Polícia

Em depoimento fechado, Cabral admite ‘excessos’ em 2,5 mil viagens de helicóptero

Foto: Reprodução/Internet

O ex-governador Sérgio Cabral e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo foram convocados para audiência na 32ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), nesta quinta-feira, no processo em que são réus pelo uso irregular de helicópteros do governo do estado. Cabral afirmou, segundo a assessoria do TJ-RJ – que teve acesso ao depoimento -, que fazia as viagens sob recomendação de seu gabinete de segurança e que não infringiu nenhuma norma, mas admitiu “excessos”.

O ex-governador e sua mulher foram denunciados por peculato devido ao uso das aeronaves para 2.501 voos de caráter pessoal, causando prejuízos de mais de R$ 45 milhões aos cofres públicos, segundo o Ministério Público do Rio (MP-RJ). Embora o processo não seja sigiloso, o juiz André Felipe Veras de Oliveira impediu o acesso de jornalistas à audiência. O depoimento de Cabral, iniciado pouco depois das 13h, durou cerca de duas horas e quinze minutos. Adriana Ancelmo prestou depoimento em seguida, também por cerca de duas horas.

Este foi o primeiro depoimento de Cabral e Adriana Ancelmo após o ex-governador declarar no último mês, em audiência com o juiz federal Marcelo Bretas no âmbito da Lava-Jato, que a ex-primeira-dama tinha conhecimento de seu esquema de cobrança de propinas no governo do estado. Cabral, já condenado a 282 anos de prisão, vinha isentando a mulher de culpa até então na Justiça Federal.

No depoimento desta quinta-feira à Justiça Estadual, Cabral afirmou que Adriana Ancelmo não tinha autonomia para determinar as viagens com os helicópteros do governo do estado. A autorização para os voos, segundo o depoimento, partiam do próprio governador.

Cabral cumpre pena no Complexo Penitenciário de Gericinó. Adriana Ancelmo, já condenada a 36 anos na Lava-Jato, está em liberdade, mas usa tornozeleira eletrônica. Embora siga casada com Cabral no papel, ela chegou sem aliança à audiência no TJ-RJ nesta quinta-feira, repetindo um padrão de suas últimas aparições em depoimentos à Justiça.

Sem imprensa

Ao contrário do expediente na Justiça Federal, em que os depoimentos de Cabral no âmbito da Lava-Jato têm sido abertos à imprensa, o juiz titular da 32ª Vara Criminal estadual não permitiu o acesso de jornalistas à sala de audiência.

De acordo com a denúncia do MP, Cabral fez 2.281 viagens irregulares com helicópteros do governo do estado. Adriana Ancelmo, por sua vez, é acusada por 220 viagens. Ao aceitar a denúncia, em abril de 2018, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, antigo titular da 32ª Vara Criminal, escreveu que o ex-governador e sua mulher “foram transportados em um número substancial de viagens para fins privados, com o transporte de familiares, amigos do casal e dos filhos, namoradas dos filhos de SÉRGIO CABRAL e empregados domésticos, mesmo em voos sem a presença deste”.

O uso irregular dos helicópteros, segundo o MP, ocorreu principalmente em viagens entre o Rio e Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, onde Cabral e Adriana Ancelmo tinham residência. O MP também aponta o uso das aeronaves, por exemplo, para transporte do cachorro de Cabral e para buscar objetos pessoais de Adriana Ancelmo.

Segundo a assessoria do TJ-RJ, Cabral não detalhou quais foram os “excessos” que julga ter cometido no uso das aeronaves, mas afirmou que não infringiu nenhuma norma e que os helicópteros foram usados por sua família e por autoridades seguindo recomendações do gabinete de segurança. Entre as testemunhas arroladas pela defesa de Cabral no processo está o antigo chefe operacional da Secretaria de Segurança do Rio, Roberto Sá, atual secretário de Segurança do Espírito Santo. O ex-governador também afirmou que a mulher não era responsável por autorizar quaisquer viagens com helicópteros oficiais.

A promotora Marcia Colonese afirmou que Cabral e Adriana Ancelmo tiveram “divergências” nos depoimentos, principalmente em relação ao local usado para pouso das aeronaves. A ex-primeira-dama mencionou, de acordo com a promotora, um campo de futebol ao lado da casa de Mangaratiba. Segundo Colonese, Cabral e Adriana disseram que os helicópteros não permaneciam em Mangaratiba, mas iam e voltavam para o Rio.

– Se existia norma (sobre o uso de helicópteros) ou não, isso é imoral, é criminoso. Eram três aeronaves, com dois pilotos cada, indo para Mangaratiba com diversas pessoas. Os pilotos chegaram ao ponto de dizer que estavam indignados de levar cachorro, funcionário. Só em querosene, isso onerou os cofres públicos em R$ 45 milhões, fora a manutenção – disse a promotora.

Adiamento negado

A defesa de Cabral havia pedido o adiamento da audiência desta quinta-feira, sob o argumento de que o ex-governador precisaria ter sua imagem e segurança preservadas após ter acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao negar o adiamento, André Felipe Veras de Oliveira justificou, em despacho no último dia 27, que Cabral já prestou um depoimento à Justiça Federal após a delação ser homologada. Foi neste depoimento, no dia 10 de fevereiro e aberto à imprensa, que Cabral implicou Adriana Ancelmo pela primeira vez na Lava-Jato.

A defesa de Cabral pediu também que o depoimento fosse realizado por videoconferência, caso o adiamento não fosse aceito. O magistrado concordou com um pedido para que Cabral não fosse levado de “camburão” até o tribunal, e resolveu por um veto a “pessoas estranhas” ao processo.

“Oficie-se, ainda, ao DGSEI, para que proceda ao isolamento e ao controle de circulação de pessoas no andar, durante a realização da audiência, de maneira a que se evite a presença de pessoas estranhas ao processo nos acessos à sala de audiência”, diz o despacho do juiz.

O GLOBO

Opinião dos leitores

    1. Esse Cabral era cria de lula, andavam de mãozinhas, nas favela e apontavam um pro outro dizendo a uma só voz "esse é o cara" enfim, detonaram o RJ e o Brasil

    1. Booooa!! Kkkkkkkk
      Marcola Livre!
      Maníaco do Parque Livre!!!
      Os jumentos petralhas livres da alienação!

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Economia

Correios travam empréstimo de R$ 20 bilhões com juros abusivos de 136% do CDI

Foto Thiara Andrade/Correios

Os Correios suspenderam nesta terça-feira (2) a negociação de um empréstimo de R$ 20 bilhões com bancos, depois de perceberem que os juros cobrados eram altos demais. A operação previa taxas próximas a 136% do CDI, acima do limite de 120% considerado seguro pelo Tesouro Nacional para empréstimos com garantia da União.

A decisão veio após reunião entre o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, e integrantes do Ministério da Fazenda. Embora os Correios não dependam diretamente da União, o Tesouro avisou que não apoiaria a operação se os custos ultrapassassem o limite de 120% do CDI — índice usado como referência para empréstimos entre instituições financeiras e operações garantidas pelo governo.

A tentativa de crédito fazia parte do Plano de Reestruturação da empresa e havia sido aprovada pelo Conselho de Administração na última sexta-feira (28). Mas a estatal amarga prejuízos bilionários: no primeiro semestre de 2025, o rombo foi de R$ 4,37 bilhões, contra R$ 1,35 bilhão no mesmo período do ano passado. Só no segundo trimestre, o déficit chegou a R$ 2,64 bilhões.

A crise foi tão profunda que levou o ex-presidente dos Correios, Fabiano Silva, a entregar sua renúncia ao Palácio do Planalto em julho. Agora, a empresa precisa encontrar alternativas para equilibrar as contas sem se enforcar com juros abusivos e sem depender demais do governo federal.

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Economia

MPF acusa Petrobras e quer anular licença do pré-sal: “sigiloso e às pressas”

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O Ministério Público Federal entrou com ações civis públicas pedindo a anulação da licença ambiental concedida à Petrobras em setembro, que autoriza ampliar a exploração de petróleo e gás na Etapa 4 do pré-sal, na Bacia de Santos. O MPF acusa a empresa e o Ibama de conduzirem o processo “sigiloso e às pressas”, sem transparência e sem consultar as comunidades tradicionais afetadas no litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro.

Segundo a procuradora Fabiana Schneider, a licença foi emitida em apenas 11 dias, sem qualquer aviso ao Ministério Público ou às comunidades. O MPF quer que União, Ibama, Funai e Incra realizem reuniões de consulta com pescadores, caiçaras, quilombolas e indígenas antes de qualquer novo ato administrativo, e cobra R$ 5 milhões de indenização por danos morais coletivos.

O pedido inclui ainda um Estudo de Impacto Ambiental complementar, considerando os danos sociais e ambientais do projeto, segundo informações da Agência Brasil.

O MPF ressalta que impactos já acontecem, como mudanças nas rotas de peixes e aumento de embarcações, afetando diretamente o “maretório” — conceito que descreve o território de uso das comunidades tradicionais, base para seus costumes e existência.

Para Schneider, a falta de consulta prévia demonstra má-fé de Petrobras e Ibama, que ignoraram acordos feitos desde a primeira etapa do projeto, incluindo estudos do Projeto Povos junto à Fundação Oswaldo Cruz.

A Petrobras defende a legalidade da licença e diz cumprir todas as normas ambientais e de segurança. Em nota, afirmou que o projeto da Etapa 4 é “essencial para a segurança energética do país” e que seguirá investindo até 2030, com pico de produção de 2,7 milhões de barris de óleo por dia em 2028. O Ibama ainda não se manifestou sobre o caso.

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Mundo

Pré-candidato no Peru escapa de ataque a tiros em plena campanha

Foto: Reprodução

O pré-candidato à presidência do Peru, Rafael Belaúnde Llosa, sobreviveu a um ataque a tiros nesta terça-feira (2) enquanto circulava pela província de Cañete, região de Lima. O veículo em que estava foi alvejado ao menos três vezes na cabine, e o político sofreu apenas pequenos cortes causados por estilhaços. A Polícia Nacional confirmou que ele está fora de perigo.

Belaúnde se dirigiu em seguida a uma delegacia para formalizar a denúncia. Lideranças políticas locais condenaram o ataque e exigiram ação rápida das autoridades. Para Gino Costa, ex-ministro do Interior, “a Justiça deve punir os responsáveis com rapidez e rigor”, enquanto Pedro Cateriano, ex-presidente do Conselho de Ministros, classificou o episódio como “um mau início de campanha”.

O político concorre pelo partido Libertad Popular e já ocupou o Ministério de Energia e Minas em 2020, mas deixou o cargo cedo devido à falta de apoio no Parlamento. Neto do ex-presidente Fernando Belaúnde Terry, deposto por um golpe militar nos anos 1960, Rafael Belaúnde enfrenta agora um cenário político tenso, com sucessivas mudanças de governo e eleições gerais marcadas para abril de 2026.

O episódio reforça a instabilidade política no Peru e a violência que ronda campanhas eleitorais no país.

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Política

Lula diz que até a morte é “suave” para agressores de mulheres e critica Justiça

Foto: Reprodução

O presidente Lula afirmou, nesta terça-feira (2), que “até a morte é suave” para punir agressores de mulheres. A declaração veio após relatos da primeira-dama Janja, que pediu ao marido uma postura “mais dura” no enfrentamento à violência contra mulheres no país.

Lula citou crimes recentes de extrema violência, como o atropelamento de Tainara Souza Santos na Marginal Tietê, em São Paulo, que resultou na amputação das pernas da vítima. O presidente criticou falhas do sistema penal brasileiro e apontou desigualdade no tratamento entre acusados ricos e pobres.

“Se ele tiver dinheiro, fica 2 anos preso e vai pra rua bater noutra mulher. Um pobre desgraçado, que roubou um pão, é preto e não tem nada”, disse.

O petista defendeu ainda que a responsabilidade de educar os filhos para respeitar mulheres não é apenas da escola, mas de toda a sociedade. “Cada um de nós, homens, precisamos ser o professor do outro”, afirmou, destacando a importância de transmitir caráter, dignidade e respeito desde cedo.

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Política

PL suspende apoio a Ciro após atrito na família Bolsonaro

Foto: Reprodução

O Partido Liberal suspendeu o apoio ao ex-ministro Ciro Gomes para o governo do Ceará. A decisão, anunciada nesta terça-feira (2), é consequência de um conflito interno que virou caso público envolvendo Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo informações de O Antagonista.

O partido também vai investigar todos os acertos políticos firmados por Bolsonaro em outros estados desde que entrou em prisão domiciliar. A bronca de Michelle, que prefere o senador Eduardo Girão, atingiu principalmente o deputado federal André Fernandes, que negociava com Ciro Gomes.

Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro criticaram publicamente a ex-primeira-dama, alegando que Fernandes apenas seguia ordens do líder. Uma reunião da cúpula do PL, com Valdemar Costa Neto, Rogério Marinho, Flávio Bolsonaro e André Fernandes, definiu a paralisação das negociações estaduais.

Fernandes explicou que a futura composição política do Ceará será definida em conjunto com a direção nacional do partido, destacando que Michelle não estava a par dos acordos anteriores com Ciro. “O momento exige uma pausa. Vamos repensar e analisar o futuro do Ceará”, afirmou, encerrando temporariamente as articulações.

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Judiciário

Bolsonaro ficará preso até 2033; semiaberto só depois de 6 anos de regime fechado

Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro só deve deixar o regime fechado em 23 de abril de 2033, segundo a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Para o livramento condicional, referente a cinco crimes — incluindo golpe de Estado —, a previsão é ainda mais distante: 13 de março de 2037.

A pena de 27 anos e 3 meses começou a ser cumprida em 25 de novembro, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A Vara considerou, ainda, o período em prisão domiciliar entre 4 de agosto e 22 de novembro de 2025, mesmo que tenha sido em outro processo, abatendo esse tempo do total da pena. O documento, porém, alerta que datas podem mudar e que benefícios como progressão de regime dependem de análise judicial.

Bolsonaro permanece em regime fechado porque o Código Penal exige prisão inicial para condenações acima de oito anos. A defesa tenta converter a pena em domiciliar, alegando risco à vida do ex-presidente devido a problemas de saúde agravados por cirurgias e complicações da facada de 2018.

Semiaberto só no futuro

Caso o pedido seja negado, a progressão ao semiaberto dependerá de critérios objetivos (tempo mínimo de detenção) e subjetivos (comportamento na prisão), exigindo ao menos 25% da pena para crimes com qualificantes de violência, como golpe de Estado e organização criminosa armada.

Mesmo com bom comportamento, estudo e trabalho na prisão, Bolsonaro terá que cumprir pelo menos seis anos e sete meses em regime fechado. O período pode reduzir ligeiramente se alguns crimes forem considerados com menor gravidade, e a defesa ainda deve pedir que o STF desconte o tempo cumprido em prisão domiciliar. Até lá, o ex-presidente vai permanecer atrás das grades.

Opinião dos leitores

  1. A justiça brasileira é falha nisso. Esse homem preso pelos gravissimos crimes que cometeu poderá está entre as pessoas de bem em 6 anos. Isso é um deboche com a população brasileira.

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Economia

Comércio de Natal terá horários especiais no fim de ano; programe-se

Foto: Reprodução

O comércio de Natal vai esticar o expediente nas últimas semanas de dezembro. Shoppings vão funcionar até às 23h nos dias 17 a 20, 22 e 23, e terão horários especiais em domingos, véspera de Natal e Ano Novo.

O comércio de rua também ganha fôlego extra entre 20 e 23 de dezembro, fechando apenas às 19h no dia 24 e às 18h no dia 31.

As mudanças vêm de um Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2025-2026, assinado entre o Sindilojas-RN e o Sindicato dos Empregados no Comércio.

O acordo garante que horas extras sejam pagas em até 60 dias e permite que as empresas utilizem banco de horas, desde que autorizado formalmente.

O presidente do Sindilojas-RN, Gilberto Costa, defende o ajuste. “Esse termo harmoniza a operação do comércio nos períodos de maior movimento, respeitando direitos e garantindo segurança jurídica”. Para quem vai às compras, a boa notícia é poder aproveitar mais tempo.

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Política

VÍDEO: Cadu Xavier garante que a situação fiscal do RN em 2025 está “melhor” que anos anteriores

Imagens:  Reprodução/98 FM Natal

O secretário da Fazenda e pré-candidato a governador, Cadu Xavier, afirma que o RN encerra 2025 em “situação melhor” do que nos anos anteriores. Em entrevista à 98 FM Natal, ele disse que o Estado mantém o pagamento da folha e do 13º salário dos servidores em dia, mesmo reconhecendo que fornecedores ainda enfrentam atrasos.

Cadu explicou que dezembro costuma trazer mais arrecadação por causa do Natal, equilibrando as contas. Admitiu que 2025 teve desafios, mas não tão severos quanto 2024, quando a redução do ICMS de 20% para 18% travou a receita estadual nos primeiros meses.

O secretário destacou que, apesar de alguns atrasos com fornecedores, o volume de pendências é menor que no fim de 2024. Para ele, cumprir o calendário de salários desde que a gestão começou é prova de que a situação fiscal do RN melhorou em relação ao “estado completamente quebrado” recebido em 2019, reforçando sua proximidade com a governadora Fátima Bezerra.

Mesmo assim, Cadu alerta que os desafios continuam. Na avaliação dele, o governo encerra 2025 em condições mais favoráveis, com caixa mais organizado e capacidade de honrar compromissos prioritários, embora fornecedores sigam esperando.

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Política

VÍDEO: Trump elogia Lula e acerta papo sobre tarifas e crime organizado: “Eu gosto muito dele”

Imagens: Reprodução/Metrópoles

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não economizou elogios a Lula após uma ligação de 40 minutos nesta terça-feira (2). “Tivemos uma conversa muito boa. Eu gosto dele, muito bom”, declarou Trump, em referência ao presidente brasileiro, depois de discutir tarifas sobre produtos brasileiros e a cooperação contra o crime organizado.

A conversa teve como destaque a retirada de tarifas de 40% sobre carnes bovinas frescas, cacau, café, frutas, vegetais, nozes e fertilizantes brasileiros, decisão anunciada pela Casa Branca em 20 de novembro. Lula comemorou a medida e reforçou que ainda há produtos com tarifas e que o Brasil quer avançar rápido nas negociações, mirando principalmente o setor industrial.

Além do comércio, Lula pediu reforço dos Estados Unidos no combate ao crime organizado internacional. O presidente brasileiro citou operações recentes que sufocaram financeiramente organizações criminosas com ramificações fora do país. Trump se mostrou “totalmente disposto” a apoiar ações conjuntas entre os dois países contra essas redes.

Os dois líderes concordaram em manter conversas frequentes para acompanhar os avanços nos temas discutidos, garantindo que a relação entre Brasil e EUA fique em alta, tanto na economia quanto na segurança.

Opinião dos leitores

  1. Independente da posição, isso é acordo comercial, nine sabe como está a Venezuela e está agindo como se nada tivesse acontecido mesmo apoiando maduro, ele sabe que os EUA está pondo pressão sobre a Venezuela e não quer entrar nessa confusão principalmente com os EUA. Isso é estratégia política, ele está embarcando na melhor opção, em breve o nine irá criticar os EUA

  2. Queria ver a cara do bananinha nessa hora. Com certesa vai falar o mesmo de sempre: É uma estratégia de Trump. Kkkk

  3. 👉Trump diz que qualquer país que trafique drogas para os EUA pode ser atacado👈 👺Será que o cachaça ficou com medo e até esqueceu a soberania que tanto defende? Arregou e ligou para o Trump?

  4. Pronto !! agora o imperialista americano vai ser elogiado,pelos comunistas de iPhone.
    Neste mundo infelizmente, quem manda é o dinheiro.

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Política

Alcolumbre joga sabatina de Messias para escanteio e detona omissão de Lula

Foto: Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, cancelou nesta terça-feira (2) a sabatina de Jorge Messias, indicado de Lula ao STF, e não poupou críticas ao governo federal. Segundo ele, a responsabilidade é exclusiva do Executivo, que não enviou a mensagem oficial de indicação ao Senado. Segundo informações do Metrópoles, uma declaração do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, foi o estopim para a desistência de Alcolumbre.

Conforme aliados, o presidente do Senado se irritou com fala de Wagner, que

Alcolumbre explicou no plenário que havia definido 3 de dezembro para a leitura do parecer do relator e 10 de dezembro para a sabatina e votação. O objetivo era cumprir a atribuição constitucional do Senado ainda em 2025, sem empurrar a decisão para o ano que vem. Mas, segundo ele, o governo Lula “omitido” impediu que o processo seguisse o cronograma.

“A omissão do Executivo é grave e sem precedentes. Isso interfere no cronograma da sabatina e poderia gerar alegações de vício regimental”, disse Alcolumbre, em nota lida aos senadores, sem definir nova data para a votação.

Opinião dos leitores

  1. Lula foi eleito e tem que colocar o candidato que alcumbre quiser no dia em que alcolumbre quiser kkkkk

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