Foto: Reprodução/Globo News
oO governador João Doria (PSDB) afirmou na manhã desta quarta-feira (1º) que o estado de São Paulo está “muito próximo” de atingir o “platô” de casos e mortes provocadas pelo coronavírus. O platô ocorre quando existe uma estabilidade na elevação da curva de novos registros da doença seguida da diminuição de novos casos e mortes de Covid-19.
“Nós estamos muito próximos do platô, que é aquela faixa superior e muito próximos de chegar a esse momento aqui no estado de São Paulo. Depois, dizem os especialistas, médicos, cientistas, epidemiologistas e infectologistas que esse platô segue em uma linha horizontal e depois, na sequência, é o que nós esperamos, o decréscimo”, afirmou ele durante entrevista ao jornal Em Ponto, da GloboNews.
De acordo com Doria, o estado registrou 144 mortes a menos na semana epidemiológica. “São Paulo teve um número menor de mortes na última semana, menos 144 da média da semana passada, ou seja, isso já é um reflexo da chegada muito próxima desse platô. A recomendação fundamental é para as pessoas que ainda puderem permanecerem em casa, ficarem em suas casas, e as que tiverem que sair usarem máscaras”, destacou. Entre os dias 14 e 20 de junho, foram registradas 1.913 mortes no estado. Já na semana epidemiológica do dia 21 a 27 de junho, foram 1.769 mortes.
A declaração foi dada após o Comitê de Combate ao Coronavírus em São Paulo apontar na primeira semana de junho que o estado já estava no “platô” depois de registrar uma queda de apenas três mortes a menos em comparação à semana anterior, caindo de 1.526 mortos, entre o dia 31 de maio ao dia 6 de junho, para 1.523 mortos da semana epidemiológica entre 7 e 13 de junho. Apesar da queda na ocasião, o número total de mortes aumentou e passou de 9.058 para 10.581.
O estado de São Paulo chegou a 281.380 casos confirmados pelo novo coronavírus e 14.763 mortes provocadas pela doença nesta terça-feira (30). Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, foram registrados 6.235 novos casos confirmados e 365 mortes nas últimas 24 horas.
O governo estadual iniciou a flexibilização gradual da quarentena em 1º de junho, antes que houvesse queda sustentada de novas mortes ou casos confirmados da doença, o que não é recomendado por especialistas. Especialistas avaliam que a reabertura do comércio, que já teve início em diversas regiões do estado e causou aglomerações em diversas cidades, pode começar a impactar negativamente os dados das próximas semanas.
O governador também afirmou que o maior legado da pandemia será na área da Saúde, já que o estado tinha 3.500 vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes do início da pandemia e agora tem mais que o dobro, mais de 7.200. “Os investimentos feitos na saúde pública serão permanentes. Exceto os Hospitais de Campanha, todas as demais instalações foram aprimoradas e melhoradas. Nós mais do que dobramos a quantidade de Unidades de Terapia Intensiva”, disse.
Máscaras
O governador ressaltou a importância do uso de máscaras enquanto não for descoberta uma vacina para a doença. “Até a chegada da vacina, a melhor forma além do isolamento social, de ficar preservado e não ser contaminado, é o uso de máscaras”, afirmou.
O estado de São Paulo completa 100 dias de quarentena nesta quarta-feira (1º) com obrigatoriedade do uso de máscaras nas ruas de todo o estado sob pena de multa de R$ 500 para pessoas físicas e de R$ 5.000 para estabelecimentos comerciais para cada pessoa que estiver sem usar o acessório.
G1
Esse rapaz, além de outras coisas que não se comenta, por ser de foro e desejo íntimo, é um falastrão de primeira estirpe, com sinais de megalomania e mentira contumaz, o que ele diz não merece crédito.