Judiciário

Justiça Federal do RN condena 7 pessoas envolvidas na Operação Pecado Capital e concede perdão judicial a outras 10 pessoas

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte proferiu mais uma sentença sobre a operação Pecado Capital, como ficou conhecida a denúncia do Ministério Público tratando de suposto esquema de corrupção no Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (IPEM).

O Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior sentenciou, em 236 páginas, o processo número 0006796-31.2012.4.05.8400, foram condenadas 17 pessoas. No entanto, dez receberam perdão judicial, a partir do instrumento da colaboração premiada. Outras seis tiveram a pena reduzida por também ter feito a colaboração premiada.

“Conforme descritos nas denúncias e respaldados nas provas produzidas nos autos do presente processo, os eventos criminosos foram praticados contra a administração pública pelo esquema criminoso idealizado e gerenciado por RYCHARDSON DE MACEDO BERNARDO, que, para satisfazer os seus propósitos ilícitos, reuniu-se com os outros acusados, … no objetivo de desviar e apropriar-se dos valores e recursos do IPEM/RM, os quais lhe foram transferidos pelo INMETRO, para fins de realização de serviços comuns e em decorrência de convênios chancelados entre essas duas entidades jurídicas”, escreveu o magistrado na sentença.

O Juiz Federal Walter Nunes também analisou o sentimento de repulsa da população pelos escândalos de corurpção: “Diante de tantos abusos e desperdício de dinheiro público, da corrupção em alta escala, da sofisticação e aperfeiçoamento dos crimes e de tantas outras formas de subtração dos recursos públicos, historicamente praticados contra os recursos do Estado e do povo em geral, cada vez mais cresce a repulsa da população a esse estado de coisas”.

Na sentença, receberam o perdão judicial, a partir da colaboração premiada os acusados Zulmar Pereira de Araújo, Carlos Macílio Simão da Silva, Maria do Socorro Freitas, Rosângela Frassinete Ramalho, Deusdete Fernandes de Araújo, Allan Aluízio Fernandes de Faria, Valmir Dantas, Lilian de Souza Batista Silva, Sheila Suerda de Medeiros Sousa e Conrado Souza da Circuncisão.

As penas de cada um dos réus:

RYCHARDSON DE MACEDO BERNARDO 44 anos, 5 meses e 21 dias, após a colaboração premiada pena finalizada em 6 anos, 3 meses e 19 dias em regime semiaberto

DANIEL VALE BEZERRA – em 22 anos, 10 meses e 23 dias, após a colaboração premiada pena 7 anos, 7 meses e 19 dias em regime semiaberto

AÉCIO ALUÍZIO FERNANDES DE FARIA – 21 anos, 3 meses e 10 dias, após a colaboração premiada pena de 7 anos, 1 mês e 4 dias, em regime semiaberto

ADRIANO FLÁVIO CARDOSO NOGUEIRA – 20 anos, 8 meses e 26 dias, após a colaboração premiada pena de 6 (seis) anos e 11 (onze) meses, sob o regime inicial semiaberto

RHANDSON ROSÁRIO DE MACEDO BERNARDO – 8 anos e 9 meses, após a colaboração premiada pena de 1 ano, 1 mês e 10 dias de reclusão, sob o regime inicial aberto, pena convertida em restritiva de direito para prestação de serviço à comunidade por igual período.

LAMARK BEZERRA DE ARAÚJO – 15 anos, 3 meses e 10 dias

SEBASTIÃO GARCIA SOBRINHO – 8 anos e 4 meses, após a colaboração premiada pena de2 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão, sob o regime inicial aberto, pena convertida em restritiva de direito para prestação de serviço à comunidade por igual período.

JFRN

https://www.jfrn.gov.br/index.xhtml

Opinião dos leitores

  1. Blog do Bg, com relação a idoneidade dos advogados condenados eles teram alguma penalidade da Ordem (OAB)?

  2. Isso só pode ser brincadeira !!!! e os maiores por trás de tudo isso ? porque alguem os colocou lá ????!!! é realmente uma pena ler uma coisa dessa e saber que quem se beneficia sao justamente os que legislaram e fizeram essas malditas leis!!!!

  3. Reduzir uma pena de 44 anos para apenas 6 anos, é uma prova de que no BRASIL o crime compensa.

  4. Sr. Carvalho, quem estabelece a gradação do benefício (redução da pena ou perdão judicial) é a própria lei, a depender da importância e eficácia das informações dadas em Juízo. Portanto, não seja injusto com o Juiz que só cumpriu a lei. Contenha-se.

  5. O que vemos com estas decisões? A prática de crime contra o patrimônio público compensa! Então a corrupção pode e corre solta no país. Depois, de gastarmos enormes quantias financeiras para manter os órgãos de atuação como MP, Judiciário e Polícias, esperamos muito mais punição para estes meliantes.

  6. Sinceramente com todo respeito a Justiça Federal mas uma decisão dessa é um estimulo a esses desonestos continuarem a praticar crimes de corrupção. Um "cidadão" é condenado a 44 anos de prisão e tem uma pena reduzida para 6 anos em regime semi aberto é o fim da picada. Vai continuar esnobando e zombando de quem é honesto e integro.

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Economia

Receita defende manutenção de imposto zerado para compras internacionais de até US$ 50

Foto: Bloomberg

A Receita Federal reafirmou, nesta segunda-feira, sua visão contrária ao fim da isenção do Imposto de Importação para as compras internacionais de até US$ 50. Expresso no Relatório Bimestral de Avaliação do Programa Remessa Conforme (PRC), esse posicionamento foi divulgado em um momento em que o relator do projeto de lei que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), Átila Lira (PP-PI), incluiu em seu parecer o fim da cobrança do tributo nessas operações.

O órgão negou que a divulgação do documento pela área técnica seja uma resposta ao parlamentar. Segundo o Fisco, essa posição está presente nos relatórios sobre o programa — que entrou em vigor em agosto de 2023 — incluindo este último, referente ao período fevereiro/março.

No relatório divulgado nesta segunda-feira, o órgão indica que precisa de um prazo maior para o estudo de cenários que permitam propor eventuais modificações no programa. Por essa razão, diz o texto, “propõe-se a manutenção da alíquota atualmente vigente para remessas abaixo de US$ 50 amparadas pelo PRC, para que se possa melhor avaliar os efeitos da estratégia adotada em relação à política tributária para remessas internacionais”.

O Remessa Conforme funciona por adesão. Pelo programa, o Imposto de Importação cai de 60% para zero para compras de até US$ 50, o que beneficia empresas como Shopee e Shein. Por outro lado, são obrigadas a pagar ICMS (imposto estadual) de 17% sobre compras de qualquer valor.

A isenção, porém, desagradou aos varejistas brasileiros, que se queixam de concorrência desequilibrada com importados. Átila Lira (PP-PI) fala, em seu relatório, sobre “preocupação” com a indústria nacional, ao propor a revogação da medida.

“Propomos revogar a possibilidade de importações via remessa postal que hoje estão isentas, para não gerar desequilíbrio com os produtos fabricados no Brasil, que pagam todos os impostos”, diz o relatório do parlamentar.

Já o programa Mover prevê, até 2028, que as empresas do setor automobilístico que produzem no Brasil poderão obter créditos financeiros a serem usados para abatimento de quaisquer tributos administrados pela Receita Federal ou até serem ressarcidos em dinheiro. Para isso, os fabricantes deverão realizar gastos em pesquisa e desenvolvimento ou produção tecnológica no país.

O Globo

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Brasil

Governo libera mais de R$ 580 milhões em emendas parlamentares para o RS

Foto: REUTERS/Diego Vara

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (6) a liberação imediata de R$ 580 milhões em emendas parlamentares individuais com aplicação direta em 448 municípios do Rio Grande do Sul. A maior parte, R$ 538 milhões, são para a área de saúde. As demais envolvem áreas como Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Agricultura e Pecuária, Educação, Justiça e Segurança Pública e Esporte.

A liberação dos recursos foi oficializada na reunião de ministros e secretários do governo federal com integrantes das bancadas estadual e federal do Rio Grande do Sul na Assembleia Legislativa de Porto Alegre.

Segundo o secretário especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, André Ceciliano, o governo deve ainda liberar mais R$ 448 milhões em emendas especiais para o estado, mas esses valores dependem de acordos de bancada para votação no Congresso até a próxima quarta (8). A ministra da Saúde, Nísia Trindade, antecipou que há expectativa de liberação de outros R$ 83 milhões em emendas de bancada para a Saúde no início desta semana.

“Só na saúde, liberamos nessa reunião cerca de R$ 614 milhões em pagamentos de emendas individuais e de bancada. Não vamos deixar faltar o dinheiro necessário para que cada tijolo que foi levado pela chuva possa ser recolocado. Cada ponte, cada rua, cada escola, cada unidade de saúde, cada casa que a chuva levou temos que arrumar um jeito de reconstruir”, afirmou o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

A reunião entre ministros, secretários e representantes gaúchos teve a intenção de alinhar demandas, prioridades de investimento e possibilidades de flexibilização de normas e regras para garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa com celeridade.

Neste domingo (5), Lula aterrissou em Porto Alegre com uma comitiva de 18 autoridades. Entre elas, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin.

Em entrevista coletiva concedida com o governador Eduardo Leite (PSDB), os chefes de poderes anunciaram a união de forças para reconstruir o Rio Grande do Sul. Também disseram que vão abrir mão de qualquer burocracia para dar celeridade à chegada de recursos e ajuda ao estado.

SBT News

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Saúde

Brasil ultrapassa número de mortes por dengue dos últimos dois anos somados

Foto: Roosevelt Cassio/Reuters

O Brasil ultrapassou nesta segunda-feira (6) o número de mortes causadas por dengue dos últimos dois anos somados. Em cinco meses, o país contabiliza 2.246 mortes confirmadas e outras 2.432 estão sendo investigadas. Foram 1.179 mortes em 2023 e 1.053 em 2022, que somadas chegam a 2.232, 14 a menos do que os óbitos confirmados até o momento.

Do total de mortes confirmadas, 163 foram em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março e 1.082 em abril. Dados são dos boletins semanais disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Além disso, são 4,453 milhões de casos prováveis da doença, e o coeficiente de incidência no país é de 2,193,1 casos por 100 mil habitantes.

Recordes

O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 585, seguido por Minas Gerais (360), Distrito Federal (309), Paraná (263) e Goiás (156). Somadas, as cinco acumulam 75% do total de óbitos.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 8.599 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Santa catarina aparecem em seguida, somando 53% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 787 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,1%).

R7

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Geral

Alexandre Nardoni deixa a prisão após quase 16 anos

Reprodução/ TV Globo

A Justiça de São Paulo concedeu a progressão de regime a Alexandre Nardoni, 45, que, agora, cumprirá o restante da pena em regime aberto. O bacharel em direito foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da própria filha, Isabela, 5, em março de 2008.

A soltura ocorreu na tarde desta segunda-feira (6). Antes em regime semiaberto, Alexandre estava preso desde 7 de maio de 2008 e, assim, deixa a unidade um dia antes de completar 16 anos de cárcere.

Na decisão, o juiz José Loureiro Sobrinho apontou que Nardoni possui lapso temporal para concessão do benefício e que, apesar dos apontamentos do Ministério Público, “não há óbice à progressão devido a gravidade do delito”.

Ainda na decisão, o juiz destacou o bom comportamento carcerário do detento, que foi apontado pelas avaliações psiquiátricas e do presídio.

“Verifica-se dos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu mais de 1/2 do total de sua reprimenda, encontra-se usufruindo das saídas temporárias, retornando normalmente ao presídio, teve o Relatório Conjunto e Avaliação com parecer favorável e não registra faltas disciplinares durante o cumprimento da reprimenda, preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela lei para a obtenção do benefício”, disse em trecho da decisão.

Além disso, o magistrado citou algumas condições para o cumprimento do regime aberto. Entre elas estão:

  • comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais competente ou à Central de Atenção ao Egresso e Família;
  • obter ocupação lícita em 90 dias, devendo comprová-la;
  • permanecer em sua residência entre 20h e 06h;
  • não mudar da comarca sem prévia autorização do juízo;
  • não mudar de residência sem comunicar o juízo;
  • não frequentar bares, casas de jogo e outros locais incompatíveis com o benefício.

Por lei, o tempo em que cada preso condenado deve permanecer no regime fechado ou semiaberto varia de acordo com a gravidade e as condições do crime cometido. No caso de Nardoni – um crime hediondo por réu primário -, a lei prevê que ele deve cumprir pelo menos 40% da pena em regime fechado e semiaberto antes de solicitar a progressão ao regime aberto. Nardoni já cumpriu o tempo estabelecido.

O advogado Roberto Podval, que defende Alexandre Nardoni, enviou ao g1 uma nota informando que “a decisão é irretocável” e que “se não pensarmos na ideia de reabilitação, a pena terá um efeito perverso”.

Já o Ministério Público de São Paulo informou que irá recorrer da decisão.

Fonte: g1

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Brasil

LULA anuncia decreto para acelerar repasse de verbas para o Rio Grande do Sul

Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (6) um projeto legislativo para acelerar o repasse de verbas para o Rio Grande do Sul, estado assolado por fortes chuvas e enchentes.

O texto do decreto enviado por Lula, que terá de ser aprovado por Câmara e Senado, reconhece “a ocorrência do estado de calamidade pública em parte do território nacional, para atendimento às consequências derivadas de eventos climáticos no Estado do Rio Grande do Sul”.

Pela proposta, a União fica autorizada fazer despesas e renúncias fiscais em favor do Rio Grande do Sul sem precisar cumprir regras sobre limite de gastos.

Lula assinou o ato durante uma reunião no palácio do Planalto para discutir socorro ao Rio Grande do Sul. Estavam presentes também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, e ministros do governo.

“Nós vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance pra que a gente contribua com a recuperação do estado do Rio grande do Sul, com a melhoria da vida das pessoas, e facilitar naquilo que a gente puder facilitar, obviamente que dentro da lei, a vida do povo gaúcho. Então eu vou assinar aqui a mensagem, e esse é o primeiro de um grande número de atos que nós vamos fazer em benefício dos nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, afirmou Lula.

O estado enfrenta as consequências de mais de uma semana de chuvas que transbordaram rios, alagaram cidades, destruíram parte de rodovias e mataram, até esta segunda, mais de 80 pessoas.

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, não é possível ainda ter o custo para reconstruir o estado, já que ainda há áreas alagadas.

Mais cedo, o ministro da Integração Regional, Waldez Goés, estimou que será necessário cerca de R$ 1 bilhão somente para recuperar as rodovias gaúchas.

Qual é a solução legislativa em discussão

A discussão no momento no governo e no Congresso é qual será o desenho legislativo para possibilitar que, dentro da lei, o governo repasse verbas de forma rápida para o Rio Grande do Sul e sem ferir as regras do arcabouço fiscal, que preveem limite de gastos da União.

Segundo o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), o Planalto defende o seguinte caminho para respeitar a legislação fiscal e viabilizar o socorro financeiro:

  • Aprovação pelo Congresso de um decreto legislativo que reconhece a situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul;
  • Aprovação pelo Congresso de um projeto para modificar os gastos previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibilizar os limites de despesas;
  • Aprovadas as ações anteriores, o governo então editaria de uma medida provisória que abre crédito extraordinário e libera o envio do dinheiro para o Rio Grande do Sul.

O crédito extraordinário é uma autorização para que o governo use recurso adicional para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Esse crédito é criado por meio de medida provisória e precisa de aprovação do Congresso Nacional.

O entendimento no Planalto é de que a legislação atual – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e arcabouço fiscal – tem previsão de flexibilizar regras fiscais no caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional.

Fonte: g1

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Brasil

Renato Gaúcho é resgatado após ficar ilhado em hotel no Rio Grande do Sul

 

O técnico do GrêmioRenato Gaúcho, foi resgatado nesta segunda-feira após ficar ilhado em um hotel de Porto Alegre por causa das fortes chuvas que deixaram boa parte do estado do Rio Grande do Sul alagada. O momento foi compartilhado pela filha do treinador, Carolina Portaluppi, nas redes sociais.

A influenciadora destacou o alívio por ter tido notícias do pai. “Tô postando aqui meu pai porque eu estava tão angustiada que não queria compartilhar com vocês o que estava sentindo! Deus, obrigada”, escreveu Carolina.

“Não estou em contato com ele porque ele está sem telefone. Obrigada quem está me dando notícias por aqui”, disse ela. Na noite de domingo, Carolina chegou a dizer que Renato Gaúcho estava bem, mas ilhado no hotel onde mora, sem energia elétrica e com pouca bateria no celular.

As enchentes no Rio Grande do Sul já deixaram mais de 80 mortos e 100 pessoas estão desaparecidas, além de milhares de desabrigados. Por causa do desastre climático, jogos que envolvam as equipes do estado foram adiados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Conmebol.

Fonte: Estadão

 

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Brasil

Show de Madonna movimentou R$ 300 milhões no Rio de Janeiro, diz Governo do Estado

Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, a Secretaria estadual de Turismo, a partir do subsecretário Luiz Felipe Pinho, comemorou os números — de 1,6 milhão de pessoas, das quais 150 mil eram turistas — em plena baixa temporada: a rede hoteleira registrou 96% de ocupação. A estimativa é que o retorno para a economia tenha sido de R$ 300 milhões com gastos do público, a partir de estudo prévio divulgado pela prefeitura. O secretário de Segurança Pública pontua que o maior ganho do evento foi, sobretudo, à recuperação da reputação do Rio.

— A gente fala do retorno financeiro, de R$ 300 milhões, mas a gente tem outro retorno, que é muito maior, que é a imagem do Rio de Janeiro perante o Brasil e o mundo. Isso é muito mais importante, essa proteção reputacional do estado, mostrando que ele é capaz de dar segurança pública — salientou Victor César dos Santos, sobre a segurança favorecer o turismo e o ambiente de negócios.

O mergulho dos frequentadores da praia de Copacabana era uma preocupação dos bombeiros antes do show, por conta da previsão de mar agitado. O secretário de Defesa Civil, Leandro Monteiro, destacou que foram feitos patrulhamentos, inclusive noturnos, no mar de Copacabana, com um total de 45 salvamentos realizados no local.

Durante o show, foi montado um hospital de campanha e um heliponto no grupamento do Corpo de Bombeiros no Posto 6, para auxiliar o público. Por conta do forte calor durante o dia, caminhões dos bombeiros também foram usados para disparar jatos de água e refrescar quem esperava pelo show debaixo de sol escaldante.

De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, o Samu recebeu 1.800 ligações referentes a ingestão de álcool e queda. As equipes das Upas de Copacabana e Botafogo foram reforçadas — onde foram realizados 600 atendimentos, ao todo, como detalhou a titular da pasta, Claudia Mello.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. O governador do RJ não é Bolsonarista?
    Por que permitiu essa “orgia” no seu estado?
    Os Bozolóides vão pirar!

  2. O Governo Federal usou R$0,00 para o show. O Governo do Estado e Prefeitura do Rio investiram 20MM e tiveram 300MM de retorno. O Itaú e Heineke bancaram tudo.
    Vocês da extrema-direita fascista não sabem amar, sorrir, festejar. Só sabem mentir, quebrar, invadir, odiar e odiar, quando não ficam beijando filha de 10 anos na boca e chamando de mulherão, sendo pastor. Quem é satânico? Tristes vidas. Viva Madonna e a alegria de viver!

  3. Tem que inventar algo pra justificar a put,,,ia, usando dinheiro público. Daqui a pouco, Madonna vai acabar com a guerra da Rússia.

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Brasil

Charge da Folha sobre o RS gera protestos nas redes sociais

Foto: Reprodução

O jornal Folha de S.Paulo provocou revolta nas redes sociais neste domingo, 5. A publicação passou a ser alvo de críticas em decorrência de uma charge em que debocha da situação do Rio Grande do Sul. Em decorrência das recentes chuvas torrenciais e de alagamentos de rios, 83 mortes foram confirmadas até a manhã desta segunda-feira, 6, conforme boletim da Defesa Civil gaúcha.

Assinada por Jean Galvão, a charge divulgada pela Folha mostra o que seria uma família composta por pai, mãe e dois filhos. Os quatro estão no telhado da casa, que aparece quase que totalmente submersa pela inundação. Enquanto o homem parece clamar por ajuda, uma das crianças afirma: “Não chora, vai alagar ainda mais”.

Pela rede social Twitter/X, internautas comuns e influenciadores digitais reclamaram do material que foi ao ar na versão on-line do jornal, que pertence ao Grupo UOL. Muitos se perguntaram qual foi a intenção do veículo de comunicação.

“O que a Folha quis transmitir com essa charge?”, indagou Bárbara Destefani, do perfil TeAtualizei. “Péssimo tom! Inacreditável.”

O advogado e analista político Marco Antônio Costa foi outro influenciador digital a criticar, via Twitter/X, o jornal paulistano. O mesmo ocorreu com os perfis Dama de Ferro e Nonô-Investidor.

 

 

Fonte: Revista Oeste

 

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Saúde

Brasil vive surto de herpes zoster e vacina de mais de mil reais não é oferecida pelo SUS

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Dados do DATASUS revelam que, no ano passado, 127 mil brasileiros foram afetados pelo retorno do herpes zoster, um aumento de 568% em relação aos 19 mil casos de 2022. Nos primeiros dois meses deste ano, o vírus afetou 27 mil pessoas, três vezes mais do que os 9 mil casos registrados no mesmo período de 2023. Apesar disso, nenhuma das vacinas contra a doença está disponível no PNI (Programa Nacional de Imunizações) do SUS (Sistema Único de Saúde), tornando a imunização completa acessível apenas no mercado privado, com um custo que pode chegar a R$ 1,7 mil.

Segundo o Ministério da Saúde, o herpes zoster, causado pelo mesmo vírus da catapora, manifesta-se por meio de bolhas que coçam e ardem, conhecidas como “cobreiro”, geralmente no tronco, braços, pernas ou, em casos mais raros, nos ouvidos. As dores intensas costumam ser localizadas. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) enfrentou um quadro de paralisia facial devido a uma recaída causada pelo vírus no ano passado e chegou a ser internada em Brasília.

“Os olhos e o cérebro são órgãos preferenciais para o vírus permanecer por muito tempo se replicando sem fazer alarde”, explicou o oftalmologista Leôncio Queiroz. As células de defesa do olho são autolimitadas para evitar processos inflamatórios que poderiam causar danos maiores ao órgão. Os problemas nos olhos acontecem em um a cada quatro casos.

Os dados são baseados no número de exames de imunoglobulina G, que indicam convalescença ou presença do vírus no organismo. Estima-se que 95% dos brasileiros tenham o vírus alojado, sendo que um terço pode manifestar a doença, que ataca os gânglios nervosos.

Segundo o especialista, o envelhecimento da população é apontado como uma das razões para o surto no país, pois pessoas com mais de 50 anos que não foram vacinadas contra a catapora têm maior probabilidade de desenvolver uma reativação viral.

O vírus pode ser ativado devido à baixa imunidade corporal causada por estresse, infecções virais, idade avançada, doenças crônicas como diabetes, e o uso de certos medicamentos.

O tratamento do herpes zoster varia de acordo com a gravidade do caso e pode incluir antivirais tópicos, corticosteroides, colírios anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar a dor associada à neurite óptica. É importante seguir as orientações médicas, realizar consultas de acompanhamento e manter a área afetada limpa para evitar o contágio.

Projeto inclui a vacinação no SUS

Um projeto que inclui a vacina contra a doença herpes zoster no calendário nacional de imunização do SUS tramita na Câmara dos Deputados desde setembro de 2022.

O projeto deve ainda passar pelas Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada nas comissões, a proposta segue para o Senado Federal, sem antes precisar passar por votação do plenário.

Com informações do R7 e Portal 9Fm.

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Brasil

Reconstrução de estradas destruídas pela chuva no RS vai custar R$ 118 milhões

Foto: Lauro Alves/ Secom

O governo do Rio Grande do Sul vai destinar R$ 117,7 milhões à reconstrução das estradas que foram destruídas pelos temporais que há uma semana atingem o Estado.

De acordo com a Defesa Civil, havia 102 trechos bloqueados em 58 rodovias na manhã desta segunda-feira, 6, incluindo pontes.

Segundo o decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira, 6, serão destinados R$ 92 milhões para restauração e reparos gerais nas estradas estaduais, além de R$ 13 milhões para reconstrução de ligações regionais. Outros R$ 3 milhões para a reconstrução das rodovias ERS-118 e ERS-734.

“Com a medida, o governo pretende acelerar a disponibilidade de recursos para lidar com a emergência nas estradas, o que contribui para melhorar a assistência às comunidades afetadas e a destravar a mobilidade rodoviária no Rio Grande do Sul”, diz nota da gestão Eduardo Leite (PSDB).

O Rio Grande do Sul enfrenta o pior desastre climático de sua história. Dois terços do Estado – ou 345 municípios – foram impactados pelas chuvas, e várias regiões ainda têm pontos ilhados, estradas bloqueadas e moradores à espera de resgate. Centenas de milhares estão sem luz e água.

As fortes chuvas já provocaram a morte de 83 pessoas. Segundo boletim mais recente da Defesa Civil, há ainda 111 desaparecidos e 276 feridos. Mais de 121 mil pessoas estão desalojadas e outros 19 mil estão em abrigos.

Fonte: Estadão

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