Quase 100 dias já se passaram e os vereadores de Natal não mostraram a que vieram. As sessões têm sido sem propósito claro e, geralmente, terminam em barraco. Ontem, por exemplo, Amanda Gurgel (PSTU) protagonizou mais uma bate-boca. Seu discurso caloroso provocou a ira de alguns colegas “Esse parlamento nunca foi e nunca será a casa do povo”, declarou.
Depois disso, o vereador Aroldo Alves (PMDB) já insinuou que Amanda havia sido formada atirando pedras nas pessoas e incendiando ônibus. Adão Eridan, por sua vez, além de questionar a credibilidade de um partido que apoia o aborto e a legalização da maconha, disse que faria um levantamento sobre a atuação da professorinha em sala de aula.
O bate boca só parou após a intervenção de Albert Dickson, que presidia a sessão, e de Rafael Motta que interrompeu a discussão e pediu que eles se retirassem. E esse barraquinho entre os vereadores não tem sido o primeiro. É rotina entre os nossos representantes.
E o pior é que tanta discussão não tem levado a nada. Ontem, por exemplo, esperava-se que os vereadores convocassem o prefeito para explicar a renovação dos contratos feitos por Micarla de Sousa e tão criticados na gestão anterior.
Dentro da própria Casa ainda falta comunicação. Entre os próprios vereadores comenta-se a dificuldade que é falar com o presidente Albert Dickson.
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