Duas mil milhas separam a cidade de Touros, no Rio Grande do Norte, a Porto Seguro, na Bahia. Mas poucos sabem que ambas possuem um ponto em comum: o descobrimento do Brasil. Pois é. A polêmica em torno do lugar exato onde Pedro Álvares Cabral desembarcou pela primeira vez no país voltará à tona nos próximos meses. O professor universitário Lenine Pinto, historiador e responsável por uma ampla pesquisa em torno do assunto, está finalizando mais um livro, desta vez intitulado “O Bando do Mar”. Na obra, dará continuidade ao seu primeiro livro, que tornou famosa a polêmica tese de que o Brasil foi descoberto no Rio Grande do Norte.
No ano de 1998 Lenine Pinto publicou a primeira edição do livro, que tinha por título “A Reinvenção do Descobrimento”. Naquela época a publicação foi destaque nacional pela abordagem da temática do descobrimento, e rendeu ao professor a participação em diversas palestras e programas de televisão. Em entrevista ao Portal Agora RN o docente afirmou estar animado com o novo trabalho, que ele já vem desenvolvendo desde 2007 e pretende lançar no próximo mês de novembro, durante um encontro de escritores em Natal.
“Neste novo trabalho pretendo apresentar aos leitores mais detalhes desse importante período de nossa história, detalhes estes que não estavam na primeira edição”, relatou.
Entre os pontos que o professor destaca como fundamentais para a tese da descoberta aqui no Rio Grande do Norte está o fato de Pedro Álvares Cabral, no dia em que implantou o Marco de Posse na praia de Touros, ter convocado todos os capitães para uma reunião em seu navio. No encontro ele perguntou aos capitães se não seria conveniente enviar um navio de volta a Lisboa para contar ao rei Dom Manoel que eles tinham achado a terra. Ao saber da notícia, o rei de pronto já se dispôs a mandar, no ano seguinte.
Outro ponto que ele ressalta é que Pero Vaz de Caminha, ao descrever a descoberta da terra, disse que a primeira coisa que viu foi um monte alto e redondo, que seria o Pico do Cabugi, segundo a tese de Lenine Pinto. O Monte Pascal, na Bahia, é uma torre, é cortado e não tem pico. “Isso aí é um atestado claro do descobrimento aqui”, ressalta.
O professor também detalhou que o pau brasil nascia aqui no Rio Grande do Norte e se estendia até Cabo Frio, com uma interrupção na Bahia. “Em Porto Seguro não tinha Pau Brasil, muito menos açúcar, essenciais para a economia da época”, completou.
Reivindicação histórica
Questionado sobre a passividade de políticos do RN em reivindicar uma possível correção histórica sobre a descoberta do Brasil, o professor foi bem direto em sua resposta. “Os políticos do Rio Grande do Norte, em outro caso, entregaram a Pernambuco a Ilha de Fernando de Noronha; eles não têm interesse em ajudar a história, não ligam para o nosso registro”, desabafa.
Como benefício ao Estado por essa possível correção histórica, o educador prevê que a mudança poderia ajudar muito a atividade turística potiguar, gerando mais atratividade para o RN.
Os políticos potiguares não possuem experiência política e nem condições morais para resolver uma questão dessas. São despreparados. Se fossem competentes vrdadeiramente, não tinham permitido que o Aeroporto Internacional Augusto Severo, que existiu entre Natal-RN e Parnamirim-RN, fosse totalmente desativado e transferido para São Gonçalo doAmarante-RN, cidade localizada na grande Natal. Quer dizer: Com isso caíram as receitas no turismo natalense e parnamirinense, e São Gonçaço do Amaante por isso vem crescendo e se desenvolvendo muito rapidamente, Mas, se Natal é a capital do RN, como pode o belo aeroporto haver sido deativado? Isso significou queem Natal e em Parnamirim, os políticos não tem interesse nenhum na luta de reinstalar o AIAS entre Natal e Parnamirim.
Kkkk nossos políticos são uma piada, são marionetes dos políticos do Sul e sudeste, Alves, maias, e rosados são coniventes com tudo, e o pt agora, o único interesse são neles próprios, pagarão caro por isso. Acorda norteriograndenses.
As correntes marítimas trazem até hoje todo tipo de naufrago até a costa do RN, inclusive da África ou ao litoral Cearense e por ai vai. Por que nas comemorações dos 500 anos as "caravelas" que refizeram o caminho que Cabral percorreu não utilizou o vento para poder passar pelo RN, ao ponto que ficaram quase estacionadas horizontalmente com o RN? Os aguados que se falam na carta, porque até essa data não se encontram na região de Porto seguro? Por que o marco de Touros é idêntico ao de cananeias e esta a distância exata que é descrita na carta? Isso sem falar que os marcos coloniais da coroa Portuguesas são iguais, feitos de pedra de lios (Os da costa Africana e Brasileira, o único que não é idêntico é o de Porto Seguro), além das características dos índios descritos que não descrevem que os que habitavam em Porto seguro e sim os do litoral Potiguar. Além do Pico do Cabugi.
"Homi" até no hino do RN existe um trecho que a muito tempo diz:
"..foi por te que o Brasil acordou"
Olha que isso já se falava em alguns artigos no século XVIX na enciclopédia "Laemmete" em 1.885. Fora outros fatos aqui não mencionados.
É só pensar e usar a lógica geográfica , como as caravanas de Cabral circularam toda essa imensa costa brasileira sem avistar terra e só foram avistar terra a mais de 2 mil km ao sul da esquina do novo continente onde está esquina fica bem mais próxima geograficamente do seu ponto de partida Portugal , é só pensar que vai concordar que a tese que o Brasil foi descoberto lá na praia do Marco do Descobrimento na esquina do continente e que por sinal eu conheço o local lá é uma praia semi deserta até hoje , um lugar muito lindo .
Uma das críticas ao descobrimento ocasional é que os Portugueses eram grandes navegadores, com experiência de quase 2 séculos de navegação pelo Atlântico não tinham como errar tanto.
Assim nessa nova hipótese os Portugueses erraram por 2 mil km o local onde chegaram?
Sobre o pico. O autor força a barra. Diz que o Monte Pascoal "O Monte Pascal, na Bahia, é uma torre, é cortado e não tem pico. "
Ora… ele se quer se deu ao trabalho de pegar uma foto do Monte Pascoal ou visitar o local para saber que isso é uma afirmação totalmente errada?
A Inscrição da Carta de Pero Vaz de Caminha diz "Primeiramente dum grande monte, mui alto
e redondo.."
O Monte Pascoal tem PICO arredondado.
Como diz a carta e como mostram as imagens.
LI a carta o ponto que me convenceu que foi aqui no RN o descobrimento foi o seguinte: Caminha diz:" Eles são mais amigos nosso que nós deles" Pense no povo besta para gente de fora. E portanto, desde do descobrimento, que com certeza foi aqui!!! As lagoas são aqueles de Maracajau!!
A matéria é a respeito do Descobrimento do Brasil em terras potiguares e tem um monte de gente falando de Noronha, paciência, o fato histórico é muito mais importante que isso!!!
Uma vergonha esta ilha pertencer ao Estado de Pernambuco. Temos que reverter esta situação, a Classe Política poderia muito bem comprar esta briga, no sentido reverter esta situação por questão de Justiça.
NA MINHA HUMILDE OPINIÃO NORONHA ERA PARA PERTENCER DE FATO AO R. GRANDE DO NORTE, SE NÃO É DE DIREITO MAS PELA POSIÇÃO GEOGRÁFICA IRIA BARATEAR E MUITO OS CUSTOS COM A MANUTENÇÃO DA ILHA, JÁ QUE AS CARGAS QUE PARA LÁ SÃO ENVIADAS PARTEM NA MAIORIA DAS VEZES DO PORTO DO RECIFE, ALÉM DISSO PERNAMBUCO LUCRA E MUITO COM OS IMPOSTOS E TAXAS DE PERMANÊNCIA NA ILHA, AGORA COMO O R. G. DO NORTE NÃO TEM TANTA INFLUÊNCIA POLÍTICA EM BRASÍLIA CREIO QUE SERIA UMA BATALHA MUITO GRANDE PRA REVERTER ESSA SITUAÇÃO.
EU ESTOU NA CIDADE DE FORTALEZA-CE, EM TRATAMENTO DE SAÚDE E QUANDO EU CHEGAR EM NATAL-RN, VOU EXPLICAR: ESSA FANTAZIA DE DIZER QUE FERNANDO DE NORONHA, PERTÊNCIA, AO RIO GRANDE DO NORTE; NA D DESCORTA DE FERNANDO DE NORONHA, O RIO GRANDE DO NORTE, ERA UMA CAPITANIA HEREDITÁRIA, QUE ERA SUBORDINADA A PERNANBUCO, POR ISSO A SUA LIGAÇÃO, FICOU COM AQUELE ESTADO, DEPOIS , MESMO SENDO TERRITÓRIO BRASILEIRO, TODA A SUA MOVIMENTAÇÃO ESTAVA LIGADA A RECIFE-PE. QUANDO HOUVE A CONSTITUIÇÃO PROMULGADA NO DIA 5 DE OUTUBRO DE 1988, OS OUTROS QUATROS TERRITÓRIOS, DENTRO DAS TERRAS BRASILEIRA, VIRARAM ESTADOS, COMO FERNANDO DE NORONHA, É UM CONJUNTOS DE ILHAS PEQUENAS, VOLTOU A SER PARTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO. TENHO DOIS CURSOS SUPERIOR DE BACHAREL E LICENCIATURA EM HISTÓRIA PELA U.F.R.N.
Exatamente você esta certo referente a História do porque Fernando de Noronha pertence a PE, pq o Rio Grande do Norte era comandado pelo estado de PE, e tudo se resolvia aqui até a proteção contra invasão de outros Países essa defesa saia do Recife. Fiz pesquisa histórica em vários livro e enciclopédia para apurar os fatos.
Temos uma senadora petista roxa, além de um senador e um ministro protogovernistas. Ministro do Turismo, ou coisa que o valha. Então é chegada a hora de cobrar-lhes o mínimo: que se empenhem concretamente na luta pela reanexação das 21 ilhotas de Fernando de Noronha ao estado do Rio Grande do Norte. A fuga de receita desde quando o arquipélago foi anexado a Pernambuco, em 1988, é muito grande e poderia ser revertida pelas supostas lideranças políticas potiguares. É certo que vão contrariar interesses políticos do estado vizinho, cuja bancada no Câmara Federal conta com 25 deputados, contra oito do RN. Todavia, é o mínimo que se pode cobrar desses três senhores. Se eles não forem capazes de atuar pela devolução de Fernando de Noronha ao nosso Estado, que o façam melhor: também devolvam o Atol das Rocas para Pernambuco. Incompetência só serve mesmo em doses cavalares.
O político citado pelo professor Lenine Pinto que entregou o território de Fernando de Noronha que pertencia ao Rio Grande do Norte ao Governo de Pernambuco chama- se GERALDO MELO ex-governador do RN cuja gestão ficou marcada pelo atraso ni pagamento dos salarios dos servidores estaduais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou 106 dias fora do Brasil durante o seu 3º mandato. Só em 2025 já foram 18 dias no exterior. O ano ainda está na metade do 5º mês, mas o petista já se aproxima da quantidade de 2024 –foram 26 dias naquele ano.
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, deve telefonar para Lula em breve para reforçar o convite já entregue ao Planalto para que ele participe do encontro do G7 (15 a 17 de junho) em Kananaskis, na província de Alberta.
Se for ao evento no Canadá, e à França, no início de junho, Lula vai acumular mais pelo menos 5 dias fora do país.
O presidente voltou ao Brasil na 5ª feira (15.mai.2025) depois de um bate-volta que fez no Uruguai para participar do velório de Pepe Mujica, em Montevidéu.
Antes, realizou um giro pela Rússia e pela China. Lula saiu do Brasil ao fim da noite de 6 de maio e retornou na madrugada do dia 15, quando seguiu para o Uruguai no mesmo dia.
Se for ao Canadá e França, somará, no mínimo, 23 dias fora do Brasil em 2025. Ainda não é nem junho.
A ida ao velório de Mujica foi a 5ª viagem do presidente em 2025. O petista já havia ido ao Uruguai em fevereiro para a posse do presidente Yamandú Orsi (Frente Ampla, centro-esquerda).
Leia abaixo o resumo das investidas internacionais de Lula em 2025:
No Canadá, Lula participará do G7. Na França, deve se encontrar com o presidente Emannuel Macron e participar da conferência “10 anos após o Acordo de Paris”.
Com a divulgação das primeiras notas de recuperação do ano letivo, muitos pais se deparam com uma situação desconfortável: o desempenho dos filhos ficou aquém do esperado. O susto inicial, no entanto, pode dar lugar a um movimento construtivo, e até transformador, se encarado com a abordagem certa.
Para o educador Victor Cornetta, CEO da Kaizen Mentoria e especialista em metodologias de aprendizagem, notas baixas não devem ser interpretadas como sinônimo de fracasso. “Na maioria das vezes, a dificuldade não está no conteúdo em si, mas na forma como o aluno organiza seu tempo e direciona sua atenção durante os estudos”, afirma.
Cornetta defende que o processo educacional precisa ir além da simples transmissão de conteúdo. “A pergunta que norteou a criação da Kaizen foi: ‘Se já estou ensinando a matéria, por que não ensinar o aluno a estudar também?’”, relata. Segundo ele, ensinar o estudante a estruturar seu próprio processo de aprendizagem é fundamental para que o conhecimento realmente se consolide.
Baseado nessa filosofia, o especialista reuniu cinco orientações práticas para famílias que desejam reorganizar os estudos dos filhos após um desempenho insatisfatório:
5 estratégias para transformar notas baixas em aprendizado real
1. Metas semanais de aprendizado
Em vez de focar em notas, pais e filhos devem estabelecer metas claras e alcançáveis, como “compreender frações até sexta-feira” ou “resolver três listas de exercícios de geometria”. A ideia é substituir a cobrança por resultados imediatos por um compromisso com o progresso contínuo.
2. Qualidade acima da quantidade
Estudar por muitas horas seguidas não garante bom desempenho. O ideal é investir em sessões de estudo mais curtas, porém bem estruturadas e com objetivos definidos.
3. Participação ativa do aluno
Incluir o estudante nas decisões sobre horários e métodos de estudo aumenta o engajamento. “Quando o aluno tem voz no processo, ele se sente mais responsável e envolvido com os resultados”, observa Cornetta.
4. Reflexão sobre os erros
Pais e filhos devem conversar abertamente sobre os motivos que levaram à recuperação. Identificar falhas na rotina, lacunas de conhecimento ou distrações excessivas é essencial para ajustar o caminho.
5. Plano de ação personalizado
Nem todo conteúdo tem o mesmo peso. É importante mapear as maiores dificuldades e priorizar os temas que impactam mais o desempenho final. Um bom plano de estudos começa com essa análise.
Sobre o Método Kaizen:
Criada com base no princípio de que aprender a estudar é tão importante quanto aprender o conteúdo, a Kaizen Mentoria oferece uma proposta inovadora: ensinar o aluno a dominar seu próprio processo de aprendizagem.
A metodologia que reúne os conceitos da engenharia se baseia em encontros semanais de três horas e tem como objetivo otimizar o tempo e trazer autonomia ao estudante, o equivalente a até 40 horas de estudo tradicional.
Interessados em ver o impacto da Kaizen nos resultados dos alunos podem agendar uma reunião com um dos diretores, que vão entender suas necessidades e objetivos. A reunião pode ser agendada clicando no link a seguir: https://bit.ly/kaizenmentoriabg.
Um feto foi encontrado neste domingo (18) dentro de uma estação elevatória de esgoto da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), localizada em uma praça no bairro de Neópolis, na zona Sul de Natal.
O corpo foi descoberto por funcionários da companhia durante um procedimento de manutenção da estrutura. Segundo relatos de moradores da região, uma mulher teria passado pela praça durante a madrugada e abandonado o feto no local. O material encontrado media cerca de 20 centímetros, compatível com aproximadamente 20 semanas de gestação.
A Caern informou que casos como esse são extremamente raros e que, diante da situação, seguiu o protocolo padrão de comunicar imediatamente as autoridades.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), a Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionados e estiveram no local para recolhimento do corpo e início da investigação.
Até o momento, a identidade da mulher citada pelas testemunhas não foi confirmada, e também não há informações sobre imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado a movimentação na área. A Polícia Civil está à frente da investigação.
A partir desta segunda-feira (19), a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), dará início às obras de ampliação do binário formado pelas avenidas Jaguarari e São José – nos trechos da Antônio Basílio até a capitão Mor Gouveia e da Lima e Silva até a capitão Mor Gouveia, respectivamente. A medida faz parte de um conjunto de intervenções voltadas para melhorar o trânsito e garantir mais mobilidade e segurança viária para condutores, ciclistas e pedestres na região.
Nesta primeira fase, os trabalhos consistirão em fresagem e recapeamento do asfalto, com duração estimada de 15 dias. Após a conclusão dessa etapa, será iniciado o processo de sinalização viária, previsto para começar 30 dias depois da cura do asfalto novo, seguido pela implantação operacional do novo trecho do binário, em mais 30 dias.
A ampliação do binário se dá após a avaliação positiva da população com o trecho já implantado entre as avenidas Jaguarari e São José, que resultou em melhora significativa na fluidez do tráfego, aumento na capacidade de circulação de veículos, além de criação de novas áreas de estacionamento e implantação de ciclovias, sem comprometer a mobilidade.
Segundo a STTU, a intervenção visa equilibrar o crescimento do fluxo viário com medidas que contemplem diferentes modais de transporte, garantindo uma cidade mais organizada, acessível e segura para todos. Mais informações sobre o cronograma e possíveis interdições temporárias serão divulgadas pelos canais oficiais da gestão municipal.
Em pouco mais de três semanas, o Congresso Nacional recebeu ao menos 42 novos projetos de lei sobre fraudes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As propostas fazem parte de uma ofensiva de deputados e senadores para alterar a legislação que autoriza descontos automáticos para entidades e associações no pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas.
Segundo levantamento realizado pela CNN, desde o dia 23 de abril, data em que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciaram operação para investigar as fraudes bilionárias no INSS, 36 projetos sobre o tema foram apresentados na Câmara. Outros seis foram protocolados no Senado.
A maior parte das propostas foi apresentada por parlamentares de oposição, como PL e Novo. Também há projetos de autoria de partidos com representação na Esplanada dos Ministérios, como o União, o PSD, o MDB e o Republicanos, e de legendas da base governista, como o PT e o PSOL.
O acelerado crescimento da degradação da Amazônia brasileira, causado principalmente por incêndios, ofuscou a expressiva queda do desmatamento na comparação de 2022 com 2024. Esse “saldo negativo” na proteção do bioma compromete as metas internacionais de combate à crise climática assumidas pelo país, que neste ano é sede da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima).
O alerta vem de um artigo publicado na revista Global Change Biology por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Universidade de São Paulo e instituições do Reino Unido e dos Estados Unidos. Enquanto o desmatamento remove totalmente a cobertura de vegetação nativa, a degradação enfraquece a floresta sem destruí-la por completo (por exemplo, por meio do corte seletivo de árvores).
Segundo o estudo, os alertas de degradação na Amazônia subiram 44% de 2023 para 2024 – 163% em relação a 2022. Isso significa que somente no ano passado 25.023 quilômetros quadrados (km2) de floresta foram degradados, sendo cerca de 66% por incêndios florestais. Trata-se de uma área maior do que o Estado de Sergipe.
No sentido oposto, o desmatamento caiu, respectivamente, 27,5% e 54,2%, representando o menor incremento em 10 anos. Foram 5.816 km2 desmatados no período referente a 2024, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite, do Inpe.
“A degradação é um processo mais difícil de ser identificado do que o desmatamento porque ocorre enquanto ainda existe a floresta em pé. É decorrente principalmente do fogo, que nos últimos dois anos foi agravado pelo cenário de seca na Amazônia. Há ainda o corte seletivo de árvores e o efeito de borda. Tudo isso diminui os serviços ecossistêmicos prestados por essas florestas. O entendimento desse dado contribui para a formulação de políticas públicas”, diz Guilherme Mataveli, pós-doutorando na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.
Entre 2023 e 2024, uma forte seca atingiu a Amazônia, com déficits de precipitação de 50 a 100 milímetros ao mês; aumento de temperatura acima de 3 °C e atraso na estação chuvosa, deixando os rios em níveis mínimos. Com isso, o bioma registrou no ano passado o maior número de focos de calor desde 2007 – foram 140.328 no total.
Primeiro autor do artigo, Mataveli faz parte do laboratório Tropical Ecosystems and Environmental Sciences, liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão, que também assina o trabalho, e Liana Anderson.
Para Aragão, a importância do estudo foi demonstrar que hoje os satélites – tecnologias espaciais críticas para o país e utilizadas no sistema de monitoramento do Inpe – já permitem a detecção dos processos de degradação. “Esses processos vinham comprometendo a integridade de nossas florestas de forma silenciosa. As tecnologias atualmente conferem não só capacidade de monitorar os eventos, reportar as emissões de carbono associadas, seus impactos no ambiente, na população e no clima planetário, como também permitem o planejamento estratégico para uma gestão territorial sustentável e de baixo carbono”, diz o pesquisador do Inpe e coordenador do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.
E completa: “A liderança do Brasil no cenário internacional em relação a ações de combate às mudanças climáticas e à perda da biodiversidade depende de respostas eficazes à degradação florestal. Reportar as emissões associadas a esses processos é um caminho sem volta dentro dos Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa. Portanto, a intensificação de medidas de controle, com a implantação de políticas consistentes que abordem esse processo, torna-se uma prioridade nacional”.
O Brasil foi o 1º país a entregar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima a nova Contribuição Nacionalmente Determinada. Nela, assume o compromisso de reduzir de 59% a 67% as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035 em comparação com os níveis de 2005 (850 milhões a 1,05 bilhão de toneladas de CO2 equivalente).
As NDCs são as metas de cada país para reduzir a emissão de gases estufa e evitar que o aumento médio da temperatura global ultrapasse 1,5 °C, conforme estabelecido no Acordo de Paris. Elas devem ser revisadas e atualizadas até a COP30, que acontece em novembro, em Belém (PA).
Impacto
Embora não remova totalmente a vegetação nativa, a degradação degenera a floresta que “sobra”, afetando a biodiversidade e reduzindo a capacidade de fornecer serviços essenciais, como a captura de carbono e a regulação do ciclo da água, funções vitais para a resiliência do ecossistema.
Pesquisas anteriores já mostraram que quase 40% das florestas em pé na Amazônia são degradadas por fatores como incêndios, efeito de borda, extração ilegal de madeira e eventos extremos de seca, enfatizando ainda mais a escala e a importância do problema. Nesse cenário, as emissões de carbono da perda gradual de vegetação – entre 50 milhões de toneladas e 200 milhões de toneladas ao ano – foram equivalentes ou até maiores do que as por desmatamento – entre 60 milhões de toneladas e 210 milhões de toneladas/ano.
No artigo publicado agora, os cientistas sugerem que sejam adotados esforços para a melhoria do manejo de incêndios, juntamente com projetos de restauração e reflorestamento em larga escala. Outro caminho é uma integração dessas estratégias com mercados de crédito de carbono, criando incentivos financeiros para que proprietários de terras, empresas e comunidades locais adotem práticas sustentáveis.
Eles apontam ainda desafios no aprimoramento de rastreio e quantificação da degradação, além da criação de mecanismos para responsabilizar responsáveis.
O estudo teve apoio da Fapesp por meio do Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa; de um Projeto Temático liderado pelo pesquisador Paulo Artaxo, do Centro de Estudos de Sustentabilidade Amazônica da USP (Universidade de São Paulo); e de bolsas concedidas a Mataveli (19/25701-8 e 23/03206-0) e a Lucas Maure, do Inpe (24/06641-2). Artaxo e Maure também são autores do trabalho.
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta segunda-feira, 19, a tomar os depoimentos de testemunhas no processo relativo ao “núcleo um” da suposta tentativa de golpe. Um dos réus do caso é o ex-presidente Jair Bolsonaro.
No cronograma, estão previstas as declarações do ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes, que teria sofrido pressão para apoiar o suposto golpe, e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
De acordo com o despacho de Alexandre de Moraes, relator do caso, nesta segunda-feira, 19, serão ouvidas as seguintes testemunhas:
Éder Lindsay Magalhães Balbino (testemunha também da defesa de Walter Souza Braga Netto;
Clebson Ferreira de Paula Vieira;
Adiel Pereira Alcântara;
Ibaneis Rocha Barros Júnior (testemunha também da defesa de Anderson Gustavo Torres), que poderá, nos termos do artigo 221 do Código de Processo Penal escolher o horário de sua oitiva, entre 15h00 e 19h00;
Marco Antônio Freire Gomes (testemunha também das defesas de Mauro César Barbosa Cid, almir
Garnier dos santos, Jair Messias Bolsonaro e
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira); e
Carlos de Almeida Baptista Júnior (testemunha também das defesas de Almir Garnier dos Santos, Jair Messias Bolsonaro e Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira).
Ao todo, 82 testemunhas serão ouvidas até 2 de junho.
Além de Bolsonaro, são réus: Walter Braga Netto, general de Exército e ex-ministro de Bolsonaro; general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa; e Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Os depoimentos seguem esta ordem: primeiro as testemunhas indicadas pelo Ministério Público, depois as sugeridas por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e por fim as testemunhas de defesa. As audiências ocorrem por videoconferência, com participação das defesas e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os juízes-auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes conduzem os depoimentos. Os advogados de todos os réus, o procurador-geral da República e o juiz instrutor podem questionar as testemunhas. Depois dessa fase, Moraes vai agendar os interrogatórios dos réus, etapa que antecede o julgamento pela 1ª Turma do STF.
Calendário de depoimentos e pedidos de adiamento ao STF
Na decisão que definiu o calendário, Moraes ressaltou que autoridades não podem “adiar indefinidamente” seus depoimentos, embora deputados, senadores e governadores tenham direito de escolher data e horário. Autoridades listadas como testemunhas devem manifestar-se sobre as datas marcadas entre 19 de maio e 2 de junho.
Os advogados de Jair Bolsonaro solicitaram ao STF na última sexta-feira, 16, o adiamento dos depoimentos, com a justificativa de que o volume de provas ultrapassa 40 terabytes e de que há dificuldades técnicas para baixar todos os arquivos.
“Em uma conta simples, considerando uma velocidade de internet de 500 Mbps, só o download dos arquivos compactados demoraria quase 178 horas de trabalho ininterrupto. Mais de uma semana. Portanto, o efetivo acesso ao material probatório inserido nos links só será possível depois de iniciada as audiências”, explicou a defesa.
Depoimentos ao STF não podem ser gravados
O STF proibiu a imprensa de gravar qualquer trecho das audiências relativas à instrução do processo relativo à suposta tentativa de golpe.
“Será proibido gravar e reproduzir qualquer áudio ou imagem das audiências das testemunhas, com base no artigo 210 do Código de Processo Penal”, afirmou o STF. “Por este motivo, também não será permitido o credenciamento ou o ingresso de fotógrafos e cinegrafistas.”
Acusações
Bolsonaro e outros sete acusados tornaram-se réus em março deste ano e respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência, grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
A PGR afirma que Bolsonaro supostamente tinha conhecimento do plano chamado “Punhal Verde Amarelo”, que previa ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.
Com a popularidade em queda entre as mulheres e na mira da crise do INSS envolvendo idosos, o governo Lula planeja lançar, nos próximos dias, o chamado “Plano Nacional de Cuidados”, ação voltada para esses dois tipos de públicos.
Intitulada “Brasil que Cuida”, a iniciativa, que já está na mesa de Lula, foi elaborada pelos ministérios das Mulheres e do Desenvolvimento Social para oferecer assistência às pessoas que necessitam de cuidados e àquelas que cuidam de forma não remunerada.
O plano envolve a ampliação da cobertura na jornada de creches e instituições de educação infantil, a criação de novos centros para pessoas idosas e com deficiências e o aumento do número de lavanderias coletivas, restaurantes populares, cozinhas solidárias e comunitárias e hortas comunitárias.
O governo quer ainda elaborar uma campanha nacional de valorização do trabalho de cuidados e das cuidadoras.
Em 2024, ao sancionar a lei nº 15.069, que institui a Política Nacional de Cuidados, Lula afirmou que todo o investimento feito nessa ação iria trazer “qualidade de vida para as mulheres”.
“O que é importante é a gente dizer à opinião pública que o Estado vai cuidar dessas pessoas e vai tirar a invisibilidade tanto da pessoa que precisa de cuidado quanto das pessoas que cuidam. Esse dinheiro é investimento na qualidade de vida das pessoas que trabalharam tanto, que dedicaram tanto tempo para construir esse Brasil”, declarou Lula em vídeo nas redes sociais, ao sancionar a lei.
Aumenta rejeição entre mulheres
Como o Metrópoles mostrou, a última pesquisa Quaest mostrou que, pela primeira vez, desde fevereiro de 2024, o percentual de mulheres que desaprovam o governo Lula ultrapassou a aprovação: 53% de avaliação negativa contra 43% positiva.
Divulgado em abril, o levantamento da Quaest preocupou integrantes do governo. Com os números ruins, Lula chegou; inclusive, a trocar o comando do Ministério das Mulheres, que passou a ser ocupado pela petista Márcia Lopes.
Ou seja, em vez de o governo cobrar menos impostos e você ter mais $ para comprar sua maquina de lavar, o governo aumentou os impostos e agora te oferece “lavanderia comunitária”, bando de petista burro do c#.
Outra bobeira eleitoreira.
Aprendam a votar bando de burros.
Vão deixar se enganados de novo por esse biriteiro condenado outra vez??
O Brasil vai de mal a pior e esse governo sem nada de concreto pra entregar a população.
Um governo sem rumo, sem projetos sem nada.
Votem contra!
Votem em um candidato com chances reais de interromper esses demandos desse casal de turistas e sua trupe.
A parcela do orçamento das famílias brasileiras comprometida com o pagamento de dívidas voltou a aumentar e já está em nível similar ao período do lançamento do programa Desenrola, criado pelo governo Lula em 2023 para estimular a renegociação de débitos e reduzir o elevado endividamento dos brasileiros.
A trajetória de alta ficou mais clara a partir de dezembro de 2024. Em fevereiro deste ano, último dado disponível, 27,2% da renda das famílias foi destinada ao pagamento de dívidas, segundo informações do Banco Central (BC). É o maior nível desde julho de 2023 (27,3%), quando foi lançada a primeira fase do Desenrola.
Segundo economistas, a piora decorre principalmente do crescimento da concessão de empréstimos no segundo semestre de 2024 e do aumento da taxa básica de juros (Selic), que, em 12 meses, foi de 10,5% a 14,75% ao ano, um recorde em quase duas décadas. A desaceleração econômica esperada com alta dos juros também deve afetar o quadro.
Em um período de aperto monetário e endividamento em alta, os bancos tendem a restringir a oferta de empréstimos, e o que sobra para as famílias em dificuldades é recorrer a modalidades com juros mais altos, como o cheque especial, o rotativo do cartão e o crédito pessoal. Ou seja, a tendência é de aumento da contratação de dívidas mais caras, comprometendo fatia ainda maior do orçamento nos lares.
Inflação complica
A escalada dos juros reflete o esforço do BC para frear a inflação, outro fator que estrangula contas domiciliares. Mesmo com a desaceleração em abril, o IPCA acumulado em 12 meses ficou em 5,53%, acima da margem de tolerância (1,5 ponto percentual) da meta anual de 3%.
Entre os principais vilões estão alimentos e serviços como transporte, que afetam mais o bolso das famílias mais vulneráveis ao endividamento. Com parte do orçamento consumido por dívidas e gastos fixos, muitos responsáveis por domicílios são levados a novos empréstimos.
Viúva, a aposentada Maria Regina Cordeiro, de 72 anos, vive em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, com uma filha que trabalha como autônoma e tem dificuldades de ajudar nas despesas sem uma fonte fixa de renda.
Na prática, a aposentadoria e a pensão do marido — que somam pouco mais de R$ 3 mil — têm de dar conta de todas as contas da casa. Ela faz algum ganho extra com um pequeno comércio de bairro porque praticamente toda a sua renda fixa está comprometida com contas mensais e prestações de empréstimos: R$ 2.800.
“Está tudo caro demais. Gás, água e alimentação. Tenho de bancar tudo sozinha. Tento me organizar, mas nem sempre consigo. Meus dois salários mínimos vão praticamente todos para pagar dívida”, diz Maria Regina, que se queixa também da alta do preço do café na padaria do bairro.
Governo quer prevenção
A avaliação do governo é de que os bancos precisam se envolver mais nesse aspecto para evitar que as famílias se compliquem e tenham o orçamento consumido por dívidas. O secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto, diz que, em países como EUA e Inglaterra, os bancos são obrigados a avaliar a situação financeira dos tomadores de crédito e a auxiliá-los a encontrar opções mais adequadas a seus perfis para evitar o endividamento elevado.
“No geral, o Brasil precisa ter um foco maior na proteção de consumidores de produtos financeiros. Já fizemos um trabalho de inclusão financeira e, agora, precisamos de um trabalho de cidadania financeira. Esse trabalho passa, por um lado, por educação e informação, mas também por proteção. Os países desenvolvidos têm isso”, diz o secretário.
O Ministério da Fazenda diz estar trabalhando em uma agenda de reformas para melhorar o ambiente de negócios e reduzir o custo do crédito no país. Uma das ideias é reorganizar a regulação financeira, redividindo-a em duas dimensões: a prudencial, que zela pela solidez de instituições e do sistema, e a de proteção ao consumidor. Essa reformulação é prioridade da Fazenda neste ano, mas a proposta ainda não está finalizada.
O tema também está na agenda estratégica do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. Regulador do sistema bancário, o BC informou que tem fortalecido ações para promover a cidadania financeira no país. “A atuação da autarquia se dá junto à sociedade e junto às instituições financeiras; neste último, por meio de ações regulatórias e de supervisão de conduta”, diz o BC, em nota.
O texto cita, por exemplo, uma norma de 2021 que requer dos bancos a adequação dos produtos e serviços ofertados ou recomendados às necessidades, aos interesses e aos objetivos dos clientes e usuários. Também menciona a regra que limitou os juros no rotativo do cartão ao valor original da dívida e o teto de 8% ao mês no cheque especial.
Ao mesmo tempo em que ganhou destaque fora do Brasil por seu papel na reação aos ataques do 8 de Janeiro e no confronto com as big techs, o STF (Supremo Tribunal Federal) acumulou episódios de embates e críticas no cenário internacional que intensificaram a exposição do tribunal e seus ministros.
Embora esse protagonismo no exterior seja lido por especialistas como elemento da disputa política ligada ao bolsonarismo e a uma ação da extrema direita repetida em outros países, há críticas a condutas da corte que podem ter potencializado esse desgaste.
Em abril, o Supremo foi alvo de artigo de tom crítico da revista The Economist, que falou em poder excessivo dos ministros, e viu pedido de extradição do influenciador bolsonarista Oswaldo Eustáquio, alvo de mandados de prisão pelo tribunal, ser negado pela justiça espanhola. A corte espanhola afirmou que o caso envolve motivação política.
Em ambos os episódios, o STF reagiu. Em decisão considerada controversa, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a extradição à Espanha de um búlgaro acusado por tráfico de drogas, alegando falta de reciprocidade.
Já em relação à revista britânica, em um movimento que não é corriqueiro, o presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso, emitiu uma nota em português e inglês rebatendo a publicação. Nela, diz que o enfoque do texto correspondia “mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena”.
A Folha questionou a assessoria do Supremo sobre a decisão de reagir à publicação, mas não houve resposta.
O artigo citava o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), num momento em que o bolsonarismo pressiona por um projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. Como alternativa, a cúpula do Congresso costura um projeto que prevê alteração de penas na lei.
Antes de ser citado em tom crítico na The Economist, Moraes também foi perfilado em longa reportagem da revista norte-americana The New Yorker. E, no ano passado, reportagem do The New York Times questionou: “O Supremo está salvando ou ameaçando a democracia?”.
Por outro lado, a corte foi defendida pelo presidente do Chile, Gabriel Boric, durante visita ao Brasil em abril. Para ele, decisões do STF de combate à desinformação foram “um exemplo mundial”.
Ao longo dos últimos anos, Barroso tem participado de diversos eventos no exterior, como palestras em universidades e eventos promovidos por grupos empresariais. Na semana passada, por exemplo, em encontro promovido pelo grupo Lide em Nova York, exaltou o papel do Supremo e do governo dos Estados Unidos em evitar um suposto golpe no Brasil em 2022.
Outros temas frequentemente abordados pelo ministro no exterior são a regulação das plataformas digitais e o papel das supremas cortes na proteção das instituições.
Apesar de destacar a importância do papel do Supremo no enfrentamento do que descreve como ameaças existenciais à democracia brasileira e na pressão contra as plataformas, o professor da FGV Direito SP e colunista da Folha Oscar Vilhena avalia que há críticas que vê como corretas no artigo da The Economist.
Ele cita como exemplo o que vê como excesso de decisões monocráticas e instabilidade na jurisprudência.
“A melhor resposta do Supremo a esse tipo de crítica seria promover um conjunto de reformas internas, inclusive com a adoção de um código de conduta”, diz.
Vilhena considera ainda que a negativa ao pedido de extradição é sinal de alerta à corte. “De certa forma, há um dano reputacional de que ele [o tribunal] eventualmente está julgando politicamente um caso.”
Essa conversa de briga com Bolsonarismo é papo furado, os ministros são arbitrários, arrogantes, autoritários, defendem criminosos, e desrespeitam diariamente normas constitucionais.
Galera, o assunto aqui é o local exato do descobrimento do Brasil. Fernando de Noronha é em outro tópico. Obrigado!
Os políticos potiguares não possuem experiência política e nem condições morais para resolver uma questão dessas. São despreparados. Se fossem competentes vrdadeiramente, não tinham permitido que o Aeroporto Internacional Augusto Severo, que existiu entre Natal-RN e Parnamirim-RN, fosse totalmente desativado e transferido para São Gonçalo doAmarante-RN, cidade localizada na grande Natal. Quer dizer: Com isso caíram as receitas no turismo natalense e parnamirinense, e São Gonçaço do Amaante por isso vem crescendo e se desenvolvendo muito rapidamente, Mas, se Natal é a capital do RN, como pode o belo aeroporto haver sido deativado? Isso significou queem Natal e em Parnamirim, os políticos não tem interesse nenhum na luta de reinstalar o AIAS entre Natal e Parnamirim.
Kkkk nossos políticos são uma piada, são marionetes dos políticos do Sul e sudeste, Alves, maias, e rosados são coniventes com tudo, e o pt agora, o único interesse são neles próprios, pagarão caro por isso. Acorda norteriograndenses.
As correntes marítimas trazem até hoje todo tipo de naufrago até a costa do RN, inclusive da África ou ao litoral Cearense e por ai vai. Por que nas comemorações dos 500 anos as "caravelas" que refizeram o caminho que Cabral percorreu não utilizou o vento para poder passar pelo RN, ao ponto que ficaram quase estacionadas horizontalmente com o RN? Os aguados que se falam na carta, porque até essa data não se encontram na região de Porto seguro? Por que o marco de Touros é idêntico ao de cananeias e esta a distância exata que é descrita na carta? Isso sem falar que os marcos coloniais da coroa Portuguesas são iguais, feitos de pedra de lios (Os da costa Africana e Brasileira, o único que não é idêntico é o de Porto Seguro), além das características dos índios descritos que não descrevem que os que habitavam em Porto seguro e sim os do litoral Potiguar. Além do Pico do Cabugi.
"Homi" até no hino do RN existe um trecho que a muito tempo diz:
"..foi por te que o Brasil acordou"
Olha que isso já se falava em alguns artigos no século XVIX na enciclopédia "Laemmete" em 1.885. Fora outros fatos aqui não mencionados.
Só agora vcs querem reiventar o descobrimento do Brasil?
É só pensar e usar a lógica geográfica , como as caravanas de Cabral circularam toda essa imensa costa brasileira sem avistar terra e só foram avistar terra a mais de 2 mil km ao sul da esquina do novo continente onde está esquina fica bem mais próxima geograficamente do seu ponto de partida Portugal , é só pensar que vai concordar que a tese que o Brasil foi descoberto lá na praia do Marco do Descobrimento na esquina do continente e que por sinal eu conheço o local lá é uma praia semi deserta até hoje , um lugar muito lindo .
Uma das críticas ao descobrimento ocasional é que os Portugueses eram grandes navegadores, com experiência de quase 2 séculos de navegação pelo Atlântico não tinham como errar tanto.
Assim nessa nova hipótese os Portugueses erraram por 2 mil km o local onde chegaram?
Sobre o pico. O autor força a barra. Diz que o Monte Pascoal "O Monte Pascal, na Bahia, é uma torre, é cortado e não tem pico. "
Ora… ele se quer se deu ao trabalho de pegar uma foto do Monte Pascoal ou visitar o local para saber que isso é uma afirmação totalmente errada?
A Inscrição da Carta de Pero Vaz de Caminha diz "Primeiramente dum grande monte, mui alto
e redondo.."
O Monte Pascoal tem PICO arredondado.
Como diz a carta e como mostram as imagens.
Acho bairrismo.
LI a carta o ponto que me convenceu que foi aqui no RN o descobrimento foi o seguinte: Caminha diz:" Eles são mais amigos nosso que nós deles" Pense no povo besta para gente de fora. E portanto, desde do descobrimento, que com certeza foi aqui!!! As lagoas são aqueles de Maracajau!!
A matéria é a respeito do Descobrimento do Brasil em terras potiguares e tem um monte de gente falando de Noronha, paciência, o fato histórico é muito mais importante que isso!!!
Uma vergonha esta ilha pertencer ao Estado de Pernambuco. Temos que reverter esta situação, a Classe Política poderia muito bem comprar esta briga, no sentido reverter esta situação por questão de Justiça.
NA MINHA HUMILDE OPINIÃO NORONHA ERA PARA PERTENCER DE FATO AO R. GRANDE DO NORTE, SE NÃO É DE DIREITO MAS PELA POSIÇÃO GEOGRÁFICA IRIA BARATEAR E MUITO OS CUSTOS COM A MANUTENÇÃO DA ILHA, JÁ QUE AS CARGAS QUE PARA LÁ SÃO ENVIADAS PARTEM NA MAIORIA DAS VEZES DO PORTO DO RECIFE, ALÉM DISSO PERNAMBUCO LUCRA E MUITO COM OS IMPOSTOS E TAXAS DE PERMANÊNCIA NA ILHA, AGORA COMO O R. G. DO NORTE NÃO TEM TANTA INFLUÊNCIA POLÍTICA EM BRASÍLIA CREIO QUE SERIA UMA BATALHA MUITO GRANDE PRA REVERTER ESSA SITUAÇÃO.
EU ESTOU NA CIDADE DE FORTALEZA-CE, EM TRATAMENTO DE SAÚDE E QUANDO EU CHEGAR EM NATAL-RN, VOU EXPLICAR: ESSA FANTAZIA DE DIZER QUE FERNANDO DE NORONHA, PERTÊNCIA, AO RIO GRANDE DO NORTE; NA D DESCORTA DE FERNANDO DE NORONHA, O RIO GRANDE DO NORTE, ERA UMA CAPITANIA HEREDITÁRIA, QUE ERA SUBORDINADA A PERNANBUCO, POR ISSO A SUA LIGAÇÃO, FICOU COM AQUELE ESTADO, DEPOIS , MESMO SENDO TERRITÓRIO BRASILEIRO, TODA A SUA MOVIMENTAÇÃO ESTAVA LIGADA A RECIFE-PE. QUANDO HOUVE A CONSTITUIÇÃO PROMULGADA NO DIA 5 DE OUTUBRO DE 1988, OS OUTROS QUATROS TERRITÓRIOS, DENTRO DAS TERRAS BRASILEIRA, VIRARAM ESTADOS, COMO FERNANDO DE NORONHA, É UM CONJUNTOS DE ILHAS PEQUENAS, VOLTOU A SER PARTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO. TENHO DOIS CURSOS SUPERIOR DE BACHAREL E LICENCIATURA EM HISTÓRIA PELA U.F.R.N.
Exatamente você esta certo referente a História do porque Fernando de Noronha pertence a PE, pq o Rio Grande do Norte era comandado pelo estado de PE, e tudo se resolvia aqui até a proteção contra invasão de outros Países essa defesa saia do Recife. Fiz pesquisa histórica em vários livro e enciclopédia para apurar os fatos.
Fiquei curiosa, vou comprar o li ro
Fiquei curiosa, vou comprar o livro
Pense num povo entendido de fernando de noronha
Só a título de registro, Fernando de Noronha nunca pertenceu ao RN, então não se pode falar em devolução ou reanexação.
Temos uma senadora petista roxa, além de um senador e um ministro protogovernistas. Ministro do Turismo, ou coisa que o valha. Então é chegada a hora de cobrar-lhes o mínimo: que se empenhem concretamente na luta pela reanexação das 21 ilhotas de Fernando de Noronha ao estado do Rio Grande do Norte. A fuga de receita desde quando o arquipélago foi anexado a Pernambuco, em 1988, é muito grande e poderia ser revertida pelas supostas lideranças políticas potiguares. É certo que vão contrariar interesses políticos do estado vizinho, cuja bancada no Câmara Federal conta com 25 deputados, contra oito do RN. Todavia, é o mínimo que se pode cobrar desses três senhores. Se eles não forem capazes de atuar pela devolução de Fernando de Noronha ao nosso Estado, que o façam melhor: também devolvam o Atol das Rocas para Pernambuco. Incompetência só serve mesmo em doses cavalares.
O político citado pelo professor Lenine Pinto que entregou o território de Fernando de Noronha que pertencia ao Rio Grande do Norte ao Governo de Pernambuco chama- se GERALDO MELO ex-governador do RN cuja gestão ficou marcada pelo atraso ni pagamento dos salarios dos servidores estaduais.