Aprendi desde cedo que leis e normas são para serem cumpridas, aprendi durante a vida que quem deve nunca tem direito e aprendi também com a maturidade que cliente sempre tem razão. Mas também aprendi que, em muitos casos na vida o bom senso tem que prevalecer.
À irresponsabilidade dos poderes públicos, deixaram uma Cidade como Natal com quase 900.000 (novecentos mil habitantes), simplesmente sem uma praça esportiva para a prática do Futebol.
Isso significa que uma cidade turística, de um povo com pouquíssimas opções de lazer, não tem um estádio para jogos de Futebol. Quando falo bom senso prevalecer, é porque acho que os poderes diretos e indiretamente ligados à questão do Juvenal Lamartine, tem que darem as mãos para resolver a situação do Estádio.
Tem que se juntar Governo do Estado, Ministério Público, FNF, CREA, Bombeiros e clubes interessados diretamente para colocar em pratica o uso daquele gramado. Acho que não é hora de fomentar o negativo, o improvável e o impossível. A hora e de varias mãos juntas, colocarem o JL para funcionar rapidamente mesmo que em alguns casos as exigências não sejam atendidas.
Limita-se o público seria uma alternativa, todos sabem que essa solução e para apenas 30 meses, porque não, todos juntos resolverem isso? Porque se colocar tantas dificuldades? Mais uma vez, por causa da negligencia a população e o torcedor em particular, serão penalizados? Quem quis trazer a copa, quem vai derrubar o Machadão é o poder público. Que esse mesmo poder coloque no mínimo, alternativa para os desportistas em geral. Uma cidade como Natal não pode abrir mão de ter um Estádio de Futebol publico.
Foto: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo
O poder público não consegue dar à população os serviços constitucionais essenciais, como a saúde, educação, habitação, segurança, etc. imagine investir no futebol. Acontece que Alecrim e América dormiram no ponto esperando sempre a mão da viúva para auxiliá-los. É dando estádio, é perdoando dívidas de tributos, é doando terreno e outros, e outros. O América parou no tempo e só dilapidou o seu patrimônio.
O JL poderia servir para projetos sociais, escolinhas de futebol, com salas para outros esportes. Tudo isso após o período de uso por América e Alecrim.
Mas, conhecendo o poder público do RN, o estádio voltará a esse estado de 'conservação' em pouquíssimo tempo.
Mas, infelizemente, o que é possível ver são interesses escusos, como a permuta com uma construtora, que seria ótimo apenas para a construtora, pois não há local disponível para construção de um estádio dentro de Natal, apenas em Parnamirim, Goianinha, Macaíba, o que não seria nada útil para os clubes e muito menos para o Governo do estado.
Claro que o Governo do RN e a Prefeitura do Natal – não sei se por questiúnculas politiqueiras, falta de interesse, falta de visão ou as três causas ao mesmo tempo – são os maiores culpados por Natal não ter hoje um estádio público de futebol, já que sabiam que o Machadão seria demolido. Acho até que apostavam na não realização da Copa por aqui (pra depois um culpar o outro e conseguir dividendos políticos mesquinhos). Mesma aposta fizeram o América e o Alecrim, que não se movimentaram há mais tempo, principalmente o clube rubro, que tem mais tradição e torcida que o simpático periquito. Apostaram arriscadamente no fracasso e agora estão em maus lençóis. E não se pode querer dar um banho de cal no JL para em quinze dias receber jogos oficiais. O caminho a ser seguido é o de Goianinha para que vermelhos e verdes participem dos brasileiros da "C" e "D". Enquanto isso, se for feito um mutirão desprovido de vaidades entre Governo Federal (Ministério dos Esportes), Governo do Estado, Prefeitura do Natal, Ministério Público, CREA, Bombeiros, FNF e clubes interessados, em 2012 teremos um JL novinho em folha e pronto para receber quaisquer jogos futebolísticos de quaisquer campeonatos. O que não se pode permitir são jogos num local sem condições de higiene, segurança e conforto para os torcedores-consumidores.
Respeito sua opnião mas não corcordo. O poder publico tem outras demandas que não consegue atender. Se falta dinheiro para o basico não tem como se gastar com superfulos.
Gastar dinheiro bom em canto ruim eu não acho viável… Se for para se gastar pouco e fazer só uma meia boca, eu também não acho viável…
Nunca fui tão a favor de se derrubarem o machadão, pois já vi, em 10 anos, uma duas grandes reformas no estádio que "sugaram" mais de R$ 30.000.000,00 e em menos de um ano, o estádio estava um caco de novo…
Obras mal feitas, remendos, pinturas de concreto para disfarçar o rombo que eles fazem no patrimõnio público…
Pois se for para reformar aquele estádio mofado, eu prefiro que coloquem no chão de vez, e façam um pequeno lance de arquibancada descoberta e uma tribuna para abrigarem 2.000 pessoas e ponto final. Gastariam menos de R$ 1.000.000,00 e com mais R$ 500.000,00 resolveria o problema de gramado, iluminação, etc…. Série C e série D só precisa disso mesmo…
Ps.: parte desse valor deveria ser arcada pelos clubes em PPP.