A exemplo do que foi implantado desde 2013 no Hospital Walfredo Gurgel, agora o Hospital Estadual Ruy Pereira conta com uma nova ferramenta que gerencia as demandas diárias de internações na Unidade de Terapia Intensiva(UTI). É o sistema Kanban, desenvolvido ainda de forma manual por uma equipe de profissionais médicos, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos e assistentes sociais que tem a finalidade de acompanhar a assistência clínica desde a entrada do paciente até a alta, otimizando principalmente o tempo de internação.
O kanban do Ruy Pereira permite a visualização da taxa de ocupação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), o número de internações por especialidade e o número de pacientes em cada setor, através de um sistema de cores (verde, amarelo e vermelho) que alerta para o tempo de permanência do paciente.
O paciente com o cartão verde tem uma permanência de 1 a 8 dias na UTI, tempo considerado dentro dos padrões. O cartão amarelo define o paciente entre 9 e 10 dias na UTI, que embora ainda esteja dentro do esperado, começa a receber priorizações. Quando chega no 11º de internação, o paciente é identificado com o cartão vermelho, e tem priorizado procedimentos como exames, cirurgia e acompanhante para cirurgia. Com isso, o paciente recebe alta num curto espaço de tempo, contribuindo para desospitalização o mais rápido possível.
Como vou desospitalizar o paciente se nao tenho hospital de retaguarda mandar o paciente? Sou Enfermeira e trabalho em um hospital de emergencia na capital onde os interiores querem mandar tudo para o hospital que trabalho, devo salientar que o hospital e bastante carente.
Faz sentido, afinal a Saúde pública no Rio Grande do Norte – desde a notória Hígia de Faria – está parecendo mesmo um cambão.