As categorias dos técnicos administrativos da educação e dos docentes receberam nesta sexta-feira novas propostas do governo para o fim das greves nas universidades e institutos federais. Os trabalhadores informaram que uma decisão será tomada na semana que vem e, até lá, as paralisações estão mantidas.
Neste momento, pelo menos 52 universidades, 79 institutos federais (IFs) e 14 campus do Colégio Pedro II estão em greve. Parte pela mobilização dos docentes, parte pela dos técnicos e outra parte pelas duas categorias.
Nesta sexta-feira, o governo federal apresentou uma proposta idêntica aos dois sindicatos: 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. A reivindicação dos técnicos administrativos é de 37% de reajuste em três anos. O impacto dessa medida é de R$ 8 bilhões. Já o dos professores é de 22%, ainda sem impacto divulgado. Nos dois casos, com aumentos já em 2024.
De acordo com Daniel Farias, da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), a proposta gerou revolta na categoria. Isso porque ela ficou aquém do esperado pelos grevistas e especialmente pela outra categoria, a dos docentes, receber um percentual idêntico.
— Em 2015, houve reajuste aos docentes que não chegou aos técnicos. Por isso, estamos com os salários ainda mais defasados. Somos a maior categoria do funcionalismo público e temos os menores salários — afirma Farias, que ocupa a coordenação Jurídica e de Relações de Trabalho da Fasubra.
Entre os técnicos administrativos, há cinco níveis salariais: do A (funções como porteiro, auxiliar de serviços gerais) ao E (psicólogos, assistentes sociais, biólogos, administradores, etc). A variação de remuneração base vai de R$ 1,5 mil a R$ 4,3 mil. A maior parte da categoria (70%) está concentrada nos níveis E e D (profissões de nível médio, como técnico administrativo e auxiliar de enfermagem, com salários base de R$ 2,3 mil).
— Os 9% de um docente, que recebem em torno de R$ 20 mil, já dão cerca de R$ 1,5 mil. Foi uma proposta indecorosa do governo — afirmou.
A proposta também prevê uma reformulação da carreira desses servidores. Na avaliação de Farias, esse foi um pequeno avanço, em cinco de 12 pontos pedidos pela categoria, que não geram custos ao governo ou que esse montante é muito baixo, segundo ele.
Entre os docentes, a proposta ainda vai ser discutida. De acordo com Gustavo Seferian, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), o avanço nas negociações entre os docentes foi “tímido”.
— É ainda uma movimentação tímida, mas revela o quanto a greve é meio eficaz na conquista de avanços e vitórias em defesa do serviço público. A crescente mobilização aponta certamente que há mais que podemos conquistar. A proposta será avaliada pelas bases em rodada de assembleias que ocorrerão entre os dias 22 e 25 de abril — afirmou.
A proposta anterior, das duas categorias, era de reajuste na base salarial de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. A nova proposta foi apresentada em reunião da mesa de negociação com os técnicos, realizada na Esplanada dos Ministérios.
Em 2023, o governo concedeu a partir de junho um reajuste de 9% para todas as categorias, com impacto anual próximo de R$ 4,5 bilhões. Agora, há pressão para um novo aumento neste ano.
Para 2024, após negociações, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) reservou no orçamento cerca de R$ 3 bilhões para um reajuste de todos os servidores. A decisão foi focar nos auxílios e não nos salários, medida considerada mais equitativa.
A lógica é a seguinte: se o governo desse 5% de aumento nos salários, quem ganha R$ 5 mil receberia um adicional de R$ 250 e quem ganha R$ 10 mil receberia R$ 500. Jás os benefícios têm o mesmo valor para todos os servidores.
A proposta de correção nos valores dos benefícios está incluindo:
- Auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil (aumento de 51,9%);
- Auxílio-saúde per capita, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215;
- Auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.
O Globo
Isso é Brasil só vai tomar providência quando acontecer uma tragédia , como a Bromadinho, Os jovens do Rio , e outras tantas que acontecem. ! Os governantes não estão nem ai pra evitar .
Deixem cair que resolvem…
Cadê o MPF?
É da alçada do Governo Federal. É DNIT!!!
Já já esquecem Brumadinho, o Brasil é o país da sacanagem , da putaria , o poder está pouco se lixando para resolver os problemas. Enquanto não lascar o povão com essa previdência não vão resolver nada. Vejam as barragens: Vão fazer um laudo ainda em uma delas gastar muitos R$ para poder saber o que fazer. A ponte faz tempo que falam numa manutenção(uns 10 anos e nada . As defensa da NEWTON NAVARRO a pouco tempo foi anunciado que não tem dinheiro e agora? Cuidem pelo menos da de Igapó antes que desabe .
No ano de 2018, ao retornar para zona sul de Natal passei pela ponte e estava havendo um congestionamento devido a obras de tapa buracos, o veículo que estava parou sobre a ponte. Notei que o carro parecia que saltava. Ai notei que a ponte ficava balançando e o carro parecia que estava saltando.
E aí autoridades…providências já!!! Depois que houver tragédia e mortes, famílias destruídas, não me venham com "condolências"! Se precisar interditar essa p****, que interdite, mas deem um jeito nisso!!!
Quando Robinson Faria voltar ele vai ajeitar essa ponte RELAXE!!!
Verdade, no Brasil só se toma alguma atitude quando acontece a tragédia.
O Departamento Nacional de Incompetência Terrestre está preocupado é com seus radares.
Geram receitas sem nenhuma despesa. É só esperar o dinheiro entrar. E nem precisa obedecer as regras do CONTRAN, resolução 396, nem mesmo as do CTB, já que instalam onde querem e não onde há acidentes por excesso de velocidade, nem fazem o Auto de Infração apenas a Notificação de Autuação.
Alô MPF! Percebam isso o quanto antes.
quando cair e morrer gente aí tomam alguma providência.