A Justiça de São Paulo confirmou pela segunda vez a validade do testamento do apresentador Gugu Liberato, que morreu aos 60 anos num acidente doméstico nos EUA, em novembro. A coluna publica a decisão com exclusividade nesta quinta (27). Trata-se de uma nova vitória da família materna de Gugu, que briga com a doutora Rose Miriam di Mateo, médica, mãe dos filhos do apresentador, que teve novamente seus pedidos negados. A defesa de Rose vai recorrer. Nelson Willians, advogado da médica, considerou que “o desembargador analisou o recurso de forma superficial”.
O ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que qualquer candidatura sua em 2026 vai depender do PDT, partido ao qual se filia oficialmente nesta sexta-feira (12). Em entrevista à 98 FM Natal, ele deixou claro: a decisão não será individual, e sim coletiva. “É o partido que escolhe, é o partido que lança, é o partido que decide”, afirmou.
Apesar de ter preferência por disputar um cargo majoritário, Prates destacou que não vai tomar decisões sozinho. Ele deixou o PT após sentir que suas chances estavam limitadas e buscou no PDT uma “nova casa”, com foco estratégico e programático. O objetivo, segundo ele, é dar mais relevância ao partido no RN, principalmente no Senado.
O ex-senador garantiu que manteve a governadora Fátima Bezerra (PT) informada sobre a mudança e que a transição foi feita de forma discreta. Na entrevista, ainda elogiou os governos federal e estadual, citando o secretário de Fazenda Cadu Xavier (PT) como exemplo de gestor técnico que se destaca diante das dificuldades econômicas do RN.
Prates promete trabalhar para fortalecer o PDT no estado e afastar a legenda da fama de “partido de aluguel”. A missão agora, segundo ele, é dar peso político à sigla e mostrar que suas decisões sobre 2026 seguirão a lógica do partido, e não a vontade pessoal.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), acusou o deputado Glauber Braga (PSol-RJ) de desrespeitar a própria Casa ao ocupar a cadeira da Presidência para atrapalhar o andamento dos trabalhos. Em postagem no X (antigo Twitter) na noite desta terça-feira (9), Motta lembrou que Braga já havia se manifestado de forma semelhante, ocupando uma comissão em greve de fome por mais de uma semana.
Segundo Motta, “o agrupamento que se diz defensor da democracia, mas agride o funcionamento das instituições, vive da mesma lógica dos extremistas que tanto critica. O extremismo não tem lado porque, para o extremista, só existe um lado: o dele”.
O presidente da Câmara reforçou que é preciso proteger a democracia “do grito, do gesto autoritário, da intimidação travestida de ato político” e anunciou que determinou a apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa durante os episódios.
A declaração intensifica o embate entre a base governista e deputados de oposição considerados radicais, mostrando que o Legislativo segue em clima de tensão e acusações mútuas.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta terça-feira (9) que o Senado vai votar ainda este ano o projeto de lei que pode reduzir as penas aplicadas a quem participou dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram a Praça dos Três Poderes. O texto já está na pauta da Câmara dos Deputados e será analisado pelo plenário.
A proposta, apelidada de “PL da Dosimetria”, gerou debate na Casa Alta sobre o rito de tramitação. Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), defende que o projeto passe pela comissão antes de ir ao plenário, enquanto Alcolumbre sugere agilizar a votação, podendo encaminhar ainda hoje à CCJ e deliberar em plenário na próxima semana.
O governo federal já avisou que votará contra. Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, criticou o projeto por reduzir penas de condenados pelo STF, incluindo Jair Bolsonaro e outros envolvidos no atentado contra a democracia. Para ela, a proposta é um “retrocesso” que fragiliza a legislação e desrespeita um julgamento histórico.
O senador Flávio Bolsonaro deixou claro nesta terça-feira (9) que, se vencer a corrida presidencial de 2026, já tem nomes certos para seu governo: Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira. A declaração foi feita em reunião fechada na sede do Partido Liberal, em Brasília, sem detalhar quais pastas os aliados ocupariam.
Nikolas Ferreira presidiu a comissão de Educação da Câmara entre março de 2024 e março de 2025, enquanto Jair Bolsonaro cumpre pena de 27 anos de prisão, condenado pelo STF por tentativa de golpe de Estado, e segue detido na carceragem da Polícia Federal. Apesar disso, Flávio não vê impedimentos para tê-los em seu ministério.
Além da estratégia política interna, Flávio pretende internacionalizar sua campanha, planejando viagens por países da América do Sul, Europa e Estados Unidos. A intenção é reforçar presença internacional e atrair visibilidade para sua candidatura.
O movimento mostra que Flávio já estrutura sua base política com foco total no próximo pleito, mantendo Bolsonaro e Nikolas como protagonistas de seu projeto de poder.
A Justiça Eleitoral da 44ª Zona, em Monte Alegre, rejeitou nesta terça-feira (9) a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) que tentava derrubar a prefeita Janaína Maria de Oliveira Santos e o vice Hudson Lutero Fontoura. A coligação Vitória do Povo e o ex-candidato Raniere César Amâncio alegavam abuso de poder econômico, compra de votos e fraude na transferência de eleitores em 2024, mas o juiz José Ronivon Beija-Mim de Lima não encontrou provas.
Apesar de listas, declarações de residência e anotações apreendidas pela Polícia Federal, o magistrado concluiu que não houve promessa de vantagens, pagamento de valores ou qualquer conduta que configurasse manipulação de eleitores. Para ele, apenas a existência de material relacionado ao processo eleitoral não significa irregularidade.
O juiz destacou ainda que “os autos não foram suficientes para lastrear um decreto condenatório”, indo na contramão do parecer do Ministério Público Eleitoral, que havia pedido a procedência da ação. Com isso, a AIME foi totalmente improcedente, garantindo a permanência de Janaína e Hudson nos cargos.
Com a revogação do sigilo processual, o processo segue público e a coligação derrotada pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral. Mas, sem provas concretas, a chance de reverter o resultado é praticamente nula.
O deputado Glauber Braga (PSol-RJ) protagonizou uma verdadeira baixaria no plenário da Câmara nesta terça-feira (9). Em protesto contra a decisão de Hugo Motta (Republicanos-PB) de pautar seu processo de cassação, Braga ocupou a Mesa Diretora e avisou: “Eu aqui ficarei até o limite das minhas forças”.
Mesmo após pedidos de policiais legislativos, deputados e do secretário-geral da Mesa, Braga se recusou a sair. Diante da resistência, Motta esvaziou o plenário, deixando apenas deputados, e determinou que a Polícia Legislativa o retirasse à força. Vídeos nas redes mostram a ação e o tumulto causado pelos apoiadores do parlamentar tentando impedir a retirada.
O episódio gerou outro impacto: TV Câmara e Rádio Câmara tiveram a transmissão cortada, medida inédita que, segundo especialistas, configura violação da lei que criou os canais.
A confusão marca mais um capítulo de confrontos na Câmara e mostra como atos de ocupação da Mesa continuam sendo usados como estratégia política, provocando tensão entre parlamentares, imprensa e órgãos de segurança da Casa.
Uma operação policial está em andamento em Parnamirim nesta terça-feira (9). Durante a ação, criminosos abriram fogo contra o helicóptero Potiguar 01, que dava apoio às viaturas no local. O CIOPAER revidou, baleando um suspeito, enquanto outro se rendeu.
Imagens divulgadas pelo Via Certa Natal mostram o momento dos disparos, deixando claro o risco enfrentado pelas equipes de segurança. A operação continua, com a polícia mantendo bloqueios e patrulhamento intenso na região.
O deputado Glauber Braga (PSol-RJ) sentou-se na cadeira da presidência da Câmara nesta terça-feira (9) em protesto contra a decisão de Hugo Motta (Republicanos-PB) de votar seu processo de cassação. “Eu aqui ficarei até o limite das minhas forças”, afirmou o parlamentar, que se recusou a deixar o assento mesmo após pedidos de policiais legislativos, deputados e do secretário-geral da Mesa.
A resistência de Glauber levou à expulsão de jornalistas e assessores do plenário, deixando apenas deputados no local. A situação lembra a “invasão” bolsonarista na Câmara, quando opositores ocuparam a Mesa e impediram Hugo Motta de assumir.
Em meio à confusão, a TV Câmara e a Rádio Câmara tiveram a transmissão do plenário cortada, algo considerado uma violação da lei que criou os canais. Um print do site oficial da Câmara mostra que a transmissão foi interrompida.
O deputado federal Aécio Neves voltou a afirmar que seu objetivo é recolocar o PSDB como alternativa ao bolsonarismo e ao petismo. Em entrevista, ele disse que chegou para abrir “a avenida do centro” e dialogar com eleitores que rejeitam os extremos, defendendo uma política voltada para problemas reais do país, e não apenas para likes nas redes sociais.
Aécio criticou a radicalização do Congresso e a postura do PT, afirmando que o partido se aproveita do bolsonarismo para se fortalecer. Segundo ele, o PSDB precisa se aproximar de eleitores que votaram no PT não por convicção, mas por rejeição ao que o bolsonarismo representava. “Aceitei voltar à presidência do PSDB para voltar a dialogar com o país. Não podemos deixar o Brasil assim para nossos filhos”, declarou.
O tucano já havia reforçado a mensagem em vídeo, destacando que o PSDB não integrou nem o governo Bolsonaro nem o de Lula, e que isso é “o ativo político” do partido. Ao encerrar a gravação em inglês, Aécio foi direto: “I’m back” — ou seja, “Estou de volta”. Ele reforçou que o PSDB busca dialogar sobre o Brasil, não sobre pautas radicais.
Aécio tem histórico eleitoral recente marcado por derrota no segundo turno de 2014 para Dilma Rousseff (PT) e pelo lançamento de Geraldo Alckmin como candidato em 2018. Após afastar-se do cenário nacional diante de denúncias de corrupção, o tucano só voltou a se posicionar publicamente em 2023, reafirmando o PSDB como alternativa de centro para 2026.
O TSE mantém firme a inelegibilidade do ex-presidente, resultado de duas condenações de 2023 por abuso de poder político e econômico — incluindo a reunião com embaixadores e a transformação do desfile de 7 de setembro em palanque político. Mesmo com um eventual PL da Anistia, defendido por Flávio e aliados, essas decisões não seriam revertidas.
Fontes do TSE ouvidas por Cury garantem que não há chance de reversão das decisões. Ou seja: por mais que a família Bolsonaro tente acelerar manobras políticas no Congresso, o ex-presidente segue com a candidatura bloqueada por lei e pela Justiça eleitoral.
A Dilma foi cassada e manteve seus direitos políticos, graças ao nosso STF, o Lula foi condenado por corrupção em 3 instância e devolveram seus direitos políticos graças ao nosso STF, o Bolsonaro se reuniu com embaixadores, discursou no 7 de setembro e teve seus direitos cassados graças ao nosso STF
Comente aqui