Diversos

De cana-de-açúcar e milho, ‘plástico verde’ é aposta de gigantes do setor; conheça

Foto: / Divulgação

O plástico, produzido a partir do petróleo, se tornou um dos grandes vilões do meio ambiente. O uso de sacolas de supermercados, copos e canudinhos vem sendo cada vez mais evitado.

Embora o consumo de plástico deva crescer 1,5% neste ano, para 7,2 milhões de toneladas no país, essa aversão vem provocando uma espécie de revolução silenciosa em toda a cadeia da indústria petroquímica.

De um lado, há o desenvolvimento de tecnologias para produzir resinas plásticas a partir de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, milho, mandioca e batata. Do outro, a busca pela reutilização do material que hoje é descartado na natureza.

De acordo com a European Bioplastics, associação das empresas do setor, os plásticos feitos a partir de fontes renováveis respondem por apenas 1% da produção global de plásticos, de 359 milhões de toneladas.

Mas uma série de iniciativas deve incrementar essa fatia, inclusive no Brasil.

— Há um esforço de toda a indústria em criar novos plásticos, mais leves e mais fáceis de serem reciclados, a partir de fontes renováveis. Essas soluções ainda são muito novas e muitas ainda estão em fase inicial. Mas são extremante importantes para o futuro – disse José Ricardo Roriz, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

Embalagem sustentável

No Brasil, a Braskem, maior produtora de resinas da América Latina, vem investindo no desenvolvimento de plásticos a partir da cana-de-açúcar. A companhia tem uma unidade no Rio Grande do Sul voltada para esse tipo de plástico, que consumiu investimentos de US$ 290 milhões.

A empresa se prepara para atingir a produção de 10 mil toneladas por ano de uma resina a partir do etanol (chamada de Eva), que tem aplicação para diversos setores, como o de calçados e automotivo, entre outros. E estuda ampliar suas operações.

— A gente imagina que a demanda pelo plástico verde vai crescer mais rápido do que a do plástico de origem fóssil (a partir do petróleo), e a gente avalia oportunidade de novos investimentos — disse Edison Terra, vice-presidente da Unidade de Olefinas e Poliolefinas da Braskem na América do Sul.

Segundo ele, há uma demanda crescente no mercado por esse tipo de produto, e a companhia tem analisado novas alternativas possíveis de investimento, mas ainda não foi tomada qualquer decisão nesse sentido.

— Trabalhamos em diferentes opções de aumento de capacidade da produção do plástico verde. Estamos sempre atentos a oportunidades de negócios sustentáveis — afirmou Terra, destacando que a companhia vem desenvolvendo pesquisas para buscar outras fontes renováveis.

Na ponta dessa cadeia, a indústria vem adotando com rapidez as inovações. É o caso da Copapa, uma fabricante de papel higiênico que usa plástico feito a partir do milho. Fernando Pinheiro, diretor executivo da Copapa, lembra que, ao iniciar uma série de mudanças sustentáveis em sua linha de produção, buscou novas opções para o plástico usado nas embalagens do papel higiênico.

Após estudar alternativas, passou a usar uma resina a partir do milho, que é importada da Alemanha. A troca faz parte dos R$ 10 milhões que a companhia investiu em pesquisa e desenvolvimento.

— O plástico ganhou uma fama de vilão no mundo todo. Hoje, a dificuldade é buscar os fornecedores certos. Apesar de termos um custo maior com o plástico feito de milho, reduzimos a margem de lucro para que o produto fosse acessível – disse Pinheiro, cuja unidade fabril fica em Santo Antônio de Pádua, no Rio de Janeiro.

‘Lavagem verde’

Kate Melges, especialista na campanha de plástico do Greenpeace nos Estados Unidos, critica a busca pelo plástico verde. Ela diz que mudar de plástico descartável para papel, bioplástico ou até materiais compostáveis não é solução.

— Isso é apenas uma lavagem verde usada por multinacionais para manter viva a cultura descartável. E com apenas 9% do plástico produzido realmente reciclado no mundo, sabemos que esse também não é o caminho a seguir — afirmou Kate.

Para ela, não se pode considerar o plástico de base biológica recurso renovável:

— Não é renovável, pois há pressões do uso da terra e de emissões e processos agrícolas. O plástico de base biológica representa cerca de 1% do plástico do mundo. E a maioria do mercado não é 100% (de fonte renovável), mas, sim, uma combinação de material com origem em combustível fóssil e não fóssil.

Brasil recicla apenas 26% do material

Além da busca de mais fontes renováveis, outra área de atuação da indústria é a reciclagem do plástico. O Brasil tem hoje um índice de reciclagem de 26%, percentual bem abaixo do de países da Europa, como Portugal, Espanha e Alemanha, cuja taxa oscila entre 40% e 50%.

Edison Terra, vice-presidente da Unidade de Olefinas e Poliolefinas da Braskem na América do Sul, destaca as iniciativas que visam ao reaproveitamento do plástico. Segundo ele, outra frente de trabalho é conseguir produzir novamente uma resina plástica com qualidade a partir da reciclagem dos materiais usados.

— Temos trabalhado de forma conjunta com toda a cadeia petroquímica para encontrar soluções para os resíduos de plásticos, porque é um problema que não dá para ignorar — explicou Terra.

Hoje, no Brasil, a reciclagem de plástico ainda é pequena: cerca de um quarto de todo o material descartado é reaproveitado, dizem a Braskem e a associação do setor.

— Estamos investindo no desenvolvimento de tecnologias no campo da reciclagem química, e o nosso foco é transformar plásticos pós-consumo, como sacolinhas de mercado e filmes de embalagens de salgadinhos e biscoitos, novamente em produtos químicos que podem ser utilizados em diversas cadeias de valor — destacou Terra.

A SC Jonhson, fabricante de produtos como Off e Raid, selou uma parceria com a canadense Plastic Bank, que recolhe e recicla garrafas e sacos que chegam aos mares.

Centros de coleta no Rio

A organização, que acabou de abrir três centros de coleta no Rio, vai inaugurar seis novas unidades entre fevereiro e maio deste ano.

David Katz, presidente da empresa e idealizador da iniciativa, diz que os novos locais ainda não foram definidos.

— Pretendemos estar em áreas vulneráveis socialmente, perto da região da Baía de Guanabara. O Rio é a nossa primeira cidade escolhida fora da Ásia — afirmou.

A Plastic Bank paga pelo plástico que recebe de catadores. Segundo o Sindicato Independente de Recicladores do Rio de Janeiro, existem cerca de 300 mil catadores independentes que dependem da coleta de materiais recicláveis nas ruas.

O que o centro de coleta faz é revender esse plástico a empresas. A SC Jonhson, por exemplo, vai lançar neste ano uma garrafa 100% reciclada para uma de suas marcas.

— Construir uma infraestrutura que interrompa o ciclo desses resíduos antes que terminem no oceano é fundamental — disse Fisk Johnson, presidente do Conselho de Administração e presidente executivo da SC Johnson.(R. O. e B. R.)

O Globo

 

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Brasil

Bolsonaro será julgado por racismo na Justiça Federal

Foto: Hugo Barreto/Metropoles

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) marcou para esta terça-feira (16/9) o julgamento do processo de racismo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro é acusado de fazer declarações públicas de depreciação sobre cidadão negro, quando era presidente, no “cercadinho” do Palácio da Alvorada e durante uma live.

Nas ocasiões, Bolsonaro fez comentários sobre o cabelo de um apoiador, comparando o black power a um “criatório de baratas”. Segundo a acusação, o black power constitui símbolo da resistência do movimento negro e Bolsonaro o transmutou em “algo sujo, execrável e discriminatório”.

O TRF-4 julgará apelação cível contra sentença da juíza federal substituta Ana Maria Wickert Theisen, de fevereiro de 2023, que julgou improcedente o pedido para condenar Bolsonaro ao pagamento de R$ 5 milhões em danos morais coletivos.

Ao negar condenação de Bolsonaro, a magistrada argumentou que “o dano moral coletivo não significa a somatória dos danos individuais dos integrantes da raça (supostamente) atingida pelas falas, porque constitui uma nova modalidade de dano, o qual tem por objeto a violação de um direito da coletividade considerada em si mesma vítima de uma ação danosa do ofensor”.

“Não vejo isto nos fatos contemplados na inicial. O que vejo são comentários inadequados, infelizes, desnecessários, mas capazes de atingir somente o cidadão a quem dirigidos, sem potencial para atingir toda uma raça, ainda mais quando enfatizam uma característica física que dela não é exclusiva”, disse a juíza federal na sentença de 2023.

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu. O Movimento Negro Unificado participa do processo como amicus curiae (amigo da corte, em tradução), papel no qual apresenta informações técnicas e jurídicas para auxiliar na decisão.

Metrópoles

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Saúde

Coopmed cria cortina de fumaça para esconder cifras milionárias

Foto: divulgação

A Coopmed-RN protagonizou nesta semana um episódio revelador sobre sua gestão de crises. Diante da exposição de gastos de R$ 5,5 milhões em honorários advocatícios em apenas três anos, a cooperativa optou por uma estratégia peculiar: defender o que ninguém atacou.O Blog do BG publicou números que certamente espantaram a classe médica: R$ 3,6 milhões apenas em “Honorário Recuperação Tributo”, R$ 901 mil em assessoria contratual, R$ 252 mil em assessoria tributária.

Valores que, contextualizados com o risco tributário de R$ 468 milhões e os R$ 1,5 milhão anuais da diretoria, pintam um quadro financeiro preocupante.

O que não foi atacado, mas foi defendido

Em resposta, a Coopmed saiu em defesa da “competência”, “ética” e “responsabilidade” de sua equipe jurídica – aspectos que sequer foram questionados no artigo original. O Blog do BG criticou exclusivamente os valores astronômicos e a falta de transparência nos gastos, não a qualidade do trabalho jurídico.

Esta desconexão entre o que foi publicado e o que foi respondido não parece acidental. Ao criar uma polêmica inexistente sobre a competência de seus advogados, a Coopmed desvia o foco das cifras que realmente incomodam: os R$ 5,5 milhões que saíram dos cofres da cooperativa.

Cortina de fumaça

A estratégia é clara: em vez de explicar como R$ 3,6 milhões em “Honorário Recuperação Tributo” beneficiaram os cooperados, ou detalhar os resultados concretos dos demais investimentos jurídicos, a cooperativa prefere atacar um “sensacionalismo” que não existe e defender uma “competência” que não foi questionada.

Os médicos cooperados, que bancam esses gastos milionários, merecem transparência sobre os resultados obtidos, não uma defesa de aspectos que ninguém atacou.

Quando uma instituição gasta R$ 5,5 milhões em três anos, a prestação de contas deveria ser automática, não uma cortina de fumaça.

A reação desproporcional da Coopmed sugere desconforto com o escrutínio público sobre suas finanças. Uma gestão transparente e segura de suas práticas não precisaria criar polêmicas imaginárias para desviar atenção dos números reais.

Ao defender o que não foi atacado, a Coopmed acabou confirmando o que realmente incomoda: não são as críticas à competência jurídica, mas sim a exposição de gastos que podem gerar questionamentos legítimos da classe médica sobre a gestão financeira da instituição.

Os cooperados pagam a conta e merecem respostas sobre os números, não sobre questões que ninguém levantou.

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Brasil

VÍDEO: Gilmar sobre voto de Fux: “Está prenhe de incoerências”

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta segunda-feira (15/9) que o voto divergente do ministro Luiz Fux no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por golpe de Estado foi cheio de “contradições”. Na visão do ministro, foi uma incoerência Fux ter votado pelas condenações de Braga Netto e Mauro Cid ao mesmo tempo em que votou pela absolvição dos demais réus. Na última quinta-feira, Bolsonaro foi condenado na 1ª Turma a 27 anos e 3 meses de prisão por 4 votos 1.

Gilmar Mendes disse ainda que o projeto de lei que quer conceder anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 é um “ilegítimo e inconstitucional”.

“O voto do ministro Fux está prenhe de incoerências”, afirmou Gilmar Mendes. “Condenar o [Mauro ]Cid e o Braga Netto e deixar todos os demais de fora parece uma contradição”, disse Gilmar Mendes a jornalistas. O ministro compareceu à cerimônia de inauguração da nova unidade do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) na Faria Lima, em São Paulo.

Ao ser questionado sobre a constitucionalidade do projeto de lei da anistia, disse estar “convicto de que ela é ilegítima e inconstitucional porque de fato se trata de um crime contra a democracia, de uma lesão grave à cláusula pétrea básica do texto constitucional”.

O decano, que integra a 2ª Turma do STF, afirmou ainda que teria votado acompanhando o relator Alexandre de Moraes caso integrasse a 1ª Turma da corte, onde a ação penal 2668 foi julgada. Na última quinta-feira (11/9), Gilmar Mendes e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, compareceram ao auditório da 1ª Turma em um ato simbólico de apoio à condenação dos réus.

Gilmar Mendes refutou falas como a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que acusam os ministros do Supremo de “tirania”. “Todos sabem que não há tirania nem ditadura no Brasil. Ninguém assume uma posição tirânica no Supremo Tribunal Federal”, afirmou nesta segunda em São Paulo. Segundo ele, os próprios advogados de defesa de figuras como o ex-presidente Bolsonaro e o ex-ministro da Casa Civil, Braga Netto, reconheceram que havia uma situação de golpe.

“Pediram atenuação de penas, mas reconheceram a gravidade da situação”, falou o decano. O ministro disse considerar que, em cerca de 40 anos de democracia, não houve nenhum outro momento de ataque tão grave às instituições como o que ocorreu durante o governo Bolsonaro.

CNN

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Brasil

CPMI quer convocar familiares do “Careca do INSS” e de Maurício Camisotti

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deve se reunir nesta terça-feira (16) para analisar pedidos de convocações de familiares e sócios dos empresários Maurício Camisotti e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

A votação foi marcada após os dois empresários, presos na última sexta-feira (12), se recusarem a comparecer para depor na CPMI. No sábado (13), uma decisão do ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), desobrigou a presença de ambos no colegiado.

Os requerimentos de convocação miram Tânia Carvalho dos Santos, esposa do “Careca do INSS”, que teria feito movimentações financeiras suspeitas, e Romeu Carvalho Antunes, filho do empresário.

Os parlamentares também querem ouvir a esposa de Camisotti, Cecília Montalvão Simões, sócia do marido em empresas que estariam envolvidas no esquema de descontos de aposentados e pensionistas.

Dois sócios do “Careca do INSS”, Rubens Oliveira Costa e Milton Salvador de Almeida Júnior, também são alvos de pedidos.

A comissão também deve votar a convocação do advogado Nelson Wilians. Ele foi alvo de buscas e apreensões na sexta-feira (12), em São Paulo. A PF (Polícia Federal) pediu a prisão do advogado, mas o STF não autorizou.

“Os advogados têm prerrogativas. Mas, no caso de Nelson Wilians, entendemos com muita clareza que há uma série de indícios que precisam ser esclarecidos, desde a movimentação financeira a uma série de outras questões”, declarou o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), em entrevista coletiva no Senado.

De acordo com Viana, as convocações miram todos com “nexo causal com a investigação do INSS”. A intenção é realizar todas as oitivas, na condição de testemunhas, na quinta-feira (18).

A pauta da CPMI foi definida nesta tarde em reunião conduzida por Viana com a participação de representantes da oposição e do governo, do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), e do vice-presidente da comissão, deputado Duarte Jr. (PSB-MA).

“Não tem ninguém arrolado como investigado. A CPMI não tem dados de nenhum desses citados como investigados. Temos dados dessas pessoas como testemunhas. Portanto, nenhuma, dentro da legalidade, pode recusar”, declarou o relator.

Ainda segundo a cúpula da CPMI, a prioridade é também receber e analisar relatórios de quebras de sigilo já aprovadas. A intenção é que, mesmo que testemunhas ou convocados não compareçam à comissão, os parlamentares consigam embasar o relatório final com os dados das quebras de sigilo.

CNN

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Geral

Moraes permite visita de Valdemar e relator do PL da Anistia a Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), permitiu na tarde desta segunda-feira (15) a visita do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, e do relator do projeto de lei da anistia, Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pedido para as visitas foi feito pela própria defesa de Bolsonaro ainda nesta segunda. As visitas são as primeiras marcadas após o ex-presidente ser condenado a 27 anos e três meses pela Primeira Turma do STF.

Na decisão, Moraes marca horários individuais em dias específicos e não cita a permissão da visita semanal de Valdemar, como solicitado pela defesa do ex-presidente.

Moraes ainda pediu manifestação da defesa de Bolsonaro sobre o pedido de visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“RESSALTO que, todas as visitas devem observar as determinações legais e judiciais anteriormente fixadas, bem como, nos termos da decisão de 30/8/2025, serão realizadas vistorias nos habitáculos e porta-malas de todos os veículos que saírem da residência do réu”, frisou o ministro.

Veja os horários de visitas

ADOLFO SACHSIDA no dia 19/9/2025, no horário de 9h às 18h;

Deputado Federal RODRIGO VALADARES, no dia 22/9/2025, no horário de 9h às 18h;

Senador ROGÉRIO MARINHO, no dia 23/9/2025, no horário de 9h às 18h;

Deputado Federal SOSTENES CALVACANTE, no dia 24/9/2025, no horário de 9h às 18h;

VALDEMAR COSTA NETO, no dia 25/9/2025, no horário de 9h às 18h;

Senador WILDER MORAES, no dia 26/9/2025, no horário de 9h às 18h.

No pedido inicial, os advogados de Bolsonaro alegaram que a presença de Valdemar é considerada essencial para a coordenação de pautas institucionais e para o planejamento de ações políticas de alcance nacional.

Já as visitas de Marinho seriam voltadas à definição de estratégias e ao acompanhamento de matérias relevantes ao partido no Congresso Nacional.

Na solicitação do governador de São Paulo, pede para visitar o ex-presidente nesta terça-feira (16), em Brasília, já que precisou cancelar um voo nesta segunda.

CNN

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Política

Moraes determina acesso a imagens de presídio para apurar visitas a Silveira

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o diretor da Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, onde o ex-deputado Daniel Silveira está preso, envie à Corte imagens do circuito interno de segurança. O objetivo é possibilitar a apuração sobre se Silveira vem recebendo visitas irregulares na prisão.

Moraes estabeleceu prazo de 24 horas para o envio das imagens. No despacho, o ministro destaca que, em 27 de agosto, chegou ao seu gabinete informação de que Silveira estava “recebendo visitações em horários e dias diversos dos demais aprisionados, com ordem da Secretária de Administração Penitenciária que não comunica a Moraes quem são os visitantes, dias e horários das visitações, contrariando decisão inicial de restrições de visitação”.

Em 4 de junho, Silveira teria recebido visita do Major Elitusalem, ex-vereador do Rio, sem registro em livro da unidade. Teriam ocorrido visitas sem registro também do tenente-coronel da PM Guilherme Costa de Souza Moraes – secretário de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis (RJ) – acompanhado de policiais militares, em 23 de junho, e do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), em 24 de junho.

O despacho do ministro foi assinado na última quinta-feira, 11, mas publicado pelo STF nesta segunda 15. Ele destaca ainda que, em 28 de agosto, determinou a manifestação, em 24 horas, do diretor da unidade prisional sobre as informações que chegaram ao gabinete.

Assim, em 30 de agosto, o diretor respondeu a Moraes que Elitusalem, Guilherme Costa e Jordy estiveram no presídio naquelas datas, mas foram recebidos no gabinete da direção e informados que as visitas a Silveira dependem de autorização prévia de Moraes.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se, porém, pela cobrança do envio de imagens do circuito interno, “para que se possa certificar a veracidade das informações prestadas pelo estabelecimento prisional”.

Em 2022, Daniel Silveira foi condenado pelo Supremo a oito anos e nove meses de prisão por ameaças ao Estado Democrático de Direito e tentativa de interferência em processo judicial. Ele cumpre pena em regime semiaberto. Neste mês, Moraes homologou a remição de 113 dias da pena.

A decisão reconhece atividades de trabalho, estudo e leitura realizadas por Silveira durante o cumprimento da punição na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ).

O Antagonista 

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Brasil

INSS quer usar bens apreendidos para ressarcir aposentados e pensionistas

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

De acordo com o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Gilberto Waller, o governo federal pretende usar os bens de luxo, apreendidos em operações da PF (Polícia Federal), no âmbito das investigações de fraudes em benefícios, para ressarcir os aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos.

“Essa é a ideia, na verdade a gente já tem acionado a advocacia geral da União para que façam medidas cautelares para poder bloquear esses bens para virem a repor o erro”, disse Waller em agenda no Recife nesta segunda-feira (15).

De acordo com ele, até o momento R$ 2,8 bilhões já estão bloqueados por ordem judicial.

“A ideia é que 100% do ressarcimento venha a sair do bolso de quem fraudou”, completou.

Na última sexta-feira (12), a PF prendeu, no contexto da “Operação Sem Desconto”, Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e também o empresário Maurício Camisotti, acusados de serem operadores do esquema.

Durante mandado de busca e apreensão na casa de Antônio Carlos e do empresário e economista Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, foram apreendidos bens de luxo como obras de arte, itens de colecionador e bebidas valiosas.

Algumas das garrafas, por exemplo, são avaliadas em R$ 200 mil. Ao todo, a PF estima que o valor somado das bebidas pode chegar a R$ 10 milhões.

Além disso, também foram apreendidos um carro modelo Range Rover, uma Ferrari F8, cujo valor pode ultrapassar os R$ 4 milhões e uma réplica da McLaren MP4/8, modelo utilizado por Ayrton Senna na temporada de 1993 da Fórmula 1.

CNN

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Geral

Caixa contratou Eduardo Bueno por R$ 3,27 milhões para atualizar livros; historiador disse que mundo ficaria melhor sem Charlie Kirk


Fotos: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH /ARCHIVO | Instagram

A Caixa Econômica Federal contratou o historiador Eduardo Bueno para atualizar 2 livros produzidos por ele sobre o banco para os 165 anos da instituição, a serem completados em 12 de janeiro de 2026. O valor do contrato, acertado em janeiro de 2025, é R$ 3.270.600,00 – não houve licitação.

Eduardo Bueno é aquele que comentou sobre a morte do ativista de direita Charlie Kirk (1993-2025), assassinado com um tiro no pescoço na semana passada, dizendo que é “terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando é Charlie Kirk“. Nas imagens, ele sorri e bate palmas.

O vídeo de Bueno foi criticado nas redes sociais, incluindo deputados. O escritor então publicou um novo vídeo em seu perfil no Instagram no sábado (13). Afirmou que havia cometido deslizes, mas que seu vídeo de retratação era seguido por um “rosário de poréns”. No domingo, Bueno voltou a se manifestar. Declarou que errou na forma ao falar sobre a morte de uma “figura horrorosa e desprezível”, negou ter celebrado a morte de Kirk e voltou a criticá-lo.

Bueno escreveu “CAIXA Uma História Brasileira” (2002) e “CAIXA 150 anos de uma História Brasileira” (2010). Segundo publicação no DOU (Diário Oficial da União) de 23 de janeiro de 2025, a atualização das duas obras resultará em “nova edição do livro em homenagem aos 165 Anos da empresa e de edição bilíngue digital e web série documental do livro”.

Não houve resposta da Caixa até a publicação da reportagem pelo site Poder 360.

Poder 360

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Geral

Marco Rubio confirma que “haverá resposta” do governo Trump à condenação de Bolsonaro

Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que o país irá responder “na próxima semana ou algo assim” à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes contra a democracia. Em entrevista ao canal norte-americano Fox News, Rubio afirmou, ainda, que “o Estado de Direito está se desintegrando” após a decisão do STF.

“Temos esses juízes ativistas – um em particular – que não só perseguiu Bolsonaro, aliás, ele tentou – ele tentou realizar reivindicações extraterritoriais contra cidadãos americanos ou contra alguém que postasse online de dentro dos Estados Unidos, e até ameaçou ir ainda mais longe nesse sentido. Portanto, haverá uma resposta dos EUA a isso”, declarou o secretário.

Rubio, entretanto, voltou atrás de uma declaração dada pelo próprio governo Trump anteriormente, e acrescentou que o grande X da questão “não é apenas o julgamento”, mas sim, “mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tem tentado atingir empresas americanas e até mesmo pessoas que operam fora dos Estados Unidos.”A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito ampliou a tensão diplomática, política e econômica entre Estados Unidos e Brasil.

 

O secretário se manifestou sobre a condenação de Bolsonaro ainda na quinta (11/9), dia do veredito. Rubio, que foi o responsável pela suspenção do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e de outras autoridades, afirmou que o magistrado é “violador de direitos humanos” e segue realizando “perseguições políticas”. “Os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas”, ameaçou o auxiliar de Trump.

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Geral

Gestão da prefeita Nilda reduz superlotação e garante melhorias na UPA de Nova Esperança

A gestão da prefeita Nilda vem promovendo uma verdadeira transformação no atendimento de saúde de Parnamirim, com destaque para a UPA de Nova Esperança. Durante todo o fim de semana e nesta segunda-feira (15), a unidade permaneceu praticamente vazia, resultado direto dos esforços implementados para otimizar o fluxo de pacientes e garantir um atendimento mais rápido e humanizado. A gestão também realizou uma série de melhorias estruturais na UPA, reabasteceu os estoques de insumos e medicamentos e disponibilizou mais uma ambulância para dar suporte ao atendimento emergencial.

Entre as medidas adotadas, está a implantação do sistema Fast Track, protocolo reconhecido pelo Ministério da Saúde e inspirado em modelos de referência, que permite a triagem ágil, o atendimento imediato e o encaminhamento do paciente de forma eficiente, seja para casa ou para a unidade básica de referência. Além disso, houve avanços na regulação de pacientes, com avaliações mais dinâmicas por parte da equipe médica, facilitando transferências, altas e desafogando a unidade.

Para a prefeita Nilda, os resultados refletem o compromisso da administração municipal com a saúde pública: “Nosso objetivo é melhorar cada vez mais o atendimento à população. Com planejamento, investimento e o empenho da nossa equipe, conseguimos reduzir a superlotação e oferecer um serviço mais eficiente, humano e digno para os parnamirinenses. Esse é o compromisso da nossa gestão com a saúde de todos”, afirmou a prefeita.

Opinião dos leitores

  1. Já estamos em setembro e o município de Parnamirim ainda não consegue enxergar a administração Nilda/Kelps Lima, aguardemos completar um ano de mandato pra fazer uma avaliação completa.

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