A direção do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) vem a público esclarecer que está tentando um entendimento junto aos ortopedistas, lotados na unidade, para solucionar o embate criado pela categoria acerca do cumprimento da escala de plantão do mês de dezembro, prejudicado após o pedido de exoneração de quatro profissionais, alguns dias após o fechamento da escala.
Segundo o chefe da especialidade no HMWG, Amaro Alves, a principal reivindicação do grupo é a permanência da escala com três profissionais por cada plantão de seis horas. Porém, se assim permanecer, a partir do próximo dia 22, não haverá assistência ortopédica no Walfredo Gurgel, devido à falta de profissionais para preencher a escala até o fim do mês.
Diante da situação, a direção do hospital procurou ajuda da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap), através de sua assessoria jurídica. O Setor elaborou e enviou ao hospital o Ofício n.º 4625/2013/GS-Sesap. O documento lista uma série de fatores pelos quais se faz necessário, neste momento (o fim de ano se aproxima e o número de acidentes – devido às comemorações de Natal e Reveillón – aumenta), o cumprimento da escala alternando entre dois e três ortopedistas por plantão. Dessa maneira, a escala estaria fechada e a população não estaria desassistida até o final de dezembro.
Porém, ainda não se chegou a um acordo e, quando solicitados para que formalizassem a decisão de descumprimento da escala elaborada pela Assessoria Jurídica da Sesap, os ortopedistas também não atenderam ao pedido da direção.
Diante disso, a direção do HMWG informa a população de todo o Rio Grande do Norte que todos os esforços possíveis estão sendo feitos pela Sesap para que esta situação seja resolvida com a maior brevidade possível, sem que haja prejuízos no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Esclarece ainda que a solução definitiva para o problema será a convocação de novos ortopedistas concursados, mas, não há tempo hábil para o ingresso na escala deste mês, devido o recente pedido de demissão dos profissionais. É o caso também da contratação de plantões através da Cooperativa Médica, que precisa de tempo para o trâmite do processo, seguindo o que preconiza a administração pública.
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