O secretário-adjunto Eugênio Bezerra, um dos assessores da prefeita Micarla de Sousa, acabou de entrar em contato com o Blog dando sua versão do caso da suposta agressão conta a mulher do vereador Júlio Protásio, Ana Paula.
Eugênio informou ao BG que compareceu às galerias da Câmara Municipal de Natal, porque tinha interesse em acompanhar a votação do pedido de impeachment, que foi solicitado pelo vereador Júlio Protásio.
Na versão de Eugênio, não houve a agressão à mulher de Júlio Protásio, conforme relatada por testemunhas ligadas ao parlamentar. O que houve sim, foi uma agressão contra ele e ainda a expulsão do prédio da Câmara sem motivos.
“Eu vim pra cá para acompanhar esse processo de impeachment. Eu estava conversando sentado na galeria. Do nada, um cara tocou na minha mão dizendo que eu estava colocando o dedo na cara. Chegou um outro e deu no meu peito. Veio a Guarda Legislativa me empurrando e me tirou da galeria com uma chave no pescoço. Eu, secretário adjunto, jornalista, nunca fui preso e nunca passei por uma humilhação dessas. Não fiz nada, fui agredido de graça e ainda fui expulso. Fui expulso por defender o que penso e o que acredito, que era o mesmo pensamento de Júlio há bem pouco tempo atrás”, disse Eugênio.
O secretário-adjunto não parou por aí. De acordo com ele, Júlio Protásio contratou seguranças particulares para evitar que as pessoas que são contra ele tenham acesso ao plenário e que esses mesmos seguranças aproveitaram que ele estava imobilizado para expulsá-lo da Câmara e agredir psicologicamente.
Eugênio disse que vai tomar as providências cabíveis e que está em contato com o secretário Carlos Paiva (Defesa Social) para fazer com que a Guarda Municipal também tome conta da segurança do local. Eugênio informou que a pessoa que o agrediu ainda se encontra no plenário e que só ele foi expulso.
“Eu sou expulso. Sou impedido de entrar novamente e o agressor ainda está lá dentro? Porque?”, indagou. Eugênio disse ter registrado tudo através do celular.
Nesse momento, as galerias do plenário da Câmara está uma confusão só.
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