aqueles que necessitam de hospitalização dos pacientes.

Os dados significam que, nos testes, a vacina conseguiu reduzir em 79% a proporção de casos sintomáticos que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas. Da mesma forma, significa que conseguiu evitar todos os casos graves da doença, além de hospitalizações no grupo vacinado que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas.

Os testes, de fase 3, foram feitos com 32.449 voluntários nos Estados Unidos, no Chile e no Peru. Na fase 3, os cientistas analisam a segurança e a eficácia de uma vacina em larga escala, normalmente com milhares de voluntários.

A vacina de Oxford é dada em duas doses. Nesses testes, elas foram aplicadas com 4 semanas de diferença, mas outros ensaios, anteriores, mostram que, se as doses forem dadas com um intervalo de até 12 semanas, a eficácia da vacina pode ser ainda maior. Esse intervalo de 12 semanas é o que está sendo feito na vacinação no Brasil.

Os testes

A cada duas pessoas que receberam a vacina, uma recebeu um placebo (substância inativa) para servir de grupo controle; nem os cientistas, nem os participantes sabiam quem estava recebendo a vacina e quem recebia o placebo. As pessoas foram distribuídas de forma aleatória (randomizada) em cada grupo.

Dos 32.449 voluntários que participaram dos testes, 141 tiveram sintomas de Covid-19.

Cerca de 20% dos voluntários tinham 65 anos ou mais, e cerca de 60% tinham comorbidades associadas a um risco maior de complicação para a Covid-19, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas.

Com os novos dados, a AstraZeneca deve solicitar autorização para uso emergencial nos Estados Unidos. No Brasil, a vacina teve o registro definitivo concedido há dez dias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já é aplicada desde janeiro.

Um estudo preliminar feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira (18) apontou que as vacinas de Oxford e da Pfizer foram eficazes contra a variante brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1.

Sem relação com casos de coágulos

A AstraZeneca afirmou, na divulgação dos resultados da pesquisa, que não encontrou “nenhum risco maior de trombose [formação de coágulos]” entre os 21.583 participantes que receberam pelo menos uma dose da vacina.

Há cerca de duas semanas, a aplicação da vacina de Oxford foi suspensa em alguns países da Europa por causa de casos suspeitos de formação de coágulos após a vacinação.

Após uma análise, entretanto, a agência de medicamentos da União Europeia concluiu que a vacina era “segura e eficaz”. A agência também disse que vai continuar a acompanhar e analisar os dados de vacinação no continente, mas que os benefícios da aplicação da vacina superam os riscos.

Na sexta-feira (19), o Comitê Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um parecer afirmando que nenhuma relação havia sido estabelecida entre qualquer vacina contra a Covid e trombose.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos países que continuassem usando a vacina.

G1

Opinião dos leitores

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Saúde

Agência europeia não vê indícios de elo entre coágulos e vacina de Oxford

Foto: Luiz Lima Jr./Fotoarena/Estadão Conteúdo (5.fev.2021)

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) afirmou nesta terça-feira (16) não ter indícios de que a imunização com a vacina da AstraZeneca/Oxford contra Covid-19 tenha influenciado na formação de coágulos sanguíneos.

Mais de uma dúzia de países europeus suspenderam recentemente o uso da vacina da AstraZeneca enquanto especialistas da EMA analisam questões sobre a segurança da vacina – há também relatos de casos isolados de hemorragia e baixa contagem de plaquetas.

“Quero ressaltar que, no momento, não há indícios que a vacinação [com o imunizante da AstraZeneca] tenha causado essas condições – não apareceram nos testes clínicos e não estão listados como efeito colateral esperado para essa vacina”, disse a diretora-executiva da EMA, Emer Cooke.

“Nos testes clínicos, tanto as pessoas vacinadas quanto as que receberam placebo não mostraram mudanças na avaliação dos dados de coagulação. E o número de eventos de formação de coágulos entre os vacinados também não parecem ser maiores do que o observado na população em geral”, continuou Cooke.

A especialista destacou ainda a importância dos imunizantes para prevenir os casos de Covid-19, especialmente nas formas graves que requerem internação hospitalar, e disse que esse é um fator de peso na avaliação de risco feita pela EMA.

“Enquanto essa investigação está em andamento, continuamos firmemente convencidos de que os benefícios da vacina da AstraZeneca em prevenir a Covid-19 superam os riscos de efeitos colaterais.”

Conclusão ainda nesta semana

Cooke afirmou ainda que o painel de especialistas analisa se há qualquer relação de causa entre o uso da vacina da AstraZeneca/Oxford e os casos adversos ou se eles foram originados por outras causas.

“Isso requer uma análise muito rigorosa de todos os dados disponíveis dos eventos. Os especialistas avaliaram esses os dados e também as circunstâncias clínicas para determinar se a vacina pode ter contribuído [para as coagulações]”, explicou.

“Vamos nos reunir novamente na quinta-feira (18) para chegar a uma conclusão com toda a informação disponível e nossos especialistas vão nos aconselhar caso haja alguma recomendação adicional que precise ser tomada – e informaremos o público sobre isso imediatamente após essa reunião.”

CNN Brasil

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Saúde

Oxford e Coronavac: Idosa recebe doses diferentes de vacinas contra a Covid-19, em Maringá-PR

Foto: Montagem/G1

Uma idosa recebeu duas doses de vacinas diferentes contra a Covid-19, em Maringá, na região norte do Paraná. A prefeitura da cidade confirmou que a paciente recebeu imunizantes diferentes e disse que monitora o caso.

Familiares de Etelvina Bressan Rebelatto, que tem 95 anos, contaram que a idosa recebeu a primeira dose da vacina no dia 9 de fevereiro. À época, o imunizante aplicado foi a vacina de Oxford, da Fiocruz.

Segundo a família, agentes da Secretaria Municipal de Saúde retornaram à casa da idosa na segunda-feira (8) para aplicar a segunda dose. No entanto, desta vez, os profissionais usaram a CoronaVac, do Instituto Butantan.

Ana Paula Bressan, neta de Etelvina, disse que procurou a Secretaria Municipal de Saúde após perceber a troca, já que a família está preocupada com possíveis efeitos colaterais ou que a idosa seja contaminada com o vírus.

“Vamos ter que esperar mais quatro dias para receber a segunda dose. E de qual vacina? A gente não sabe ainda, a gente não sabe o que fazer agora. Vamos deixar ela dentro de casa e esperar”, afirmou.

Estudos sobre o uso de imunizantes diferentes em uma mesma pessoa ainda estão sendo feitos.

Mesmo assim, o Ministério da Saúde afirmou, no fim de 2020, que há risco de reação adversa grave para quem tomar doses de vacinas diferentes.

O médico infectologista Luiz Jorge Moreira Neto explicou que ainda faltam evidências ciêntificas. No entanto, para ele, a melhor opção seria que a idosa concluísse o ciclo de imunização recebendo a segunda dose de um dos dois imunizantes.

“Não tem estudos que comprovem que elas vão perder os efeitos, mas o mais provável é que ela tenha os efeitos somados, desde que ela tome a segunda dose de uma das duas vacinas.”

O que dizem as autoridades?

A prefeitura de Maringá disse que está avaliando e acompanhando o estado de saúde da idosa, que não apresenta sintomas relacionados à vacinação. O município afirmou que comunicou o caso ao Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com a prefeitura, um procedimento interno foi aberto para apurar se houve falha humana ou de processos, para “reorganizar o sistema de Tecnologia da Informação para evitar casos futuros”.

A Secretaria Municipal de Saúde disse que aguarda orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) sobre a aplicação da segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca.

Por outro lado, a Sesa afirmou que aplicação de vacinas é de responsabilidade dos municípios e que possíveis eventos adversos são acompanhados pelo Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde disse irá se manifestar após apurar as informações sobre esse tipo de evento com a área técnica da pasta.

Vacinação no Paraná

Segundo levantamento da Sesa de quarta-feira (10), o Paraná vacinou 438.661 pessoas contra a Covid-19, sendo que 142.883 receberam as duas doses do imunizantes.

Até agora, o estado recebeu 1 milhão de doses das vacinas de Oxford e CoronaVac. O último lote enviado pelo Ministério da Saúde chegou ao Paraná na terça-feira (9).

A Sesa começou a distribuição de cerca de 80 mil imunizantes aos municípios, na quarta-feira. As unidades devem ser utilizadas para começar a vacinação de idosos com pelo menos 75 anos.

G1

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Saúde

Sete países europeus suspendem provisoriamente uso de lote da vacina Oxford para investigar supostos coágulos mortais

Foto: MIGUEL MEDINA / AFP

Sete países europeus suspenderam temporariamente o uso de um lote da vacina contra a Covid-19 de Oxford/AstraZeneca como medida preventiva, para investigar se há relação com efeitos colaterais graves. Foram eles Dinamarca, Islândia, Áustria, Luxemburgo, Letônia, Estônia e , Lituânia. Além disso, Itália e Noruega também suspenderam a vacinação com o imunizante enquanto aguardam investigações.

No caso da Dinamarca, que anunciou a suspensão nesta quinta-feira (11), o ministro da Saúde Magnus Heunicke disse no Twitter que esta é uma medida de precaução, seguindo “sinais de um possível efeito colateral sério na forma de coágulos sanguíneos mortais”. O país não informou quantos relatos de coágulos sanguíneos ocorreram. A Dinamarca suspenderá o uso da vacina por duas semanas, com nova avaliação marcada a partir do dia 22 de março.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse que está investigando, mas até o momento não encontrou nenhuma evidência ligando a vacina aos casos.

Os anúncios não interrompem o uso do imunizante na campanha de vacinação brasileira.

“A segurança da vacina foi extensivamente estudada em ensaios clínicos de fase 3 e dados revisados por pares confirmam que a vacina é geralmente bem tolerada”, disse a AstraZeneca em um comunicado.

A Autoridade Sanitária Dinamarquesa destacou, em comunicado, que o país não abandonou a vacina de Oxford/AstraZeneca. “Mas estamos pausando seu uso. Há uma boa documentação de que a vacina é segura e eficaz”, acrescentou.

Stephen Evans, professor de farmacoepidemiologia da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirmou que a suspensão na Dinamarca representa uma “abordagem super cuidadosa, com base em alguns relatórios isolados na Europa”.

— O problema com relatos espontâneos de suspeitas de reações adversas a uma vacina é a enorme dificuldade de distinguir um efeito causal de uma coincidência — afirmou.

Suspensão pela Europa

O lote número ABV5300 da vacina foi entregue a 17 países da União Europeia e compreende 1 milhão de doses.

No final de semana passado as autoridades da Áustria já haviam pausado o uso do lote do imunizante após relato de morte por distúrbios de coagulação e de um caso de embolia pulmonar entre pessoas que haviam sido vacinadas.

A EMA disse na quarta-feira que seu comitê de segurança está investigando os casos relatados no país, mas atualmente não há indicação de que tenham sido provocados pela vacina.

A agência afirmou que o número de eventos tromboembólicos — marcados pela formação de coágulos sanguíneos — em pessoas que receberam a vacina de Oxford/AstraZeneca não é maior do que o observado na população em geral, com 22 casos de tais eventos sendo relatados entre 3 milhões de pessoas que foram vacinadas até 9 de março.

O Globo

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Saúde

Dinamarca suspende vacina de Oxford após coágulos em pacientes

FOTO: DADO RUVIC/REUTERS

O governo da Dinamarca decidiu suspender o uso da vacina de Oxford, fabricada pelo laboratório AstraZeneca, contra a covid-19 como medida preventiva, devido a temores relacionados com a formação de coágulos sanguíneos nos vacinados, informou sua Agência Nacional de Saúde, nesta quinta-feira (11).

A suspensão se dá, “depois dos informes de casos graves de formação de coágulos de sangue em pessoas que foram vacinadas com a vacina contra covid-19 da AstraZeneca”, anunciou a Agência Nacional de Saúde, acrescentando que, “por enquanto, não se pode concluir que tenha uma relação entre a vacina e os coágulos de sangue”.

Na segunda-feira (8), a Áustria informou que parou de administrar um lote de imunizantes produzidos pelo laboratório anglo-sueco. O anúncio se deu após a morte de uma enfermeira de 49 anos que sucumbiu a “graves distúrbios de sangramento”, dias depois ser vacinada.

Outros quatro países europeus – Estônia, Lituânia, Letônia e Luxemburgo – suspenderam imediatamente a vacinação com doses desse lote, que foi entregue a 17 países e incluía um milhão de vacinas.

Já a Dinamarca interrompeu o uso de todas as suas vacinas da AstraZeneca.

Ontem (10), uma investigação preliminar da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) destacou que não havia relação entre a vacina da AstraZeneca e a morte na Áustria.

Até 9 de março, 22 casos de trombose foram notificados em um universo de mais de três milhões de pessoas vacinadas no Espaço Econômico Europeu, de acordo com a EMA.

“É importante ressaltar que não desistimos da vacina da AstraZeneca, mas estamos fazendo uma pausa em seu uso”, afirmou o diretor da agência dinamarquesa, Søren Brostrøm, em um comunicado.

R7, com AFP

Opinião dos leitores

  1. 3 milhões de doses, 22 pessoas com suspeita de trombos e 1 morte! A covid mata bem mais… acredito que não tenha relação e se tiver o efeito colateral é bem baixo.

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Saúde

Falha técnica na Fiocruz atrasou processamento de lotes da vacina de Oxford e emperrou calendário de vacinação

Foto: Guito Moreto

O atraso na entrega à Anvisa de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca envasadas pela Fiocruz se deve a uma falha técnica dentro dos laboratórios da fundação, afirmam duas fontes internas ao GLOBO. Uma máquina dedicada a processar o medicamento teve desempenho aquém dos parâmetros exigidos. Inicialmente, a previsão para março era de 15 milhões de doses, que imunizariam pelo menos 7,5 milhões de brasileiros (a vacina da AstraZeneca prevê duas doses por pessoa). Pelo calendário mais atualizado da Fiocruz, já considerando o atraso, seriam distribuídos 3,8 milhões de doses este mês.

O Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), unidade responsável pela produção de vacinas e biofármacos da Fiocruz, acumula 18 dias de atraso na entrega de lotes à Anvisa para validação. De acordo com o calendário divulgado pelo instituto, as vacinas deveriam ter sido encaminhadas à Anvisa no dia 18 de fevereiro, mas a agência informou que, até sexta-feira passada, não havia recebido os lotes. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Fiocruz não respondeu aos pedidos de detalhamento da falha técnica.

Com o atraso, a Fiocruz, que em 2020 assinou contrato com o laboratório anglo-sueco e a universidade britânica para a produção do imunizante no Brasil, não deve entregar as doses ao Plano Nacional de Imunização (PNI) nas datas inicialmente previstas, atrasando a vacinação do grupo prioritário no país, principalmente idosos e profissionais da saúde. O contrato da AstraZeneca/Oxford com a fundação, subordinada ao Ministério da Saúde, foi o principal investimento em vacinas do governo federal no combate à pandemia.

Após um atraso de mais de um mês para liberar o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) na China, Bio-Manguinhos recebeu em fevereiro dois lotes suficientes para a produção de 15 milhões de doses. Ainda em janeiro, como compensação por ainda não estar produzindo as vacinas, o instituto importou da Índia 2 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca. A Fiocruz espera mais 10 milhões de doses do Serum Institute, fabricante indiano do medicamento.

No cronograma de vacinação apresentado pelo Ministério da Saúde no sábado, o governo federal prevê distribuir as 3,8 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, previstas para a segunda quinzena do mês, provenientes do primeiro lote produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com matéria-prima importada da China.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, tratará do problema técnico da instituição em reunião nesta segunda-feira, às 10 horas, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), representando o Fórum Nacional dos Governadores, e outros integrantes do Ministério da Saúde. A comitiva fará uma visita à linha de produção da vacina Oxford/AstraZeneca em Bio-Manguinhos. Ela sustentará que o problema já teria sido sanado e deverá informar quando a Anvisa receberá os lotes para validação.

Reportagem do GLOBO mostrou que o país contratou até agora doses que seriam suficientes para imunizar somente 65% da população e que se o ritmo lento da vacinação persistir, somente em abril de 2022 seria atingido o índice de 70% da população vacinada, considerado um limiar mínimo para garantir a imunidade de rebanho contra o vírus.

Anvisa confirma que não recebeu lotes para validação, etapa obrigatória

A cargo da Anvisa, a validação de lotes é etapa obrigatória para que Bio-Manguinhos seja liberada a processar e distribuir a vacina contra a Covid-19. A validação, segundo explicou o próprio instituto, fixa critérios de qualidade, limites de perda, rejeição e não-conformidade de frascos, com o objetivo de garantir a eficácia e a segurança do produto.

Já o processamento compreende as operações de formulação, envase, rotulagem e embalagem, deixando a vacina pronta para ser oferecida à população. Em notas públicas divulgadas recentemente, Bio-Manguinhos informou que já teria produzido dois lotes de pré-validação da vacina, com “bom rendimento” interno, e que pretendia produzir em seguida outros três lotes de validação destinados à Anvisa.

Consultada, a Anvisa informou na última sexta-feira que “essa exigência faz parte do pedido de registro da vacina de Oxford, solicitado pela AstraZeneca e Fiocruz” e que ainda “não foi encaminhado nenhum dado adicional até o momento. O processo continuará em exigência até que os dados exigidos sejam encaminhados”.

Se tivesse sido cumprido o cronograma inicial, as doses da vacina produzida pela Fiocruz poderiam ter imunizado 7,5 milhões de brasileiros do grupo prioritário entre fevereiro e março. A Fiocruz continua afirmando que, até junho, entregará 100,4 milhões de doses da vacina feitas com o IFA importado, e que, de agosto a dezembro, entregará 110 milhões de doses produzidas com o IFA nacional. O contrato específico para a transferência de tecnologia que permitirá a fabricação do IFA no Brasil deveria ter sido assinado 90 dia após o contrato de encomenda tecnológica, celebrado em 8 de setembro de 2020. Porém, até agora isso não ocorreu.

Vacina mobilizou linhas de produção de outros produtos

Para envasar o insumo da vacina fornecido pela AstraZeneca/Oxford, Bio-Manguinhos mobilizou duas linhas de produção que operavam outros produtos. A primeira era antes usada na produção da vacina da febre amarela. Já a segunda era destinada ao fármaco Eritropoietina. De acordo com a instituição, as instalações e equipamentos da vacina da AstraZeneca/Oxford já faziam parte do parque fabril do Instituto e “não houve necessidade de grandes ajustes, pois tanto a infraestrutura quanto os equipamentos eram utilizados para a produção de outros imunobiológicos já fornecidos ao SUS em seu Centro de Processamento Final, localizado no Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV)”.

A Eritropoietina é indicada no tratamento de anemia associada à insuficiência renal crônica, em pacientes em diálise ou em fase pré-diálise. Em nota, Bio-Manguinhos informou que, com o início da produção de vacina para a Covid-19, não haverá impacto na linha de produção deste fármaco.

No caso da linha desativada da vacina contra a febre amarela, a medida interromperá a pretensão da Fiocruz de exportar o produto. Entre 2017 e 2018, o Brasil já havia suspendido a venda da vacina para o exterior, pois foi obrigado a voltar toda sua produção à população brasileira, que passava por surto da doença. Maior produtor de vacina de febre amarela no mundo, o país voltou a vender para fora em 2019.

O Globo

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  1. Gutavinho, abaduoiii!!! Abra a mente meu jovem!! Tramp assinou intenção de compra com todas as possíveis vacinas… o palhaço brasileiro preferiu criticar a china e firmar parceria apenas com uma… mesmo sabendo que imprevistos acontecem, sendo assim ele não tem culpa da máquina quebrar, mas tem culpa porque é um incompentente!!.

    1. Segundo levantamento feito no site vacinabrasil.org das 6.07 milhões de vacinas distribuídas pelo governo federal aos estados brasileiros, até ontem (07/03) apenas 3,8 milhões haviam sido aplicadas.
      No Piauí das 206,6 mil vacinas entregues, apenas 108,3 mil foram aplicadas.
      No Maranhão das 448 mil vacinas entregues, apenas 229 mil foram aplicada.
      Na Bahia das 1.111.200 doses, apenas 58% foram aplicadas e no CE esse percentual chega apenas a 62%.
      As vacinas estão sendo entregues e pelos números tem chegado muito devagar a população.
      Aí você vai culpar quem?

    2. Veja quem é a presidente da Fiocruz!
      Uma esquerdista que nem médica é.

    1. A presidente da Fiocruz é uma socióloga, provavelmente uma infiltrada.

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Saúde

OMS aprova uso emergencial da vacina de Oxford

Foto: Ben Stansall/AFP

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade: a produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.

Com a entrada na lista, as vacinas poderão ser oferecidas por meio da plataforma Covax, iniciativa da OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas da Covid a países mais pobres.

Apenas uma outra vacina, a da Pfizer, já havia entrado na lista de uso emergencial da OMS.

“Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas”, declarou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.

“Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global”, continuou Simão.

“Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS”, disse.

O grupo de especialistas da OMS para imunização (SAGE, na sigla em inglês) já havia divulgado, na semana passada, as orientações de uso da vacina de Oxford.

Aplicação no Brasil

A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Instituto Serum, um dos fabricantes com versões da vacina autorizadas pela OMS, é o laboratório do qual o Brasil comprou as doses prontas do imunizante. A versão produzida na Índia e comprada do laboratório chega em território brasileiro com o nome de “Covishield”.

Na semana passada, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas, disse que as primeiras doses das vacinas distribuídas por meio da Covax devem chegar aos países americanos no fim deste mês.

G1

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Saúde

Fiocruz começa a preparar as primeiras doses da vacina da Universidade de Oxford no Brasil; mais de 100 milhões serão entregues até julho

A fábrica da Fiocruz, no Rio de Janeiro: experiência histórica – Ricardo Borges/VEJA

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou nesta quarta-feira, 10, a primeira etapa de preparação dos insumos da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Atualmente a instituição conta com insumo suficiente para preparação de 2,8 milhões de doses.

A princípio, a ideia é que as etapas iniciais ocorram em pacotes reduzidos de de doses, para que se faça a prova de toda a cadeia de finalização do antígeno. No dia 12, inicia-se o processo de formulação das doses (que consiste em misturar a matéria-prima com outros componentes necessários à vacina), de 13 a 17 de fevereiro ocorrerá o envase, recravação (o fechamento da tampa), revisão, rotulagem, embalagem e controle de qualidade do produto. Está prevista a liberação de quantitativos iniciais para que sejam deferidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) antes que seja distribuído à população.

A primeira entrega oficial ao Programa Nacional de Imunização será de 15 milhões de doses. Os próximos envios de matéria-prima, que vêm da China, estão previstos para chegar no Brasil nos dias 23 e 28 de fevereiro.

Ao todo, a Fiocruz tem acordado com o Ministério da Saúde a entrega de 100,4 milhões de doses até julho.

Veja

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Saúde

VÍDEO: Vacina de Oxford previne casos severos e morte por covid

Além de proteger contra os graves sintomas e demais consequências da doença, a aplicação da vacina de Oxford também evita que mais pessoas sejam contaminadas pelo vírus e, assim, colabora para frear o ritmo da pandemia pelo mundo. Vale destacar que depois de atrasos, adiamentos e muita expectativa, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina Oxford/AstraZeneca chegou ao Brasil no último sábado (6). Com o insumo, também chegou ao país a esperança de aumento de doses disponíveis à população brasileira.

A primeira etapa da produção em solo brasileiro já tem data marcada. Será na quarta-feira (10), quando o IFA começa a ser descongelado (está a -55 graus Celsius). Dois dias depois, na sexta (12), terá início a formulação de pré-validação, necessário para garantir que o processo de produção da vacina está adequado. Nessa etapa, o fármaco é diluído em outros componentes da vacina, que, entre outras funções, garantem que a armazenagem possa ser feita em refrigeradores comuns, com 2 a 8 graus Celsius.

A última fase é a rotulagem e a embalagem em que os frascos de vidro recebem os rótulos com a identificação da vacina, número de lote, data de fabricação e validade, além de outras informações importantes. Nesse momento, algumas amostras são separadas e seguem para um rígido controle de qualidade, exigido pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI).

No fim de março, a escala de produção da vacina em Bio-Manguinhos deve aumentar de 700 mil doses por dia para 1,3 milhão de doses por dia, o que permitirá entregas maiores: 27 milhões de doses em abril, 28 milhões em maio e 28 milhões em junho. As 2,4 milhões de doses que completam o compromisso de 100,4 milhões devem ser entregues em julho.

Os termos do acordo entre a Fiocruz, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford preveem que, inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado.

Posteriormente, Bio-Manguinhos vai nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre, a partir de um processo de transferência de tecnologia.

Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz prevê produzir mais 110 milhões de doses até o fim deste ano, chegando a um total de mais de 210,4 milhões de doses, o que faz da vacina Oxford/AstraZeneca a que tem mais doses programadas para serem aplicadas na população brasileira até o momento.

Com CNN Brasil e R7

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Saúde

Vacina de Oxford garante 100% de proteção contra casos graves de covid em 22 dias

Foto: Reprodução/CNN Brasil

Novo estudo produzido pela Universidade de Oxford sobre o imunizante contra coronavírus desenvolvido em parceria com a farmacêutica AstraZeneca revela que a vacina é 100% eficaz contra casos graves da doença 22 dias após a aplicação da primeira dose. O resumo do artigo foi publicado nesta terça-feira (2) pela revista científica Lancet — a versão completa deve ser publicada na semana que vem.

Além da alta eficácia contra o agravamento da doença, a vacina de Oxford tem 76% de eficácia contra as formas mais moderadas e leves da covid-19 também em 22 dias. Ou seja, os pesquisadores conseguiram comprovar que, 22 dias após receber a vacina, o sistema imunológico humano consegue produzir uma boa resposta ao coronavírus.

“O impacto na saúde pública é fantástico. A resposta imune é rápida, são ótimos dados”, afirmou à CNN Sue Ann Clemens, uma das autoras do estudo e responsável pela coordenação dos testes com a vacina de Oxford no Brasil, que já aplica o imunizante e aguarda a chegada de matéria-prima para garantir a produção deste no país, através da Fundação Oswaldo Cruz.

Os dados revelam, ainda, que a vacina é mais efetiva com intervalos mais longos entre as aplicações da primeira e segunda doses, e reforça a recomendação do Comitê de Imunização do Reino Unido para que o espaço de até três meses entre elas. “As pessoas já estão protegidas 22 dias após receberem uma única dose da vacina”, celebrou Andrew Pollard, investigador-chefe dos estudos da vacina de Oxford.

CNN Brasil

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