A defesa do procurador Deltan Dallagnol vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da punição de censura a qual ele foi submetido nesta terça-feira pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Os advogados ainda estudam qual instrumento será utilizado, se um mandado de segurança ou uma ação civil ordinária. A decisão será contestada no STF assim que o acórdão do julgamento de hoje for publicado.
A defesa vai alegar, entre outras coisas, que não foi intimada, após a determinação do ministro Gilmar Mendes de suspender a decisão provisória de Celso de Mello e ordenar que o processo administrativo disciplinar fosse analisado pelo CNMP.
Para fundamentar o pedido, a defesa vai se basear no regimento interno do conselho. O artigo 41 prevê que “nos feitos de que possa resultar aplicação de sanção disciplinar, as intimações do requerido serão realizadas pessoalmente, por servidor designado, ou por edital publicado no Diário Eletrônico do CNMP ou, conforme o caso, no Diário Oficial da União, se não encontrado”.
Já o artigo 95 do regimento diz que “o acusado ou seu defensor devera´ ser intimado de todos os atos e termos do processo, com antecedência mínima de três dias úteis.
Os dois artigos foram citados pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Fábio George, durante questão de ordem realizada na tribuna do plenário do conselho. Ele se pronunciou antes do início do julgamento.
“Solicitaria que, ao menos, fosse indagado à secretaria[-geral do CNMP] sobre esse cumprimento. Porque de uma forma ou de outra temos a possibilidade de iniciar um julgamento sem o cumprimento desses dois dispositivos. E eu confesso que em 15 anos acompanhando a atuação do Conselho Nacional do Ministério Público nunca observei”, afirmou.
Em resposta, o secretário-geral do CNMP, procurador Jaime de Cassio Miranda, informou que não houve intimação formal. “A secretaria informa que não foi feita a intimação formal após ter sido informada dessa decisão na última sexta-feira à noite “, disse o secretário-geral.
Os conselheiros alegaram que cabia ao CNMP cumprir a determinação do ministro Gilmar Mendes.
“O que nos cabe como membros deste colegiado é cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal. Como cumprimos a decisão que foi emanada na noite de segunda-feira véspera da sessão de terça [17 de agosto] e agora, cujos efeitos foram retroativamente desconstituídos, votamos ao julgamento perante o colegiado”, disse o conselheiro Otávio Luiz Rodrigues Junior, relator do processo.
REALMENTE, CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE ESTE PAIS NÃO É SERIO, TANTA COISA PRA SE FAZER E ESSES BURROCRATAS PERDENDO TEMPO E JOGANDO DINHEIRO PUBLICO NA LATA DO LIXO.
Reinaldo Azevedo???? kkkkkkk
Você merece. Todo castigo pra corno é pouco.
Vai levar outra queda no STF! O santo, o honesto, o paladino da justiça….SQN! Ele começou a colher os frutos dos seus atos agora! Vai colher muitos frutos podres ainda.
Índignados ficamos nós, os que, como eu, não têm bandidos de estimação. Fico desolado com atitudes idiotas(ou desomestas) como essa sua(use seu nome, não se esconda) ao proteger bandidos que roubaram oportunidades de muitos brasileiros. Esses seres demoníacos surupiaram o futuro dos nossos filhos ao desviarem verbas da educação, tiraram vidas de milhares de idosos e crianças que deixará de ser atendidas nos hospitais públicos, por falta de verbas que também foram roubadas por essa corja que é defendida por seres com pensamentos abjetos como esse seu. Busco, mas não acho lógica nesse tipo.de raciocínio e comportamento, a não ser que faças parte da quadrilha.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) protagonizou uma confusão em um bar em Havana, capital de Cuba, na noite de quarta-feira (30/4). O episódio ocorreu no restaurante “La Vitrola”, na região de Havana Vieja.
Segundo relatos de testemunhas à coluna do Igor Gadelha, Janones não tinha dinheiro suficiente para pagar a conta do que consumiu. O deputado havia pedido, por sugestão dos garçons, um tomahawk, um dos cortes mais nobres de carne.
Segundo o cardápio do restaurante, o prato custa 30 mil pesos cubanos. Na cotação oficial, o prato passaria dos R$ 7 mil.
Entretanto, turistas não costumam utilizar o câmbio oficial. Na cotação paralela, o prato custa em torno de 120 dólares, ou cerca de 650 reais.
Irritado com a situação, Janones começou a gritar xingamentos como “merda de país” e “porcaria de cidade”. O deputado, que estava acompanhado de uma moça, deixou o local e voltou minutos depois com o dinheiro para pagar a conta.
Janones está em Cuba para participar das atividades do Dia Internacional do Trabalhador, em 1º de maio. Nas redes sociais, o parlamentar foi só elogios ao país. “O país onde o impossível se fez possível”, disse em um dos vídeos.
Outro lado
Em nota, Janones negou qualquer discussão com os funcionários do restaurante e dize que em “momento algum” tentou manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores.
“Não houve qualquer tipo de discussão com funcionários do restaurante e em momento algum tentei manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores do local. O que aconteceu é que tive que ir no hotel buscar dinheiro, uma vez que perdi o que havia levado e o restaurante não aceita cartão para pagamento. Fui ate o hotel, que fica ao lado, peguei o dinheiro e voltei para pagar a conta”, disse Janones.
O Brasil ganhou um novo apelido para ironizar os problemas da vez: fraldão. A expressão, que circula em vídeos nas redes sociais, incluindo no programa Faroeste à Brasileira da Revista Oeste, virou o símbolo das críticas às fraudes no INSS, que vêm indignando a opinião pública.
Se no passado o país lidou com esquemas como o mensalão e o petrolão, agora o alvo da revolta é o Instituto Nacional do Seguro Social. Nas últimas semanas, investigações revelaram esquemas fraudulentos que movimentaram bilhões ao desviar recursos destinados aos mais vulneráveis.
O vídeo aponta o contraste entre o rombo bilionário nas contas públicas e a situação de milhões de brasileiros que dependem do INSS para sobreviver. Com filas intermináveis, perícias paradas e aposentados sofrendo para ter acesso ao básico, o que sobra é a sensação de abandono, enquanto golpistas se aproveitam do sistema.
CPI do “fraldão”
O líder do PL (Partido Liberal) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou nesta sexta-feira, 2, que nenhum parlamentar do PT (Partido dos Trabalhadores) assinou o requerimento para a criação da CPI que investigará o esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Segundo o deputado, a bancada governista evita apoiar a comissão porque “sindicatos e associações ligadas à esquerda” teriam lucrado com o alegado “roubo”.
“Nenhum deputado do PT assinou a CPI ou CPMI do Roubo dos Aposentados. Enquanto isso, a ampla maioria da centro-direita, especialmente do PL, assinou. Sabe por quê? Quem lucrou com o roubo? Sindicatos e associações ligadas à esquerda. Agora dá pra entender por que nós queremos a CPI. E por que eles fogem dela. #CPIdosAposentados #QuemTemMedoFoge #AnistiaJá #ForaLupi“, afirmou Sóstenes, dando uma pauta no tema da anistia.
Allan Jesus, ex-empresário do Luva de Pedreiro, reagiu após Luva de Pedreiro comentar sobre a multa milionária que deve.
Entre indiretas e brincadeiras sobre como vai pagar, o influenciador já cogitou até em leiloar seu boneco personalizado para arrecadar os mais de R$ 3 milhões que deve para Allan. Diante disso, o empresário postou nas redes sociais como se desenrolou o caso e ainda alfinetou Luva de Pedreiro.
“É inacreditável. Perdeu o processo por falta total de provas, o juiz reconheceu que teve assessoria jurídica própria e que nossa atuação foi totalmente correta e exemplar. Agora tenta fazer graça para disfarçar o fracasso jurídico. Pois bem… agora sou eu quem recebe!”, ironizou Allan Jesus.
Essa não é a primeira vez que Allan Jesus comenta sobre a situação. Assim que saiu a decisão do processo, o ex-empresário do Luva de Pedreiro debochou nas redes sociais.
“Tentaram me derrubar, mas esqueceram que no meu sobrenome tem Jesus. Os humilhados serão exaltados. E aqueles que ajudaram a criar e disseminar, nas redes sociais, a narrativa e o roteiro para me destruir? Nem os próprios amigos ele ajudou… Mas Deus vê tudo. Agora, RECEBA!”, disse Allan Jesus.
Entenda o caso
A decisão do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, determinou que Luva de Pedreiro precisará pagar R$ 3.250.000,00 para a ASJ Consultoria, empresa do seu ex-empresário.
Os valores englobam multa pela rescisão contratual, com juros, reembolso de valores investidos na carreira do influenciador e danos morais, por conta dos prejuízos causados à imagem de Allan Jesus.
Inicialmente, Luva de Pedreiro havia tentado emplacar a narrativa de que não sabia sobre o contrato com a ASJ Consultoria, porém, depois, ficou claro que o influenciador já tinha uma equipe jurídica.
O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a pasta, também participou da reunião, em 2023, em que Carlos Lupi foi alertado sobre um aumento de denúncias de descontos sem autorização em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A informação consta da ata da 296ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), ocorrida em 12 de junho de 2023.
Queiroz era o secretário-executivo de Lupi, que pediu demissão nesta sexta-feira, 2, após pressão devido aos desdobramentos da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações confirmaram as desconfianças abordadas na reunião de 2023 sobre deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Procurado, o novo ministro não atendeu às tentativas de contato.
De acordo com a ata de 2023, a representante do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), Tonia Galleti, relatou que havia solicitado a inclusão da discussão sobre os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) das entidades que têm desconto de mensalidade junto ao INSS na reunião e que o pedido foi negado, pois a pauta já estava fechada.
De acordo com a ata, ela reforçou a sua solicitação, tendo em vista as inúmeras denúncias feitas e defendeu que fossem apresentadas a quantidade de entidades que tem acordos com o INSS, a curva de crescimento dos associados nos últimos 12 meses e uma proposta de regulamentação que trouxesse maior segurança aos trabalhadores, ao INSS e aos 17 órgãos de controle.
Segundo o documento, Lupi registrou que a solicitação era relevante, mas, como seria necessário fazer um levantamento dos dados, pediu que o tema fosse pautado para a próxima reunião. O ministro disse ainda que, para proteger o sistema, estava sendo iniciada a “utilização de token”.
Em seguida, Wolney Queiroz iniciou as discussões sobre a pauta predefinida. E o assunto foi esquecido já que na reunião seguinte − da qual Galleti não participou − o assunto não apareceu.
Apesar do alerta, ninguém tomou providências por 12 meses, de acordo com as atas das reuniões do Conselho Nacional de Previdência Social.
O tema só voltou às reuniões do conselho em 24 de abril de 2024. Na ocasião, porém, o ministro deixou a reunião no meio da discussão sobre o assunto. Antes de Lupi sair da reunião, o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Hélio Queiroz, pediu ao ministro uma avaliação sobre a situação, dado que havia “um jornal” colocando o INSS em uma “situação desagradável diariamente”.
Queiroz sugeriu que um bloqueio valesse a partir de maio, ao que Lupi afirmou que isso precisava ser analisado com o departamento jurídico.
O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, “destacou a importância das associações” e afirmou que muitas das acusações eram referentes aos anos de 2020 e 2021.
Galleti disse que uma auditoria feita nas fichas do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) não havia encontrado indícios de fraude. Logo em seguida, Lupi afirmou que precisaria comparecer a uma reunião no Senado e deixou a reunião.
Na sequência, os participantes discutiram medidas como uma auditoria e formas mais rígidas de adesão às entidades que supostamente ofereciam benefícios aos aposentados.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, teve papel fundamental nas decisões tomadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da crise no INSS, após investigações revelarem fraudes bilionárias que prejudicaram milhões de aposentados e pensionistas.
Foi dela o comando das operações política e de gestão para a escolha do novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, no lugar de Carlos Lupi, e do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Jr., em substituição a Alessandro Stefanutto.
Na operação política, área diretamente sob sua responsabilidade, Gleisi atuou com o PDT para manter a bancada do partido no Congresso na base de apoio a Lula. Em entrevista à CNN na terça-feira (29), o líder do partido na Câmara, Mario Heringer (MG), chegou a dizer que a demissão de Lupi significaria uma demissão do próprio PDT.
Na quarta-feira, já começou a ser construído o pedido de demissão de Lupi – que entregou o cargo a Lula e defendeu, em carta pública, punição rigorosa aos responsáveis pela fraude investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
A bancada entendeu que a situação política de Lupi era insustentável, mas fez questão de preservar o espaço do PDT na Esplanada com a indicação de Wolney, então número 2 da Previdência e ex-deputado com bom trânsito no partido e no Congresso — atributos que o governo avalia como importantes para contenção da crise política provocada pela fraude no INSS.
Antes, Gleisi também teve papel crucial na definição do novo presidente do INSS, incumbido pelo governo de atuar diretamente no ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados pelas fraudes.
Waller Jr. terá a missão não só de atuar, por meio de auditorias e processos internos, para chegar ao valor real do esquema — estimado pelas investigações em R$ 6,3 bilhões —, mas para construir em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU) o mecanismo que levará ao ressarcimento dos beneficiários do INSS.
A crise do INSS coloca em xeque as ações do Palácio do Planalto, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom) comandada por Sidônio Palmeira, de recuperação da aprovação do governo Lula, em queda desde a virada de 2024 para 2025.
A atuação de Gleisi nas duas operações — política e administrativa — revela o quanto a ministra, que chegou ao Planalto neste ano, é fundamental para os planos de Lula em pavimentar o caminho de uma candidatura à reeleição — que o presidente tem dito em reuniões com parlamentares de que é seu objetivo para 2026.
Com a 11ª mudança na equipe ministerial efetivada na sexta-feira com a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social e a iminente troca da titular da pasta de Mulheres, Cida Gonçalves, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolida a continuidade de uma reforma “a conta-gotas”, com substituições entre nomes dos mesmos partidos e frustrando expectativas de legendas do Centrão, que esperavam ampliar espaço na segunda metade da gestão. Foi a quinta mexida na Esplanada desde janeiro, todas seguindo a mesma toada. Seja por escândalos ou ajustes, passaram por modificações Comunicação Social (Secom), Saúde, Relações Institucionais e Comunicações.
Na primeira metade, as principais mudanças foram para abrigar siglas do Centrão que passaram a integrar a base, casos de PP e Republicanos. As cinco trocas deste ano, no entanto, tiveram como motivação problemas específicos de cada ministro e não fizeram parte de um acordo para amarrar melhor o apoio dos partidos a Lula no Congresso ou com vistas à reeleição.
Foto: Editoria de Arte / O Globo
Troca nas mulheres
Após a queda de Lupi, a próxima mudança a ser efetivada deve ser na pasta de Mulheres. A atual ministra, Cida Gonçalves, tem enfrentado desgastes por conflitos entre ela e auxiliares da pasta e deve dar lugar a Márcia Lopes, também do PT. Havia expectativa de que a troca acontecesse antes do feriado do Dia do Trabalho, mas o presidente mais uma vez protelou o anúncio. A saída de Cida, filiada ao PT, já é dada como certa desde o começo do ano, apesar da proximidade da ministra com a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.
Na sexta-feira, ela esteve em reunião com Lula, mas não houve anúncio.
A Comissão de Ética da Presidência já arquivou um processo que acusava Cida Gonçalves de negociar a demissão de uma ex-secretária propondo verba para apoiá-la em candidatura e também uma acusação de racismo.
Provável substituta, Márcia Lopes, também filiada ao PT, é irmã de Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula. Formada em assistência social, foi secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social no segundo mandato de Lula. Em 2010, comandou a pasta por nove meses. Dois anos depois, disputou a prefeitura de Londrina e ficou em terceiro.
Ainda há possibilidade de Lula mudar a Secretaria-Geral da Presidência, que hoje tem Márcio Macêdo como ministro. Os principais nomes cotados são de partidos da esquerda, como do próprio PT e do PSOL.
Em janeiro, houve uma mexida em uma área de influência do PT. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) deu lugar ao marqueteiro Sidônio Palmeira, que é próximo da legenda e trabalhou na campanha de Lula em 2022. Em março, o petista Alexandre Padilha saiu da pasta de Relações Institucionais e deu lugar a Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT. Por sua vez, Padilha foi nomeado na Saúde no lugar de Nísia Trindade.
Padilha sofreu desgastes no Congresso por não atender as demandas por cargos e emendas parlamentares. Líderes dizem que Gleisi, por sua vez, tem uma postura mais direta. Na ocasião, parlamentares do Centrão chegaram a defender a nomeação de um nome que não fosse do PT, para ampliar o diálogo, e ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), surgiu como um dos cotados.
Já para a Saúde foi considerado que Padilha tem um perfil mais político do que Nísia, o que o Planalto entendeu como necessário para dar mais amplitude às ações da pasta. O posto, no entanto, era visto com bons olhos pelo Centrão, pela possibilidade de atuação direta em bases eleitorais e direcionamento de recursos. Lula, no entanto, optou por manter o cargo com um nome mais próximo a ele.
No início de abril, a troca foi nas Comunicações, com a saída de Juscelino Filho (União-MA) e a entrada de Frederico Vasconcelos, indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Juscelino teve que sair do governo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciá-lo por suspeitas de desvios em emendas no período anterior em que ele exerceu o mandato de deputado, o que o ex-ministro nega.
Desejo de aliados
Partidos do Centrão que já estão presentes no governo desejavam fazer mais trocas. Presidentes de partidos, contudo, ainda não foram chamados por Lula para conversar sobre os espaços que têm no governo. Legendas como PSD, PP, MDB, Republicanos e até União e PDT, que protagonizaram trocas neste ano, já sinalizaram que desejariam ter mais espaço nas Esplanada dos Ministérios. Auxiliares de Lula dizem que ele dá poucos sinais internamente sobre alterações que pretende fazer.
“Mudar ou não mudar o governo é uma coisa que pertence muito intimamente ao presidente da República”, afirmou Lula em fevereiro.
O PSD, por exemplo, tem uma demanda antiga para indicar o Ministério do Turismo. A bancada da sigla na Câmara indicou o comando da Pesca, pasta de menor expressão, e tem reclamado disso. No entanto, a mudança desagrada ao União, que tem Celso Sabino na pasta de Turismo. O União Brasil aprovou, esta semana, a federação com o PP, que comanda um ministério. O bloco terá 109 deputados e 14 senadores. Ao GLOBO, na sexta-feira, Sabino falou sobre espaço:
“Dentro de um presidencialismo de coalizão, em que há um amplo espectro político integrando o governo, aqueles que têm mais a oferecer, têm mais a receber também”, afirmou.
Um dos mais influentes dentro do União-PP, Davi Alcolumbre já fez chegar ao governo que deseja que Alexandre Silveira, ex-senador pelo PSD, saia do Ministério de Minas e Energia. Silveira tem protagonizado queda de braço com o presidente do Senado por indicações em agências reguladoras.
Líderes dizem que estão descrentes com uma reforma ministerial para atender às legendas. Eles argumentam que o tempo é curto, pois quem quiser ser candidato em 2026 precisará sair do ministério em abril do ano que vem, daqui a um ano.
O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, 52 anos, foi empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta 6ª feira (2.mai.2025). Filiado ao PDT (Partido Democrático Trabalhista), o ex-deputado federal assume o ministério depois do pedido de demissão de Carlos Lupi.
Secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Wolney Queiroz é da base aliada ao governo. Está filiado ao PDT desde 1992 e é o atual presidente estadual do partido em Pernambuco. Iniciou sua carreira política como vereador em Caruaru (PE), no ano seguinte.
Aos 21 anos, foi eleito deputado federal por Pernambuco. Pouco depois, foi escolhido vice-líder do partido na Câmara dos Deputados. Atuou na Casa Baixa por 6 mandatos consecutivos, a partir de 1995. Tentou a reeleição em 2022, mas não obteve votos suficientes para um novo mandato.
Queiroz foi líder da Oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL) na Câmara em seu último ano de mandato. Em 2022, apoiou uma greve dos funcionários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por meio de suas redes sociais. Acusou o governo Bolsonaro de deixar serviços essenciais sem recursos.
“Bolsonaro detonou os cofres públicos para comprar a reeleição, foi derrotado, e agora a máquina pública está em colapso. Nesta 4ª feira [7.dez.2022], o INSS afirmou que vai paralisar suas atividades por falta de recursos. A pergunta que fica é: Onde está o dinheiro do instituto, Bolsonaro?”,escreveu o então deputado em seu perfil no X.
Durante sua passagem pela Câmara, Queiroz presidiu as comissões de Educação e Cultura, Trabalho e Administração e Serviço Público. Segundo sua biografia no site do Ministério da Previdência, o novo ministro atuou em defesa dos direitos do consumidor, contra o trabalho escravo e contra a retirada de direitos. Também representou o Brasil em conferências internacionais da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Queiroz tem trajetória política ligada a Carlos Lupi, presidente nacional do PDT e seu antecessor no comando do Ministério da Previdência Social. Ambos participaram juntos de diversos eventos –um dos mais recentes foi no Recife (PE), em fevereiro, em um ato promovido pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD). Em 2022, Queiroz também integrou a equipe de transição entre os governos de Bolsonaro e Lula, depois de indicação de Lupi.
OPERAÇÃO SEM DESCONTO
A PF deflagrou em 23 de abril a operação Sem Desconto para investigar um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A ação cumpriu 211 mandados judiciais de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 Estados.
De acordo com a PF, a investigação identificou irregularidades nos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.
O governo informou que, em 2023, a CGU (Controladoria Geral da União) iniciou uma série de apurações sobre o aumento no número de entidades e nos valores descontados dos aposentados. A partir desse processo, foram feitas auditorias em 29 entidades que tinham ACTs (Acordos de Cooperação Técnica) com o INSS. Também foram realizadas entrevistas com 1.300 aposentados que apresentavam descontos na folha de pagamento.
Segundo o governo, a CGU identificou que as entidades não tinham estrutura operacional para prestar os serviços oferecidos aos beneficiários. Dos entrevistados, a maioria afirmou não ter autorizado os descontos. A controladoria também constatou que 70% das 29 entidades analisadas não haviam entregue a documentação completa ao INSS.
Na operação, 6 pessoas foram afastadas de suas funções, entre elas o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Como essa gente ainda conta com a ignorância do povo, eles se recusa em admitir que o povo está melhorando o conhecimento e quando o povo melhora seu conhecimento, fica mais inteligente, não vota mais no PT, como já disse o Lula, o Bolsonaro deixou as contas no azul, mesmo enfrentando uma pandemia, e eles existem em dizer que pegou o país detonado, detonado está agora
Faleceu nesta sexta-feira (2) a atriz mirim Millena Brandão, de 11 anos. A jovem estava internada em estado gravíssimo em um hospital de São Paulo, após apresentar fortes dores de cabeça que levaram à descoberta de um tumor.
Segundo relato da mãe, Thais Brandão, Milena sofreu 12 paradas cardiorrespiratórias e precisou ser submetida a diversas manobras de reanimação ao longo da internação. Apesar dos esforços da equipe médica, a atriz não resistiu.
O falecimento de Millena Brandão foi confirmado na tarde de hoje. A família ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento
Duas receitas que vão encher sua boca d’água no Papo de Fogão deste final de semana. O Chef Cumpade João, da Casa de Cumpade, de Galante/PB, vai preparar um Bode torrado com leite de coco – Palmas para o Bode que simplesmente derrete na boca e tem um sabor sem igual. E, na Dica Rápida, o Chef e Professor Élcio Nagano, de Fortaleza, vai fazer um delicioso camarão empanado no coco e farinha panko. Muita crocância e sabor em uma entrada deliciosa.
Confira os horários e dias do Papo para não perder.
SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 8h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido prejudicados por descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.
O número corresponde aos usuários que possuem contratos associativos ativos com as onze entidades investigadas por fraudes. O total exato de atingidos só será conhecido ao final das investigações.
Um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que 97,6% dos beneficiários ouvidos não autorizaram os descontos mensais que foram aplicados diretamente no contracheque.
Reunião para traçar plano de ressarcimento
O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, participa nesta sexta-feira (2) de uma reunião com o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, para começar a definir como será feito o ressarcimento às vítimas do esquema.
O encontro está previsto para a tarde, na sede da Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília.
Além de representantes da AGU e do INSS, servidores da Dataprev, empresa pública responsável por dados da Previdência, também devem participar da reunião.
Segundo a publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu carta branca para que o novo presidente do INSS reestruture o órgão e tome as medidas necessárias após o escândalo.
Lula prometeu ressarcimento
A reunião ocorre dois dias após Lula anunciar, em pronunciamento em rede nacional, que o governo garantirá o ressarcimento às pessoas prejudicadas pelas cobranças indevidas.
“Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas”, afirmou o presidente na ocasião.
Esquema bilionário
Uma investigação da Polícia Federal revelou, na semana passada, um esquema de fraudes e desvio de dinheiro envolvendo aposentadorias e pensões do INSS. Associações ligadas a aposentados cadastravam beneficiários sem consentimento, muitas vezes com uso de assinaturas falsas, e passavam a descontar mensalidades diretamente da folha de pagamento.
O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Ao todo, o INSS mantinha acordos de cooperação técnica com 39 entidades, que associaram cerca de 6,6 milhões de beneficiários. As irregularidades, até o momento, foram identificadas em 11 delas.
Demissões e prisões
Após o avanço das investigações, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado do cargo. A operação policial levou ainda ao afastamento de servidores e à prisão de seis pessoas ligadas às entidades sob suspeita.
Entre os alvos está Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado como lobista do esquema. Segundo as investigações, ele articulava repasses e lavava dinheiro por meio de empresas ligadas ao grupo.
REALMENTE, CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE ESTE PAIS NÃO É SERIO, TANTA COISA PRA SE FAZER E ESSES BURROCRATAS PERDENDO TEMPO E JOGANDO DINHEIRO PUBLICO NA LATA DO LIXO.
Hoje eu não perco, em hipótese alguma, o programa do jornalista Reinaldo Azevedo! Falando acerca da decisão do CNMP contra esse "santo inocente".
Procura outra coisa pra assistir! Kkk
Reinaldo Azevedo???? kkkkkkk
Você merece. Todo castigo pra corno é pouco.
Vai levar outra queda no STF! O santo, o honesto, o paladino da justiça….SQN! Ele começou a colher os frutos dos seus atos agora! Vai colher muitos frutos podres ainda.
Índignados ficamos nós, os que, como eu, não têm bandidos de estimação. Fico desolado com atitudes idiotas(ou desomestas) como essa sua(use seu nome, não se esconda) ao proteger bandidos que roubaram oportunidades de muitos brasileiros. Esses seres demoníacos surupiaram o futuro dos nossos filhos ao desviarem verbas da educação, tiraram vidas de milhares de idosos e crianças que deixará de ser atendidas nos hospitais públicos, por falta de verbas que também foram roubadas por essa corja que é defendida por seres com pensamentos abjetos como esse seu. Busco, mas não acho lógica nesse tipo.de raciocínio e comportamento, a não ser que faças parte da quadrilha.