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FOTOS. Aos 40 anos, musa global Deborah Secco, dispara em entrevista: ‘O sexo é 100%, senão casal vira irmão ou amigo’

(Fotos: André Nicolau/ Ed. Globo)

São oito horas da manhã de um domingo ensolarado e Deborah Secco, de 40 anos, se prepara no quarto do hotel para as fotos desta capa. Fotografar tão cedo em seu dia de folga foi o jeito que a atriz encontrou para conseguir pegar um voo para o Rio de Janeiro logo após o almoço e poder curtir o resto do fim de semana com a filha, Maria Flor, de 4, e o marido, Hugo Moura, de 29.

Nos minutos que tem para almoçar, a carioca recebe um roteiro em seu celular e se fecha no quarto para decorar dezenas de cenas de Alexia, uma das protagonistas da nova novela das 7, Salve-se Quem Puder. Deborah sai do quarto empolgada por estar com o texto de cor e atende ao pedido para fazer uma das cenas de sua personagem, divertindo a equipe.

“Minha vida é perfeita! Meus maiores prazeres na vida são comer, dormir, ficar em casa com a Maria e o Hugo e trabalhar. Amo trabalhar. Outro dia a Maria falou: ‘Mamãe, não vai trabalhar, fica comigo’. Eu respondi que a mamãe ia porque amava aquilo e se divertia com aquilo como quando ela ia para o parquinho. Não relaciono trabalho a dinheiro. Relaciono trabalho à diversão. O Hugo fala que quando estou trabalhando viro uma pessoa muito melhor, fico muito mais feliz. Penso em atuar até os últimos dias, talvez em outro ritmo, mas não quero parar. O bem que me faz interpretar é algo que não sei mensurar”, explica.

Atuando em comerciais desde os oito anos de idade e na TV desde os 11, Deborah cresceu diante dos holofotes, mas foi orientada pela mãe, Sílvia Regina, a sempre manter os pés no chão e a ter responsabilidade profissional. “Resolvi trabalhar desde que comecei a me entender por gente, mas nunca fui uma estrela. Em casa sempre fui a menina que queria trabalhar e que tinha que se desdobrar para conseguir ser boa aluna, boa filha e tantas outras coisas. Tenho essa postura até hoje.”

Apesar da rotina de adulto, Deborah não pulava fases. Chorou pelos amores platônicos, vibrou com o primeiro beijo aos 15 anos e se comportou como qualquer outra pessoa da sua idade.

“As pessoas esperavam uma maturidade de mim, mas eu fiz questão de amadurecer no tempo certo. Me permiti ser adolescente e ser uma pessoa que ainda não tinha controle das próprias emoções. Mesmo sendo uma pessoa pública, não abri mão de viver tudo no meu tempo. Na adolescência, quando saía do trabalho, ia brincar de boneca com as minhas amigas, chorava no meu quarto pelos namoradinhos ouvindo música da Mara Maravilha… Tinha a vida de uma menina da minha idade”, relembra.

Na fase adulta, Deborah também se permitiu errar e dividir honestamente suas histórias com o público, como quando contou que antes de se relacionar com o seu marido nunca tinha sido fiel ou que já manteve um relacionamento com um homem casado por dez meses.

“Sempre tentei imaginar o que era viver sem cobrança e esse acompanhamento da sua vida. Mas fui aprendendo a lidar com isso. Ser vista e ser julgada não é tão fácil à primeira vista. Quando você é vista por muitos, é julgada por muitos. Isso pode não ser muito confortável, mas não tinha solução. Minha vida era aquilo. Não sou aquela pessoa que fala uma coisa e faz outra. Eu errei milhões de vezes e erro. Se eu pudesse ter a minha cabeça de hoje antes, ia ser ótimo, mas não tinha. Não me orgulho de tudo o que eu fiz e de tudo que conto, mas prefiro ser sincera do que ser hipócrita e mentirosa. Minha mãe às vezes reclama que eu falo muito. Ela diz que sofre com o que falam de mim. E eu respondo: ‘Você que me ensinou a ter coragem de ser quem eu sou e de não abaixar a cabeça para ninguém’. Existem pessoas que erram menos do que eu e pessoas que erram mais que eu, mas não existem pessoas que não erraram. Pelo menos eu tenho um grande mérito de ser honesta e de tentar aprender com os meus erros”, avalia.

“Hoje lido com isso de forma mais leve. Sou uma pessoa que vive muito em paz com a consciência. Não faço nada que me envergonhe ou que deveria esconder de alguém. Se a opinião das pessoas é diferente da minha, respeito. Mas tenho a consciência tranquila com as minhas escolhas. Já tive momentos em que não estava. Agora que eu estou e entendi que não podia ser essa pessoa de hoje naqueles momentos, me aceito. É um caminho”, conta ela, durante o ensaio no Four Seasons Hotel.

A leveza, por sinal, é uma máxima na rotina de Deborah. Aos 40 anos, ela vive o agora e sem cobranças. “Costumo levar a vida com leveza. O mundo pode estar caindo a minha volta e eu continuo plena e em paz. Acho que o que tem solução, solucionado está. Fui conquistando essa leveza com o passar dos anos. Se eu tenho um problema que não tem solução, ao invés de chorar, sigo adiante. O que eu não posso fazer, delego. Confio muito nas pessoas que trabalham comigo. Acho que sempre fui essa pessoa com excesso de fé, essa pessoa que não sofre. Eu tenho muita certeza de que tudo vai ser para o meu bem, mesmo as coisas mais difíceis”, diz.

O que mais te atrai na Alexia?

Quando chegou o convite para a Alexia o que mais me fascinou foi a possibilidade de fazer comédia. Amo fazer comédia e estava muito tempo ser fazer isso. O segundo fascínio foi ela ser uma atriz de musical. Eu adoro quando tem um personagem que me desafie e que me ensine a fazer algo que eu não saiba, que me acrescente algo na vida. Voltei à fazer aula de canto e dança, que eu não fazia há muito tempo. A Claudia Raia é uma musa inspiradora por ser uma grande atriz dos musicais brasileiros. Ela também tem essa coisa meio exagerada e grandiosa que a Alexia tem. Muitos anos atrás, assisti a novela Rainha da Sucata, em que ela viva Adriana, uma bailarina meio desajeitada. Tento ir neste caminho.

Assim como você, Alexia é uma atriz. O que mais vocês têm em comum?

Meu marido diz que sou dramática. Eu não me considero, mas ele diz que sim. Talvez eu tenha esse ponto em comum com a Alexia. Acredito que as pessoas que nos veem de fora, nos veem melhor. A Alexia está sempre na luta contra a comida e contra os homens que passam por ela. Já tive, mas não tenho mais, a compulsão por homens bonitos que a Alexia também tem. Gostava de paquerar! Ainda tenho compulsão alimentar. Comer é algo que me acalma e me traz felicidade. Graças a Deus, o meu corpo reage bem ao tanto que eu como. Sou uma pessoa que come muito. Não consigo comer tão saudável quanto eu gostaria. Eu tenho a comida de recompensa até hoje. Se eu trabalho muito, quero chegar em casa e comer um prato de estrogonofe com batata frita. Agora tenho comido todo o dia isso. Doce, desde que a Maria nasceu, não consigo mais gostar. É uma bênção que ela me trouxe. Antes eu comia um panela de brigadeiro. Hoje acho enjoativo.

Foram compulsões que já te trouxeram complicações?

Nunca foram extremas, nada fora do padrão. Eu nunca tive relação muito compulsiva com o corpo porque sempre o coloquei à disposição do meu trabalho. Se ele tivesse que ficar mais bonito, ia ficar mais bonito, se tivesse que ficar mais cheinho, eu ia engordar… Como sempre tive essa facilidade de emagrecer, sou muito feliz com ele. Entendo totalmente o meu privilégio. Não faço dieta, estou tentando voltar a fazer ginástica. Estou há um cinco anos sem fazer nada. Não sei explicar. Acho que talvez seja genética.

Você disse que tinha compulsão por homens bonitos, mas teve relacionamentos longos e com homens de diferentes estilos, o mais velho, o mais religioso…

Nunca pensei em rótulos como ‘vou namorar um homem mais velho, um mais jovem, um músico ou uma pessoa mais religiosa’. Eu queria namorar pessoas que me atraíam e que eram interessantes para mim, independentemente do que elas eram. Eu acredito muito em gostar de almas e não das matérias. Mas sempre me relacionei com o intuito de formar uma família. Nunca escondi de ninguém que queria me casar, ter filho e formar a minha família.

Antes da Maria, chegou a pensar em um plano B para engravidar? Como o congelamento de óvulo?

Não! Sempre tive um combinado com Deus que eu chamo de intuição. Eu sempre soube tudo que ia acontecer comigo, as coisas boas e ruins. Eu tinha para mim que existia um combinado com Deus de que eu iria engravidar aos 35 anos, de uma menina chamada Maria e sagitariana. Eu tinha certeza que isso ia acontecer e estava muito tranquila, mas quando chegou os 35, eu não estava em nenhum relacionamento e longe da possibilidade de formar uma família. Eu pensava: ‘Vou ter que encontrar alguém, gostar a ponto de querer ter um filho com ele…’. Essa questão do timing me deu uma certa tristeza, mas o universo é tão poderoso que um mês depois eu conheci o Hugo, dois meses depois eu estava grávida de uma Maria, que nasceu sagitariana.

Que sensitiva!

Não acho que eu seja sensitiva, sou intuitiva. Isso acontece em todas as coisas da minha vida. Eu não peço, eu sei. Tudo o que eu tinha na minha cabeça quando criança, ia se concretizando. Fui vendo que de fato eu já sabia de tudo. Acho que é uma conexão, intuição. Eu sabia que ia ser atriz e todo mundo ria da minha cara quando eu falava que com 25 anos o meu nome ia ser o primeiro da novela das 9. E aos 25 anos, fiz América como protagonista da novela das 9. Acho que o segredo é a força do pensamento, seja para o bom ou para o ruim. Tudo o que você pede para Deus acontece. Esses tempos pedi uma coisa que não era legal para mim, mas pedi da boca para fora. Aconteceu. Essa intuição me deixava meio que preparada para as coisas boas e ruins. Todas as coisas marcantes da minha vida eu já sabia que iam acontecer.

Você tenta passar essa conexão para a sua filha?

Fui criada no catolicismo, mas não tenho mais religião. Acredito em uma força que faz com que tudo aconteça. Essa força se apresenta para mim de uma forma muito clara. Eu acredito nesta força. Tem gente que não acredita. Vou deixar a Maria acreditar no que ela quiser. Tento deixá-la livre para ela saber se tem a conexão com algo ou com nada. Acho que isso é muito particular.

Estamos em uma época de muita intolerância. Existe uma preocupação em passar valores de autotestima e de respeito às diferenças dos outros?

Fico tentando fazer com que ela se ame o máximo que ela puder. Mas a Maria me ensina muito mais do que eu ensino a ela. Esses dias eu falei: ‘Maria, você é a mais linda do mundo’. Ela me respondeu: ‘Não, mamãe. Todas são lindas iguais’. No dia do aniversário dela também, eu disse: ‘Sua festa foi a melhor do mundo!’. E ela: ‘Todas as festas são iguais. As mamães dão a melhor festa que elas podem para os filhos’.

Que sensata! Deu uma lição…

Ela dá lições para a gente diariamente. Ela veio pronta. O Hugo viajou com ela para Buenos Aires e roubaram a mochila dele com o tablet. Teve uma hora que ele sentou e começou a chorar. A Maria falou: ‘Papai, não chora. Você lembra aquele brinquedo que eu doei e não usava mais? É igual! Um outro papai, que está precisando mais de um Ipad, vai achar a sua mochila’. Ele parou de chorar na hora e falou ‘que idiota eu aqui chorando por um tablet’.

Como corrigir uma menina que tem a personalidade forte sem tirar esse empoderamento dela?

Tem que conversar, entender o motivo dela querer tal coisa, nunca falar ‘não’ pelo ‘não’, explicar porque a gente não deve aquilo. Esses dias ela estava dodói da barriga e queria comer chocolate. Eu falei: ‘Filha, não pode’. Ela reclamou e eu falei: ‘Você quer comer? Coma, mas você vai ficar com mais dor e sem brincar por mais dias’. Na mesma hora ela falou: ‘Então é melhor não, né? Melhor esperar’. Acho que não podemos menosprezar a inteligência dela. Eu não menosprezo! Mostro os caminhos e deixo ela fazer as escolhas. Talvez se ela disse que queria comer o chocolate mesmo assim, eu não tivesse deixado, mas faço de tudo para ela entender. E ela entende e respeita. Esses dias eu estava me arrumando e ela achou uma chupeta. Ela não chupa há muito tempo, mas perguntou se podia chupar novamente. Eu disse que não era legal porque ficava com dente de monstro. Saí do quarto e ela depois veio me procurar: ‘Mamãe, botar e colocar na boca eu posso?’. Achei engraçado porque ela poderia ter chupado, já que eu não estava mais lá, mas não fez. A minha relação com o Hugo é tão feita na sinceridade que para ela é muito fácil de entender a importância de ser sincero, de se confiar no próximo. O Hugo sabe tudo da minha vida, tudo o que eu fiz, que eu tenho, que eu sinto… Às vezes, ele sabe antes de mim.

Falando em honestidade, você costuma ser bem sincera em suas entrevistas e fala de assuntos que são tabus como ter se relacionado com um homem casado e traição…

Minha mãe sempre me falou: ‘Seja quem você quiser. Foda-se para o que os outros vão achar. Tenha apenas sua consciência tranquila, não faça mal a ninguém e segue de cabeça erguida que a gente não deve nada a ninguém’. Eu não devo mesmo nada a ninguém! Trabalho desde os meus oito anos. Tive meu amadurecimento exposto, o que é muito cruel, porque é uma fase que a gente não está preparado para ser exemplo. A gente quer ter exemplos. Até hoje não me sinto uma pessoa preparada para ser exemplo. As pessoas sempre falam que hoje em dia a gente precisa de causas. Eu apoio todas as causas, sou das minorias. Mas não tenho embasamento, estudo e nem lugar de fala suficiente para comprar essa luta pra mim. Meu lugar é ouvir, aprender e cada vez tentar ser melhor em um mundo tão injusto para as mulheres, gays, negros, pobres.

Recebeu uma repercussão negativa?

Não acompanho mais esse feedback de críticas. Foi a forma que encontrei de viver em paz. A maior crítica para mim é a minha, a pessoa que viveu isso, que sofreu. Nada do que alguém fale vai ser mais duro do que o que eu senti e sofri. Estou muito tranquila. Que bom que hoje consigo falar sobre isso e tentar ser uma pessoa diferente do que eu era e evoluir com isso.

Se arrepende dessas ações?

Eu falo que eu não me arrependo porque talvez se eu não tivesse feito aquilo eu não estaria no lugar que estou hoje. Mas são coisas que eu não faria hoje. Graças a Deus, enxergo de forma diferente.

Você e o Hugo estão juntos há cinco anos. Qual o segredo desta relação?

O Hugo foi o maior acerto da minha vida, sem sombra nenhuma. O nosso encontro já era algo que ia nos transformar. Eu acredito em coisas escritas e que tinha uma pessoa guardada para mim e essa pessoa era ele. Quando ele chegou, tudo mudou, fez sentido e foi para o seu lugar. As coisas ficaram calmas. Minha vida mudou sem o menor esforço. Sei que ele sente a mesma coisa. Ele tinha uma vida muito diferente da dele e quando a gente se encontrou a gente rapidamente se encontrou. Talvez o nosso relacionamento dê muito certo porque a gente respeita muito o nosso indivíduo. Eu amo o Hugo, mas não o amo por ele ser meu marido. Amo o Hugo porque ele existe, seja do meu lado ou em qualquer lugar do mundo. Não o amo por ele ser o meu homem, mas por ele ser ele mesmo. Ele não é nada meu, ele é dele e amo isso. E ele ama que eu também seja de mim mesma. A gente é muito parecido em tudo.

Como fazem para manter o relacionamento a dois com uma criança pequena em casa, que acaba sendo o centro das atenções?

Tem que pesar tudo. A Maria sabe muito bem que papai e mamãe saem para namorar e de quão importante é nós sermos namorados para sermos felizes juntos. Ela entende essa necessidade de ficarmos juntos. A rotina da escola dela facilita muito também. Ela dorme às oito e meia da noite e a gente consegue ficar junto, ouvir música e namorar. Lá pelas três da manhã, quando a gente já está dormindo, ela vem para a nossa cama. O Hugo tenta fazer com que ela venha cada vez menos. Confesso que não tento tanto assim. Sou bem feliz quando ela vem e permissiva. Fico sempre achando que ela vai ter o tempo dela. As coisas sempre aconteceram no tempo dela como largar a chupeta, mamadeira… Já que com ela a gente tem essa facilidade, respeito mais o tempo dela.

Qual o peso do sexo hoje em um relacionamento?

O sexo é 100%, senão a gente vira irmão e amigo. Mudou a intensidade, quando a Maria nasceu, mas tento fazer com que se equilibre. Lógico que eu vou acabar sempre tendo menos tempo para o trabalho do que quando tinha Maria, vou ter menos tempo pro Hugo do que antes da Maria, mas a gente vai se equilibrando. O trabalho acaba daí a gente consegue viajar só os dois e ter mais momentos. É uma vida que a gente vai equilibrando. Nem toda época eu tenho todo o tempo do mundo para isso. Mas toda época tenho algum tempo só para isso porque é importante.

Vocês querem mais filhos? A Maria pede um irmão?

Ela começou a pedir agora um irmão, mas às vezes ela fala que não quer mais porque quer o papai e a mamãe só para ela. Ela está meio na dúvida ainda. Mas eu quero ter mais. Minha gravidez não foi incrível e por isso eu gostaria de ter uma gestação. Também quero adotar, mas gostaria de ter o segundo e adotar o terceiro. O Hugo quer adotar o segundo e não ter o terceiro. A gente está negociando. Nunca pensei em congelar, mas é algo a considerar. Eu me acho muito jovem, é um problema.

Créditos:

Reportagem: Marina Bonini
Edição: Ana Carolina Moura
Fotografia: André Nicolau
Assistente de fotografia: Rafael Monteiro

Revista Quem

 

Opinião dos leitores

  1. Concordo plenamente com ela, como dizia Chico Anisisio, com muito tempo de casado vc vai chamar sua esposa de dona Maria.

  2. Daí quando o marido só procura pra copular, fica falando que ele só pensa nisso, nem sequer conversa mais, que o casal também é amigo. Mas, pensando bem, o cara casado com uma mulher dessas, só pensaria em sexo mesmo.

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Geral

Trump fala em reduzir tarifaço ao Brasil “sob as circunstâncias certas”

Foto: Evelyn Hockstein/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), afirmou neste sábado (25) que deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Kuala Lumpur (Malásia), durante a 47ª Cúpula da Asean, que ocorre de 26 a 28 de outubro.

Questionado por jornalistas a bordo do Air Force One, Trump disse: “Acredito que vamos encontrá-lo, sim. Nos conhecemos brevemente na ONU, pouco antes do meu discurso.”

O republicano também sinalizou estar aberto a reduzir tarifas sobre produtos brasileiros, “sob as circunstâncias certas”, mas sem citar quais condições seriam estas.

O encontro vem sendo articulado desde setembro, quando Lula e Trump se cumprimentaram rapidamente nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. As equipes diplomáticas dos dois países trabalham desde então para viabilizar uma reunião mais longa.

Com informações de Poder 360

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Geral

Lula diz que colocará “os problemas na mesa” em encontro com Trump

Foto: Américo Martins

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (24) que pretende discutir abertamente o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros durante a reunião que terá com o presidente americano, Donald Trump. “Eu espero que role o encontro. Vim com a disposição de que a gente possa encontrar uma solução”, declarou Lula a jornalistas na Malásia, onde recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Nacional.

Lula negou que Trump tenha feito exigências prévias para o encontro e disse que o diálogo será direto: “Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda. Vamos colocar tudo na mesa e buscar uma solução.” A reunião deve ocorrer no domingo (26), segundo o Itamaraty.

O governo americano anunciou em julho tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando práticas comerciais injustas e citando supostos ataques à liberdade de expressão no país. O comunicado da Casa Branca mencionou nominalmente o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado no inquérito do “Plano de Golpe”.

Apesar do tom duro, os EUA divulgaram uma lista de exceções que inclui centenas de produtos — entre eles suco de laranja e aviões da Embraer. A expectativa de Brasília é ampliar esse grupo ou conseguir uma suspensão temporária das tarifas enquanto durarem as negociações.

De acordo com fontes do governo ouvidas pela CNN Brasil, a diplomacia brasileira ainda não recebeu sinalizações da Casa Branca sobre novas condições para a reunião, mas o Planalto acredita que o diálogo direto entre Lula e Trump poderá abrir espaço para um acordo comercial mais equilibrado entre os dois países.

Com informações da CNN

Opinião dos leitores

  1. Estou com um palpite de que a mundiça da extrema esquerda terá uma grande decepção depois desse encontro.

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Economia

Excesso de gastos fora da meta fiscal preocupa economistas e põe em xeque credibilidade do governo

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Economistas têm alertado para o aumento dos gastos públicos que ficam fora da meta fiscal, o que, segundo eles, compromete a credibilidade das contas públicas e passa ao mercado a impressão de que o governo não está totalmente comprometido com o equilíbrio fiscal.

De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, quase R$ 158 bilhões em despesas devem ficar fora das metas oficiais em três anos — valor suficiente para bancar um ano inteiro do Bolsa Família. Só em 2024, o governo gastou R$ 43 bilhões a mais do que arrecadou, mas registrou oficialmente um rombo de apenas R$ 11 bilhões, já que retirou da conta gastos com a reconstrução do Rio Grande do Sul e outras despesas emergenciais.

Para 2025, a IFI calcula R$ 47 bilhões fora da meta, incluindo o pagamento de precatórios e o ressarcimento a aposentados do INSS vítimas de descontos ilegais. Em 2026, esse número pode chegar a R$ 58 bilhões, com recursos para empresas afetadas por medidas comerciais dos EUA e gastos extras com as Forças Armadas.

O Ministério da Fazenda argumenta que a maior parte desses valores cobre dívidas herdadas de gestões anteriores, e que o governo Lula deve encerrar o mandato com indicadores fiscais melhores do que os dos últimos governos.

Mesmo assim, especialistas afirmam que o uso recorrente de exceções fragiliza a regra do arcabouço fiscal, criada em 2023. Para o diretor da IFI, Alexandre Andrade, a prática “pode refletir falta de compromisso com a sustentabilidade das contas públicas e ferir a credibilidade da política fiscal”.

Com informações do G1

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Política

Dirigente do PT critica Gleisi Hoffmann e acusa ministra de usar governo para “política particular”

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A crise interna no PT ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (24). O presidente do partido no Rio de Janeiro, Washington Quaquá, acusou a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, de utilizar a estrutura do governo federal para favorecer aliados e fazer “política particular”. A crítica foi feita em uma mensagem enviada a um grupo de contatos e obtida por jornalistas. A informação é da coluna do Paulo Cappelli, do Metrópoles.

“Ministra Gleisi, pare de usar a máquina do governo federal para fazer política particular! Não vamos tolerar isso!”, afirmou Quaquá, em tom de desabafo. Ele também direcionou críticas ao deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) — namorado de Gleisi — e ao secretário especial de Assuntos Parlamentares, André Ceciliano (PT). Segundo o dirigente, ambos estariam usando cargos e influência política para fortalecer seus próprios projetos no estado.

“Aqui no Rio, o uso da máquina federal por Lindbergh e Ceciliano serve só a eles! Não falam sequer do Lula! Não organizam nada para fazer campanha para o presidente Lula e Eduardo Paes!”, escreveu Quaquá. O petista cobra mais articulação em torno do presidente e do prefeito carioca, que deve disputar o governo do estado em 2026.

As declarações de Quaquá escancaram o clima de tensão dentro do PT fluminense, que há meses enfrenta divergências sobre alianças e estratégias para as próximas eleições. Enquanto Gleisi e seu grupo defendem uma linha mais centralizada de atuação política, lideranças locais, como Quaquá, pedem maior autonomia e criticam o que chamam de “personalização do poder” dentro da sigla.

Com informações do Metrópoles

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Saúde

Mais de 170 mil brasileiros dependem de diálise por doença renal crônica

Foto: Robina Weermeijer/Unsplash

A doença renal crônica (DRC) segue crescendo de forma alarmante no Brasil e no mundo. Caracterizada pela perda lenta e progressiva da função dos rins, a condição costuma evoluir de forma silenciosa, dificultando o diagnóstico precoce e o início do tratamento adequado. Estima-se que mais de 10% da população global tenha algum grau de DRC — o que representa cerca de 850 milhões de pessoas —, e no Brasil o problema já atinge mais de 170 mil pacientes em diálise, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

Os principais fatores que explicam esse avanço são o aumento dos casos de diabetes, hipertensão arterial e obesidade, somados a hábitos de vida pouco saudáveis, como má alimentação e sedentarismo. Muitos pacientes só descobrem a doença em fases avançadas, quando já surgem sintomas como inchaço, cansaço extremo e alterações urinárias. Nesse estágio, o tratamento se torna mais complexo e caro, exigindo sessões regulares de hemodiálise, diálise peritoneal ou até transplante. O impacto financeiro também é expressivo: o tratamento de pacientes renais consome bilhões de reais por ano do sistema público de saúde.

Apesar da gravidade, a DRC pode ser detectada e controlada precocemente com exames simples de sangue e urina, que medem a função renal e a presença de proteínas. Campanhas de rastreamento entre diabéticos e hipertensos têm se mostrado eficazes para identificar a doença antes que ela atinja estágios irreversíveis. Novos medicamentos, como os inibidores de SGLT2, inicialmente usados no tratamento do diabetes, também vêm mostrando resultados positivos na preservação da função renal e na redução de riscos cardiovasculares.

A prevenção, no entanto, continua sendo a principal ferramenta de combate. Evitar automedicação, reduzir o consumo de sal e ultraprocessados e adotar um estilo de vida ativo são atitudes que ajudam a proteger os rins. Com o número de pacientes em diálise crescendo ano após ano, especialistas alertam: se nada for feito, a doença renal crônica pode se tornar uma das cinco principais causas de morte no mundo nas próximas décadas.

Com informações da CNN

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Política

Senado mantém apoio a Pacheco para o STF, e oposição compara Messias a ‘novo Dino’

Foto: Marcos Oliveira/Divulgação/Agência Senado

A disputa pela sucessão de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) movimenta bastidores em Brasília e tem um protagonista inesperado: o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não tenha anunciado oficialmente sua escolha, o petista sinalizou preferência pelo advogado-geral da União, Jorge Messias — movimento que encontra resistência dentro do Senado, inclusive entre aliados.

Diferente das indicações anteriores de Lula, quando o debate se limitou a aprovar ou não nomes como Cristiano Zanin e Flávio Dino, agora há uma articulação ativa pela indicação de um senador. Parlamentares do centrão e de partidos como PP, PSD e União Brasil defendem Pacheco como “ponte” entre os Poderes e figura capaz de reduzir tensões institucionais. Eles destacam seu papel durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e sua postura equilibrada na pandemia, em contraste com o negacionismo do então presidente Jair Bolsonaro.

Já entre a oposição, a rejeição a Messias é mais direta. Senadores de partidos como PL e Novo comparam o advogado-geral ao ministro Flávio Dino, chamando-o de “novo Dino” por considerarem sua atuação “ativista” e próxima ao governo. “Ele tem uma pegada de censura muito similar à do Dino”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que adiantou voto contrário à indicação. Há também o temor de que o Senado, pela primeira vez, rejeite um nome enviado pelo presidente da República.

Mesmo com o favoritismo interno de Pacheco, há quem defenda Messias como nome técnico e preparado. O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), disse que Lula tem “convicção formada” e lembrou que a escolha é prerrogativa presidencial. Já aliados de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) afirmam que ele alertou o Planalto sobre o risco de derrota no Senado, caso o presidente insista em Messias. Ainda assim, Lula vê em Pacheco um nome estratégico para outro desafio político: disputar o governo de Minas Gerais em 2026.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Geral

Lula se irrita com criação da ‘Bet da Caixa’ e convoca presidente do banco para dar explicações

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou forte irritação com o anúncio de que a Caixa Econômica Federal pretende lançar sua própria plataforma de apostas esportivas, apelidada de “Bet da Caixa”. Surpreso com a notícia, Lula decidiu convocar o presidente do banco, Carlos Vieira, para uma reunião assim que retornar da viagem à Ásia, buscando explicações sobre a iniciativa.

O projeto foi revelado por Vieira na última segunda-feira (20), em entrevista ao site Money Times. Segundo ele, a plataforma deve ser lançada até o fim de novembro e tem projeção de arrecadar entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões até 2026. O empreendimento já recebeu aval técnico da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, responsável por analisar se as empresas cumprem os requisitos formais para operar no setor.

A decisão, no entanto, desagradou Lula e parte do governo, que enxergam contradição entre o discurso crítico do Planalto em relação às apostas esportivas e a criação de uma casa de apostas por um banco público federal. Fontes próximas ao presidente afirmam que a medida pegou o Palácio do Planalto de surpresa e provocou desconforto político.

Desde o anúncio, a iniciativa tem sido alvo de críticas tanto da oposição quanto de vozes ligadas à esquerda, como a influenciadora e economista Nath Finanças. Paralelamente, o governo se prepara para reenviar ao Congresso um projeto que amplia a taxação sobre bets e fintechs, reforçando a posição de Lula de que o setor deve contribuir mais para a arrecadação pública.

Com informações do G1

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Geral

Lula diz que ainda não há exigências de Trump e aposta em acordo para encerrar tarifaço

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (25) que o governo brasileiro ainda não recebeu nenhuma exigência formal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à redução ou retirada do tarifaço imposto contra o Brasil. Segundo Lula, o diálogo entre os dois países será o caminho para encontrar uma solução equilibrada. “Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda. Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Pode ficar certo que vai ter uma solução”, disse o petista, em Kuala Lumpur, na Malásia.

As declarações de Lula ocorreram após Trump afirmar que está “aberto a rever as tarifas” sobre produtos brasileiros, desde que certas condições sejam atendidas. O americano falou com jornalistas ainda a bordo do Air Force One, pouco depois de deixar Washington rumo à Malásia. “Sim, sob as circunstâncias certas, seguramente”, declarou, ao ser questionado sobre a possibilidade de flexibilizar o tarifaço.

O encontro entre Lula e Trump está previsto para este domingo (26), no Centro de Convenções de Kuala Lumpur, em um campo neutro escolhido para o diálogo entre os dois líderes. O presidente brasileiro ponderou que o acordo pode não sair de imediato, mas demonstrou otimismo com o avanço das negociações. “Espero que role. Vim aqui com disposição para que a gente possa encontrar uma solução”, afirmou.

As equipes diplomáticas dos dois governos ainda discutem detalhes sobre o formato da reunião e se haverá uma sessão aberta à imprensa. O entorno de Lula busca evitar situações de constrangimento público, mas auxiliares do Planalto afirmam esperar uma conversa cordial, como nas últimas interações entre os dois chefes de Estado.

Com informações do Estadão

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Geral

Celso Amorim diz que ação militar dos EUA na Venezuela pode desestabilizar América do Sul

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O ex-chanceler e atual assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira (24) que uma eventual “intervenção externa” na Venezuela, em referência à ofensiva militar liderada por Donald Trump, pode gerar um grave desequilíbrio político no continente. Segundo ele, qualquer ação nesse sentido “criará um ressentimento imenso” e pode “incendiar a América do Sul”, agravando tensões regionais e ampliando crises como a dos refugiados.

Amorim destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende manter uma postura diplomática no encontro previsto com Trump, no domingo (26), na Malásia. O assessor ressaltou que Lula “não vai dar lições” ao líder americano e espera o mesmo em contrapartida. “É preciso haver diálogo e buscar pontos de convergência”, afirmou, defendendo uma solução negociada para a crise venezuelana e a manutenção da estabilidade política na região.

Durante passagem pela Indonésia, Lula também criticou a postura dos Estados Unidos e condenou as recentes operações militares no Caribe. “Você não pode simplesmente dizer que vai invadir outro país sob o pretexto de combater o narcotráfico. É preciso respeitar a Constituição das outras nações”, declarou o presidente, reforçando que espera discutir o tema diretamente com Trump.

As declarações coincidem com a escalada das ações militares americanas, que já resultaram em dez bombardeios e 43 mortes em supostas embarcações ligadas ao tráfico de drogas em águas internacionais. Nesta sexta, o Pentágono confirmou um novo ataque que matou seis pessoas e anunciou exercícios conjuntos com Trinidad e Tobago próximos à costa da Venezuela — movimento que aumenta a tensão política e militar no entorno do país governado por Nicolás Maduro.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Política

Após Lula chamar traficantes de “vítimas”, governo corre para mostrar “recorde” no combate ao tráfico

Foto: Ricardo Stuckert

Lula falou e se enrolou. Na Indonésia, disse que “traficantes de drogas são vítimas dos usuários também”. A frase viralizou — e não foi por bom motivo. A oposição não perdoou, e críticos viram mais uma prova do discurso frouxo do governo.

O governo correu para apagar o incêndio. Nesta sexta-feira (24), a Secretaria de Comunicação Social divulgou nota reforçando que o Brasil não tolera o tráfico. Em 2024, a Polícia Federal apreendeu R$ 7 bilhões em bens de criminosos, e a Polícia Rodoviária Federal confiscou 850 toneladas de drogas — recordes históricos.

As operações contra o crime organizado quase dobraram em dois anos: de 1.875, em 2022, para 3.393, em 2024. A nota cita ainda a PEC da Segurança Pública e outros projetos enviados ao Congresso, que, segundo o governo, visam “desmantelar as estruturas que alimentam o crime”. A prática, pelo menos, mostra resultado — ao contrário das palavras de Lula.

O presidente tentou se retratar nas redes sociais, chamando a frase de “mal colocada” e reforçando que mais importante que palavras são as ações. Citou os recordes em apreensão de drogas e as operações históricas. Mas o estrago já estava feito.

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