Após aprovação e sensação da Lei Emergencial da Cultura, a Lei Aldir Blanc, a Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante/RN, por meio da Fundação Cultural Dona Militana (FCDM), disponibilizou formulário para coletar informações e criar um cadastro dos trabalhadores da cultura no município. O banco de dados tem a finalidade de auxiliar os repasses dos benefícios.
Para realizar o cadastro, basta acessar o endereço saogoncalo.rn.gov.br/cadastrocultural, preencher o formulário com as informações solicitadas e fornecer um link para o currículo. Segundo a presidente da FCDM, Miris de Oliveira, é importante que os artistas e espaços culturais façam o cadastro e se adaptem às novas realidades do cenário artístico. “Esse cadastro vai atualizar dados, mapear espaços culturais e criar direcionamentos para o nosso calendário cultural, que hoje teve que ser adaptado em decorrência da pandemia”, disse.
Para mais informações, entrar em contato pelos telefones (84) 9 9190-7157 ou (84) 9 8850-7652.
Durante a sabatina para recondução ao cargo de procurador-geral da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acusou Paulo Gonet de agir em conluio com o Supremo Tribunal Federal e questionou se ele “não tem vergonha”. Flávio afirmou que o PGR participa de uma “farsa” e estaria colaborando com a “perseguição de inocentes”.
“O senhor não tem vergonha? Esse conluio, esse jogo combinado, essa farsa. E o senhor colaborando com a perseguição de pessoas inocentes. O senhor não se sente mal de fazer isso, não? Tudo isso que o senhor está fazendo em conluio com o Supremo é nulo em um Estado democrático de direito”, afirmou Flávio.
Gonet é avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para permanecer por mais dois anos no cargo. Se aprovado, seu nome ainda será votado no plenário.
Flávio também acusou o PGR de interferir nas competências do Congresso ao afirmar que uma eventual anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 seria inconstitucional. Para o senador, Gonet tenta impedir que o Congresso avalie pedidos de impeachment de ministros do STF.
Gonet respondeu dizendo que a decisão sobre anistia é do Congresso e reconheceu a competência dos parlamentares, mas destacou que o tema gera controvérsia jurídica.
Na COP 30, o combate às emissões depende, ironicamente, de equipamentos que seguem emitindo carbono. Dentro da Blue Zone, área mais restrita da COP 30, onde chefes de Estado e negociadores definem o futuro das políticas climáticas do planeta, o clima não é de calor. Homens de terno e mulheres com trajes pouco confortáveis para o verão amazônico só conseguem suportar o ambiente graças ao ar condicionado funcionando no máximo.
A contradição é evidente: enquanto discutem formas de reduzir as emissões globais e conter o aquecimento da Terra, o conforto térmico dessas lideranças é garantido por uma solução que gera o problema que eles tentam resolver.
Para manter a estrutura funcionando, a conferência utiliza 160 geradores movidos a diesel, responsáveis por fornecer aproximadamente 80.000 kVA de energia. Cada máquina libera pela tubulação toneladas de gases de efeito estufa — os mesmos que, nas mesas de negociação, todos prometem combater.
Reportagem da revista VEJA percorreu a área dos geradores e identificou mais de 30 praças de máquinas, algumas com até 20 unidades operando simultaneamente. O resultado: enquanto se fala em metas ambientais, nuvens de carbono saem pelo escapamento para manter o ar condicionado gelado onde o destino climático do planeta está sendo decidido.
Em meio à realização da COP 30 (30ª Conferência do Clima da ONU), que acontece em Belém (PA), uma nova pesquisa da FPME (Frente Parlamentar Mista da Educação), em parceria com o Equidade.info, mostra que apenas 1 em cada 10 estudantes brasileiros sabe o que é a COP 30.
Segundo o estudo, embora sete em cada dez estudantes afirmem já ter ouvido falar em mudanças climáticas, apenas um terço consegue explicar o que o termo significa, enquanto outro um terço admite não saber nada sobre o tema.
Mais de 70% dos alunos relataram ter vivido dias de calor extremo – o evento climático mais percebido em 2025 -, mas 64% consideram que a escola os prepara pouco ou nada para lidar com essas situações.
Entre os professores, a percepção é ainda mais crítica: 69% acreditam que as escolas não preparam adequadamente os estudantes para enfrentar os efeitos do aquecimento global.
O levantamento, realizado entre agosto e setembro de 2025, sinaliza um cenário preocupante de desconhecimento sobre mudanças climáticas e aponta que a educação ambiental nas escolas ainda não prepara os jovens para enfrentar os desafios da crise ambiental dos dias atuais.
Desigualdades
Ainda de acordo com o relatório, a defasagem educacional-climática indica que a região Norte concentra os estudantes (27%) e professores (77%) mais informados sobre a COP 30, enquanto o Nordeste apresenta os menores índices de conhecimento entre os alunos (4%) e docentes (52%).
O conhecimento varia conforme o nível de ensino e a rede escolar. Entre os alunos da rede privada, a proporção dos que sabem o que é a COP 30 é quatro vezes maior do que os da rede pública.
Sete líderes do Comando Vermelho foram transferidos de Bangu 1 para presídios federais nesta quarta-feira (12). A remoção ocorreu com forte esquema de segurança: cerca de 40 agentes do Grupamento de Intervenção Tática escoltaram os presos até o Aeroporto do Galeão, onde eles foram entregues à Polícia Federal.
Os criminosos, que juntos somam quase 500 anos de condenação, embarcaram para o presídio federal de Catanduvas (PR) e, depois, serão distribuídos para unidades federais em Mossoró (RN), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). A data da redistribuição ainda não foi informada.
Com essa operação, o Rio de Janeiro passa a ser o estado com o maior número de presos sob custódia federal: 66 detentos de alta periculosidade. Só em 2025, 19 novos presos foram incluídos no Sistema Penitenciário Federal.
A transferência foi autorizada pela Vara de Execuções Penais após ataques no Grande Rio, que ocorreram depois de operações policiais no Complexo do Alemão e na Penha. Segundo o governo do estado, o objetivo é dificultar a comunicação entre os líderes da facção e o restante do grupo criminoso. O pedido de transferência foi feito pelo Ministério da Justiça junto com a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio.
Os presos transferidos são:
Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha – atua no Complexo do Alemão;
Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho – Atua em Resende e é o administrador da “caixinha” do CV;
Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa – Traficante do Complexo do Alemão;
Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor – Do Morro Santo Amaro e integra a comissão da facção;
Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho – de Volta Redonda e integra a comissão da facção.
Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça – da comunidade do Sabão, em Niterói.
Eliezer Miranda Joaquim, o Criam – Chefe na Baixada Fluminense.
O Coaf identificou movimentações financeiras suspeitas envolvendo Ricardo Bimbo, coordenador de tecnologia do PT, e a empresa ADS Soluções e Marketing, investigada por participação no esquema de desvio de dinheiro de aposentados do INSS.
A ADS transferiu:
R$ 120 mil para a conta pessoal de Bimbo;
R$ 8,29 milhões para a Datacore, empresa da qual ele é sócio.
Os repasses à pessoa física ocorreram entre dez/2023 e fev/2024. Já os pagamentos à Datacore aconteceram entre ago/2023 e jul/2024, em 22 transferências — sendo R$ 2,5 milhões após Bimbo entrar na sociedade.
Bimbo afirmou que não se lembra dos pagamentos nem do serviço prestado para receber os valores.
No mesmo período, ele pagou um boleto de R$ 10.354,60 ao contador João Muniz Leite, que já cuidou das contas do filho de Lula e foi investigado por suspeita de lavagem de dinheiro ligada ao PCC. O contador também disse não se lembrar do pagamento.
A ADS é apontada pela CPI do INSS como intermediária no esquema “Farra do INSS”. A empresa recebeu:
R$ 43,1 milhões da Potyguar Associação de Aposentados;
R$ 23,2 milhões da AAPPS;
R$ 5,2 milhões da Apdap Prev.
A ADS repassou ainda R$ 2,6 milhões ao escritório do filho do ex-presidente do INSS e fez transações com empresa ligada ao ex-procurador-geral do órgão.
Registros mostram que, até dezembro de 2024, a ADS tinha dívida de R$ 2,98 milhões com a empresa de Bimbo.
Resumo das transferências da ADS para a Datacore:
R$ 2.952.033,00 (ago–nov/2023)
R$ 2.816.815,00 (dez/2023–fev/2024)
R$ 2.528.762,73 (mar–jul/2024)
Total: R$ 8.297.610,73 (aprox. R$ 8,29 milhões)
Com informações de Metrópoles, coluna de Andreza Matais
A definição da potencial venda do shopping Midway Mall, em Natal, pode ficar só para o segundo semestre de 2026. Isso se deve à necessidade de análise e aprovação da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em razão do porte das empresas envolvidas no negócio. De acordo com o Cade, o prazo para essa averiguação é de 240 dias a partir da protocolização do pedido, que foi feito pela Riachuelo, detentora do shopping, na última sexta-feira (7). Com isso, o tempo estipulado para a resposta pode ir até 5 de julho do ano que vem.
A potencial transação leva em consideração a totalidade das quotas representativas do capital social do Midway Mall e Midwest Estacionamento. As sociedades seriam vendidas para a Capitânia Investimentos, gestora de fundos sediada em São Paulo, e outros eventuais coinvestidores minoritários. O comunicado foi feito pela Guararapes, que tem a Riachuelo como subsidiária.
Em resposta à TRIBUNA DO NORTE, o Cade informou que não há processo público relacionado à operação. “Isso ocorre porque ou o processo ainda não foi notificado ao Cade ou por ser de acesso restrito”, explicou o órgão por meio de nota. O Cade é uma autarquia federal e tem como missão zelar pela livre concorrência no mercado, atuando de forma preventiva ao analisar fusões e aquisições, e de forma repressiva ao investigar e punir práticas anticompetitivas, como cartéis. Ele também atua para educar e disseminar a cultura da livre concorrência.
Questionado sobre a potencial venda do Midway, o Cade informou que, de forma geral, devem ser notificadas as operações entre empresas de qualquer setor da economia quando, no ano anterior à operação, pelo menos um dos grupos envolvidos tenha registrado faturamento bruto anual ou volume de negócios total no Brasil igual ou superior a R$ 750 milhões, e outro grupo envolvido tenha registrado R$ 75 milhões ou mais.
Além dos 240 dias iniciais para análise do pedido de venda, o prazo pode ser prorrogado uma única vez, por até 90 dias, caso o Tribunal do Cade justifique a necessidade da extensão e indique as medidas adicionais a serem adotadas para o julgamento.
A novela do curso de Medicina do UNI-RN ganhou um novo capítulo. Depois de o Ministério da Educação (MEC) publicar no Diário Oficial da União que manteve o indeferimento do pedido de autorização do curso, o Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) soltou uma nota afirmando que a graduação segue plenamente válida e funcionando normalmente.
Segundo o comunicado, o curso de Medicina do UNI-RN está amparado por decisão judicial que suspendeu os efeitos da portaria do MEC que havia negado o funcionamento. A instituição lembra ainda que o curso foi autorizado oficialmente em julho de 2025, por meio da Portaria SERES/MEC nº 476, que deu validade à oferta.
Em resumo: enquanto o MEC publica uma decisão que já não tem efeito prático, o UNI-RN garante que segue oferecendo o curso normalmente. Mais um capítulo da guerra entre burocracia federal e o ensino superior potiguar.
Uma das noras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (12) durante a Operação Coffee Break, que apura suspeitas de fraudes em licitações públicas.
A ação, autorizada pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP), contou com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Militar de São Paulo.
Ao todo, foram 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Distrito Federal e Paraná.
Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
O sonho do UNI-RN de abrir um curso de Medicina em Natal foi por água abaixo mais uma vez. O Ministério da Educação (MEC) indeferiu o pedido da universidade potiguar e confirmou de forma definitiva: nada de formar novos médicos no Centro Universitário do Rio Grande do Norte.
A decisão saiu no Diário Oficial da União do último dia 3 e confirma o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que rejeitou o recurso da Liga de Ensino do RN, mantenedora do UNI-RN. O CNE seguiu a linha da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES), que já havia barrado o curso em agosto de 2024 por meio da Portaria nº 439.
Em bom português: o MEC bateu o martelo e disse não à Medicina do UNI-RN. A negativa foi aprovada por unanimidade, encerrando — ao menos por enquanto — a tentativa da instituição de entrar no disputado mercado dos cursos médicos no estado.
O recado é claro: regras técnicas e estruturais não são negociáveis, mesmo sob pressão local. Quem quer Medicina no RN vai ter que procurar alternativas — porque o UNI-RN não vai ser o caminho fácil.
Uma operação que investiga indícios dos crimes de fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, e lavagem de dinheiro na administração pública de Doutor Severiano, no Alto Oeste potiguar, foi deflagrada pelo Ministério Público na manhã desta quarta-feira (12).
A Operação Uncle cumpriu mandados de busca e apreensão contra um ex-prefeito do município, além de empresários e um servidor público, que é sobrinho do ex-chefe do executivo.
O MPRN apurou que sobrinho do ex-prefeito movimentou cerca de R$ 11 milhões em cinco anos, valor incompatível com seus vencimentos. Durante a ação, foram apreendidos mais de R$ 121 mil na casa do ex-gestor.
Segundo o MP, a ação teve objetivo de colher provas relativas aos crimes investigados e contou com apoio da Polícia Militar potiguar e do Ministério Público e Polícia Civil do Ceará.
Foram cumpridos mandados em Doutor Severiano e Pau dos Ferros; e em Fortaleza e em Jaguaribe, no Ceará. Uma pessoa foi presa em flagrante no Ceará por porte ilegal de arma de fogo.
A ação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRN.
Investigação
A deflagração da operação é resultado de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) conduzido pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) do Rio Grande do Norte.
O principal objetivo da medida foi buscar e apreender toda espécie de documentos, papéis, computadores, notebooks, tablets, telefones celulares e outros elementos em residências e sedes de empresas relacionadas ao esquema.
A investigação aponta que o esquema criminoso está centrado em contratações realizadas pelo município de Doutor Severiano durante a gestão do então prefeito.
A motivação do MPRN é desvendar uma complexa teia de movimentações financeiras atípicas que sugerem o desvio de recursos públicos através de contratos municipais com empresas.
As investigações do MPRN já demonstram que grandes aportes de valores na conta de um servidor público, com remuneração modesta, eram contemporâneos e coincidentes com pagamentos que as empresas investigadas recebiam do município de Doutor Severiano, durante a gestão do ex-prefeito.
Tem uma cidade ali em que o ex-prefeito é tio do atual. Ai o atual prefeito nomeou o tio (ex-prefeito) como chefe de gabinete. De quebra também nomeou a tia (esposa do ex-prefeito) como secretária de saúde. Fica tudo em família, pense numa coisa Gostosa.
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