Saúde

Estudo da Fiocruz diz que covid-19 chegou ao Brasil em janeiro

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Estudo liderado pela Fiocruz (Instituto Oswaldo Cruz) indica que o novo coronavírus –causa da covid-19– já estaria circulando no Brasil em janeiro de 2020. Mais de 1 mês antes do 1º registro da doença, em 26 de fevereiro, em São Paulo.

Leia aqui (597kb) a íntegra da pesquisa.

De acordo com a Fiocruz, a transmissão do vírus já acontecia em 4 de fevereiro, muito antes dos registros oficiais, que indicam 13 de março. Ou seja, a doença já estava se propagando na época do carnaval. Quando o Brasil começou a monitorar a doença em fronteiras e aeroportos, o vírus já estava nas ruas.

A metodologia da pesquisa usa como base os registros de óbitos, além de análises dos resultados de investigação de casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) por exames moleculares, disponíveis nos portais InfoGripe e MonitoraCovid-19, ambos da Fiocruz. Integraram o estudo pesquisadores da Fiocruz-Bahia, da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) e  Udelar (Universidade da República) – no Uruguai.

De acordo com o estudo, o 1º óbito por covid-19 no Brasil foi no Rio de Janeiro, na 4ª semana epidemiológica –ou seja, de 19 a 25 de janeiro.

O 1º registro oficial de morte por Covid-19 é de 17 de março, em São Paulo. Mas nessa semana –15 a 21 de março–, segundo os registros do MonitoraCovid-19, já havia 670 mortes.

Ao jornal, o coordenador da pesquisa, Gonzalo Bello, disse que a 1ª morte foi identificada por meio de exames moleculares (RT-PCR) em estudos retrospectivos. Os resultados das amostras colhidas dos mortos e doentes identificados apenas como “SRAG” começaram a ser divulgados na última semana.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Não sou fã de Bolsonaro, mas ao caro leitor que malha o Presidente por qualquer motivo, em 6-2-2020 ele fez a lei 13. 979, que já permitia a quarentena pelos governadores. Inclusive você deve ter aproveitado o carnaval, não é? A propósito, este blog não lançou uma nota sobre descobrimento do Brasil, dia da Vitória (ainda mais em Natal) e o 13 de mao.. Mas civismo é coisa brega, não é?

  2. O importante para o governadores é que tivesse o carnaval, mesmo sabendo que nesse período seria o start para a disseminação aqui no Brasil. Agora ficam com discurso de lockdown… As contas chegando e o trabalhador e empresários quebrando…

  3. Por que ele não mandou aumentar a produção de cloroquina nessa época?
    Ou ele já contava com milhares de mortos no carnaval. Ele gosta…

  4. Quem não sabia, desde novembro/dezembro, que a peste chinesa não estava prestes a se espalhar pelo Mundo? Claro, a santíssima e inquestionável tava dizendo para abraçar um chinês.

  5. Só papai Noel, Doria e outros governadores papagaios é que não sabiam. Incrível é que eles foram avisados por um tal Jair Bolsonaro. Estranho né?

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Geral

Toinho Silveira: 23 Anos de Dedicação e Solidariedade no “Natal Feliz”

Foto: Divulgação

À frente do “Natal Feliz”, o jornalista e produtor Toinho Silveira tem dedicado os últimos 23 anos de sua carreira para garantir que as pessoas da terceira idade possam viver a magia do Natal com dignidade, carinho e alegria.

Desde a sua idealização, o evento tem se consolidado como um dos mais importantes momentos de solidariedade da cidade, promovendo um jantar especial, shows musicais e a distribuição de presentes e cestas básicas.

Toinho Silveira, com sua sensibilidade e compromisso social, é o grande responsável por transformar o “Natal Feliz” em um evento de sucesso a cada ano. Ele é o coração desse projeto, que, ao longo das edições, tem tocado a vida de muitos, levando esperança e conforto àqueles que mais precisam.

Este ano, ao celebrar a 23ª edição, o “Natal Feliz” se reafirma como um projeto de solidariedade, com a contribuição de patronesses e patronos, que se unem para fazer a diferença na vida da terceira idade.

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Política

Hugo Motta deixa Lula enfurecido e governa a Câmara à sua maneira

Foto: Reprodução

O presidente Lula está irritado com o presidente da Câmara, Hugo Motta. O motivo? Decisões sem aviso prévio e falta de diálogo que têm deixado o Planalto na bronca. A última: pautar de surpresa o PL da Dosimetria, que facilita a vida de Bolsonaro, que foi aprovada na madrugada desta quarta-feira (10).

O PL da Dosimetria, aprovado com 291 votos a favor e 148 contra, teve um detalhe que irritou ainda mais Lula: 28% dos votos vieram de partidos que ocupam ministérios no governo petista.

Mesmo com orientação contrária do líder do governo, José Guimarães (PT-CE), siglas como Republicanos, MDB e PSD entregaram 82 votos para aprovar a medida que reduz o tempo de prisão de Bolsonaro.

No governo, a esperança de apoio de Hugo Motta em uma futura reeleição à presidência da Câmara já é considerada nula. E do outro lado, bolsonaristas resistem a dar novo voto de confiança ao parlamentar, deixando Hugo isolado entre esquerda e direita.

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Política

PL da Dosimetria: saiba como votou cada deputado do RN

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), o PL (Projeto de Lei) da Dosimetria, que reduz as penas dos envolvidos nos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. A medida beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foram 291 votos sim e 148 não. Com a aprovação na Câmara, o texto segue para a análise do Senado Federal.

O foco da proposta é a redução do cálculo das penas e, para isso, o texto lista condições e fixa porcentagens mínimas para o cumprimento da pena e progressão de regime. Para evitar “insegurança jurídica”, o relator também deixou expresso na proposta que a remição da pena pode ser compatível com a prisão domiciliar.

Veja como votou cada deputado do RN:

  • Benes Leocádio (União) – Sim
  • Carla Dickson (União) – Sim
  • Fernando Mineiro (PT) – Não
  • Natália Bonavides (PT) – Não
  • General Girão (PL) – Sim
  • Sargento Gonçalves (PL) – Sim
  • João Maia (PP) – Sim
  • Robinson Faria (PP) – Sim

Com informações da CNN

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Geral

VÍDEO: Motta acusa PT de “incoerência histórica” e eleva tensão durante votação da dosimetria

Vídeo: Reprodução/X

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), falou sobre o movimento do PT durante a votação do PL da Dosimetria, aprovada na madrugada desta quarta-feira (10), afirmando que o partido comete “incoerência histórica”. A discussão começou após o líder petista, Lindbergh Farias (RJ), criticar a proposta e citar Ulysses Guimarães, personagem central da Constituição de 1988, para acusar Motta de agir de forma “oportunista” ao avançar com o projeto, que reduz penas de condenados pelo 8 de Janeiro — incluindo, potencialmente, Jair Bolsonaro.

Lindbergh afirmou que o presidente da Câmara “comete crime” ao interferir em julgamentos ainda em curso, e o acusou de agir para favorecer generais golpistas. Motta rebateu com dureza e disse que o PT não poderia reivindicar Ulysses, já que votou contra o texto final da Constituição. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), constituinte em 1988, tentou corrigir Motta, mas foi interrompida. Historicamente, o PT realmente votou contra o texto final — como forma de protesto — mas seus parlamentares assinaram a Constituição após a aprovação.

O embate se dá em meio ao desgaste recente entre os dois parlamentares. A relação azedou após Lindbergh acusar Motta de descumprir decisões do STF nos casos de Carla Zambelli e Alexandre Ramagem, afirmando que o presidente da Câmara deveria responder por crime de responsabilidade, com possibilidade de afastamento. Ele afirmou ao Metrópoles que Motta atuou com “dois pesos e duas medidas” ao lidar com bolsonaristas e governistas que ocuparam a mesa diretora em protestos.

Para o líder petista, Motta foi leniente com bolsonaristas que pressionavam por anistia, mas usou força policial contra deputados que protestavam no plenário pela manutenção do mandato de Glauber Braga. A troca de acusações amplia a tensão entre PT e o presidente da Câmara em meio à tramitação da dosimetria.

Com informações do Metrópoles

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Esporte

Flamengo estreia nesta quarta (10) na Copa Intercontinental em duelo contra o Cruz Azul

Foto: Adriano Fontes/Flamengo

O Flamengo volta a campo nesta quarta-feira (10), às 14h (de Brasília), para iniciar sua caminhada na Copa Intercontinental. Embalado pelos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o time de Filipe Luís enfrenta o Cruz Azul, do México, pelas quartas de final, no Estádio Al Rayyan, em Doha, no Catar.

O confronto marca o chamado Dérbi das Américas, reunindo o campeão da Libertadores e o vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf. Será o primeiro encontro oficial entre as duas equipes. A competição teve seu formato renovado: agora, o campeão europeu avança direto para a final — neste ano, o Paris Saint-Germain, vencedor inédito da Champions, aguarda o rival no dia 17 de dezembro.

Para disputar a decisão contra o PSG, o Flamengo precisa superar dois adversários. O primeiro é o Cruz Azul. Se avançar, encara o Pyramids no sábado (13), às 14h, pela Copa Challenger. O time egípcio já eliminou Auckland City e Al-Ahli na fase inicial.

A Copa Intercontinental reúne apenas os campeões continentais da temporada — seis equipes no total — e acontece todos os anos, diferentemente do Mundial de Clubes, que será disputado a cada quatro anos com 32 participantes.

Com informações da CNN

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Geral

Gerentes que barraram operação com Banco Master acionam Justiça após perder cargos na Caixa

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Dois ex-gerentes da Caixa Asset recorreram à Justiça trabalhista após serem removidos de seus cargos comissionados por se oporem à compra de R$ 500 milhões em letras financeiras do Banco Master, operação considerada de alto risco pelos técnicos do próprio banco estatal. Embora continuem empregados, Maurício Vendruscolo e Daniel Cunha Gracio foram realocados para funções burocráticas, muito abaixo de suas qualificações — ambos possuem certificação CFA, uma das mais prestigiadas do mercado financeiro.

A informação é do blog da Malu Gaspar, do jornal O Globo. O caso teve início em julho de 2024, quando a área de renda fixa da Caixa Asset produziu um parecer sigiloso de 19 páginas desaconselhando a operação. O documento apontava falta de clareza nos números do Master, modelo de negócios de difícil compreensão e alto risco de solvência. Mesmo com alerta interno e a operação posteriormente descartada, os gerentes perderam seus postos após assinarem e avalizarem o parecer contrário ao negócio de até R$ 1 bilhão.

Os dois afirmam ter sido vítimas de retaliação e pedem indenização na Justiça. A crise interna resultante do episódio repercutiu no mercado financeiro e expôs fragilidades na governança da Caixa Asset, que já vinha sendo pressionada por dúvidas sobre seus controles e critérios de risco.

No mês passado, uma auditoria do TCU reforçou essas preocupações ao indicar falhas nos mecanismos de governança e canais de denúncia do banco. Segundo o relatório, há indícios de que as exonerações, especialmente a de Gracio, foram motivadas pela oposição à proposta de compra das letras financeiras do Master, comprometendo a credibilidade da gestão de riscos da Caixa Asset.

Com informações do O Globo

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Política

Governo decide apoiar jornada 5×2 e quer reduzir carga semanal para 40 horas até 2028

Foto: Hermínio Bernardo/TV Globo

O governo Lula firmou posição a favor do projeto relatado pelo deputado Leo Prates (PDT-BA), que estabelece o fim da escala 6×1 e cria uma jornada 5×2 com limite máximo de 40 horas semanais. Hoje, a legislação permite até 44 horas. A proposta ganhou força após mobilização popular nas redes, impulsionada por trabalhadores e influenciadores que defendem mudanças na rotina laboral.

O tema se tornou uma das prioridades do Palácio do Planalto. Ministros como Guilherme Boulos e Gleisi Hoffmann têm atuado diretamente na articulação para aprovar o texto, enquanto o governo tenta acelerar sua tramitação. A decisão veio após surpresa negativa com relatório do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), que era contrário ao fim da escala 6×1, o que levou o Planalto a reagir publicamente.

O substitutivo de Prates prevê uma transição gradual: a carga máxima cairia para 42 horas em 2027 e chegaria a 40 horas em 2028, mantendo salário integral. O texto determina dois dias de descanso semanal remunerado e limita a jornada diária a oito horas. Também abre a possibilidade de escala 4×3 por acordo coletivo, com dez horas diárias. No comércio, onde o 6×1 é mais comum, poderá haver até duas horas extras, também mediante negociação.

A defesa da mudança ocorre enquanto setores empresariais resistem. A Confederação Nacional do Comércio afirma que limites rígidos prejudicam negociações coletivas e desconsideram realidades regionais. Já o Movimento Vida Além do Trabalho, que levou o debate às redes em 2023, argumenta que o 6×1 é “abusivo” e prejudica saúde, bem-estar e convivência familiar — a campanha acumulou mais de 1 milhão de assinaturas.

O Planalto avalia que o projeto de Prates é o mais viável para avançar e tenta evitar que a discussão seja transferida para uma PEC, o que tornaria o processo mais lento. O deputado, que preside a Comissão de Trabalho, avalia que a votação pode ficar para 2026, a depender do ritmo de sessões até o início do recesso em 23 de dezembro.

Com o parecer protocolado nesta semana, parlamentares têm cinco sessões para apresentar emendas. Enquanto isso, o governo trabalha para consolidar apoio político e transformar a redução da jornada em uma das principais bandeiras trabalhistas da gestão Lula.

Com informações do G1

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Geral

Bacellar deixa prisão após decisão da Alerj e passa a usar tornozeleira eletrônica

Foto: Reprodução/Instagram

O deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil-RJ), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deixou a prisão na noite desta terça-feira (9) após receber autorização para cumprir medidas cautelares em liberdade. A liberação ocorreu depois de ele ser equipado com tornozeleira eletrônica, conforme informou a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio.

O mandado de soltura foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, poucas horas após a Alerj decidir revogar a prisão preventiva do parlamentar. A decisão da Casa seguiu entendimento do próprio Supremo, que em 2019 autorizou Assembleias Legislativas a reverter prisões decretadas contra deputados estaduais.

Mesmo solto, Bacellar terá uma série de restrições. Ele está proibido de reassumir a presidência da Alerj, precisará cumprir recolhimento domiciliar, entregar seus passaportes, suspender o porte de armas e não poderá manter contato com outros investigados.

O deputado estava preso desde 3 de dezembro por ordem de Moraes. Ele é suspeito de vazar informações sigilosas da operação Zargun, da Polícia Federal, que levou à prisão do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva (MDB-RJ), o TH Joias, apontado como um dos articuladores políticos do Comando Vermelho.

Com a revogação da prisão pela Alerj e a confirmação da medida pelo STF, Bacellar deixa a cadeia, mas permanece sob monitoramento rígido enquanto o caso segue em investigação.

Com informações do Poder360 e Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Já imagino: “Ou me soltam, ou eu abro a boca entrego geral.”

    Quem tem “orifício excretor corrugado”, tem medo.

    O Brasil não é para amadores!

    País de bandido.

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Política

Planalto vê articulação de Hugo Motta e Alcolumbre contra Lula na votação da Dosimetria

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Integrantes do Palácio do Planalto e aliados da base governista enxergaram uma ação coordenada entre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para acelerar a votação do PL da Dosimetria antes do recesso parlamentar. A leitura interna é de que ambos agiram de forma casada para enviar um recado político ao presidente Lula, com quem têm acumulado divergências recentes.

A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. A movimentação começou após a reunião de líderes desta terça-feira (9), quando Motta decidiu pautar o projeto que reduz penas de condenados pelos atos do 8 de Janeiro — medida que tende a beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Minutos depois, Alcolumbre afirmou a jornalistas que, se aprovado pela Câmara, o texto seria analisado pelo Senado ainda em 2025.

Para parlamentares governistas, a sincronia entre os dois presidentes do Legislativo evidencia um acordo para pressionar o Planalto e mostrar independência em relação ao governo. A avaliação é que Motta e Alcolumbre aproveitaram a sensibilidade do tema para se contrapor politicamente a Lula.

Nos bastidores do governo, auxiliares afirmam que Lula irá vetar o projeto caso ele chegue à sua mesa. Apesar disso, a palavra final ficará nas mãos do próprio Congresso, que poderá derrubar o veto presidencial e manter a proposta.

A leitura predominante entre governistas é que o avanço do PL da Dosimetria representa não apenas uma derrota política para o governo, mas também um sinal claro do fortalecimento da aliança entre Motta e Alcolumbre em um momento de aumento da tensão entre Planalto e Legislativo.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Rogério Marinho bate o martelo e confirma disputa pelo Governo do RN: “Não há recuo”

Foto: Divulgação/Geraldo Magela/Agência Senado

Em entrevista à imprensa nacional após visitar Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL) reforçou o peso político de Rogério Marinho dentro do projeto presidencial de 2026. Citado nominalmente, o potiguar foi apontado como um dos nomes que estarão “cada vez mais” ao lado de Flávio na condução da campanha. O recado veio após reunião nacional do PL, realizada na segunda-feira (8), com presença de Marinho, Ciro Nogueira, Antônio Rueda e Valdemar da Costa Neto.

Rogério Marinho acumula hoje alguns dos cargos mais estratégicos da direita no país — líder da oposição no Senado, secretário-geral nacional do PL, presidente estadual da legenda e pré-candidato ao Governo do RN. O aceno de Flávio Bolsonaro abriu espaço para especulações sobre um possível papel de comando na campanha presidencial, como a coordenação nacional.

A dúvida que passou a circular nos bastidores era direta: caso assuma função central na campanha de Flávio, Marinho continuaria simultaneamente como pré-candidato ao Governo do RN ou seria pressionado a recuar para dedicar-se integralmente ao projeto nacional?

Ao Diário do RN, Rogério Marinho foi taxativo e descartou qualquer possibilidade de desistência. “Estaremos próximos do projeto nacional do PL, que é eleger Flávio Bolsonaro presidente, mas não vamos abrir mão da nossa pré-candidatura ao Governo. Nosso projeto está mantido no Rio Grande do Norte para 2026: sou pré-candidato a governador do RN”, afirmou.

No mesmo tabuleiro político, aparece o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos), também pré-candidato ao governo. Nos bastidores, aliados admitem que Álvaro aguardava a chance de um eventual recuo de Marinho para assumir o protagonismo da disputa. Chegou-se a discutir internamente, no Republicanos, a possibilidade de migração para o PL caso a vaga estivesse aberta.

Com a declaração pública de Marinho, o cenário volta ao desenho mais provável: Rogério mantém-se como o nome da direita ao Governo do RN em 2026, enquanto Álvaro Dias tende a ser acomodado na disputa ao Senado, compondo uma chapa que incluiria o senador Styvenson Valentim (PSDB), igualmente pré-candidato à Casa Alta.

Com informações do Diário do RN

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